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Como Tratar os Dados? (Data Leak = Caldeirão de Dados)

Vivemos atualmente no TRC (Transporte de Cargas) um momento em que tão importante quanto as operações logísticas em si, os dados/informações são fundamentais e obrigatórios para a tomada de decisões, sejam elas decisões operacionais ou estratégicas.
Passamos por análises de dados relacionados à telemetria, consumo de combustível, desgaste de itens essenciais de veículos, gestão de coletas e entregas, gestão de comprovantes de entregas, enfim, por uma série de itens relacionados ao dia a dia de cada empresa, sejam
atuantes no Transporte Rodoviário Fracionado, Rodoviário Lotação ou o Transporte Multimodal.
Entretanto, tão sensíveis quanto as informações diretamente ligadas ao negócio, como dados operacionais, comerciais e gerenciais, as transportadoras geram outras diversas informações e dados ligados ao ambiente inserido, como colaboradores, clientes e fornecedores.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) chega para “balizar” toda esta relação em torno aos dados sensíveis gerados por qualquer empresa, gerando segurança jurídica e principalmente segurança nas melhores práticas para gestão destas informações.
É fundamental a capacitação dos empresários e sua equipe de gestão para poder colocar a empresa e seus processos em conformidade total com a LGPD, mesmo que pareça uma tarefa difícil ou impossível para a realidade de cada empresa.
Acreditamos que empresas, antes mesmo da criação da LGPD, já buscavam tratar seus dados da melhor maneira, através de processos claros e transparentes da Governança Corporativa, porém agora, existem regras e obrigatoriedades que senão cumpridas, podem gerar
desconfortos e caros para as empresas.
No médio e longo prazo veremos como as empresas se adaptaram a esta nova realidade e como conseguiram se beneficiar com toda esta mudança e padronização em torno dos dados.

Por Alexandre Aliski – COMJOVEM Curitiba

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

Pandemia. Esta foi possivelmente a palavra mais utilizada em 2020. Em dezembro do ano passado o vírus do Covid-19, iniciou de uma forma mais acelerada, a sua contaminação na China e em março de 2020 o tão famoso Coronavírus, se instalou no Brasil. A Pandemia cresceu exponencialmente e, em semanas da chegada dela em nosso país, várias cidades e regiões entraram em lockdown. Diversos segmentos econômicos sofreram um forte impacto em suas receitas por estarem impossibilitados de faturar. Indústrias entraram em férias coletivas, pararam suas linhas de produção, malha viária afetada, voos e rotas aéreas fixas canceladas, comércio de rua e shopping fechados, restaurantes sem clientes e escolas vazias. Por outro lado, o e-commerce evoluindo, a demanda pelo transporte sobre duas rodas cresceu muito, o marketing digital, as plataformas de comunicação a digitalização e integração eletrônicas nunca foram tão desejadas, os mercados de varejo lotados e o setor imobiliário residencial em crescimento exponencial. Por outro lado, infelizmente hospitais e farmácias, foram setores com alta demanda e crescimento.
O setor do transporte de cargas, não diferente dos demais, sofreu muito nesse período. A falta de cargas em determinados segmentos afetou drasticamente várias empresas do ramo, inclusive declarando falência. O transporte de cargas como um todo, é praticamente inteiro “analógico”. Movimentação de cargas, armazenagem, transporte, estas atividades são 100% presenciais. A falta de mão de obra por afastamentos médicos, suspeitas do COVID-19 e conforme as regras de segurança do ministério da saúde, afastamento dos grupos de risco, trouxe muitos efeitos negativos para o segmento. Para os empresários/gestores da área sabem que motoristas acima de 60 anos representam uma considerável fatia dos profissionais de mercado e quando falamos de bons motoristas, esta representatividade, pela experiência destes colaboradores, é muito mais enfática. A queda de faturamento da grande maioria obrigou as empresas a realizarem downsizes que também prejudicou a execução do trabalho diário. A falta de infraestrutura tecnológica em grande maioria das companhias do segmento de transporte rodoviário de cargas prejudicou a informatização e aplicação do home office, impossibilitando que a implantação ocorresse de uma forma mais adequada. A alta do dólar trouxe um aumento significativo nos principais insumos do setor, como combustível que é a curva dos custos de uma transportadora. Bem como demais despesas e custos que dependem de exportação. As novas demandas e protocolos de segurança da saúde também trouxeram custos extras na operação. Todavia o setor seguiu firme durante a pandemia atendendo as demandas da população e garantindo o abastecimento nacional dos principais insumos.
Determinados segmentos dentro do segmento de transporte tiveram um ano satisfatório, com aumento de faturamento e aumento de carteira de clientes, onde as operações atreladas aos grupos econômicos estavam em alta como: farmácia, insumos hospitalares e correlatos, agronegócio e interligado, alimentos de baixo valor agregado, transporte fracionado e entregas de e-commerce tiveram aumento de suas demandas.
A logística 4.0 chegou forte, a digitalização e uso de aplicativos para gestão, ferramentas de gerenciamento a distância, nunca tão importantes, neste ano tiveram a atenção total dos empresários. A disrupção no mindset antigo da forma de conduzir o negócio foi inevitável. A busca pela reinvenção e inovação salvou as empresas que “acordaram” antes para o “novo normal”.
A Pandemia permitiu também aos embarcadores que de fato conseguissem diferenciar os bons transportadores e operadores logísticos do mercado amador. A valorização das empresas estruturadas e que sempre investiram em tecnologia, frotas, gerenciamento de risco, comunicação e nível de serviço, ocorreu este ano devido ao fechamento de empresas desorganizadas que prejudicavam a recuperação tarifária do setor de transporte.
Ao longo de 2020 toda a economia sofreu um forte impacto e com certeza foi o ano mais desafiador da última década. Com tudo esse período enalteceu a resiliência, perseverança, inovação e capacidade de gestão. O setor de transporte mostrou ao Brasil e ao mundo a sua capacidade de reinvenção e mais uma vez a potência e importância na economia nacional.

Por: Felipe Medeiros

Teletrabalho e transporte: É possível?

A pandemia trouxe a necessidade de isolamento social e com isto a instituição de novas formas de trabalho, de relacionamento, mudança nas estruturas e cultura organizacional. Mais que mudar o local de trabalho, a grande questão foi como chegar aos resultados esperados em um momento totalmente imprevisível.
Vivemos um momento nunca imaginado. A ideia de mundo globalizado, sem fronteiras, atingiu seu ápice, infelizmente, de uma maneira negativa. Nem mesmo as organizações de ponta tinham no seu planejamento um plano de contingência para uma pandemia global. Foi uma corrida para atender o agora, sem saber onde e quando chegaríamos ao ponto final.
Já estávamos vivendo no “Mundo VUCA” (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), as organizações sendo exigidas a entregar o melhor em menos tempo, e a pandemia nos apresentou que tudo pode ser atualizado e exponenciado, nos obrigando a viver em uma nova versão de mundo.
Esta corrida atrás do desconhecido foi movida pelo stress que apresenta dois lados: O stress que paralisa e o stress que movimenta. Como animais ativamos o nosso modo sobrevivência e direcionamos toda a nossa força no agir e atacar o inimigo.
Este instinto foi vivenciado, sentimos na pele e em toda a economia, com destaque para a cadeia logística. O transporte, na categoria de necessidade básica, assumiu um status poucas vezes alcançado. E em um dilema: Como adaptar uma área que “roda”, enquanto o mundo diz pare?
O desafio foi como atender a necessidade de suprir o país e ainda assim proteger nosso bem maior: as pessoas, os nossos colaboradores. Como os motoristas e toda a equipe operacional trabalhariam seguros, mesmo estando na contramão das orientações gerais?
Nesta turbulência a parceria do corpo diretivo, jurídico e recursos humanos foi essencial para o sucesso de cada uma das batalhas e sobrevivência da organização. Além de toda a incerteza, assim como o abalo sofrido pela economia, necessário se fez aprender a lidar com as constantes modificações na legislação trabalhista emergencial, traduzidas nas denominadas MPs (medidas provisórias). Nem mesmo os mais altos poderes saíram ilesos. As decisões precisavam ser rápidas e sempre atentas as novas diretrizes.
Enquanto não sabíamos as consequências da pandemia, a atitude foi diminuir o risco e agir. E uma das primeiras ações foi decidir as funções e profissionais que poderiam trabalhar à distância. O home office, teletrabalho ou trabalho remoto, modalidades nunca cogitadas em uma transportadora, tornaram-se necessárias para que a atividade econômica não fosse interrompida.
O trabalho remoto já estava previsto na CLT, art. 6o, e ganhou ênfase na reforma trabalhista, nos termos dos arts. 75-A a 75-E, mas ainda não era bem visto por empregados e empregadores, e, portanto, pouco praticado.
O artigo 75-C da CLT, desde 2017, determina que a prestação de serviços, na modalidade de teletrabalho, deve constar expressamente do contrato individual de trabalho ou termo aditivo de contrato de trabalho, especificando as atividades que serão desenvolvidas pelo empregado e o modus operandi, sendo necessária a

anuência do empregado, ou seja, não se trata de mera liberalidade do empregador.
A CLT ainda prevê que o retorno ao trabalho presencial é decisão do empregador, com prazo de 15 dias para transição. Já a Medida Provisória 927 desburocratizou o teletrabalho e permitiu que a empresa decidisse o momento propício a ser aplicado, não sendo necessário um aditivo contratual naquele momento, bastando a empresa comunicar por escrito ou por meio eletrônico ao empregado com 48 horas de antecedência. Lembrando que o teletrabalho da pandemia é transitório e excepcional, sendo a CLT a regra prevalente.
Fato é que a lei trabalhista autoriza esta modalidade, exigindo, na prática, apenas formalização, adaptações e políticas internas nas empresas, inclusive quanto a saúde e segurança do trabalhador.
Ou seja, já não é apenas uma tendência e sim uma realidade, que traz a necessidade de se pensar na infraestrutura e nas ferramentas de trabalho, sejam um computador, internet, telefone, bem como trabalhar a comunicação e cultura organizacional.
Observe-se que a Lei trabalhista nada fala sobre custos decorrentes dessa modalidade de trabalho, como internet, telefone e infraestrutura em geral, o que precisa ser pactuado entre as partes desde o início do teletrabalho.
Evidentemente que o teletrabalho traz alguns benefícios, reduz o tempo em trânsito, reduz despesas de deslocamento casa trabalho e vice-versa, pode aumentar o bem-estar físico e emocional, mas exige organização e foco, para que sejam obtidos resultados satisfatórios.
Vale observar que, de acordo com a Lei trabalhista, o empregado em teletrabalho permanente ficará dispensado de controle de jornada, de acordo com o artigo 62, III, da CLT, afastando a necessidade de pagamento de horas extras. Entretanto, nada impede que empregado e empregador pactuem a forma de controle que poderá ser por tarefa ou por horário, o que deve estar definido com clareza no contrato de trabalho.
Para finalizar, note-se que persiste a discussão sobre a diferença entre teletrabalho e home office, que pode ser sanada com uma comunicação clara e precisa.
O teletrabalho é realizado sem controle de jornada, fora das dependências do empregador, de forma habitual, não se constituindo trabalho externo, com anotação expressa no contrato de trabalho, inclusive sobre especificações da modalidade adotada.
Enquanto o home office é executado na residência do trabalhador, de forma eventual, não possui disposição expressa na CLT, deve ser instituído em norma interna do empregador e não exige formalização no contrato de trabalho. Nestes casos, o exercício de suas funções poderá ser realizado de casa em determinados dias da semana ou períodos, de modo que poderá inclusive prestar o serviço parte em sua residência, parte na sede da empresa, permanecendo o trabalhador com o direito de receber horas extras e adicional noturno, quando aplicáveis.
Sempre recomenda-se consultar a CCT da categoria, bem como seu advogado para os pormenores da relação contratual, o qual adaptará a Lei a sua realidade e ramo de atuação.
Muito mais que uma mudança nas formas de trabalho, está ocorrendo uma mudança de mindset. Que o mundo não será mais o mesmo é fato, mas cabe a nós enfrentarmos este desafio potencializando as competências em prol da satisfação de todos. Unindo o atendimento as normas recomendadas, qualidade do trabalho e nas pessoas, teremos como resultado o fortalecimento e crescimento das organizações.

Por: Deborah Christiane Cardoso Corrêa e Valéria Melnik

WhatsApp Como Ferramenta De Trabalho Dentro Do Setor Logístico

O WhatsApp é um dos principais meio de comunicação utilizado no momento, uma vez que ultrapassou as barreiras pessoais e se firmou também na área empresarial, como uma oportunidade que pode ser aproveitada pelos empreendedores, gestores e colaboradores para melhorar o atendimento e viabilizar o uso positivo.

O uso dessas tecnologias no ambiente de trabalho tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que estamos falando de um espaço onde é possível o diálogo, a troca, a interação e a mudança de opinião. O trabalho da comunicação é intangível. O aplicativo amplia a comunicação quando enfatiza as notícias e conteúdos já trabalhados em outros veículos de transmissão da empresa, como informativos, comunicados, e-mails e sites.

Dentro do nosso setor, podemos citar diversos processos que foram facilitados a partir da utilização deste meio de comunicação, como exemplos práticos, podemos citar: Cotações de frete; Atendimento ao Cliente; Rastreabilidade e Localização de veículos (sejam eles frota ou terceiros); Realização de processos internos integrando a equipe; Acompanhamento de pedidos e compras junto à fornecedores. Além disso, essa ferramenta também auxilia na comunicação interna, processos logísticos, geração de leads, aumento nas vendas, bem como se apresenta como uma maneira de atrair novos clientes, retê-los e até mesmo fidelizá-los.

Em virtude de todas essas facilidades encontradas por meio da utilização deste aplicativo, atualmente em grande parte do tempo, e, principalmente, de acordo com o setor atuante, a ferramenta do WhatsApp é mais utilizada do que o próprio e-mail ou ligações telefônicas.

Tal importância é evidenciada na greve dos caminhoneiros, ocorrida em 2018, que interditou milhares de trechos de rodovias em todo o país ao longo de dez dias, e que foi iniciada e fomentada por meio do WhatsApp. Segundo a pesquisadora da Escola de Governo de Harvard, nos Estados Unidos, Yasodara Córdova, trata-se da maior mobilização mundial já feita através dessa ferramenta de comunicação1.

Contudo, apesar de todas as vantagens já elencadas, as empresas devem atuar com certa precaução no que tange à forma de utilização deste mecanismo de comunicação, uma vez que as conversas e negociações realizadas por meio do aplicativo são salvaguardadas pela legislação pátria.

Primeiramente, por se tratar de uma prestação de serviços, no caso em tela especificamente o transporte de coisas, as empresas devem observar e tomar alguns cuidados a respeito das informações transmitidas aos consumidores, como por exemplo cotações de frete, prazos de entrega, valores, uma vez que tais propostas ou ofertas vinculam o fornecedor.

Tais cuidados devem ser tomados para que não haja questionamentos posteriores alegando o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor referente ao teor das mensagens enviadas pelo fornecedor ao consumidor, no caso a empresa de transporte ao seu cliente.

Além disso, na seara Trabalhista a empresa também deve estar atenta aos colaboradores designados para o contato com os clientes por meio desta ferramenta. É cada vez mais comum que profissionais, depois do horário do expediente, continuem sendo acionados pelo empregador para resolver questões do trabalho por meio do aplicativo, ainda mais se tratando do setor logístico, onde o processo circula 24h por dia.

Em razão disso, é importante que o empregador estipule regras e encontre alternativas para a resolução desta questão, para que o funcionário não exceda a sua jornada de trabalho, bem como garanta seu bem-estar social.

Isto posto, resta claro que o WhatsApp e suas funcionalidades garantem de fato uma ampla gama de benefícios à empresa. O uso dessa ferramenta tem como vantagem a sua agilidade, uma vez que todo mundo hoje em dia carrega consigo um smartphone, esteja onde estiver.

Isso faz desse aplicativo a ferramenta mais ágil na hora de esclarecer qualquer dúvida, suporte, comunicação. Novas tecnologias democratizaram o caminho para o empreendedorismo eficaz em um custo muito baixo, que deve ser aproveitada, contudo não se esquecendo da normatização vinculada a essa ferramenta, mas principalmente, da humanização de todos os integrantes desta rede.

 1 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44325458  

Responsável: Eduardo Alifantis de Mello

Sucessão De Empresas Familiares

No Brasil atualmente a maioria das empresas são familiares, e há um momento em que toda empresa precisa refletir seu futuro a longo prazo, é necessário um planejamento de sucessão familiar para a sobrevivência do negócio visando proteger o seu patrimônio, mas muitas vezes esse assunto é negligenciado.

Para que não haja impactos negativos nesse momento de transição é indispensável um planejamento estratégico para ser realizado em etapas, pois é um momento de grande mudança na empresa. Questões como quem ficará no controle da empresa, quem terá mais poder de decisão e entre outros aspectos devem ser levados em consideração. É necessário comprometimento dos funcionários e gestores durante todo processo.

As vezes o processo pode se tornar um pouco mais complexo devido a laços afetivos muito fortes dentro da empresa, mas tendo em vista o crescimento do negócio é preciso avaliar todos os possíveis futuros gestores de maneira objetiva e suas capacidades de gestão. O momento de capacitação e transmissão de conhecimento é muito importante, pois gerir uma empresa familiar é uma tarefa complexa que exige muitos conhecimentos de gestão, da atual realidade e cultura da empresa.

Dessa maneira, é importante garantir a transferência do legado da empresa, assegurando que todo o conhecimento do gestor prévio seja passado ao sucessor, para que assim, o conhecimento específico sobre os gargalos empresarias e de gestão, sejam perpetuados dentro da corporação familiar.

Entretanto, é de grande valor a boa Gestão da Mudança devido a transição de liderança e das demais alterações resultantes desse processo, porém há diversas metodologias disponíveis para fazer essa transição de forma bem definida. Apesar de todos os métodos que forem tomados o sucessor terá seu perfil único de liderança que mesmo sutis gerara impactos do ambiente de trabalho.

Além disso, é importante que as lideranças da empresa e a corporação como um todo se preocupe com as condições de trabalho do funcionário dentro desse período de transição, sendo que este pode ser um período de turbulência, devido as mudanças que decorrem do processo evitando que sejam afetados e colocados em segundo plano. O termo employee experience vem ganhando cada vez mais espaço e faz parte da estratégia de gestão de pessoas, estratégias que visam melhorar o dia a dia dos colaboradores vindo de uma boa liderança, um agradável ambiente de trabalho, plano de carreira e diversos outros incentivos.

Ademais, é necessário não somente preocupar-se com toda a gestão interna para a transição da sucessão, mas também em manter essa nova cultura dentro da empresa e construir um novo comportamento organizacional e também um novo mindset de crescimento que permite seu negócio ir mais longe. Também é necessário manter-se atualizado no mercado, buscando novas soluções e tecnologias para o negócio. Como exemplo, o recente conceito de indústria 4.0 que já uma realidade em muitos países e está sendo implementada em diversas empresas no mercado nacional. É também chamada de quarta revolução industrial, a qual engloba as mais modernas inovações tecnológicas aumentando a capacidade de operação e o gerenciamento dos dados.

É possível encontrar profissionais e empresas capacitadas para criação de um plano de sucessão efetivo para garantir o sucesso do empreendimento. Se a empresa ainda não tem um planejamento sucessório é importante inicia-lo o mais cedo possível, ele deve constar no plano de negócio da organização.

Responsável: Monaliza Maestrelli

Conflito De Gerações No Mercado De Trabalho. Um Novo Olhar Sobre O Mesmo Tema

A tempos o mercado nos aponta um cenário pessimista de conflito de gerações, o qual afirma que o mundo corporativo sofre com disparidades de ideais e valores, devido as diferenças de idade e tempo, principalmente, o qual cada geração teve sua formação profissional. Todavia, entende-se que esta diversidade de gerações estará presente no mercado por tempo indeterminado, o que nos força a administrar estes recursos de forma que este conflito passe a se tornar um diferencial competitivo, por consequência, de uma potencialização de gerações.

Cada profissional possui habilidades que se destacam e em mão inversa, possui também seus pontos de melhoria. Da mesma forma cada geração profissional possui seus pontos fortes e fracos, cabe ao verdadeiro administrador, saber alocar cada recurso em sua respectiva área a qual desempenham melhores resultados.

Um panorama ideal o qual percebe-se esse “complemento” de gerações é o âmbito das empresas familiares. O binômio “experiência e inovação” é exemplo disto. De um lado, existe o conservadorismo e o know how de quem desenvolveu o negócio do zero. Do outro, se tem dinamismo, velocidade e um olhar com novas perspectivas sobre o mesmo negócio. Estas lideranças atuando de forma individual, ocasionará em um conflito na administração geral da Companhia. Porém, se atuarem em conjunto, se complementando em uma única direção clara e objetiva, se terá uma potencialização de resultado baseada em uma potencialização das gerações presentes no negócio.

Outro exemplo claro e atual que se tem presenciado é a própria COMJOVEM. Diversas entidades sindicais estão mesclando suas Diretorias com membros da Comissão Jovem da NTC&Logística pois entende-se que este composto de “experts and trainees” atuando juntos, somam-se as habilidades e especialidades de cada geração trazendo melhores resultados para elas.

Este novo olhar sobre o mesmo tema se baseia em premissas básicas da avaliação de cada grupo. Baby Boomers e Geração X garantem o foco na atividade fim, atenção na estabilidade e saúde financeira, muito planejamento e pouco influência externa. Se preocupam com o básico bem feito e continuidade da Organização. Gerações Y e Z, trazem para complementar a gestão muita tecnologia, velocidade de informação para tomadas rápidas de decisão, audácia e ousadia em novas frentes e principalmente conectividade com o mercado externo e networking.

Duas gerações responsáveis pela formação de novos líderes e duas outras gerações atuantes como trainees, absorvendo ao máximo todo o conhecimento possível dos experts e prontos para os novos desafios de mercado. A junção destes diferentes tipos de profissionais traz à empresa o verdadeiro ponto de equilíbrio de sua alta gestão. Aqueles que souberem administrar as diferenças e conduzir suas equipes a um trabalho em sinergia em prol do objetivo final da Companhia, estão prontos para abandonar o velho cenário do mercado coorporativo e garantirão a sua respectiva entrada no verdadeiro “mar azul” do mundo dos negócios.

Responsável: Felipe Medeiros