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Os três conceitos de depreciação 3

por | mar 16, 2017 | Blog do Neuto

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Chapéu:

Para o economista, não existe relação direta entre o valor do veículo e a depreciação. As escolhas do método e da base de depreciação constituem decisões independentes, que não se relacionam com a vida útil ou com os serviços prestados.
 

O que conta é a velocidade na qual o empresário deseja recuperar o capital investido que retornos adicionais espera para expandir seu negócio.
 

As taxas de depreciação poderão ser elevadas, principalmente quando houver:
 

·  Obsolescência rápida ou planejada
 

·  Instabilidade econômica
 

·  Riscos técnicos ou mercadológicos elevados.
 


Em suma, a depreciação econômica engloba não apenas a depreciação, mas também o retorno desejado, ou seja, a remuneração do capital (veja bloco sobre custo de oportunidade.


Legalmente, não é possível contabilizar como custo a remuneração do capital próprio, mas apenas os juros de empréstimos bancários (despesas financeiras).


Do ponto econômico, existem argumentos a favor e contra a inclusão da remuneração do capital nos custos.


Embora o assunto seja controvertido, segundo a teoria econômica, por virtual ou intangível que seja, existe sempre um custo de oportunidade associado ao capital (Machiline, 1970):
 

·   Qualquer investimento pressupõe uma remuneração mínima;
 

·   A inflação exige que o retorno se de em valor nominal maior do que o capital inicial;
 

·   Investir significa deixar de distribuir lucros, o que só é atraente se a remuneração for adequada;
 

·   Como os recursos são escassos, investir em um projeto, significa perder a oportunidade de investir em outros;
 

·   Existe a possibilidade de o investimento não corresponder à expectativa (risco).
 


Os autores contrários à inclusão deste custo argumentam que, se o preço cobrado já inclui a depreciação, o empresário pode formar uma reserva que, aplicada mês a mês no mercado financeiro, assegurará os recursos suficientes para renovar a frota. Assim, a remuneração do capital não constituiria um custo, mas uma forma aumentar a margem de lucros.


Depreciação econômica


Para o economista, não existe relação direta entre o valor do veículo e a depreciação. As escolhas do método e da base de depreciação constituem decisões independentes, que não se relacionam com a vida útil ou com os serviços prestados.


O que conta é a velocidade na qual o empresário deseja recuperar o capital investido que retornos adicionais espera para expandir seu negócio.


As taxas de depreciação poderão ser elevadas, principalmente quando houver:
 

·  Obsolescência rápida ou planejada
 

·  Instabilidade econômica
 

·  Riscos técnicos ou mercadológicos elevados.
 


Em suma, a depreciação econômica engloba não apenas a depreciação, mas também o retorno desejado, ou seja, a remuneração do capital (veja bloco sobre custo de oportunidade.

 


Neuto Gonçalves dos Reis
Diretor Técnico Executivo da NTC&Logística, membro da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do CONTRAN e presidente da 24ª. JARI do DER-SP.