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Entrevista com Fernando Katsonis

por | ago 12, 2020 | Notícias

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Em tempos em que a taxa de juros despenca, é importante repensar cada passo dentro do mercado financeiro. Para o setor de transportes, talvez esta seja a oportunidade que há alguns anos os empresários esperam para superar os resquícios da crise, adquirir força e dar maiores passos rumo à perenidade e a perpetuação de seu patrimônio. Fernando Katsonis, CEO da Lifetime Gestora de Recursos — parte de um conglomerado de empresas que atuam no mercado financeiro desde 2011— fala sobre a importância desse segmento para a economia brasileira, os desafios que o setor enfrenta na gestão de seus recursos e como a Lifetime pode caminhar lado a lado e oferecer soluções personalizadas para aqueles que decidirem atuar com inteligência e foco em resultados.

“Na verdade, o que nós acreditamos é exatamente o contrário do que o mercado tradicional de investimentos enxerga” afirma Fernando Katsonis, CEO da Lifetime Gestora de Recursos

A Lifetime nasceu como uma empresa de investimentos, mas cresceu e hoje é um conglomerado de cinco empresas. Como foi criada a Lifetime e qual o seu posicionamento no mercado?

Nós brincamos que a Lifetime, como empresa, nasceu em uma garagem. Apesar da pouca estrutura na época, éramos eu, Marcello Popoff e Guilherme Burger com um objetivo bastante claro: atender investidores de uma maneira muito melhor do que a forma com que os bancos vinham fazendo até então. Pouco tempo depois, com o crescimento latente do negócio, saímos da garagem e mudamo-nos para o nosso primeiro escritório oficial, no bairro do Paraíso. Essa postura de querer ajudar o brasileiro a investir melhor, de mostrar para os nossos clientes que fora do banco poderiam ter muitas outras possibilidades, resultou em um crescimento exponencial da Lifetime Investimentos e fez com que sentíssemos a necessidade de criar outras empresas que pudessem atender de forma integral aos nossos clientes em outras demandas que eles apresentavam. Nasceram, então, a Lifetime Seguros, a Lifetime Gestora de Recursos, a Lifetime Câmbio e a Lifetime Educação, cada uma com seus especialistas, atuando de maneira independente para abraçar o cliente de forma completa. O escritório, então, ficou pequeno e agora estamos nos mudando para a Avenida Juscelino Kubitschek, onde todo o centro financeiro da nossa cidade se encontra.

Em relação ao setor de transportes, como você vê o nicho e qual a sua importância para a economia brasileira? Qual o nível de profissionalização das empresas desse setor quando o assunto é organização patrimonial?

O setor de transportes é extremamente relevante para o Brasil. Representa 2,8% do PIB e tem um papel estratégico na economia, atuando em território nacional de forma integrada às cadeias de produção e distribuição de bens. Ano passado, por exemplo, tivemos a greve dos caminhoneiros, que parou o nosso país e impactou diversos outros setores. O próprio segmento tem um jargão bastante interessante, que diz que o Brasil se move sobre rodas. E é verdade, não temos como negar a sua importância para a economia brasileira. Por acreditar nisso, a Lifetime tem se aproximado muito desse segmento, olhando e abraçando esse empresário dentro do mercado financeiro. Queremos realmente ser parceiros desses clientes, caminhando com eles nas mais diversas necessidades e demandas que eles possam apresentar. Já em relação à profissionalização, o setor de transportes ainda é majoritariamente composto por estruturas familiares, com a entrada de poucos competidores multinacionais, e é exatamente nesse aspecto que temos um espaço enorme para contribuir, seja por meio de planejamento financeiro, seja de estruturação e gestão de caixa ou ainda de uma série de outros serviços que são o coração de qualquer empresa.

Quais desafios esse setor enfrenta no dia-a-dia da gestão dos seus recursos, tanto para a saúde financeira do seu negócio quanto para o aumento do seu patrimônio pessoal?

O setor de transportes como um todo passou por uma crise bastante severa entre 2016 e 2017. Essa crise afetou muito os caixas dessas companhias, mas, como em todos os outros setores, essas fases são cíclicas e antecedem a fase de recuperação. É muito importante, então, que exista um bom planejamento patrimonial para que essas empresas possam enfrentar o momento de crise com mais tranquilidade e se preparar para a fase de recuperação. A Lifetime pode atuar junto com esses empresários exatamente nesse sentido, para que possam permanecer resilientes em crises futuras ou processos expansionistas e crescer de forma acentuada.

A taxa Selic, hoje, está em torno de 5,5%. Já tivemos dois cortes de juros ao longo deste ano e ao que tudo indica ainda teremos mais um até o fim de 2019. Como isso afeta os empresários e como a Lifetime atua mediante esse desafio?

Na verdade, o que nós acreditamos é exatamente o contrário do que o mercado tradicional de investimentos enxerga. A taxa Selic mais baixa permite que investimentos sejam feitos de uma forma mais barata, favorecendo o crescimento. Isto é excelente para o segmento, porque conseguimos tomar créditos mais baratos, renegociar dívidas existentes a uma taxa melhor e, assim, fortalecer a retomada do crescimento.

O conceito de Family Office, oferecendo um serviço all-in-one, está muito em alta neste contexto. Como você explicaria esse modelo e por que essa alternativa tem crescido tanto?

Esse modelo é muito comum no exterior e está começando a chegar aqui no Brasil. O Family Office abraça o empresário e a família, trazendo um planejamento patrimonial completo que permite o uso e a perpetuação do patrimônio de forma estruturada, seja ele um patrimônio financeiro, imobiliário ou empresarial. O cliente tem à sua disposição, no Family Office, soluções que vão desde gestão de patrimônio, planejamento fiscal e sucessório, investimentos offshore, soluções empresariais, assessoria de M&A e serviços de concierge, até outros aspectos que darão suporte ao empresário e permitir que ele tenha uma saúde financeira muito mais robusta e que perpetue seu patrimônio, tanto na pessoa física quanto na empresa.

Pensando na perenidade dos negócios e na perpetuação do patrimônio, como otimizar os impactos tributários na sua gestão?

Agora eu volto na questão da taxa Selic, que tem muita relação com isso. Quando temos uma taxa de juros extremamente baixa, precisamos estudar minuciosamente todos os movimentos antes de fazê-los, sejam em investimento ou tomada de crédito, de forma a conseguir otimizar. Uma forma de fazer isso com muita inteligência é utilizando todos os benefícios fiscais disponíveis ao seu favor. Hoje, existem vários benefícios fiscais. Falando em investimentos, por exemplo, existem títulos isentos, fundos de investimentos fechados, que permitem um deferimento fiscal a longo prazo, e existe também uma série de instrumentos que permitem essa otimização fiscal e que, nesse momento de juros baixos, precisam ser usados.

Quais diferenciais a Lifetime oferece aos seus clientes? O que os clientes do setor de transportes podem esperar dessa parceria?

Os clientes Lifetime contam, em primeiro lugar, com um grande diferencial que é o atendimento completo. As cinco empresas do conglomerado podem, mesmo que de forma segregada, atender a diversas demandas e oferecer soluções definitivas para as suas necessidades. Acreditamos em um relacionamento próximo, amigo e transparente, conhecendo a fundo a realidade de cada um dos nossos clientes para poder atendê-lo da melhor maneira possível. A nossa intenção é oferecermos uma experiência única e um atendimento impecável. E, em relação à parceria com o segmento, estamos estabelecendo, através da NTC, um canal exclusivo de comunicação, em que uma equipe de especialistas vai fazer o atendimento a todos os clientes do setor de transportes de forma extremamente personalizada, conhecendo os meandros da categoria e trazendo soluções financeiras para a vida toda.

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