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Se o presente é digital, o futuro inevitavelmente será analítico! O que isso quer dizer?

Muito se fala que dados são o novo petróleo, afinal, em um mundo com muitos deles, tomar decisões de negócios sem consumir e usar as melhores informações eleva o risco de um fracasso. Os dados trabalhados podem produzir informações valiosas, desde que o armazenamento seja de forma organizada e haja interpretação adequada, mas será que as empresas e seu líderes estão preparados para trabalharem esse caldeirão de dados e acelerar esse processo tecnológico e analítico?

Para respondermos esta pergunta é necessário entendermos que não se trata apenas de termos líderes da área de dados e tecnologia, e sim, de líderes de qualquer área de negócios que já percebam que a tecnologia da informação pode contribuir muito para liderar essa revolução, ou seja, precisamos evoluir para um mindset e uma cultura mais aberta a consultar os dados.

É perceptível que muitas empresas, principalmente da área de tecnologia e que se utilizam do comercio eletrônico, e-commerce, já se beneficiam da tecnologia da informação para acelerar o processo de consumo reduzindo o fator, achismo, existente no processo decisório, no entanto quando estudamos as empresas com perfis mais tradicionais, como o setor de transportes, percebermos que ainda se utilizam pouco do poder destas análises.

Hoje, a informação é o dado que está inserido no contexto dos processos, mas o conhecimento só é adquirido pela capacidade de interpretação destes dados, obtendo respostas como padrões, tendências, melhorias e oportunidades. E como trabalhar esses dados?

Para fazermos parte deste contexto mundial precisamos diferenciar a cultura analítica, também conhecida como cultura de dados ou cultura Data-Driven, das ferramentas tecnológicas. A cultura está ligada à como uma organização faz as coisas, digamos que é o seu jeitão, seu DNA, onde uma empresa que possui a cultura de dados é reconhecida por ser orientada por dados, já as ferramentas, resumem-se a um conjunto de tecnologias, métricas, regras de negócio e pessoas que vão auxiliar na velocidade e na análise de um grande volume de dados.

No dia a dia dos negócios já ouvirmos muitos termos que se tornam cada vez mais populares, como:  Big Data, Data Lake, Data Mining e BI, todos eles se referem ao uso de dados, mas cada um está ligado a uma maneira diferente de se fazer isso, então vamos explorar um pouco:

Big Data – se refere a trabalhar com grandes conjuntos de dados, complexos e variados.

Data Lake – está relacionado ao tipo de repositório em que os arquivos são organizados em seus formatos originais para que possam ser utilizados pela empresa junto a ferramentas de tecnologia.

Data Mining – é minerar os dados organizacionais para obter análises cada vez mais precisas.

BI – Business Intelligence – combina análise empresarial, mineração de dados, ferramenta/infraestrutura de dados e práticas para ajudar a obter respostas as perguntas da empresa e assim nortear as decisões.

Todos esses recursos, usados de maneira independente ou combinada, ajudam as empresas a serem mais assertivas, o grande desafio é criar o hábito de consultar os dados para tomar uma decisão, isso é, criar uma cultura, pois é preciso executar um determinado conjunto de ações por um longo tempo para que esteja presente no DNA.

Na frase de Willliam Thomson, tudo deve ser medido, analisado e melhorado, fica claro que estudar os dados vai contribuir para que as empresas perdurarem neste mundo cada vez mais analítico.

Com isso podemos dizer que os principais pilares para obtermos uma cultura analítica são:

  • Regra de negócio – saber quais questões queremos responder, objetivo, o que iremos medir, para que iremos medir, aonde queremos chegar… isso é importante, pois não adianta iniciarmos este processo se não sabemos o que queremos responder;
  • Cultura – jeitão de fazer as coisas, ambiente, engajamento, hábito de fazer algo todos os dias, governança;
  • Pessoas – time com habilidades analíticas;
  • Ferramentas tecnológicas – método, técnica, prática e sistemas e infraestrutura para tratar os dados;

As vantagens mais visíveis de iniciarmos esta cultura está na economia de tempo, informações com acesso instantâneo, tomada de decisões baseadas em dados, mapeamento do perfil do cliente ideal, informações em um só lugar, previsões de tendências de mercado etc.

Muitos estudiosos da área de ciência de dados acreditam que a formatação de um time ideal para análise de dados é composta por 20% de pessoas que entendam do Business, 40% por pessoas de tecnologia e 40% por matemáticos e estatísticos.

Mas não é preciso começar robusto, lembre-se quanto mais simples melhor! Então procure observar que sua organização já possui uma determinada geração de dados, aprenda com eles, entenda o volume e a variedade, procure um sistema que organize pra você estes dados e mais importante, faça a pergunta certa, mais importante do que ter a informação é saber perguntar!

 START!! Lembre-se: objetivos + pessoas + sistema + informação = evolução analítica.

Por: Thais Bandeira Cardoso – COMJOVEM Porto Alegre

Experiências e Aprendizados: A importância dos Cursos On-line na Formação Educacional

No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.

Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.

Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.

Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.

Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.

O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.

Por Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Caminhões Autônomos: Tecnologia Agregadora ou Excludente?

Quero iniciar este artigo frisando a importância da tecnologia em nos processos do segmento, além de ser um fator vital na atualidade. Falando sobre caminhões autônomos, essa técnica vem provando sua utilidade através da diminuição do número de acidentes e do aumento da eficiência de trabalho, na área de entregas e para empresas que utilizam os serviços de logística.

Apesar da previsão longínqua para o início dos testes no país, os equipamentos já estão sendo desenvolvidos e testados também nas estradas europeias. Neles, um caminhão dirigido por um motorista lidera o comboio de veículos autônomos, deixando o caminhoneiro responsável pela observação do desempenho dos caminhões e do trajeto.

Então, você me pergunta: mas Lucas, e o motorista? Onde entra nisso tudo? E eu lhes respondo: sempre haverá a necessidade da presença e experiência do caminhoneiro para o desenvolvimento do transporte, além da direção de veículos grandes nas rodovias e estradas de todos os países. Mesmo que para isso seja necessário a aquisição de novas habilidades desta nova ferramenta.

A proposta desse tipo de tecnologia é diminuir a carga de trabalho repetitivo do motorista, e não excluir o componente humano. A valorização do profissional deve vir aliada a tecnologia, e não como um componente negativo. Devemos sempre prezar pelas peças que fazem a diferença, e incluí-las nos processos de crescimento.

Ainda chegaremos lá, com motoristas, caminhões e tecnologia.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

Experiências e aprendizados: A importância dos cursos on-line na formação educacional

No último sábado, dei uma entrevista a um programa específico da rádio A Hora, onde fui indagado sobre várias questões relacionadas a qualificação em meio a pandemia e suas oportunidades on-line. Nela, pude resgatar experiências e refletir sobre o papel desse tipo de tecnologia facilitadora em minha vida pessoal e profissional.

Todos nós sabemos que a internet desde a sua origem até os dias atuais, proporcionaram alterações significativas seja aproximando trabalho, pessoas, comunicação e até mesmo direcionado a um aprendizado educacional.

Segundo uma pesquisa recente divulgada pelo jornal MG1, da TV Globo, 71% dos entrevistados pretendiam adquirir um curso, principalmente os livres e de curta duração. Outros dados mostram que 40% dos entrevistados queriam algo para desenvolvimento pessoal, 31% pretendiam se qualificar na área em que já trabalham e 25% queriam uma renda extra.

Quando iniciei minha carreira profissional, busquei aprendizado em vários modelos. Um deles era o modelo online onde pude aprender com grandes professores, empresários, consultores, que sempre compartilhavam suas experiências e modelos de gestão.

Investir em conhecimento é a melhor escolha que uma pessoa pode fazer ao longo de sua trajetória. Os benefícios são muito positivos independentemente do lugar que se busca conhecimento, e a tendência é absorver e ter resultados positivos.

O conhecimento é uma coisa que você agrega e ninguém tira de você, independentemente das circunstâncias e adversidades. Devemos sempre nos apoiar na educação, pois ela muda o mundo.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre

O Transporte de Cargas e o “Novo Normal”

Segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), durante a 11ª semana (de 25 a 31 de maio), o transporte de cargas caiu 39,69% em relação ao volume no período anterior à pandemia. Esse índice atingiu um máximo de 45,2% na 5ª semana de monitoramento, entre 13 e 19 de abril.

Neste período, muitas incertezas foram expostas, porém com muito crescimento pessoal e profissional. As empresas cresceram solidariamente, e o espírito de ajuda envolveu a todos. Apesar da distância, os profissionais buscaram um engajamento cada vez maior em suas empresas, com metas sendo batidas apesar de toda a dificuldade pandêmica.

Em momentos de crise, a presença de uma liderança estruturada torna-se essencial. É o momento em que eles aparecem para organizar, acalmar, estimular a equipe, combater o pânico e elevar a atenção, posição fundamental para conseguir uma movimentação favorável frente à imprevisibilidade do cenário.

Entretanto, o setor começou a dar sinais de recuperação no Brasil. Outra pesquisa, realizada pela NTC&Logística entre os dias 20 e 26 de julho, apontou uma retração significativa de 22,91% no volume de carga transportada, sinalizando uma forte tendência à diminuição dos dados e abrindo questionamentos sobre o novo normal e o modo como isso afetará as instituições.

Possuímos grandes desafios para o futuro, com recessão e aumento de desemprego, e precisamos estar preparados e engajados com nossas empresas para que as tomadas de decisões sejam assertivas. E como será esse novo normal? Decisivo. As empresas vão pensar mais para as tomadas de decisões, e também aumentará o número de profissionais em home office nas corporações.

Por: Lucas Scapini

Retomada da Economia: o que esperar?

A crise causada pela pandemia do coronavírus atingiu os mais diversos setores da economia, pegando de surpresa pequenos, médios e grandes empreendedores. Muitas medidas tiveram de ser tomadas, desde o desligamento de funcionários até fechamento de unidades e contenção de gastos. Porém, na atualidade, a economia dá leves sinais de retomada.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento do setor industrial cresceu 11,4%; as horas trabalhadas, 6,6%; e o emprego permaneceu constante, com queda de -0,8%. Ao mesmo tempo, a massa salarial caiu -8,5% e o rendimento real, -6,5%, um resultado dos programas de redução de jornada e de salários e do elevado nível de desemprego.

No Transporte de Cargas, como apresentado em meu último artigo, os dados são animadores e representam um início de respiro para as transportadoras de modo geral. Os empresários esboçam até uma certa animação com os sinais de recuperação. Mas, a pergunta que fica é a seguinte: como será essa retomada?

Economistas acreditam que a retomada da atividade está também relacionada às fortes medidas de monetária, aumento de liquidez e de política fiscal adotadas pelos bancos centrais e pelos governos, tanto no exterior quanto no Brasil. Como por exemplo, o auxílio emergencial, que movimentou expressivamente a economia.

A grande questão é como os setores irão se comportar quando essas injeções acabarem. Como inovaremos, quanto tempo iremos demorar para a reconstrução total de nossos caixas, quantas medidas de contenção ainda serão utilizadas. Apesar e não ser economista, uma coisa é clara em minha visão: a nossa união será essencial para ajudarmos uns aos outros nesse período turbulento

Por : Lucas Scapini