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COMJOVEM Porto Alegre participa do South Summit Brazil

Um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do mundo

Realizada pela primeira vez em 2012, em Madri, na Espanha, a South Summit reúne empresários, especialistas, startups, empresas e integrantes de fundos de investimentos globais, a fim de discutirem e conhecerem o que há de mais inovador e tecnológico no mundo dos negócios e dos empreendimentos. A Comissão de Jovens Empresários e Executivos de Porto Alegre – COMJOVEM, aproveitou a ocasião para se reunir e debater pautas importantes do setor.  

O Assessor Jurídico da Fetransul, Fernando Massignam, abriu a programação com atualizações sobre o ICMS, o qual terá mudanças na tributação a partir do dia 1º de maio.

“Nós temos um tempo para ver o desfecho das negociações, mas até lá, é muito importante que os transportadoras façam o cálculo para repassar esse custo para o embarcador e que o setor se mobilize”, defende Massignam.

No segundo momento, o diretor jurídico do Escritório Zanella Advogados Associados, Fernando Zanella debateu sobre as mudanças causadas com o fim da DDR – Dispensa do Direito de Regresso.

Para ele, essa medida remete ao passado. “Esse seguro passou a ser obrigatório para proteger o transporte de cargas”.

A principal mudança da MP nº 1.153/2022 é a exclusividade do transportador na contratação dos seguros de transporte de carga, vedando qualquer condição de seguro pelo contratante/embarcadora da operação.

Desbravando a estrada sustentável: O futuro do transporte de cargas com fontes renováveis

O transporte de cargas (TRC), enquanto coluna vertebral da logística global, desempenha um papel inestimável na manutenção do fluxo contínuo de mercadorias que alimenta o funcionamento da economia mundial. No entanto, o crescimento exponencial do setor não se desenrolou sem consequências significativas para o meio ambiente. As crescentes emissões de gases de efeito estufa e a contaminação atmosférica, inerente ao uso de combustíveis fósseis, emergem como preocupações ambientais iminentes. Assim, neste artigo, exploraremos os conceitos e as perspectivas das fontes de energia renovável no contexto do TRC, destacando casos paradigmáticos de sua efetiva aplicação.

O que são fontes renováveis e não renováveis de energia e quais as vantagens e desvantagens?

Fontes renováveis de energia são aquelas que são naturalmente reabastecidas, como a energia solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Fontes não renováveis de energia são aquelas que se esgotam com o tempo, como o petróleo, gás natural e carvão mineral.

As vantagens do setor investir em fontes renováveis incluem a redução da dependência de combustíveis fósseis, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, a promoção da sustentabilidade ambiental e a possibilidade de aproveitar o potencial econômico das energias renováveis. O potencial econômico das energias renováveis é vasto, incluindo a criação de empregos na indústria de energia limpa, redução dos custos de energia a longo prazo, estímulo à inovação tecnológica, aumento da segurança energética e diversificação das fontes de energia.

Já é percebido que o setor logístico estuda e investe nesse potencial econômico, com o propósito sustentável de redução de poluentes, mas ainda existe os altos investimentos iniciais que muitas vezes inviabilizam economicamente esta busca.

Com este foco o artigo apresentará os tipos de energia renováveis e exemplos de fabricantes e aplicabilidades globais no TRC com o intuito de resumir alguns cenários e auxiliar na identificação de como cada empresa poderá dar o Start para o futuro.

Categorias de energias renováveis e aplicações:

1 – Energia Solar: Iluminando o caminho: a energia solar, com sua natureza inesgotável e limpa, surge como uma solução luminosa para os desafios do TRC. A instalação estratégica de painéis fotovoltaicos em veículos, instalações logísticas e até mesmo nas próprias vias pode capturar a luz do sol, convertendo-a em eletricidade utilizável para alimentar veículos elétricos. Além disso, sistemas de carregamento solar estacionários, com a capacidade de recarga durante as paradas, representam uma inovação valiosa.

– DHL: a empresa de logística DHL adotou uma abordagem semelhante, incorporando painéis solares em muitos de seus centros de distribuição, uma medida que contribuiu para a operação mais sustentável de suas frotas de veículos elétricos.

– Walmart: a gigante do varejo conquistou êxito notável ao implementar com sucesso uma frota de caminhões solares em suas operações logísticas, culminando em uma redução expressiva nas emissões de carbono.

 2 – Energia Eólica: Ventos de Mudanças: a energia eólica, com sua capacidade de geração de eletricidade a partir do vento, também emerge como uma promissora alternativa no contexto do TRC. A instalação de turbinas eólicas em caminhões apresenta um potencial revolucionário, permitindo a produção de energia limpa enquanto os veículos estão em movimento.

-Siemens: gigante da indústria, desenvolveu um caminhão híbrido dotado de uma turbina eólica, gerando eletricidade durante o deslocamento e, assim, aprimorando significativamente sua eficiência energética.

3 – Biocombustíveis: O potencial dos orgânicos: os biocombustíveis, notadamente o biodiesel e o biometano, são fontes renováveis que conquistaram um espaço importante no âmbito do TRC. Produzidos a partir de matéria orgânica, esses combustíveis mitigam consideravelmente as emissões de carbono, contrastando favoravelmente com os combustíveis fósseis convencionais.

– UPS: gigante dos serviços de entregas, opera uma extensa frota de caminhões movidos a biometano, produzido a partir de resíduos orgânicos e esgoto, demonstrando um compromisso sólido com uma pegada de carbono reduzida.

– Amazon: uma das maiores empresas de comércio eletrônico, anunciou planos para incorporar biodiesel renovável em sua frota de caminhões de entrega, sinalizando um compromisso inabalável com a sustentabilidade no TRC.

4 – Hidrogênio Verde: Uma promessa do horizonte: o hidrogênio verde se destaca como uma fonte de energia promissora para o futuro do TRC. Pode ser empregado em células de combustível para alimentar caminhões elétricos de longa distância, oferecendo uma alternativa limpa e eficiente aos veículos movidos a diesel.

– Toyota: a renomada fabricante de automóveis, Toyota, está empenhada no desenvolvimento de caminhões movidos a hidrogênio, possuindo um potencial revolucionário para a indústria de transporte rodoviário de carga.

– Nikola Motor Company: esta startup, centrada em caminhões movidos a hidrogênio, já estabeleceu parcerias estratégicas com empresas de logística, pavimentando o caminho para uma transição futurística e sustentável no TRC.

5 – Veículos Elétricos: A revolução silenciosa: os veículos elétricos, com sua operação silenciosa e emissões zero no ponto de uso, tornam-se cada vez mais comuns no âmbito do TRC. Alimentados por eletricidade, geralmente armazenada em baterias de alta capacidade, demonstram-se ideais para entregas urbanas e trajetos de curtas distâncias.

– Tesla: a fabricante de veículos elétricos se destaca como uma das líderes na produção de caminhões elétricos, com o renomado Tesla Semi, que conquistou a atenção de empresas de logística de grande porte, incluindo a FedEx.

– Rivian Automotive: empresa em ascensão que possui uma linha de caminhões elétricos e que já recebeu pedidos de gigantes como a Amazon, solidificando seu lugar na vanguarda da inovação no TRC.

Em síntese, o futuro sustentável do TRC repousa na adoção disseminada de fontes de energia renovável e tecnologias eco conscientes. A eletricidade, o hidrogênio e os biocombustíveis de última geração desempenham papéis centrais nessa transformação. Tecnologias inovadoras, como o carregamento dinâmico, a integração de energia solar e a gestão inteligente de frotas, emergirão como componentes cruciais para aprimorar a eficiência do TRC, mas será necessário a construção de políticas governamentais progressistas e um contínuo avanço tecnológico, além de incentivos fiscais e econômicos para que as empresas de logística consigam fazer essa virada em grande escala. A trajetória do TRC se vislumbra cada vez mais sustentável, reduzindo significativamente seu impacto ambiental e contribuindo de maneira ativa para a preservação do delicado equilíbrio ecológico.

O futuro do transporte rodoviário de cargas, assim, se desenha como um horizonte onde a sustentabilidade e a logística global convergem harmoniosamente, apontando para um amanhã mais verde e próspero.

Por: Thais Bandeira Cardoso – COMJOVEM Porto Alegre

Os impactos positivos da revolução da inteligência artificial no setor detransporte rodoviário de cargas e na sociedade

A popularização do uso da Inteligência Artificial (IA), seja por empresas ou por pessoas físicas, tem sido considerada como a nova revolução industrial em nível mundial. E, como o transporte de cargas está presente em toda a cadeia de consumo, é natural que também esteja sendo impulsionado e transformado pelo avanço dessa nova tecnologia. Essa revolução está trazendo inúmeras vantagens que estão melhorando a eficiência, a segurança e a sustentabilidade desse setor vital para a economia global.
No Brasil, um país com matriz de transporte majoritariamente rodoviário e com infraestrutura precária, a IA já desempenha um papel crucial na redução de acidentes. Sistemas avançados de assistência ao motorista, como o controle de cruzeiro adaptativo, a detecção de colisão e a manutenção na faixa de rodagem, ajudam a evitar graves acidentes. O sistema de câmeras inteligentes nos veículos já consegue detectar movimento de pedestres e outros veículos, bem como analisar o comportamento do motorista quanto ao uso de celular ao volante, fadiga, entre outras distrações – e além de fornecer os dados, algumas IAs já apontam planos de ação e dicas para evitar esse tipo de situação. Isso não apenas protege vidas, mas também reduz os prejuízos e os custos associados a acidentes.
Uma das maiores contribuições da IA no TRC é a otimização de rotas e logística. Algoritmos avançados podem analisar uma variedade de fatores, como tráfego, condições climáticas, restrições de peso e tamanho, horários de entrega e disponibilidade de veículos. Com base nessa análise, a IA calcula as rotas mais eficientes para minimizar o tempo de trânsito e reduzir o consumo de combustível.
Isso não apenas economiza recursos preciosos, mas também contribui para a redução das emissões de carbono, tornando o transporte mais sustentável e alinhado com os objetivos de combate às mudanças climáticas.
Além disso, a IA desempenha um papel fundamental na previsão de manutenção preventiva e na condução econômica dos caminhões. Sensores inteligentes monitoram constantemente o estado das peças e componentes, coletando dados em tempo real sobre o desgaste e o desempenho. Esses dados são analisados por algoritmos avançados que identificam padrões e tendências. Quando uma peça ou componente está prestes a falhar, o sistema emite um alerta, permitindo que a manutenção seja realizada antes que ocorra uma quebra inesperada. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz o tempo de inatividade dos veículos e os custos de manutenção. A condução econômica, focada no desempenho do motorista e não mais no caminhão, apresenta dados em tempo real sobre a melhor maneira de conduzir o veículo independentemente de fatores externos como a rota, o peso, o tempo, mas sim focado no melhor que o motorista pode tirar do veículo a partir do seu próprio trabalho. Com a telemetria das principais montadoras do mercado, hoje, a IA analisa o desempenho de milhares de motoristas na mesma rota, e a partir da big data orienta o motorista, em tempo real no painel do caminhão, a tomar a melhor decisão para uma condução segura e econômica.
Os aspectos mencionados anteriormente nos levam a concluir que a IA também desempenha um papel importante na redução das emissões de carbono. A otimização de rotas e a gestão eficiente de frotas contribuem para a redução do consumo de combustível e, consequentemente, das emissões poluentes. Isso não apenas beneficia o meio ambiente, mas também atende às regulamentações cada vez mais rígidas relacionadas às emissões de veículos comerciais. As empresas que adotam a IA para reduzir suas emissões também podem se beneficiar de uma imagem de marca mais sustentável, o que pode atrair clientes preocupados com o meio ambiente e boas práticas de ESG. Sendo assim, a IA está permitindo que as empresas de transporte se tornem mais competitivas no mercado. Elas podem oferecer serviços mais eficientes, maior previsibilidade, mais segurança nas operações causando menos impactos ambientais. Isso atrai mais clientes e impulsiona o crescimento dos negócios, permitindo que as empresas que estão aderindo a essa nova tendência se destaquem em um mercado cada vez mais exigente e globalizado.
Por fim, é possível afirmar categoricamente que a combinação IA e TRC beneficia a sociedade de maneira significativa, destacando-se principalmente em três aspectos.
Primeiro, a IA contribui para a redução das emissões de carbono, tornando o transporte mais sustentável e ajudando na luta contra as mudanças climáticas. Em segundo lugar, a IA melhora a segurança nas estradas, reduzindo o número de acidentes e tornando as viagens mais seguras para todos os usuários das estradas.
Por fim, a eficiência aprimorada no transporte de mercadorias resulta em entregas mais rápidas e pontuais, beneficiando diretamente os consumidores e a economia em geral. Esses três pontos-chave destacam como a IA está transformando positivamente um setor tão importante para economia do Brasil e do mundo, impactando a sociedade de forma significativa.
Muitas vezes grandes impactos tecnológicos causam desconforto e desconfiança, mas a rápida aderência da IA ao mercado como um todo e à sociedade já estão trazendo uma série de vantagens e muitas mais virão num futuro próximo. À medida
que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar que o transporte rodoviário de cargas se torne ainda mais eficiente, seguro e sustentável, contribuindo para um mundo melhor. É uma era emocionante para o setor, com muitas oportunidades para aqueles que abraçam as possibilidades da Inteligência Artificial.
Por: Tony Bernardini – COMJOVEM Porto Alegre

Metodologias ágeis aplicadas ao transporte rodoviário de
cargas

Otimizar os processos logísticos e melhorar as operações são uma máxima em nosso setor. E para isso, as metodologias ágeis mostram-se o caminho para essas transformações. Por conceito, os métodos aceleram processos de um determinado projeto, envolvendo a divisão das entregas ao cliente em pequenos ciclos.

Com isso, quaisquer problemas podem ser corrigidos mais rapidamente e os planos podem ser revistos. Com o foco no cliente final e na entrega de valor, são projetados para incentivar o gerenciamento de processos, garantindo controle frequente e possíveis ajustes. Apresenta também, uma filosofia que promove o trabalho em equipe, a colaboração dos funcionários e a inteligência coletiva.

Esses métodos são um conjunto de práticas eficazes projetadas para entregar produtos de alta qualidade mais rapidamente, empregando estratégias que alinham o desenvolvimento do projeto com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa, os dando a oportunidade de conhecer antecipadamente o resultado do trabalho, aumentando assim a sinergia entre a empresa, cliente e o projeto.

No transporte de cargas, sua aplicação, assim como em outras esferas do mercado, solicitam uma mudança de cultura na empresa, não sendo uma tarefa fácil na atualidade. Neste sentido, medir o real impacto que sua adoção causa na organização é fundamental, além dos benefícios serem palpáveis e necessários.

Alguns métodos eficazes para a logística de nossos negócios são: o Scrum, que favorece a segmentação de tarefas e a agilidade, como por exemplo o auxílio a manutenção corretiva de veículos; o Kanban, que dá prioridade à operação do gestor de maneira individual, sendo um bom método de organização pessoal; e o Lean Logistic, elaborado para desenvolver produtos de alta qualidade, e aplicado no uso de plataformas especializadas para acompanhar os abastecimentos feitos, por tempo e localização.

Essas e as demais ferramentas provenientes deste método, promovem aumentos significativos na produtividade, múltiplas entregas, qualidade do produto, maior engajamento dos colaboradores, redução de problemas e aumento na satisfação do cliente. Ter total clareza sobre o papel fundamental das metodologias ágeis nas empresas, garantem maior assertividade e competitividade no mercado.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Pense como uma Startup, implemente metodologia ágil para se manter
diferente!

No final dos anos 80 surgia o conceito do mundo VUCA, no começo, a metodologia era utilizada pelo exército americano e significava um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, depois, diversas empresas passaram a adotar o termo para orientar a tomada de decisão em meio as mudanças rápidas e aceleradas pela tecnologia. Mas o mundo VUCA existe há anos, pode não funcionar na nova era em que vivemos, por isso um novo conceito ganhou espaço: O Mundo BANI, que é uma nova forma de caracterizar o mundo como: frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.

O mundo BANI exigirá que os negócios sejam cada vez mais adaptativos e estratégicos, por isso o título deste artigo nos convida a pensarmos como uma STARTUP e explorarmos mais as metodologias ágeis em nossa cultura organizacional, isso se faz necessário para aprendermos com esses novos modelos de negócio a gerar reposta rápidas, com valor para nossos clientes e assim mantermos a diferenciação, lembre-se, se você for diferente, vai se destacar. Mas afinal como é pensar como uma startup e o que são as metodologias ágeis?

 De uma forma bem objetiva o penso de uma STARTUP resumisse em pensar simples e agir rápido. Nesse modelo de negócio perseguisse um propósito claro procurando ideias em todas as partes para testá-las com as metodologias ágeis, eliminando os passos desnecessários. E o que são essas metodologias e como aplicar nas empresas de logística?

Quando pensamos em sermos ágeis estamos imputando em nossa cultura um estado de prontidão, com reações rápidas as mudanças e uma incrível capacidade de adaptação. A metodologia ágil nada mais é que um conjunto de princípios e ferramentas que nasceu a partir do manifesto de 2001. Nele, nomes de destaque no segmento de TI propõem uma nova abordagem para o desenvolvimento de softwares, mais prática e menos burocrática, focada em gerar valor para o cliente e sempre aberto a adaptações e mudanças.

Essa nova modelagem ganhou uma abrangência muito além da área de TI, exatamente por ser uma forma de acelerar entregas de um determinado projeto, seja de novos produtos e serviços ou para manter a qualidade e a diferenciação continua nos negócios. Ela consiste em um fracionamento de entregas para clientes finais em um ciclo menor de tempo. Com isso, problemas eventuais podem ser corrigidos mais rapidamente e os planejamentos serem revistos com agilidade e serem adaptados ao momento.

As metodologias mais utilizadas no mercado são: Canvas, Scrum, Kanban, Design Thinking, Canvas, eXtreme Programming (XP), Lean, Dynamic Systems Development Methology (DSDM), Feature Driver Development, Adaptative Software Development (ASD), Scale Agile Framework (SAFe).

Mas neste artigo destacarei as metodologias que identifiquei serem as mais simples e rápidas de serem incorporadas nas rotinas de nossas empresas, indo desde o planejamento do modelo de negócio a execução de projetos de melhoria contínua e de apoio a ideação de novas frentes.

1. Canvas – é uma solução bastante eficiente que ajuda a empresa a visualizar melhor as questões estratégicas do negócio. Ela tem o objetivo de estruturar um modelo inovador de plano de negócios, trazendo praticidade e principalmente dinamicidade na análise das organizações, inicie com ela e terás insights valiosos sobre seu modelo.

2. SCRUM – propõe que um projeto seja dividido em diversos (pequenos) ciclos de atividades, com reuniões frequentes para que a equipe possa alinhar o que vem fazendo e pensar formas de melhorar o processo com agilidade, no entanto ele por si só não é uma metodologia ágil e sim um framework (ou uma ferramenta) que é usada para implementar o desenvolvimento Àgil.

3. KANBAN – o método Kanban é um sistema de gestão incremental que tem uma série de princípios para melhorar os processos, o KANBAN é um cartão que representa as atividades, que busca conduzir cada tarefa por um fluxo pretendido de trabalho, minha sugestão é construí-lo na ferramenta Trello, disponível gratuitamente, onde conseguimos desenhar os quadros da metodologia, como exemplo: A Fazer, Em andamento e Feito, e o time todo poderá contribuir e trabalhar de forma cooperada e organizada de forma online de onde estiver.

4. Lean Logistic – o Lean está relacionado a trazer resultados expressivos através da criação de processos logísticos adequados aos clientes, principalmente evitando desperdícios. Com intuito de trabalhar com operações enxutas e mais eficientes, a logística lean visa otimizar constantemente os processos rotineiros de supply chain por meio de redução de custos.

5. Design Thinking – é uma nova abordagem voltada para redirecionar o pensamento das empresas e seu desenvolvimento de soluções. Nela, o foco são as pessoas e o objetivo é a inovação. O resultado esperado? Uma solução criativa e eficiente.

Para empresas de logística, o uso de painéis de tarefas, como os do Kanban, a troca próxima dentro da equipe e o feedback do cliente são especialmente importantes. Do mesmo modo, a capacidade de resposta às mudanças de prioridades e demandas, a aceleração da entrega e uma coordenação mais intensa entre os departamentos de TI e de negócios tornam os processos do supply chain mais efetivos, sendo algumas das vantagens:

• Visualizar o trabalho que está sendo executado e, assim, identificar facilmente cada etapa do ciclo;

• Medir o lead time entre os processos, ou seja, o tempo que leva para concluir cada fase;

• Criar serviços e valor para a jornada dos clientes.

Agora que você entendeu melhor o que é a metodologia ágil na logística dos negócios e os tipos que podem ser encontrados no mercado e suas principais vantagens, não espere mais para pesquisar sobre a melhor ferramenta de acordo com as demandas, necessidades e características do seu negócio, com o intuito de aperfeiçoar o trabalho executado e, dessa forma, garantir a competitividade e sucesso, como já dizem as STARTUPS: Seja o pioneiro ou seja o melhor!

Por: Taís Lorenz – COMJOVEM Porto Alegre

Práticas ESG: como as empresas dentro e fora do transporte de
cargas vem se comportando às mudanças?

Atualmente, um amplo debate sobre a ESG e suas implementações nos processos diários vem tomando forma nas empresas. Por definição, o termo é um conjunto de padrões e boas práticas que visam definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada corretamente.

A sigla se desenvolve em cima dos pilares ambientais, sociais e de governança, que são utilizados como critérios para compreender se uma empresa possui sustentabilidade empresarial, ampliando a perspectiva de análise do negócio para além das métricas financeiras. Em resumo, a ESG mensura se a companhia é uma opção viável de investimentos, e se são de fato capazes de gerar impactos positivos tanto financeiramente, quanto na equipe.

Entretanto, por ser uma discussão recente, pouco se compreende sobre a aplicação dessa cultura nas empresas. De acordo com os dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investidores brasileiros têm mais demanda por informações ambientais, sociais e de governança. Dos entrevistados pela pesquisa, 93,9% disseram ter algum tipo de conhecimento sobre a pauta social e ambiental.

A CVM deu os primeiros passos para exigir dados climáticos das empresas de capital aberto. A audiência pública resultou numa resolução que prevê mudanças em 2023, mas não é possível no momento, delimitar a padronização de informações a serem fornecidas ao mercado.

No transporte de cargas, a pauta vem evoluindo com projetos que dão grandes exemplos para implementarmos em nossas empresas. O Despoluir, uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), atua na promoção da valorização humana, da sustentabilidade, comprometimento e inovação no modal .

Nesse processo, o transportador aparece como uma grande figura disseminadora das boas práticas socioambientais, impactando positivamente o setor como um todo. Seus propósitos, visões e valores mostram o valor dessas políticas antes mesmo de nomenclaturas serem criadas.

Nas empresas do Grupo, a responsabilidade ambiental, social e de governança é uma constante. Seu impacto mostra-se imensamente produtivo na preservação ao meio ambiente, e também, ajudando a comunidade com ações sociais promovidas. Com um foco em governança, desenvolvemos nossos colaboradores com cursos, programas de saúde e segurança no trabalho, controle de jornada do motorista, entre tantas outras medidas essenciais para manter esse tipo de ativa.

A ESG deve ser um compromisso firmado para extrairmos o melhor em nossas companhias, com práticas que nos auxiliam enquanto empreendedores e membros da sociedade. Crescer dentro dessa temática, não mostra apenas o quanto uma empresa quer ser sustentável, mas principalmente, o quanto ela se mostra disposta a evoluir em seus processos e a frente no mercado.

Estamos trilhando este caminho, rumo a um setor ainda mais atento às novas práticas, ao mercado como um todo, e principalmente, comprometido com o bem estar e o meio ambiente.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre