Foto: Setcesp
Na manhã do dia 27 de agosto, uma reunião promovida pela COMJOVEM SP em parceria com a Intelipost – startup que já atua há alguns anos no setor de transporte RODOVIáRIO de cargas -marcou o primeiro encontro para o desenvolvimento da blockchain que irá atender o TRC.
Na oportunidade, as transportadoras participaram e contribuíram com ideias para a elaboração do projeto. “A intenção aqui é dividir as dores e desejos que temos na hora de contratar um motorista profissional”, disse Luís Felipe Machado, vice-coordenador da COMJOVEM SP.
Ao fazer a abertura da reunião, Tayguara Helou, presidente do SETCESP, falou sobre como o compartilhamento de informações pode ajudar, entre outras coisas, no enfrentamento ao roubo de cargas. “Precisamos criar metodologias de compartilhamento de dados, inclusive, para alertar, entre as transportadoras, sobre os sinistros de roubo que ocorrem em nossa frota”, explicou Tayguara.
Na sequência, Luís Felipe apresentou a proposta do projeto que será uma classificação de motoristas que pontuará as características comportamentais de cada profissional como, por exemplo, pontualidade, cordialidade, cumprimento da jornada, comunicação, apresentação pessoal e etc.
Formada por uma cadeia de blocos virtuais de dados, a blockchain funciona como um grande livro de registros no qual todas informações ficam armazenadas. A ferramenta é considerada altamente segura, pois cada novo bloco precisa referenciar o bloco anterior, visando a garantia de sua legitimidade e segurança.
Para gerar valor às informações captadas pela blockchain é fundamental o compartilhamento de referências, conforme explicou Jonathan Chevalier, chefe de operações da Intelipost. “O que pretende se criar não é uma cópia de algo que já existe, mas algo singular que vem atender as necessidades das transportadoras, por isso, precisamos de engajamento”, analisou Jonathan.
Reforçando o ponto de vista de Jonathan, Luís Felipe, reiterou a necessidade da adesão do setor “quanto mais dados, mais sucesso através da blockchain. Tudo que precisamos está nas nossas mãos, basta ter boa vontade de compartilhar”, concluiu.
Agora que teve seu escopo definido, o projeto entrará na segunda etapa que é a formatação sistêmica do funcionamento da blockchain para, então, ser disponibilizada para as transportadoras começarem a compartilhar as informações sobre os motoristas.