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Confira a programação do CONET ONLINE

Confira a programação do CONET ONLINE

A NTC&Logística realiza no próximo dia 20 de agosto, a partir das 14h, a primeira edição online do CONET, a fim de trazer os resultados dos estudos da área técnica da entidade e que impactaram o transporte de cargas no última semestre do ano.

Pela primeira vez na história, o evento de quase 50 anos será realizado online, desde sua criação o CONET e a INTERSINDICAL já passou por diversas cidades brasileiras, como Bento Gonçalves, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, São Luís, Vitória, Natal, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Quente. O objetivo sempre foi percorrer o Brasil debatendo e apresentando temas do segmento do transporte rodoviário de cargas (TRC) para representantes de entidades e empresários do setor.

Confira a programação da Edição Especial do evento:

  1. 1. Abertura CONET

Sr. Francisco Pelucio – Presidente da NTC&Logística

  1. 2. Informações Técnicas sobre o evento

Dra. Gildete Menezes – Secretária Executiva do CONET

  1. 3. Apresentações

Eng.° Lauro Valdívia – Assessor Técnico da NTC&Logística

Comportamento do TRC durante a Pandemia

Pesquisa NTC/ANTT – Mercado de Transporte Rodoviário de Carga – 1º Semestre de 2020

Impacto da Reoneração da Folha nos Custos do TRC.

  1. 4. Debates
  1. 5. Leitura e Aprovação do documento “Comunicado CONET de agosto de 2020”
  1. 6. Encerramento

As inscrições do evento são limitadas e a renda será revertida para os projetos da Ação do Bem 2020, beneficiando as ações sociais que estão sendo desenvolvidas pelos núcleos da COMJOVEM por todo o Brasil.

Faça já sua inscrição aqui

Infraestrutura tem ‘respeito absoluto’ a pilares fiscais, reafirma Freitas

Infraestrutura tem ‘respeito absoluto’ a pilares fiscais, reafirma Freitas

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, voltou a dizer nesta quarta-feira, 12, que a pasta tem “respeito absoluto” aos pilares fiscais do governo. O ministro afirmou que, diante da escassez de recursos públicos, a saída para investimentos intensivos em infraestrutura, como a duplicação de estradas, é a iniciativa privada.

A declaração foi dada durante live promovida pelo deputado Evair de Melo (PP-ES) para falar da concessão da BR-381/262, cujo projeto foi enviado na terça ao Tribunal de Contas da União (TCU).

“Não há recurso fiscal. Então a gente tem que se valer da iniciativa privada. Nós temos atuado aqui com respeito absoluto aos nossos pilares fiscais. O respeito aos pilares fiscais é o que vai garantir essa trajetória de juro baixo, o juro baixo é que vai financiar a casa própria, vai fazer com que as pessoas possam trocar de casa, vai movimentar a economia, vai ajudar no crédito, na produtividade, então a gente precisa manter essa trajetória de juros. Para ter infraestrutura, precisamos de fato contar com a iniciativa privada”, disse ele.

O impulso a investimentos públicos em infraestrutura provocou embates internos no governo, e pressionou discussões sobre manobras ao teto de gastos, que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. O ministro da Infraestrutura tem aproveitado declarações públicas para se posicionar oficialmente sobre a manutenção do instrumento, sempre num discurso alinhado à equipe econômica.

O debate é resultado de uma pressão exercida por integrantes do governo e do Congresso para impulsionar investimentos públicos em obras de infraestrutura. Freitas tem pontuado que qualquer iniciativa para aumentar a fatia de injeção nos empreendimentos públicos não irá ferir pilares fiscais.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o Ministério da Infraestrutura pode ter ainda neste ano uma suplementação de R$ 2,5 bilhões para alocar em obras públicas, segundo fonte.

Na terça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dar seu recado. Para ele, se Bolsonaro ouvir “conselheiros” que defendem furar o teto de gastos, pode parar na “zona sombria” do impeachment.

Brasil pode ganhar R$ 2,8 trilhões com ‘economia verde’, diz estudo

Brasil pode ganhar R$ 2,8 trilhões com ‘economia verde’, diz estudo

Segundo relatório, até 2030 País poderia incorporar uma Argentina a suas riquezas, além de criar mais 2 milhões de postos de trabalho

O movimento de recuperação da economia, após o abalo provocado pela pandemia de covid-19, pode gerar 2 milhões de empregos e adicionar R$ 2,8 trilhões ao PIB brasileiro, além de ajudar o País a se tornar mais resiliente às mudanças climáticas, caso os investimentos forem direcionados para uma economia mais verde. Isso representaria um crescimento de 38% em relação ao PIB de 2019, que foi de R$ 7,3 trilhões – é como incorporar uma Argentina aos recursos do Brasil.

É a realidade que revela o estudo Uma Nova Economia para uma Nova Era, desenvolvido pelo WRI Brasil, com a UFRJ, ex-ministros de finanças do Brasil e executivos do Banco Mundial. O trabalho faz parte da iniciativa global New Climate Economy, que busca apontar caminhos que aliem o desenvolvimento econômico com o combate ao aquecimento global.

A expectativa é que as mudanças climáticas causem impactos ainda mais severos do que o novo coronavírus. Por isso, vários países estão estudando formas de adotar medidas que tragam ganhos econômicos e climáticos. A construção de uma economia mais eficiente e resiliente teria essa capacidade.

O trabalho focou estratégias que poderiam ser adotadas em três setores estratégicos da economia brasileira: infraestrutura, indústria e agronegócio. Em infraestrutura, a ideia é desenvolver “projetos de qualidade” – como define o estudo – e que não prejudiquem o meio ambiente. Elas podem se valer, por exemplo, dos próprios recursos da natureza e de soluções renováveis, como a energia solar.

“Uma infraestrutura de qualidade reduz os custos e impactos da degradação ambiental e permite maior resiliência a eventos extremos cada vez mais intensos e frequentes”, aponta o relatório.

“Em qualquer crise, investir em infraestrutura é em geral o plano A para a recuperação de emprego. Mas o Brasil está há 30 anos tentando fazer isso. O País vai precisar atrair investimento privado, internacional, mas como vai fazer isso sem um ‘selo' de desenvolvimento sustentável, sem garantir que uma determinada obra não vai ter conflito socioambiental”, disse ao Estadão Carolina Genin, diretora de Clima do WRI Brasil e coordenadora do estudo.

Na indústria, a proposta é inovar a partir de tecnologias sustentáveis que reduzam o consumo de combustíveis fósseis, os principais responsáveis, globalmente, pelo aquecimento do planeta.

Na agricultura, a direção é o aumento da eficiência a partir de um uso mais eficiente do solo, reduzindo, por exemplo, a pressão sobre a Amazônia. Uma nova e importante frente de investimento é a recuperação de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas. O cálculo é que o setor poderia ganhar R$ 19 bilhões em produtividade agrícola até 2030.

Todas as ações propostas juntas poderiam promover, de acordo com a pesquisa, uma redução de 42% nas emissões de gases de efeito estufa do Brasil até 2025, em relação a 2005.

Sem ruptura

O trabalho também levou em conta que já existe no País uma série de políticas que, uma vez implementadas, podem abrir o caminho para a economia verde. “Mostramos claramente que, se o Brasil optar pela transição para uma economia de baixo carbono (ou seja, que emite menos gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global), para uma recuperação verde, esse não será um processo disruptivo”, afirma Carolina. “Não vai prejudicar os principais setores da economia. Ao contrário, vai torná-los mais produtivos e eficientes do que hoje”, complementou.

“Existe uma janela de oportunidade que se fecha em alguns meses. Os planos de recuperação vão obrigar os países a botar muito dinheiro nisso. Se a gente ‘casar' com a tecnologia errada, isso vai ficar pelos próximos 30 anos. É preciso pensar nos melhores planos para não usar esses recursos de modo equivocado”, afirma.

Ela cita, como exemplo, investimentos em transporte. “Se vamos pensar em ter mais ônibus, que sejam elétricos. É uma questão ambiental, mas é também uma discussão para tornar a economia mais competitiva”, diz.

Câmara acredita em reforma tributária aprovada

Câmara acredita em reforma tributária aprovada

Pesquisa mostra que maioria dos deputados aposta na mudança

Na avaliação de nove entre dez especialistas em tramitação legislativa, não existe coisa mais complicada do que conseguir fazer andar uma reforma tributária. Cada mudança de imposto proposta impacta a vida de algum segmento da economia, de estados, de municípios, da União. Por isso, apesar de ser um consenso que a carga tributária brasileira é alta e o sistema uma tremenda confusão, todas as diversas tentativas de mudança feitas até hoje no Congresso malograram. Desta vez, porém, os parlamentares parecem ter uma percepção um pouco diferente.

É o que revela pesquisa feita pela XP Investimentos com os deputados à qual o Jornal de Brasília teve acesso. De acordo com o levantamento, 56% dos deputados acreditam que a reforma tributária é hoje o projeto com maior chance de aprovação no Congresso este ano.

A XP ouviu 146 deputados entre os dias 20 e 31 de julho. O segundo tema que os deputados avaliam com mais chance de aprovação é o novo programa social que o governo quer propor em substituição ao Bolsa Família, o Renda Brasil. Para 40%, o novo projeto tem grande chance de aprovação este ano.

Reforma menos ampla

Os deputados disseram ainda acreditar que a proposta enviada pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes tem mais chances de aprovação do que uma reforma mais ampla e profunda, como outros projetos que vêm sendo discutidos na Comissão Especial da Reforma Tributária.

A proposta enviada pelo governo propõe a unificação do PIS, Cofins e IPI em um único imposto. Outras propostas em tramitação propõem uma unificação mais ampla, que incluiria também ICMS e ISS, criando um Imposto de Valor Agregado (IVA).

A grande vantagem na tramitação proposta pelo governo é que sua sugestão veio na forma de projeto de lei complementar, que requer quórum menor e tramitação mais simples que uma emenda constitucional. A unificação mais ampla e profunda necessitaria a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Apoio maior à proposta mais simples

Segundo a pesquisa, 77% dos deputados ouvidos aprovam a proposta mais simples enviada pelo governo, contra 59% que propõe uma mudança mais ampla.

A tributação de dividendos com redução de imposto de renda de pessoa jurídica é apoiada por 57% dos deputados.

E fica claro na pesquisa a pouca chance da ideia ventilada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar um imposto sobre transações, mesmo que seja somente sobre transações digitais, que muitos já taxaram de “nova CPMF”: tem o apoio de somente 20%.

O percentual sobe, porém, se os recursos forem usados para desonerar a folha ou para financiar programas sociais, como o Renda Brasil, que o governo vai propor. Nesse caso, o percentual sobe para 32%.

Um dado curioso da pesquisa é que a maioria dos deputados que se dizem da base do governo disse apoiar a criação de um imposto que taxe as grande fortunas.

A ideia conta com 56% de aprovação entre os parlamentares que dizem não ser de oposição.

Saiba Mais

Fora das questões específicas sobre reforma tributária, a pesquisa da XP procurou medir a relação do Legislativo com o Executivo.

E a pesquisa parece demonstrar que tal relação melhorou com a adoção do tom menos belicoso do presidente e sua aproximação com o Centrão.

Com relação a uma pesquisa anterior, feita em dezembro do ano passado, subiu de 55% para 61% o percentual de deputados que não são de oposição que dizem ser boa ou ótima sua relação com o governo. E aumentou de 44% para 55% a avaliação dos deputados de que o governo vem atendendo bem às suas demandas.

A pesquisa avaliou ainda como será alterado o ritmo em consequência das eleições municipais. Para 23%, o ritmo cairá a partir de setembro; 39% acham que diminuirá a partir de outubro. Outros 19% acham que não haverá perda no ritmo.

Brasil constrói porto industrial para impulsionar comércio com Ásia

Brasil constrói porto industrial para impulsionar comércio com Ásia

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Foto: Divulgação

O Brasil está construindo um grande e moderno complexo portuário para facilitar o comércio com a Ásia, seu principal mercado, e beneficiar uma série de setores produtivos

A instalação de 1.800 hectares, chamada de Porto Central, está localizada na cidade costeira de Presidente Kennedy, no sudeste do Espírito Santo, na divisa com o vizinho estado do Rio de Janeiro.

Outrossim, em seminário organizado terça-feira pelo Consulado Geral da China no Rio de Janeiro, o diretor-geral do Porto Central, José Maria Novaes, convidou empresas chinesas a aderirem ao projeto e aproveitarem o porto, projetado para ser o mais moderno da América do Sul, quando for inaugurado no final de 2023.

Novas fronteiras para o comércio brasileiro – Porto industrial

“Inegavelmente, a Ásia, principalmente a China, é o maior parceiro comercial do Brasil, e esse fluxo de comércio internacional, principalmente de commodities do Brasil para a Ásia e de produtos industrializados da Ásia para o Brasil, exige navios de grande porte” que poucos portos brasileiros podem acomodar agora, observou Novaes.

“Existem poucos portos no Brasil com capacidade de embarque e desembarque dos grandes navios do mundo. Sendo assim, esse é o diferencial do projeto Porto Central: poder receber os maiores navios do mundo, em cada classe, em cada terminal portuário”, disse.

Porto industrial viabilizará água, energia e gás a preços competitivos

“É um porto industrial que viabiliza água, energia e gás a preços competitivos. Com terminais para exportação de matérias-primas e produtos semiacabados, e com flexibilidade para acomodar os interesses dos desenvolvedores de projetos”, acrescentou.

Por fim, o secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Marcos Kneip, disse aos participantes do seminário: “O Porto Central está se tornando uma realidade. É um complexo industrial portuário que atenderá empresas de petróleo e gás, mineração e agricultura, e apoiará o off-shore indústria.”