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Participe da segunda edição 2024 do Seminário Itinerante em Belo Horizonte

Participe da segunda edição 2024 do Seminário Itinerante em Belo Horizonte

Em 2024 comemoramos 20 anos do Seminário Itinerante!

A segunda edição do ano será recepcionada pela FETCEMG, SETCEMG e o Núcleo da COMJOVEM de Belo Horizonte, na capital mineira, no dia 12 de abril, às 8h30.

O Seminário Itinerante nasceu há 20 anos com o objetivo de levar a NTC&Logística para vários pontos do país, promovendo a capacitação técnica e fornecendo oportunidades de negócios aos empresários, jovens empresários e executivos do setor de Transporte de Cargas e Logística.

Sua programação leva assuntos relacionados às questões relevantes e que impactam diretamente nas atividades das empresas, contando com o apoio da COMJOVEM na organização do evento.

Diversos estados do Brasil receberam as edições do Seminário Itinerante durante esses anos, cumprindo a missão da entidade de estar junto ao transportador de cargas, de Norte a Sul do país.

O evento será realizado de maneira 100% presencial, na unidade do SEST SENAT Jardim Vitória, que fica na Rua Professor Amílcar Viana Martins, 78 – Jardim Vitória, Belo Horizonte – Minas Gerais, e será aberto para todos os empresários da região que contribuem para um TRC cada vez mais forte.

Confira a Programação Preliminar do evento

8h30 – Credenciamento

9h00 – Abertura NTC&Logística e COMJOVEM

  • Priscila Zanette – Vice-Coordenadora Nacional da COMJOVEM
  • Hudson Rabelo – Vice-Coordenador Nacional da COMJOVEM
  • Antonio Luis da Silva Junior – Presidente do SETCEMG
  • Ana Paula de Souza – Coordenadora do Núcleo da COMJOVEM-BH

9h30 – Momento Parceiros NTC 

Momento Autotrac

Momento Transpocred

9h50 –  ​Coffee Break

10h20 –  ​Palestra – A DEFINIR

11h10 – ​Momento Parceiros NTC  

Momento Edenred

Momento Mercedes Benz

Momento FENATRAN

11h30 – ​Palestra – A DEFINIR

13h00 – ​Encerramento seguido de Brunch

Faça já sua inscrição aqui

O evento é uma realização da NTC&Logística, Entidades Anfitriãs, FETCEMG e SETCEMG, Núcleo Anfitrião, COMJOVEM Belo Horizonte, conta  com o Patrocínio da Autotrac, Edenred Ticket Log Repom, Fenatran, Mercedes-Benz e Transpocred, Apoio Institucional do Sistema Transporte CNT, SEST SENAT e ITL, FumTran e Apoio Logístico da Braspress.

Programa Mais Motoristas convoca mais 6 mil pessoas para formação de condutores profissionais

Programa Mais Motoristas convoca mais 6 mil pessoas para formação de condutores profissionais

Esta é a quarta chamada do último edital que proporcionou a mudança de categoria de CNH a outros 6 mil interessados em se tornarem motoristas profissionais

Já está disponível a relação de mais de 6 mil novos candidatos selecionados na quarta chamada do programa Mais Motoristas. Os novos convocados se somam a outros mais 6 mil selecionados nas duas primeiras chamadas.

A iniciativa busca promover a empregabilidade no setor de transporte e aumentar o número de motoristas profissionais por meio do custeio da mudança de categoria da CNH e da oferta de curso de formação.

Os selecionados receberão um email com todas as orientações e o encaminhamento para que se cadastrem no site do SEST SENAT e enviem a documentação exigida:

  • documento de identificação (CNH);
  • Nada Consta do Detran ou certidão de prontuário;
  • certidão de antecedentes criminais;
  • comprovante de residência;
  • comprovante de vínculo com o setor de transporte, caso tenha inserido CNPJ no ato da inscrição.

O prazo de envio dos documentos é de até dez dias úteis, a contar de 18 de março. Para enviá-los, é preciso anexá-los no seguinte endereço sestsenat.org.br/cliente/alterar-dados. A partir daí, o SEST SENAT validará a documentação e, então, terá início o processo de mudança de categoria, seguindo o cronograma definido por cada Unidade Operacional.

A mudança de categoria da CNH pode ser de AB, B, AC ou C para D ou E; e de D para E. Após a conclusão do processo da troca de carteira, o aluno vai realizar um dos cursos da Escola de Motoristas: Transporte de Produtos Perigosos; Cargas Indivisíveis; Transporte Coletivo de Passageiros; ou Transporte de Escolares.

O objetivo é preparar esses profissionais para as constantes transformações e demandas do mercado de trabalho e contribuir para o aumento de sua empregabilidade, por meio da capacitação, em cursos que aliam teoria e prática em veículos com tecnologia embarcada.

Em sua primeira edição, a iniciativa do SEST SENAT recebeu aproximadamente 55 mil inscritos. A instituição disponibilizou, inicialmente, 2.793 vagas, em 86 Unidades Operacionais, em todas as regiões do país. Agora, está ofertando mais 2 mil vagas e, nos próximos meses, serão realizadas novas chamadas.

Audiência pública sobre reforma tributária fomenta debates importantes sobre o reequilíbrio de contas de longo prazo

Audiência pública sobre reforma tributária fomenta debates importantes sobre o reequilíbrio de contas de longo prazo

Evento na Câmara dos Deputados reuniu representantes do Sistema Transporte e entidades associadas

O Sistema Transporte e entidades associadas, como ABCR, ANPTrilhos e ANTF, marcaram presença na audiência pública que discutiu, na Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira (14), a reforma tributária e o seu impacto no reequilíbrio de contas de longo prazo.

No evento, o especialista tributário da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Marcelo Romanelli, destacou a forte atuação da entidade em prol da redução de alíquotas e da inclusão dos modais de transporte nos regimes especiais e específicos para o setor, sem, contudo, deixar de observar os contratos de longo prazo entre as concessionárias e o Poder Público. Para ele, “é importante que a legislação complementar em discussão seja implementada de modo a mitigar e a compensar os impactos negativos para as concessionárias de serviço público sem atingir o preço para o usuário”.

Em relação aos contratos de longo prazo, o tributarista indicou, ainda, ser necessário observar questões relativas à insegurança jurídica e ao custo Brasil. “Tendo em vista que o Poder Judiciário está sobrecarregado com processos judiciais, a melhor alternativa para o setor é encontrar um processo de resolução de conflitos que não envolva a judicialização”, afirmou Romanelli. Ele concluiu a sua fala com a proposta de criação de câmaras de conciliação/mediação. Isso para que, antes de tomarem medidas judiciais, as concessionárias de serviço público possam dialogar com o Poder Executivo. “Isso dará celeridade e previsibilidade aos contratos de longo prazo”, explicou.

Impactos nos contratos, segurança jurídica e Custo Brasil

Já o diretor-presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), Marco Aurélio Barcelos, apontou a importância da celeridade nas respostas da agência reguladora, já que a realidade do mercado de concessões mostra a letargia dos concedentes. Essa demora, segundo ele, traz perturbações para o fluxo de caixa das concessionárias. “No contexto atual, o investimento em infraestrutura do país depende do investimento privado; assim, a lentidão na resposta regulatória afasta os investidores”, disse. 

Para Marco Aurélio Barcelos, “essa questão gira em torno da segurança jurídica e da redução do custo Brasil. Além disso, os processos de reequilíbrio financeiro dos contratos afetados pela reforma tributária precisam ter tratamento prioritário”.  Para finalizar, ele destacou o que considera mais importante: o estabelecimento de prazo para o início e o fim dos processos de reequilíbrio. “Se o prazo não for colocado na legislação, existe o risco de não haver adesão desses processos pelas agências reguladoras”, afirmou.

O diretor executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), Davi Barreto, destacou “a convicção da entidade de que a reforma tributária vai melhorar o ambiente de negócios e facilitar novas concessões e investimentos”. Entretanto, ele ressaltou “a preocupação da ANTF sobre como a reforma vai impactar os contratos já existentes”.

Davi Barreto indicou que os termos do contrato de reequilíbrio devem ser concisos e abrangentes. Ele lembrou também que a última revisão tarifária do transporte ferroviário feita pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestres) ocorreu em 2012. Além disso, defendeu que o conservadorismo excessivo das agências reguladoras em desfavor do concessionário pode trazer riscos ao interesse público.

Ao lembrar que faltam 33 meses para o início efetivo da transição da reforma tributária, o representante da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos) e da Abrasca, Márcio Alabarce, afirmou que “o desequilíbrio nos contratos no geral, mais especialmente no setor de infraestrutura, será expressivo a partir dessa data de início. Inclusive porque as alíquotas de infraestrutura estão indefinidas”.

Ele questionou: “Como irão ficar, face à reforma, os grandes leilões, a exemplo do que ocorreu em São Paulo, em fevereiro, do Trem Intercidades Eixo Norte, que prevê investimento de R$ 13,5 bilhões?” Para ele, a regulamentação necessita de segurança e agilidade para os setores público e privado.

Para Márcio Alabarce, em relação à mobilidade urbana, a troca do PIS/Cofins pelo novo CBS (Contribuição Social Sobre Bens e Serviços) gerará impacto, “uma vez que a alíquota atual deste setor é zero. Portanto, esse aumento de alíquota para a mobilidade urbana deverá ser acompanhado de recomposição, sob pena de inviabilizar investimentos”.  Ele mencionou o substitutivo do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) ao PL 7063/2017, que estabelece um prazo de 180 dias para que os reequilíbrios fossem anunciados.

Representando o Sistema Transporte, a gerência Executivo do Poder Legislativo, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Andrea Cavalcanti, também participou da audiência pública na Câmara dos Deputados.

Futuros leilões, previsibilidade e agência regulatórias

Outras entidades também estiveram na Casa Legislativa, como a IBI (Instituto Brasileiro de Infraestrutura) e a MoveInfra, que reúne os seis principais grupos de infraestrutura do país. 

Para o diretor-presidente do IBI, Mário Póvia, “o grande desafio da regulamentação da reforma tributária é trazer pontos que mitiguem riscos, gerem atratividade para os futuros leilões e deem previsibilidade para os atuais contratos”. Ele apontou a excessiva judicialização como um problema atual no ambiente de negócios. “A insegurança jurídica afeta a atratividade e eleva o custo Brasil”, disse. Na audiência pública, Póvia propôs que haja consenso entre os setores na etapa da regulamentação e, ainda, ressaltou que o IBI e a Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos trabalham na busca de consenso entre os setores público e privado, além de previsibilidade.

 A CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, também esteve presente no evento, no qual afirmou que a associação de investidores em logística e infraestrutura é favorável à Reforma Tributária. Ela explicou que a MoveInfra trabalha com contratos de longo prazo e, por isso, é necessário haver previsibilidade jurídica. “O setor firma contratos que podem ser superiores a 30 anos, chegando a 90 anos para ferrovias. É necessário segurança jurídica e rapidez na decisão para que haja equilíbrio no contrato”, disse.

Segundo Natália, “ainda que as agências regulatórias federais, como ANTAQ, ANTT e ANAC, sejam referências nos contratos de longo prazo, algumas agências estaduais e municipais não têm domínio sobre esse processo; portanto, o setor necessita de menos regulamentação dessas esferas”.  Ela admitiu a complexidade envolvida na demora do processo decisório sobre os contratos de longo prazo, mas ressaltou que a Lei nº 8.987, que gere o sistema regulado, terá 30 anos de vigência neste ano. Para a CEO, existe maturidade para uma legislação complementar que estabeleça diretrizes rápidas para o contrato de longo prazo. Isso será relevante para a participação do investimento do setor privado no PAC.

Governo promete rota ligando Atlântico e Pacífico até 2026 em plano de integração regional

Governo promete rota ligando Atlântico e Pacífico até 2026 em plano de integração regional

Com objetivo de aumentar trocas na América do Sul e promover saída ao Pacífico, plano traz cinco rotas e conta com apoio de US$ 10 bilhões de bancos multilaterais

Uma linha no mapa que sai da costa brasileira banhada pelo Oceano Atlântico, atravessa o território nacional e rompe a fronteira com o Paraguai, então penetra a Argentina e, na sequência, o Chile antes tocar o Pacífico — essa é uma das promessas do Plano de Integração Sul-Americana do governo, a criação de uma rota “bioceânica”.

Desenvolvido dentro do Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado por Simone Tebet, o programa prevê cinco rotas para a integração regional. João Villaverde, secretário de Articulação Institucional da pasta e um dos quadros que está à frente da agenda, afirma que entre o final de 2025 e o início de 2026, o trajeto ligando os dois oceanos estará concluído.

A chamada “Rota de Capricórnio” não fica de pé hoje devido a duas questões de infraestrutura. A primeira é a necessidade de construção de uma ponte, sobre o Rio Paraguai, entre os municípios de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, no país vizinho. A obra está 53% pronta e deve ser entregue em julho de 2025.

A segunda questão é a necessidade de pavimentação de um trecho com cerca de 250 quilômetros — hoje “barro puro” — na região do chaco (o pantanal paraguaio). A obra está em andamento e tem financiamento do Fonplata, mecanismo financeiro da região, cuja governadora no Brasil é Tebet.

“Até o final de 2025, mais tardar começo de 2026, teremos 100% da rota concluída. Isso quer dizer que poderemos sair do Mato Grosso do Sul, de São Paulo, até do Porto de Santos, no litoral, no Atlântico e fazer uma rota até os portos de Iquique ou Antofagasta, no Chile, no Pacífico”, indica o secretário.

Essa não é a primeira promessa ou projeto de uma rota bioceânica na América do Sul. Em 2015, por exemplo, o governo de Dilma Rousseff anunciou uma ferrovia transcontinental que cortaria o Brasil e o Peru, com investimentos chineses, mas a obra nunca saiu do papel.

Além de elaborar a agenda, o governo se dedica até aqui a encontros com estados brasileiros que dividem fronteiras na região e representantes dos países vizinhos, a fim de reconhecer necessidades locais de infraestrutura e regulação que são gargalos para a integração.

Também há reuniões com bancos regionais de desenvolvimento — onde a agenda obteve um de seus principais avanços. Quatro mecanismos, BNDES, BID, CAF e Fonplata, anunciaram que vão apoiar estes projetos com, no mínimo, US$ 10 bilhões. A instituição brasileira concentra US$ 3 bilhões, e os demais, US$ 7 bilhões.

O Novo PAC acolhe cerca de 124 projetos para a integração sul-americana. A ideia é de que os países vizinhos também passem a submeter seus empreendimentos aos bancos multilaterais a fim de obter financiamento e levá-los à frente.

A saída para o Pacífico e consequente acesso à Ásia é desejo antigo do Brasil, mas o Plano não se resume a isso, destaca Renata Amaral, secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento da pasta em entrevista à CNN. Segundo ela, a ideia é cruzar o continente e, no caminho, fortalecer trocas comerciais, sociais e culturais com os vizinhos.

“Não são corredores, são rotas. Vamos fazer maior integração regional, com mais importação e exportação de produtos do Brasil para os vizinhos e dos vizinhos para o Brasil. No passado, olhamos para a Europa e o Atlântico, agora muda-se o paradigma, com olhar para vizinhos e Pacífico”, disse.

As cinco rotas

A rota um do Plano, chamada “Ilha das Guianas”, inclui integralmente os estados de Amapá e Roraima e partes do território do Amazonas e do Pará, articulada com a Guiana, a Guiana Francesa, o Suriname e a Venezuela. Na visão do governo brasileiro, a rota é crucial para introduzir o Brasil ao norte do continente e vice-versa.

Para que a rota ganhe vida é necessária, por exemplo, a pavimentação de trecho da BR-174, única ligação entre Roraima e o restante do país. A avaliação é de que com a realização da obra — que está incluída no Novo PAC — será possível aumentar o fluxo de mercadorias da Zona Franca de Manaus para o norte.

Também é estratégica para a rota pavimentação de que liga Bonfim, em Roraima, a Lethem, na Guiana. Há estudos do BID para financiar o empreendimento, que significaria uma ligação com o país que mais cresce economicamente no mundo. Segundo Villaverde, o vizinho sinaliza interesse em comprar mais do Brasil.

Já a rota dois, Manta-Manaus, foi descrita pelo ministro de Finanças do Equador, Juan Carlos Vega, como “um sonho” para o país, em uma das reuniões com o governo brasileiro. A rota multimodal contempla o estado do Amazonas e partes dos territórios de Roraima, Pará e Amapá, interligada principalmente por via fluvial à Colômbia, Peru e Equador.

As principais intervenções necessárias para que a rota vá à frente são maior assistência de forças de segurança pública em determinados trechos — tópico que está sendo coordenado junto à pasta comandada por Ricardo Lewandowski — e sinalizações no Porto de Tabatinga, no Amazonas.

A rota três, Quadrante Rondon, é formada pelos estados do Acre e Rondônia e por toda a porção oeste de Mato Grosso, conectada com Bolívia e Peru. Há três saídas do Brasil para países vizinhos, que desembocam em portos do Pacífico. As fronteiras ficam em Cáceres, no Mato Grosso, Guajará-Mirim, em Rondônia, e Assis Brasil, no Acre.

Para que haja passagem entre Guajará-Mirim e Guayaramerín na Bolívia é necessária a construção de uma ponte sobre o Rio Madeira, empreendimento que estava previsto no acordo de compra do Acre pelo Brasil, em 2023. Já em Assis Brasil, o gargalo é a falta de funcionários e estrutura na aduana.

A rota quatro é aquela prometida para 2026, e a cinco, chamada “Porto Alegre-Coquimbo”, liga o Rio Grande do Sul à Argentina, Uruguai e Chile. A rota já existe, mas está envelhecida e requer intervenções de infraestrutura e regulatórias. Há trechos de pontes de madeira, que impedem o tráfego de veículos pesados, e outros que pedem pavimentação.

Quais são as prioridades da indústria no Congresso em 2024

Quais são as prioridades da indústria no Congresso em 2024

Modernização do setor elétrico, mercado de carbono e depreciação acelerada são temas prioritários; 17 projetos estão em ‘pauta mínima’

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) irá divulgar, nesta terça-feira (19/3), a Agenda Legislativa da Indústria 2024. O documento reúne as propostas legislativas prioritárias para o setor nos próximos meses.

Segundo a entidade, foram priorizadas propostas focadas em atender às necessidades de promoção do crescimento econômico e sustentável do país e relacionadas ao esforço de neoindustrialização. Alguns dos temas são a modernização do setor elétrico, a regulamentação do mercado de carbono, e a depreciação acelerada de máquinas e equipamentos.

Entre as propostas presentes no documento – que será entregue pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, aos parlamentares em sessão solene no Congresso Nacional –, 90 são de interesse geral e 44 de interesse setorial.

Ao dar transparência às proposições que mais preocupam a indústria, a CNI diz que pode contribuir para a votação e aprovação de propostas com impacto positivo sobre o ambiente de negócios.

“A Agenda Legislativa é uma das principais contribuições que o setor industrial, liderado pela CNI, tem dado há 29 anos para que possamos construir um Brasil socialmente mais justo e economicamente viável. É o principal instrumento de diálogo que mantemos com os parlamentares, o governo federal e a sociedade civil”, destaca Alban, presidente da CNI.

Para o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, a construção da agenda é o momento em que a entidade reúne o setor para ouvir o que é mais sensível no dia a dia dos negócios – desta vez, o debate contou com a participação de 465 representantes de 125 entidades do setor industrial de todo o país.

Assim, o documento dá norte sobre as expectativas de um setor com impacto relevante para a economia nacional. “A indústria hoje já representa 26,3% do PIB nacional e vai além: consegue participar, por meio da arrecadação de tributos federais, com quase 37% dos tributos e com mais de 10,3 milhões de trabalhadores”, ressalta Muniz.

Neste ano, a Agenda Legislativa reúne 134 Projetos de Lei de interesse do setor industrial que tramitam nas duas casas legislativas. Dessas, 17 foram destacadas como prioritárias e compõem a chamada Pauta Mínima.

Para montar o documento, a CNI iniciou a análise a partir de um total de 8.528 proposições feitas ao Congresso no ano passado. Depois de selecionar as proposições mais relevantes para o setor, foram analisadas 733 delas, que resultaram na lista das 134 propostas que constam na Agenda.

Assuntos principais

Na área econômica, uma das prioridades é a consolidação das conquistas da Reforma Tributária por meio da regulamentação da Emenda Constitucional 132/ 2023. O tema não consta na Pauta Mínima por ainda não terem sido apresentadas proposições de regulamentação pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, mas deve ter atenção redobrada dos parlamentares neste ano legislativo.

A tributação de lucros e dividendos, a depreciação acelerada para máquinas e equipamentos e a desoneração da folha de pagamento completam os temas de destaque relacionados a sistema tributário e neoindustrialização.

Na área de infraestrutura, um dos projetos prioritários é a modernização do setor elétrico. A CNI propõe uma reestruturação do modelo de regulação do setor elétrico, como a redução gradual dos requisitos de carga e tensão para acesso ao mercado livre de energia, alterações no formato dos leilões de energia, na tarifação dos consumidores e na separação entre lastro e energia.

Para a entidade, a proposta sobre a energia elétrica “tem como premissa a modernização do setor elétrico de forma equilibrada, sem comprometer a sustentabilidade e a competitividade da energia ou penalizar os consumidores com a criação de novos encargos setoriais”. Esse ponto é atendido pelo Projeto de Lei (PL) 414/2021, que começou no Senado e está na Câmara desde o ano passado, onde ganhou uma comissão especial para analisá-lo.

Já nas matérias que tratam de transição energética, uma das propostas mais urgentes é em relação à regulamentação do mercado de carbono. A CNI pede celeridade à criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, por meio do estabelecimento de um mercado regulado no modelo “Cap and Trade”, em que o Estado define o limite máximo de emissões por fonte regulada e outorga permissões, além de criar instrumentos de planejamento, registro e controle.

Inovação e desenvolvimento marcam a edição de Santos do Seminário Itinerante da NTC&Logística e COMJOVEM

Inovação e desenvolvimento marcam a edição de Santos do Seminário Itinerante da NTC&Logística e COMJOVEM

Evento reuniu, no litoral paulista, empresários e lideranças de entidades para debater temas de grande importância para o futuro do Transporte de Cargas e Logística

Na última sexta-feira (15), o SEST SENAT de São Vicente, no litoral de São Paulo, foi palco da primeira edição de 2024 do Seminário Itinerante da NTC&Logística e COMJOVEM, um evento que reuniu especialistas, empresários e jovens empresários do setor de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (TRC) para discutir inovação, sustentabilidade e desenvolvimento. Com o apoio da FETCESP, do SINDISAN e do Núcleo da COMJOVEM Santos, o seminário foi um marco importante para os presentes, oferecendo palestras relevantes para capacitação e desenvolvimento.

Flávio Benatti, Patrono da COMJOVEM, Ex-presidente da NTC&Logística e Vice-Presidente da CNT, abriu o evento representando o Presidente Eduardo Rebuzzi, que por motivos de agenda não pôde estar presente. Com palavras inspiradoras, Benatti ressaltou a trajetória de duas décadas do Seminário Itinerante. “Ao longo de 20 anos, nosso objetivo tem sido claro: capacitar e unir os profissionais do setor, levando conhecimento e oportunidades a cada canto do país. Este evento em Santos, com a participação expressiva dos integrantes da COMJOVEM é um exemplo do nosso compromisso contínuo com a inovação e a excelência.”, afirmou.

André de Simone, Coordenador Nacional da COMJOVEM, destacou a importância do seminário para o estímulo ao pensamento inovador e colaborativo entre os jovens do setor. “Nosso foco está em fomentar uma nova geração de líderes que possa enfrentar os desafios contemporâneos com soluções criativas e eficazes. São 20 anos promovendo esse projeto, que já é esperado pelos empresários do TRC”, disse ele.

Hudson Rabelo, Vice-Coordenador Nacional da COMJOVEM, complementou, enfatizando a relevância do evento para a troca de experiências e o networking entre os profissionais. “Cada edição do Seminário Itinerante é uma oportunidade para crescermos juntos, compartilhando conhecimentos e práticas que nos tornam mais fortes como setor”, destacou.

André Luis Neiva, Presidente do SINDISAN, falou sobre a importância de Santos como um hub logístico crucial para o Brasil e como o seminário contribui para o fortalecimento do setor na região. “Estamos honrados em receber este evento, que não só coloca Santos em destaque no cenário nacional da logística e transporte, mas também oferece aos nossos associados e integrantes da COMJOVEM local uma chance de desenvolvimento”, afirmou.

Pedro Bala Sorbello, Coordenador do Núcleo da COMJOVEM Santos, expressou seu entusiasmo com a realização do evento na cidade. “Santos tem uma rica história no transporte e na logística. A realização deste seminário aqui reafirma nosso papel no desenvolvimento contínuo do setor no Brasil. Gostaria de agradecer a oportunidade de realizarmos um evento tão importante e pela presença de todos”, comentou.

Finalizando as apresentações iniciais, o Sérgio Luís Pereira, diretor da unidade de São Vicente do SEST SENAT, agradeceu a presença e realização do evento. “Ficamos muito felizes em receber a primeira edição deste ano do Seminário da NTC&Logística, principalmente com a presença do Flávio Benatti, pessoa importante no setor, que leva o seu nome nessa unidade. Agradeço a presença de todos, e podem continuar contando com o SEST SENAT São Vicente, sempre que precisarem”, destacou.

Durante o evento, houve o “Momento Parceiros NTC”, onde representantes de projetos e empresas patrocinadoras como a Autotrac, FENATRAN, Edenred, Mercedes-Benz e Transpocred compartilharam insights sobre as últimas tendências e tecnologias, reforçando a importância da parceria entre diferentes stakeholders para o avanço do setor, além de oportunidades de negócios.

Palestras

Dando início às palestras, Camila Florêncio, Coordenadora do Movimento Vez & Voz do SETCESP, discutiu a importância da inclusão e diversidade nas empresas do setor. “A inclusão e a diversidade não são apenas questões éticas; são fundamentais para a inovação e o sucesso empresarial no nosso setor”, destacou. Na oportunidade explicou detalhadamente como o movimento vem fazendo a diferença para ampliar o espaço das Mulheres no Transporte Rodoviário de Cargas.

Lauro Valdivia, Assessor Técnico da NTC&Logística, apresentou uma análise detalhada sobre “Custos de Fretes e Defasagem de Insumos”, apontando caminhos para a gestão eficiente dos desafios econômicos enfrentados pelas empresas de transporte e logística. Ele também ressaltou a importância de se olhar com atenção para os custos das operações, o que segundo ele é vital para a saúde financeira das empresas transportadoras.

Fechando o evento, o Professor Paulo Vicente, da Fundação Dom Cabral, inspirou os participantes com sua palestra “Habilidades do Futuro para Jovens Lideranças”, enfatizando as competências necessárias para liderar com sucesso em um mundo em constante mudança. Ele destacou informações de grande relevância para a economia brasileira e trouxe luz para importantes temas que impactam diretamente a sociedade, no Brasil e no mundo.

“O Seminário Itinerante da NTC&Logística e COMJOVEM em Santos, marcou um ponto de inflexão para os representantes do setor, como também reiterou o compromisso da NTC&Logística em promover o desenvolvimento contínuo e a capacitação de seus associados, garantindo um futuro promissor para o Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Brasil. Com certeza a próxima edição em Belo Horizonte, no dia 12 de abril repetirá o mesmo sucesso, esperamos todos lá”, finalizou André de Simone, Coordenador Nacional da COMJOVEM.

Confira as fotos do evento clicando aqui

O evento é uma realização da NTC&Logística, conta com o Patrocínio da Autotrac, Edenred Ticket Log Repom, Fenatran, Mercedes-Benz e Transpocred, Apoio Institucional do Sistema Transporte CNT, SEST SENAT e ITL, FumTran e Apoio Logístico da Braspress.