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Terceira semana de setembro registra exportações de US$ 4,545 bilhões

por | set 24, 2014 | Artigos Técnicos, Internacional

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Brasília (22 de setembro) – Nos cinco dias úteis da terceira semana de setembro (15 a 21), as exportações brasileiras somaram US$ 4,545 bilhões, com média diária de US$ 909 milhões. Pela média, o resultado é 4,2% superior ao registrado até a segunda semana mensal (US$ 872,2 milhões). Houve aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (27,4%), em razão de açúcar em bruto, celulose, alumínio em bruto e ferro fundido. Também cresceram as vendas de produtos manufaturados (13,2%), com destaque para óleos combustíveis, automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro e aço, e laminados planos. Por outro lado, retrocederam as vendas de básicos (-8,7%), por conta de minério de ferro, soja em grão e petróleo em bruto.

As importações, na terceira semana de setembro, foram de US$ 4,587 bilhões e registraram média diária de US$ 917,4 milhões. Com esse desempenho, houve retração de 2,8% sobre o resultado médio diário aferido até a segunda semana do mês (US$ 943,6 milhões). Houve diminuição, principalmente, nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, e plásticos e obras.

O saldo comercial semanal foi deficitário em US$ 42 milhões, com desempenho por dia útil negativo em US$ 8,4 milhões). A corrente de comércio semanal alcançou US$ 9,132 bilhões, com média diária de US$ 1,826 bilhão.

Mês

Nos 15 dias úteis de setembro, as exportações somaram US$ 13,267 bilhões, com média diária de US$ 884,5 milhões. Neste comparativo, houve queda de 10,9% em comparação à média de setembro passado (US$ 992,9 milhões). Entre os básicos (-14%), a retração foi por conta, principalmente, de milho em grão, minério de ferro, farelo de soja, soja em grão, carne bovina e petróleo. Nos semimanufaturados (-11,2%), foram verificadas quedas de óleo de soja em bruto, catodos de cobre, açúcar em bruto e alumínio em bruto. Para os produtos manufaturados (-8,6%), houve redução, especialmente, de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças, motores para veículos e tratores.

Em relação à média diária de agosto deste ano (US$ 974,4 milhões), as exportações tiveram diminuição de 9,2%, com redução nas vendas de produtos manufaturados (-11,9%), semimanufaturados (-7,4%) e básicos (-7,9%).

As importações do período chegaram a US$ 14,023 bilhões e registraram média diária de US$ 934,9 milhões. Houve aumento de 4,1% na comparação com a média de setembro do ano passado (US$ 898 milhões). Neste comparativo, verificou-se incremento nos gastos com combustíveis e lubrificantes (43,3%), farmacêuticos (7,1%), siderúrgicos (2,3%), e plásticos e obras (0,9%).

Na comparação com a média de agosto deste ano (US$ 918,9 milhões), houve alta de 1,7%, com crescimento nas aquisições de siderúrgicos (3%) e aparelhos eletroeletrônicos (2,6%).

Em setembro, há déficit de US$ 756 milhões (média diária negativa de US$ 50,4 milhões). A corrente de comércio do mês alcançou US$ 27,290 bilhões (resultado diário de US$ 1,819 bilhão). Pela média, houve diminuição de 3,8% no comparativo com setembro do ano passado (US$ 1,890 bilhão) e de 3,9% na relação com agosto último (US$ 1,893 bilhão).

Ano

De janeiro à terceira semana de setembro deste ano (181 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 167,285 bilhões (média diária de US$ 924,2 milhões). Na comparação com a média diária do período equivalente de 2013 (US$ 938 milhões), as exportações retrocederam em 1,5%. As importações foram de US$ 167,792 bilhões, com média diária de US$ 927 milhões. O valor está 2,4% abaixo da média registrada no período correspondente de 2013 (US$ 950,2 milhões).

No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está deficitário em US$ 507 milhões, com resultado médio diário negativo de US$ 2,8 milhões. No período equivalente de 2013, havia déficit de US$ 2,245 bilhões, com média diária negativa de US$ 12,3 milhões. A corrente de comércio soma, em 2014, US$ 335,077 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,851 bilhão. O valor é 2% menor que a média aferida no período correspondente do ano passado (US$ 1,888 bilhão).