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O Papel da Tecnologia Blockchain e Contratos Inteligentes na Segurança e Eficiência das Operações de Transporte de Cargas: As soluções inovadoras das Empresas da COMJOVEM Curitiba.

Nos últimos anos, a tecnologia blockchain vem revolucionando os processos de transações financeiras e a validação de contratos. Destacam-se os smart contracts, ou contratos inteligentes, que se executam automaticamente quando certas condições previamente acordadas são atendidas. Devido à criptografia, esses contratos oferecem menor risco de fraude, um registro imutável e transparente de transações, além de menor risco de acesso por pessoas não autorizadas e modificações nas cláusulas do documento. A blockchain é a base fundamental sobre a qual os contratos inteligentes são construídos e operados.

Em Curitiba, empresas associadas à COMJOVEM têm operado com essas inovações em suas operações diárias.

A AVN Transportes, empresa da 1ª vice coordenadora da COMJOVEM Curitiba, Amabelli Basso, vem implementando a transformação digital. A transportadora adotou soluções tecnológicas, como contratos inteligentes, automatização de pagamentos, registros de entregas e verificação de documentos, reduzindo a burocracia e os erros. Além disso, a integração de sistemas e a troca eletrônica de dados entre a empresa, operadores logísticos e clientes permitiram uma comunicação mais eficiente, agilizando os processos e reduzindo custos administrativos. Eles reconheceram a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e adotaram consultorias técnicas para enfrentar os desafios empresariais e impactar positivamente todos os stakeholders.

A Nativa Transportes, empresa da COMJOVEM, adotou tecnologias avançadas para automatizar e simplificar a gestão de seus contratos logísticos, como transporte e armazenagem, por meio do Gerenciamento de Contratos Inteligentes, reduzindo atrasos e aumentando a eficiência. Com contratos inteligentes, os pagamentos são processados automaticamente após a confirmação da entrega, diminuindo o tempo e os erros dos processos tradicionais. Além disso, a empresa utiliza a Automatização para cálculo, geração e pagamento de guias, bem como gestão e controle de

reembolso junto aos embarcadores, simplificando o cumprimento das obrigações fiscais e reduzindo o tempo gasto com burocracias. A Nativa trabalha a inovação de processos em conjunto com seus clientes e colaboradores, capacitando continuamente sua equipe para que a inovação seja aceita por todos.

O SETCEPAR, vem trazendo dentro das suas atividades, uma série de debates sobre o tema e também acaba de realizar uma parceria com a empresa AIQA Logística Inteligente, uma empresa de inteligência artificial dedicada a solucionar as principais dores no setor, com o objetivo de estimular as boas práticas e trazer inovação ao segmento, consequentemente desenvolvendo as empresas associadas, trazendo eficiência e produtividade. À medida que a inteligência artificial avança, surgem projeções sobre seu futuro e o impacto na humanidade.

No contexto brasileiro, a adoção do blockchain tem sido cada vez mais aceita, tendo em vista que o governo federal anunciou, no final de janeiro, a implementação dessa tecnologia no Portal Único de Comércio Exterior – o Siscomex. Essa nova tecnologia começou a ser utilizada com o objetivo de reduzir a burocracia.

As empresas da COMJOVEM Curitiba estão seguindo uma tendência mundial de inovação, com foco em automatização, inteligência artificial e blockchain. Aquelas que não se adaptarem às novas tecnologias correm o risco de perder mercado, pois, como afirma Tom Siebel, “Empresas que não usarem IA serão compradas pelas que usam”.

As empresas da Comissão estão em uma jornada rumo à inovação e tecnologia, com foco na aplicação do blockchain, visando acompanhar a evolução do mercado e a crescente importância dessa ferramenta disruptiva e transformadora. O segmento do transporte de cargas tem a possibilidade de explorar novas fronteiras e alavancar o potencial do blockchain para promover a inovação e impulsionar o crescimento sustentável, contribuindo para o avanço tecnológico das empresas e trazendo resultados significativos e duradouros.

SEGURANÇA CIBERNÉTICA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

A digitalização crescente e a conectividade dos veículos e caminhões modernos avançaram em um ritmo sem precedentes, porém também trouxeram consigo novas vulnerabilidades cibernéticas que podem ser exploradas por hackers com intenções maléficas às organizações.

Neste artigo, serão discutidos os diferentes tipos de vulnerabilidades nos sistemas de controle de veículos, abrangendo desde as unidades de controle eletrônico até as redes internas de comunicação, os sistemas de entretenimento e os sistemas avançados de assistência ao motorista.

Exemplos concretos de ataques conhecidos, como a manipulação dos freios, direção autônoma e atualizações de software realizadas remotamente.

Os impactos potenciais desses ataques bem-sucedidos são significativos, envolvendo ameaças à segurança física com riscos de graves acidentes, perda da confiança do consumidor, consequências econômicas adversas, roubo de informações para utilização em darkweb e interrupção dos serviços de clientes e transportadores.

Além disso, serão abordadas medidas tanto cibernéticas quanto organizacionais para mitigar tais riscos e salvaguardar tanto os veículos quanto os dados dos usuários e sistemas.

Utilizou-se a análise documental, que permite explorar uma ampla gama de fontes sobre cibersegurança. Documentos técnicos fornecem detalhes sobre as vulnerabilidades dos sistemas de controle dos veículos e os impactos dos ataques cibernéticos.

Também foram usadas discussões e situações reais ocasionadas nas reuniões mensais da Comjovem Núcleo Curitiba, absorvendo cases reais de segurança da informação bem como exemplos de vulnerabilidades básicas como a falta de uma simples de utilização dos recursos tecnológicos. Regras para uso de hardwares e softwares em ambiente organizacional ou fora dele. Gestão de senhas pessoais e profissionais também foi um dos temas abordados em algumas reuniões para tratativa dos assuntos.

Casos como o hack do Jeep Cherokee em 2015 demonstram a fragilidade dos sistemas de direção autônoma. Outras ameaças incluem ataques aos sistemas de freios, manipulação de sistemas de entretenimento e interceptação de atualizações OTA.

Assim como recentes casos de invasões em sistemas de gestão em transportadores, embarcadores e operadores logísticos causam enorme preocupação para tamanha fragilidade e tamanha importância dos ERP´s para a manutenção mínima de operações, fazendo com que as empresas precisem se estruturar rapidamente para evitar prejuízos de valores incalculáveis por falta de direções básicas.

Pensando em melhoria contínua e gestão de qualidade a ISO/IEC 27000 fornece diretrizes para a gestão da segurança cibernética, essencial para o setor de transporte de cargas. Oferece uma

abordagem estruturada para gerenciar a segurança da informação, desde a avaliação de riscos até a implementação de controles. Ela auxilia as empresas a estruturarem e gerenciarem suas práticas de segurança de maneira consistente e eficaz, abrangendo todos os aspectos da segurança da informação.

Ataques cibernéticos podem comprometer a segurança dos veículos e a operação das empresas, riscos à privacidade e interrupção de operações logísticas.

Medidas técnicas e organizacionais são cruciais para mitigar riscos cibernéticos. Estratégias incluem técnicas de firewalls, criptografia, manutenção de software, segmentação de redes, políticas organizacionais, treinamento de colaboradores e auditorias regulares.

Os sistemas empregados na gestão logística de veículos modernos desempenham um papel essencial na operação eficaz, segura e sustentável das frotas. A integração de tecnologias avançadas, como unidades de controle eletrônico, redes de comunicação interna, sistemas de entretenimento e informação, assistência avançada ao condutor, telemetria e conexões externas, traz uma série de benefícios que vão desde o reforço da segurança até a otimização da eficiência operacional. No entanto, tais inovações também acarretam novas vulnerabilidades cibernéticas que requerem cuidadosa gestão para garantir a segurança e confiabilidade dos veículos.

A proteção cibernética no setor do transporte de mercadorias está se tornando um desafio cada vez mais complexo à medida que os caminhões se tornam mais interligados e dependentes de sistemas eletrônicos. As fragilidades nos sistemas de controle dos veículos representam riscos significativos para a segurança física, confiança dos consumidores, impacto econômico, privacidade e continuidade dos serviços. Medidas robustas em termos de segurança cibernética são vitais para mitigar esses riscos e proteger tanto os veículos quanto os dados dos utilizadores.

Para tais proteções, importante também buscar auxílio e orientações profissionais para que todas as ações necessárias sejam embasadas em normas técnicas e regras existentes em nosso âmbito organizacional e de legislação.

Revolucionando o Transporte de Cargas: A Ascensão da Inteligência Artificial e o Papel da COMJOVEM Curitiba

A Inteligência Artificial (IA) tem vivenciado avanços impressionantes nas últimas décadas e vem se solidificando como uma ferramenta transformadora em diversos setores da economia. A capacidade de a IA replicar e até superar habilidades humanas específicas, particularmente na análise e processamento de grandes volumes de dados, a coloca em uma posição estratégica para setores que dependem da eficiência e agilidade, como é o caso do transporte de cargas.
Nesse contexto, o SETCEPAR e a COMJOVEM Curitiba têm desempenhado um papel fundamental ao sensibilizar empresas e profissionais sobre a importância do uso inteligente da IA. Um exemplo prático dessa transformação é o caso de Eduardo Alifantis, da empresa Nativa Transportes. Com a adoção de ferramentas baseadas em IA, a Nativa pôde alcançar maior eficiência em suas operações, otimizando processos e ganhando agilidade no atendimento e gestão, casos que se repetem dentro das empresas que fazem parte da Comissão.
No caso da Nativa, a utilização vai desde a mais comum como uso da Telemetria, desde os recursos tecnológicos para buscar mais clientes, cotações, valor de faturamento por parte dos colaboradores, dentre outras que fazem a diferença para alavancar o negócio e construir uma relação positiva com todos os agentes envolvidos.
No universo das transportadoras, a IA se manifesta como uma aliada em variados âmbitos, desde a gestão operacional e de frota até o corpo comercial e administrativo. A tecnologia permite, por exemplo, prever o momento ideal para manutenção de veículos, escolher o transporte mais adequado para uma determinada carga ou até mesmo automatizar o atendimento ao cliente, utilizando chatbots e outros canais digitais.
A digitalização das transportadoras é mais do que uma tendência: é uma necessidade para manter a competitividade no mercado. Uma gestão contemporânea, orientada por big data e alinhada com ferramentas tecnológicas, se tornou um pilar fundamental para o crescimento e inovação. Além disso, é vital que as empresas mantenham seus times atualizados e preparados para essas mudanças, desenvolvendo tanto as Soft Skills quanto as Hard Skills.
Um dos desafios é garantir um controle eficiente das operações. Deslizes em etapas cruciais podem comprometer toda a cadeia logística. Nesse sentido, a IA auxilia na criação de painéis de controle detalhados, monitorando cada etapa do transporte e garantindo que os prazos sejam cumpridos.
Além da eficiência operacional, a IA também se destaca como ferramenta estratégica. Decisões baseadas em business intelligence (BI) e análise preditiva tendem a ser mais assertivas, possibilitando uma visão mais clara das tendências de mercado e das necessidades dos clientes.
Contudo, a revolução digital traz consigo desafios. Empresas que não estiverem adaptadas às novas exigências tecnológicas correm o risco de perder espaço. Por isso, além de investir em tecnologia, é crucial investir na formação e capacitação contínua das equipes.
A preocupação com isso trouxe para as pautas da entidade e para as reuniões do núcleo o assunto e descobrir as iniciativas e trazer profissionais para comentar as diversas maneiras de aplicar tem sido o nosso olhar constante.
A Inteligência Artificial não é apenas uma ferramenta tecnológica avançada; é uma aliada estratégica para o setor de transporte. Com ela, os processos são otimizados, custos são reduzidos, e as oportunidades de crescimento são ampliadas. A COMJOVEM Curitiba e profissionais visionários, como Eduardo Alifantes, são exemplos de como essa transformação já está em curso e trazendo resultados expressivos para o setor.

Por: Eduardo Alifantis – COMJOVEM Curitiba

Fontes Renováveis e ESG: O Caminho Inovador das Empresas da COMJOVEM Curitiba

As discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade empresarial têm ganhado destaque global nos últimos anos. O ESG (Environmental, Social, and Governance), que representa critérios ambientais, sociais e de governança, tornou-se uma medida essencial para avaliar o comprometimento das organizações com práticas sustentáveis e éticas. Em Curitiba, empresas associadas à COMJOVEM têm exemplificado como é possível integrar fontes renováveis e práticas ESG em suas operações diárias.
O SETCEPAR, reconhecendo a crescente necessidade de enfatizar práticas sustentáveis, iniciou uma série de atividades sobre o tema. O objetivo? Estimular o desenvolvimento de boas práticas em sustentabilidade e promover o ESG como um pilar vital para o desenvolvimento das empresas associadas. A mensagem é clara: fontes renováveis não são apenas uma alternativa, mas uma necessidade para um futuro sustentável.
A empresa Agile, do coordenador da COMJOVEM Curitiba, Alexandre Aliski, é um exemplo inspirador dessa transformação. A transportadora deu passos significativos para reforçar a governança, promovendo discussões relevantes com seus colaboradores. Eles reconhecem a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e, assim, adotaram consultorias técnicas para enfrentar os desafios empresariais e impactar positivamente todos os stakeholders. Esta jornada, indiscutivelmente, já mostra sinais promissores.
Na vanguarda das práticas sustentáveis está a CIPRY Transportes, outra empresa que integra a Comissão, não só reconheceu a urgência de reduzir as emissões de CO2, mas também adotou medidas proativas para mensurar e divulgar os resultados ao seu corpo colaborativo. Além disso, instaurou ações práticas, como comitês de sustentabilidade e grupos de trabalho voltados ao meio ambiente, e buscou reduzir drasticamente o uso de materiais descartáveis.
A Kraft Logística, oferece outra perspectiva transformadora, enfocando a responsabilidade social. Além de contribuições financeiras a hospitais, a empresa incentiva seus colaboradores a dedicar tempo a causas sociais. Além disso, promove a igualdade de gênero através de campanhas de incentivo às mulheres e programas de saúde. Em relação à diversidade, a Kraft aborda o tema abertamente, promovendo a inclusão em todos os níveis.
A energia renovável desempenha um papel crucial neste cenário. Segundo a Agência Internacional de Energia, em 2020, cerca de 30% da geração de energia global veio de fontes renováveis. Este número está projetado para crescer, com tecnologias como a energia solar e eólica tornando-se cada vez mais acessíveis.
Empresas que adotam fontes renováveis não apenas reduzem sua pegada de carbono, mas também veem benefícios econômicos. Há uma crescente demanda do consumidor por empresas ecologicamente responsáveis, e a transição para fontes renováveis pode ser um diferencial competitivo.
Os benefícios do ESG também vão além do meio ambiente. A ênfase em boas práticas de governança e responsabilidade social cria ambientes de trabalho mais inclusivos, melhorando o bem-estar dos colaboradores e reforçando a imagem positiva da empresa no mercado.
No contexto brasileiro, a adesão ao ESG e às práticas sustentáveis não é apenas uma escolha, mas uma necessidade. O Brasil é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, e a transição para fontes renováveis é crucial para mitigar as mudanças climáticas.
O movimento das empresas da COMJOVEM Curitiba reflete uma tendência maior do setor empresarial brasileiro. À medida que mais organizações percebem os benefícios do ESG e fontes renováveis, espera-se que estas práticas se tornem a norma e não a exceção.
A jornada das empresas da Comissão rumo à sustentabilidade e à integração do ESG é um testemunho do poder da inovação e da liderança, temos visto isso de perto e acompanhado em discussões frequentes em nossas reuniões e eventos. Ao adotar fontes renováveis e promover práticas de ESG, nossas transportadoras associadas não apenas protegem o planeta, mas também garantem um futuro próspero para si mesmas e para as gerações futuras.

Por: Alexandre Aliski – COMJOVEM Curitiba

Metodologias Ágeis aplicadas no TRC

Com o crescimento e desenvolvimento da era digital e dos negócios online nos últimos anos, principalmente após a pandemia do covid-19 em 2020, o mercado tornou-se mais dinâmico e exige soluções eficientes e otimizações constantes.

Novas metodologias surgem como ferramentas de gestão para diminuir o desperdício de tempo e aumentar sua performance através de entregas rápidas e frequentes, ciclos de desenvolvimento curtos, otimização contínua dos processos e alinhamento entre todos os integrantes com um objetivo principal. Garantir a entrega mais rápida dos resultados e soluções oferecidas.

Um ditado popular que ganhou destaque no mundo das Startups diz: “Você não precisa ser o melhor. Mas precisa ser o primeiro”.

Exemplos destas metodologias ágeis são, Scrum; ferramenta utilizada principalmente para desenvolvimento de novos projetos e planejamento. Lean; foco em evitar desperdícios, gargalos e busca redução de custos. Kanban; é uma solução visual para gestão da execução de cada uma das etapas de um projeto ou processo.

Quando trazemos esta realidade para o nosso segmento do Transporte de Cargas, não é diferente. A logística 4.0 nos exige um aumento da produtividade, personalização e customização das soluções, agilidade na execução dos processos e entrega, compartilhamento on-time das informações e gestão ativa dos riscos envolvidos.

Estas metodologias, antes existentes e aplicadas somente no mercado digital, tem se mesclado com o mercado ainda em partes, analógico do TRC para facilitar o atingimento de todos estes objetivos.

Um exemplo aplicável é o Kanban. Implantado, testado e aprovado por pessoas que entende dos desafios do transporte. Em minha empresa montamos uma célula chamada PDC – Planejamento de Demanda Comercial. Nada mais é do que um Painel de Cargas Disponíveis. O time comercial capita as diversas cargas de FTL disponíveis no mercado em contratos existentes ou em modalidade spot. Estas cargas entram no painel como “disponíveis” e é neste momento que o trabalho dos operacionais começa alocando os veículos da frota, agregados ou terceiros. Profissionais espalhados a nível Brasil, tem acesso a estas informações e conforme forem contratando estes veículos, vão atualizado o status da carga para “em contratação/GR”, “veículo aguardando ordem de coleta”, “veículo em carregamento”, “aguardando expedição”, “veículo em viagem”. Neste instante, outro time, responsável pelo gerenciamento de risco e tráfego, inicia o seu trabalho de contato com os motoristas, traçando o plano da viagem e fazendo o monitoramento da carga e equipamento. Os status avançam para “chegada do veículo no destino”, “em processo de descarga”, “viagem concluída”. Nesta estação, outro grupo de colaboradores responsáveis pela administração recepcionam os canhotos digitalizados para dar sequência no encerramento do MDF-e e no faturamento e cobrança dos serviços prestados. Parte dos embarcadores possuem acesso as suas respectivas cargas o que permite a eles acompanharem o status da viagem e terem a confirmação da entrega realizada com sucesso.

Esta foi uma ferramenta que permitiu um entrosamento de todas as áreas da empresa em uma plataforma afim de agilizar o compartilhamento das informações entre as equipes com o intuito principal de atender nossos clientes de uma forma ágil e efetiva. Além de permitir aos gestores uma visualização on[1]time das demandas e dos atendimentos que estão em andamento, focando nos gargalos das cargas paradas ou próximas ao horário de coleta.

Uma torre de controle está envolvida em 100% do processo para garantir a execução e andamento das atualizações dos status. Regras de avisos foram criadas com degraus hierárquicos para escalar o tema conforme a necessidade.

Esta e outras metodologias podem e devem ser utilizadas no dia a dia da gestão de nossas empresas. E esta é uma característica COMJOVEM de Inovação. Tecnologia aplicada com conhecimento prático.

Por: Felipe Medeiros – COMJOVEM Curitiba

Como as metodologias ágeis podem ser aplicadas nos processos logísticos

Atualmente com a velocidade que as mudanças nos processos vêm acontecendo, o mercado exige que as empresas se tornem ágeis em seus processos, mas sempre com a visão de soluções simples e que atendam as exigências, como algumas alternativas para a padronização de processos logísticos e a melhoria nas operações.

Cada vez mais, o mercado demanda a inovação, onde a mesma deve nortear as estratégias das organizações. Se a transformação digital era vista com um projeto futuro, a pandemia acelerou a adoção de novas tecnologias para garantir a sobrevivência de muitas empresas.

O conceito de metodologias ágeis nada mais é do que padronização de processos, aumento de eficiência, melhoria de processos para entregar serviços de qualidade superior com o objetivo de apresentar alternativas que viabilizem entregas mais rápidas, garantindo a segurança em toda a cadeia e redução de custos.

A identificação dos objetivos e necessidades da organização, são princípios relevantes para que aplicação seja funcional, e ao utilizar uma das metodologias ágeis, as entregas se tornam mais previsíveis e o trabalho mais coordenado, facilitando a mensuração dos resultados, resultando em indicadores mais precisos e otimização dos processos.

O Design Thinking é uma das ferramentas no qual as pessoas se colocam na posição do cliente para entender seus problemas, desafiar suposições e criar estratégias.

No momento de estipular uma metodologia ágil para o setor de logística, é necessário saber quais são as funções desempenhadas no setor, já que é importante ter clareza na finalidade da implementação do recurso, já que quando adotadas corretamente, são excelentes soluções para atender as expectativas e necessidades dos projetos, proporcionando aumento da produtividade e otimização do tempo.

O segmento de logística ganha em dinâmica, agilidade e flexibilidade, quando se utiliza a metodologia, resultando em uma melhor experiência ao cliente. Promove o baixo custo, prazo reduzido e a viabilidade de alterações nos processos logísticos sem gerar impactos diretos no planejamento inicial, por meio da resposta direta do time responsável pela execução das atividades.

Devido o ciclo de trabalho ser, geralmente, menor em um processo que é realizado por da metodologia ágil, as entregas se tornam mais efetivas e frequentes, resultando a atividade mais organizado e claro para avaliar os resultados. Os indicadores tornam-se mais confiáveis, oportunizando diversas melhorias na otimização das etapas que constituem o setor logístico.

Por: Valéria Melnik – COMJOVEM Curitiba