Foto: SASP
Entre os dias 24 de abril e 8 de maio, diversas empresas de transporte responderam à pesquisa enviada pelo Sindisan, no intuito de avaliar os impactos trazidos pela pandemia da Covid-19 no Litoral Paulista.
Apesar de o Transporte RODOVIáRIO de Carga estar entre as atividades essenciais, ficou claro que o setor vem sentindo os efeitos do isolamento social e da proibição de atuação de empresas de diversas atividades econômicas.
“Nossa região abriga o maior Porto da América Latina e de nada adianta ter um setor liberado para trabalhar, se temos as operações afetadas em virtude da paralisação das atividades dos demais setores. Estamos vendo o desemprego batendo na porta de muitos”, avalia o presidente do Sindisan, André Neiva.
Para Neiva, a reabertura do comércio e a liberação de trabalho para as empresas, com todas as medidas de segurança necessárias, é essencial. “O setor parabeniza o Governo Federal pelo trabalho e esforço na tentativa de resgate da economia. Infelizmente, alguns estados e municípios não seguem na mesma linha”, finalizou o presidente.
O cenário geral da pesquisa pode ser conferido abaixo:
As questões ligadas à OPERAÇÃO tiveram as seguintes respostas:
1 – 82,9% operam Carga Geral Lotação
2 – 46,3% operam Importação
3 – 41,5% tiveram queda no movimento entre 31% e 50%
4 – 22% atendem predominantemente o setor Industrial: setor químico e agroquímico
5 – 58,5% das empresas têm faturamento médio mensal bruto, em condições normais, entre R$ 1.000.001 a R$ 5.000.000
Quanto às MEDIDAS TRABALHISTAS adotadas:
1 – 63,4% indicaram que o aditivo à CCT do Sindisan correspondeu às necessidades da empresa;
2 – 34,1% das empresas adotaram a redução de salário. Destas, 85,7% optaram por reduzir 25%; e 14,3% por reduzir 50%;
3 – Os setores mais afetados pela redução foram o administrativo e o operacional;
4 – 19,5% das empresas suspenderam contratos de trabalho;
5 – 22% adotaram o banco de horas para os motoristas;
6 – 82,9% adotaram o sistema home office;
7 – 31,7% optaram por pagamento proporcional de VR;
8 – 53,7% optaram por pagamento proporcional de VT;
9 – 41,5% optaram pela postergação e/ou parcelamento da segunda parcela da PLR.