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Big Data e Análise Preditiva

Resumo

Com o avanço da tecnologia, o uso de Big Data e Análise preditiva tem se tornado primordial para as empresas gerenciarem suas operações, a fim de otimizarem seus processos e reduzir seus custos de operação. Decisões estratégicas passam cada vez mais por Big Data e Análise preditiva, sendo difícil a tomada de decisão para grandes operações sem essas ferramentas. Esse artigo explora como grandes volumes de dados são utilizados para prever padrões de demanda, otimizar rotas e horários de entrega e melhorar a tomada de decisões. A partir da revisão de literatura e estudos de caso, discutem-se as aplicações práticas dessas tecnologias e os desafios envolvidos.

1.  Introdução

O conceito por trás da palavra Big Data refere-se a gestão de grandes volumes de dados que são gerados em grande velocidade e em formatos diferentes (LOPES; SILVA, 2021). Por sua vez, a análise preditiva, usa técnicas estatísticas e algoritmos para prever eventos no futuro com base em dados históricos (RODRIGUES, 2020). Essa abordagem não só reduz os custos associados ao excesso de estoque, mas também melhora a capacidade da empresa de atender à demanda dos clientes com mais precisão.

2.  Prognóstico de Solicitação

O prognóstico de solicitação ou previsão de demanda é uma das características principais da aplicação básica do Big Data, é o que torna o conceito da ferramenta prática, basicamente razão de sua existência. Vemos exemplos claros como a Magazine Luiza utilizando ferramentas de análise preditiva para “prever” a demanda de produtos aos seus consumidores e otimizar a gestão do seu estoque (OLIVEIRA; COSTA, 2022). No ambiente empresarial, essas tecnologias são aplicadas para melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.

3.  Otimização de Rotas e Horários de Entrega

No setor de logística, a análise preditiva é utilizada para otimizar rotas e horários de entrega. Empresas como a Loggi empregam técnicas de Big Data para analisar dados de tráfego, condições meteorológicas e histórico de entregas, com o objetivo de melhorar a eficiência das rotas e reduzir o tempo de entrega (SILVA, 2021). Essa otimização contribui para a redução de custos operacionais e aumenta a satisfação dos clientes, que se beneficia de entregas mais rápidas e confiáveis.

4.  Melhoria da Tomada de Decisões Estratégicas

A análise preditiva também melhora a tomada de decisões estratégicas ao fornecer insights sobre tendências de mercado e comportamentos dos consumidores. Instituições financeiras e empresas de varejo utilizam essas análises para ajustar suas estratégias de mercado e identificar novas oportunidades (RODRIGUES, 2020).

Esses insights permitem uma gestão mais eficiente dos recursos e uma resposta mais ágil às mudanças no ambiente de negócios.

5.  Desafios e Considerações Finais

Apesar dos benefícios, a utilização de Big Data e análise preditiva apresenta desafios, incluindo a necessidade de garantir a qualidade dos dados e a conformidade com regulamentações de privacidade (LOPES; SILVA, 2021). A integração de dados de diferentes fontes e a proteção de informações sensíveis são aspectos críticos que devem ser geridos com cuidado para maximizar os benefícios dessas tecnologias.

Conclusão

Big Data e análise preditiva têm o potencial de transformar significativamente as operações empresariais, permitindo previsões mais precisas, otimização de processos e melhores decisões estratégicas. Contudo, é essencial que as empresas enfrentem os desafios relacionados à qualidade e privacidade dos dados para obter os melhores resultados.

Referências

OLIVEIRA, J. C.; COSTA, R. F. Gestão de Estoques com Big Data: O Caso da Magazine Luiza. Revista Brasileira de Administração, v. 22, n. 1, p. 34-45, 2022.

RODRIGUES, M. C. Análise Preditiva e Decisões Estratégicas: Aplicações e Tendências. Editora Saraiva, 2020.

LOPES, E. A.; SILVA, T. S. Big Data e Análise Preditiva: Desafios e Oportunidades para o Ambiente Empresarial. Editora Atlas, 2021.

A ASCENSÃO DA AMEAÇA CIBERNÉTICA NO TRC: PROTEGENDO O FLUXO LOGíSTICO.

A crescente digitalização do TRC, transporte de cargas, embora fundamental para sua eficiência e crescimento, trouxe consigo um grande desafio: a ameaça constante dos ataques cibernéticos. Os ataques podem comprometer operações, gerar danos financeiros, multas por descumprimento da lei e comprometer gravemente a reputação das empresas.

Um ataque cibernético ocorre na rede global de computadores, onde criminosos, conhecidos como hackers, tentam acessar dados, danificar ou destruir uma rede de sistemas. Essas violações podem fazer com que dados sigilosos sejam roubados ou expostos, podendo causar o roubo de identidade e extorsão do titular dos dados.

O Instituto COMJOVEM, apresentou na 16ª conferência de tarifas, o resultado de uma pesquisa realizada com os transportadores, onde o risco cibernético já aparece em sétima posição dentre o ranking dos principais riscos do setor.

Por isso, a segurança cibernética, que é a prática de proteger computadores, redes, aplicações de softwares, sistemas essenciais e dados de possíveis ameaças digitais, pode não parecer uma nova tendência tecnológica emergente, visto que já existe há algum tempo, mas está evoluindo assim como outras tecnologias. Isso ocorre em parte porque as ameaças são constantemente novas. Os hackers malévolos não desistirão tão cedo e continuarão a encontrar formas de ultrapassar até as medidas de segurança mais rigorosas.

De acordo com o Gartner, até 2024, 60% das organizações usarão o risco de segurança cibernética como um determinante primário na condução de transações e compromissos comerciais com terceiros.

E quais são os tipos mais comuns de ataques cibernéticos no setor de transporte?

  • Phishing: realizado por e-mail, direciona usuários a páginas falsas de instituições e bancos;
  • Ransomware: malware que criptografa os dados da empresa e exige um resgate para liberar o acesso, podendo paralisar as operações;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): é a sobrecarga de sistemas com tráfego excessivo, tornando-os indisponíveis, podendo interromper sistemas de rastreamento e gerenciamento de cargas, afetando a eficiência operacional.
  • Malware: software malicioso que pode infectar sistemas para roubar dados espionar ou causar danos, podendo comprometer a integridade dos dados dos sistemas de transporte;
  • Ataques de engenharia social: é a manipulação psicológica de funcionários para obter informações confidenciais ou acesso a sistemas, podendo resultar em acesso não autorizado a sistemas de gerenciamento de transporte e dados sensíveis;
  • Ataques a dispositivos IoT: é o comprometimento de dispositivos conectados a internet, como sensores e rastreadores de carga podendo levar a manipulação de dados de localização e status de carga, afetando a logística e segurança da carga;
  • Ataques a sistemas de navegação e rastreamento: é o comprometimento de sistemas GPS e de rastreamento de veículos, podendo resultar em desvio de rotas, perda de cargas e aumento de segurança;
  • Roubo de identidade e fraude: é o uso de informações roubadas para realizar transações fraudulentas ou acessar sistemas, podendo levar a perda financeiras e danos a reputação da empresa;
  • Ataques a sistemas de gestão de transporte (TMS): é o comprometimento de software que gerencia operações de transporte, podendo causar interrupções operacionais e vazamento de dados sensíveis;
  • Ataques a infraestrutura crítica: é o comprometimento de sistemas de infraestrutura, como redes elétricas e de comunicação, podendo resultar em interrupções generalizadas e afetar a capacidade de transportes de cargas.

Diante do crescimento destes ataques as empresas do setor devemos adotar uma abordagem abrangente de segurança cibernética para mitigação imediata dos riscos, como treinamento de funcionários para reconhecer e evitar ameaças, implementação de soluções de segurança como firewalls, antivírus e sistemas de detectação de instruções, backup regular de dados e planos de recuperação de desastres, monitoramento contínuo de sistemas e redes para detectar atividades suspeitas e atualização de software e sistemas para corrigir vulnerabilidades.

É essencial também considerar a contratação de profissionais especializados em segurança cibernética, incluindo hackers éticos (pentesters). Esses especialistas realizam testes de penetração para identificar e explorar vulnerabilidades nos sistemas, ajudando a fortalecer a defesa contra possíveis ataques.

Outra ação protecional que as empresas podem avaliar é a contratação de um seguro contra- ataques cibernéticos, também conhecido como seguro cibernético ou seguro de responsabilidade cibernética, é uma ferramenta essencial para proteger empresas contra os impactos financeiros e operacionais de incidentes cibernéticos. Este tipo de seguro oferece cobertura para uma ampla gama de riscos associados a ataques cibernéticos e violações de dados.

A segurança cibernética não é apenas uma questão de TI, mas sim um elemento estratégico essencial para o sucesso das empresas de TRC. Ignorar os riscos crescentes pode ter consequências devastadoras. É imperativo que as empresas invistam em soluções robustas de segurança cibernética, capacitem seus funcionários e se preparem para os desafios do futuro, garantindo a continuidade dos negócios e a confiança de seus clientes em um mundo cada vez mais digital.

Big Data e Análise Preditiva

Resumo

Com o avanço da tecnologia, o uso de Big Data e Análise preditiva tem se tornado primordial para as empresas gerenciarem suas operações, a fim de otimizarem seus processos e reduzir seus custos de operação. Decisões estratégicas passam cada vez mais por Big Data e Análise preditiva, sendo difícil a tomada de decisão para grandes operações sem essas ferramentas. Esse artigo explora como grandes volumes de dados são utilizados para prever padrões de demanda, otimizar rotas e horários de entrega e melhorar a tomada de decisões. A partir da revisão de literatura e estudos de caso, discutem-se as aplicações práticas dessas tecnologias e os desafios envolvidos.

1.  Introdução

O conceito por trás da palavra Big Data refere-se a gestão de grandes volumes de dados que são gerados em grande velocidade e em formatos diferentes (LOPES; SILVA, 2021). Por sua vez, a análise preditiva, usa técnicas estatísticas e algoritmos para prever eventos no futuro com base em dados históricos (RODRIGUES, 2020). Essa abordagem não só reduz os custos associados ao excesso de estoque, mas também melhora a capacidade da empresa de atender à demanda dos clientes com mais precisão.

2.  Prognóstico de Solicitação

O prognóstico de solicitação ou previsão de demanda é uma das características principais da aplicação básica do Big Data, é o que torna o conceito da ferramenta prática, basicamente razão de sua existência. Vemos exemplos claros como a Magazine Luiza utilizando ferramentas de análise preditiva para “prever” a demanda de produtos aos seus consumidores e otimizar a gestão do seu estoque (OLIVEIRA; COSTA, 2022). No ambiente empresarial, essas tecnologias são aplicadas para melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.

3.  Otimização de Rotas e Horários de Entrega

No setor de logística, a análise preditiva é utilizada para otimizar rotas e horários de entrega. Empresas como a Loggi empregam técnicas de Big Data para analisar dados de tráfego, condições meteorológicas e histórico de entregas, com o objetivo de melhorar a eficiência das rotas e reduzir o tempo de entrega (SILVA, 2021). Essa otimização contribui para a redução de custos operacionais e aumenta a satisfação dos clientes, que se beneficia de entregas mais rápidas e confiáveis.

4.  Melhoria da Tomada de Decisões Estratégicas

A análise preditiva também melhora a tomada de decisões estratégicas ao fornecer insights sobre tendências de mercado e comportamentos dos consumidores. Instituições financeiras e empresas de varejo utilizam essas análises para ajustar suas estratégias de mercado e identificar novas oportunidades (RODRIGUES, 2020).

Esses insights permitem uma gestão mais eficiente dos recursos e uma resposta mais ágil às mudanças no ambiente de negócios.

5.  Desafios e Considerações Finais

Apesar dos benefícios, a utilização de Big Data e análise preditiva apresenta desafios, incluindo a necessidade de garantir a qualidade dos dados e a conformidade com regulamentações de privacidade (LOPES; SILVA, 2021). A integração de dados de diferentes fontes e a proteção de informações sensíveis são aspectos críticos que devem ser geridos com cuidado para maximizar os benefícios dessas tecnologias.

Conclusão

Big Data e análise preditiva têm o potencial de transformar significativamente as operações empresariais, permitindo previsões mais precisas, otimização de processos e melhores decisões estratégicas. Contudo, é essencial que as empresas enfrentem os desafios relacionados à qualidade e privacidade dos dados para obter os melhores resultados.

Referências

OLIVEIRA, J. C.; COSTA, R. F. Gestão de Estoques com Big Data: O Caso da Magazine Luiza. Revista Brasileira de Administração, v. 22, n. 1, p. 34-45, 2022.

RODRIGUES, M. C. Análise Preditiva e Decisões Estratégicas: Aplicações e Tendências. Editora Saraiva, 2020.

LOPES, E. A.; SILVA, T. S. Big Data e Análise Preditiva: Desafios e Oportunidades para o Ambiente Empresarial. Editora Atlas, 2021.

Desbravando a estrada sustentável: O futuro do transporte de cargas com fontes renováveis

O transporte de cargas (TRC), enquanto coluna vertebral da logística global, desempenha um papel inestimável na manutenção do fluxo contínuo de mercadorias que alimenta o funcionamento da economia mundial. No entanto, o crescimento exponencial do setor não se desenrolou sem consequências significativas para o meio ambiente. As crescentes emissões de gases de efeito estufa e a contaminação atmosférica, inerente ao uso de combustíveis fósseis, emergem como preocupações ambientais iminentes. Assim, neste artigo, exploraremos os conceitos e as perspectivas das fontes de energia renovável no contexto do TRC, destacando casos paradigmáticos de sua efetiva aplicação.

O que são fontes renováveis e não renováveis de energia e quais as vantagens e desvantagens?

Fontes renováveis de energia são aquelas que são naturalmente reabastecidas, como a energia solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Fontes não renováveis de energia são aquelas que se esgotam com o tempo, como o petróleo, gás natural e carvão mineral.

As vantagens do setor investir em fontes renováveis incluem a redução da dependência de combustíveis fósseis, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, a promoção da sustentabilidade ambiental e a possibilidade de aproveitar o potencial econômico das energias renováveis. O potencial econômico das energias renováveis é vasto, incluindo a criação de empregos na indústria de energia limpa, redução dos custos de energia a longo prazo, estímulo à inovação tecnológica, aumento da segurança energética e diversificação das fontes de energia.

Já é percebido que o setor logístico estuda e investe nesse potencial econômico, com o propósito sustentável de redução de poluentes, mas ainda existe os altos investimentos iniciais que muitas vezes inviabilizam economicamente esta busca.

Com este foco o artigo apresentará os tipos de energia renováveis e exemplos de fabricantes e aplicabilidades globais no TRC com o intuito de resumir alguns cenários e auxiliar na identificação de como cada empresa poderá dar o Start para o futuro.

Categorias de energias renováveis e aplicações:

1 – Energia Solar: Iluminando o caminho: a energia solar, com sua natureza inesgotável e limpa, surge como uma solução luminosa para os desafios do TRC. A instalação estratégica de painéis fotovoltaicos em veículos, instalações logísticas e até mesmo nas próprias vias pode capturar a luz do sol, convertendo-a em eletricidade utilizável para alimentar veículos elétricos. Além disso, sistemas de carregamento solar estacionários, com a capacidade de recarga durante as paradas, representam uma inovação valiosa.

– DHL: a empresa de logística DHL adotou uma abordagem semelhante, incorporando painéis solares em muitos de seus centros de distribuição, uma medida que contribuiu para a operação mais sustentável de suas frotas de veículos elétricos.

– Walmart: a gigante do varejo conquistou êxito notável ao implementar com sucesso uma frota de caminhões solares em suas operações logísticas, culminando em uma redução expressiva nas emissões de carbono.

 2 – Energia Eólica: Ventos de Mudanças: a energia eólica, com sua capacidade de geração de eletricidade a partir do vento, também emerge como uma promissora alternativa no contexto do TRC. A instalação de turbinas eólicas em caminhões apresenta um potencial revolucionário, permitindo a produção de energia limpa enquanto os veículos estão em movimento.

-Siemens: gigante da indústria, desenvolveu um caminhão híbrido dotado de uma turbina eólica, gerando eletricidade durante o deslocamento e, assim, aprimorando significativamente sua eficiência energética.

3 – Biocombustíveis: O potencial dos orgânicos: os biocombustíveis, notadamente o biodiesel e o biometano, são fontes renováveis que conquistaram um espaço importante no âmbito do TRC. Produzidos a partir de matéria orgânica, esses combustíveis mitigam consideravelmente as emissões de carbono, contrastando favoravelmente com os combustíveis fósseis convencionais.

– UPS: gigante dos serviços de entregas, opera uma extensa frota de caminhões movidos a biometano, produzido a partir de resíduos orgânicos e esgoto, demonstrando um compromisso sólido com uma pegada de carbono reduzida.

– Amazon: uma das maiores empresas de comércio eletrônico, anunciou planos para incorporar biodiesel renovável em sua frota de caminhões de entrega, sinalizando um compromisso inabalável com a sustentabilidade no TRC.

4 – Hidrogênio Verde: Uma promessa do horizonte: o hidrogênio verde se destaca como uma fonte de energia promissora para o futuro do TRC. Pode ser empregado em células de combustível para alimentar caminhões elétricos de longa distância, oferecendo uma alternativa limpa e eficiente aos veículos movidos a diesel.

– Toyota: a renomada fabricante de automóveis, Toyota, está empenhada no desenvolvimento de caminhões movidos a hidrogênio, possuindo um potencial revolucionário para a indústria de transporte rodoviário de carga.

– Nikola Motor Company: esta startup, centrada em caminhões movidos a hidrogênio, já estabeleceu parcerias estratégicas com empresas de logística, pavimentando o caminho para uma transição futurística e sustentável no TRC.

5 – Veículos Elétricos: A revolução silenciosa: os veículos elétricos, com sua operação silenciosa e emissões zero no ponto de uso, tornam-se cada vez mais comuns no âmbito do TRC. Alimentados por eletricidade, geralmente armazenada em baterias de alta capacidade, demonstram-se ideais para entregas urbanas e trajetos de curtas distâncias.

– Tesla: a fabricante de veículos elétricos se destaca como uma das líderes na produção de caminhões elétricos, com o renomado Tesla Semi, que conquistou a atenção de empresas de logística de grande porte, incluindo a FedEx.

– Rivian Automotive: empresa em ascensão que possui uma linha de caminhões elétricos e que já recebeu pedidos de gigantes como a Amazon, solidificando seu lugar na vanguarda da inovação no TRC.

Em síntese, o futuro sustentável do TRC repousa na adoção disseminada de fontes de energia renovável e tecnologias eco conscientes. A eletricidade, o hidrogênio e os biocombustíveis de última geração desempenham papéis centrais nessa transformação. Tecnologias inovadoras, como o carregamento dinâmico, a integração de energia solar e a gestão inteligente de frotas, emergirão como componentes cruciais para aprimorar a eficiência do TRC, mas será necessário a construção de políticas governamentais progressistas e um contínuo avanço tecnológico, além de incentivos fiscais e econômicos para que as empresas de logística consigam fazer essa virada em grande escala. A trajetória do TRC se vislumbra cada vez mais sustentável, reduzindo significativamente seu impacto ambiental e contribuindo de maneira ativa para a preservação do delicado equilíbrio ecológico.

O futuro do transporte rodoviário de cargas, assim, se desenha como um horizonte onde a sustentabilidade e a logística global convergem harmoniosamente, apontando para um amanhã mais verde e próspero.

Por: Thais Bandeira Cardoso – COMJOVEM Porto Alegre

Os impactos positivos da revolução da inteligência artificial no setor detransporte rodoviário de cargas e na sociedade

A popularização do uso da Inteligência Artificial (IA), seja por empresas ou por pessoas físicas, tem sido considerada como a nova revolução industrial em nível mundial. E, como o transporte de cargas está presente em toda a cadeia de consumo, é natural que também esteja sendo impulsionado e transformado pelo avanço dessa nova tecnologia. Essa revolução está trazendo inúmeras vantagens que estão melhorando a eficiência, a segurança e a sustentabilidade desse setor vital para a economia global.
No Brasil, um país com matriz de transporte majoritariamente rodoviário e com infraestrutura precária, a IA já desempenha um papel crucial na redução de acidentes. Sistemas avançados de assistência ao motorista, como o controle de cruzeiro adaptativo, a detecção de colisão e a manutenção na faixa de rodagem, ajudam a evitar graves acidentes. O sistema de câmeras inteligentes nos veículos já consegue detectar movimento de pedestres e outros veículos, bem como analisar o comportamento do motorista quanto ao uso de celular ao volante, fadiga, entre outras distrações – e além de fornecer os dados, algumas IAs já apontam planos de ação e dicas para evitar esse tipo de situação. Isso não apenas protege vidas, mas também reduz os prejuízos e os custos associados a acidentes.
Uma das maiores contribuições da IA no TRC é a otimização de rotas e logística. Algoritmos avançados podem analisar uma variedade de fatores, como tráfego, condições climáticas, restrições de peso e tamanho, horários de entrega e disponibilidade de veículos. Com base nessa análise, a IA calcula as rotas mais eficientes para minimizar o tempo de trânsito e reduzir o consumo de combustível.
Isso não apenas economiza recursos preciosos, mas também contribui para a redução das emissões de carbono, tornando o transporte mais sustentável e alinhado com os objetivos de combate às mudanças climáticas.
Além disso, a IA desempenha um papel fundamental na previsão de manutenção preventiva e na condução econômica dos caminhões. Sensores inteligentes monitoram constantemente o estado das peças e componentes, coletando dados em tempo real sobre o desgaste e o desempenho. Esses dados são analisados por algoritmos avançados que identificam padrões e tendências. Quando uma peça ou componente está prestes a falhar, o sistema emite um alerta, permitindo que a manutenção seja realizada antes que ocorra uma quebra inesperada. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz o tempo de inatividade dos veículos e os custos de manutenção. A condução econômica, focada no desempenho do motorista e não mais no caminhão, apresenta dados em tempo real sobre a melhor maneira de conduzir o veículo independentemente de fatores externos como a rota, o peso, o tempo, mas sim focado no melhor que o motorista pode tirar do veículo a partir do seu próprio trabalho. Com a telemetria das principais montadoras do mercado, hoje, a IA analisa o desempenho de milhares de motoristas na mesma rota, e a partir da big data orienta o motorista, em tempo real no painel do caminhão, a tomar a melhor decisão para uma condução segura e econômica.
Os aspectos mencionados anteriormente nos levam a concluir que a IA também desempenha um papel importante na redução das emissões de carbono. A otimização de rotas e a gestão eficiente de frotas contribuem para a redução do consumo de combustível e, consequentemente, das emissões poluentes. Isso não apenas beneficia o meio ambiente, mas também atende às regulamentações cada vez mais rígidas relacionadas às emissões de veículos comerciais. As empresas que adotam a IA para reduzir suas emissões também podem se beneficiar de uma imagem de marca mais sustentável, o que pode atrair clientes preocupados com o meio ambiente e boas práticas de ESG. Sendo assim, a IA está permitindo que as empresas de transporte se tornem mais competitivas no mercado. Elas podem oferecer serviços mais eficientes, maior previsibilidade, mais segurança nas operações causando menos impactos ambientais. Isso atrai mais clientes e impulsiona o crescimento dos negócios, permitindo que as empresas que estão aderindo a essa nova tendência se destaquem em um mercado cada vez mais exigente e globalizado.
Por fim, é possível afirmar categoricamente que a combinação IA e TRC beneficia a sociedade de maneira significativa, destacando-se principalmente em três aspectos.
Primeiro, a IA contribui para a redução das emissões de carbono, tornando o transporte mais sustentável e ajudando na luta contra as mudanças climáticas. Em segundo lugar, a IA melhora a segurança nas estradas, reduzindo o número de acidentes e tornando as viagens mais seguras para todos os usuários das estradas.
Por fim, a eficiência aprimorada no transporte de mercadorias resulta em entregas mais rápidas e pontuais, beneficiando diretamente os consumidores e a economia em geral. Esses três pontos-chave destacam como a IA está transformando positivamente um setor tão importante para economia do Brasil e do mundo, impactando a sociedade de forma significativa.
Muitas vezes grandes impactos tecnológicos causam desconforto e desconfiança, mas a rápida aderência da IA ao mercado como um todo e à sociedade já estão trazendo uma série de vantagens e muitas mais virão num futuro próximo. À medida
que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar que o transporte rodoviário de cargas se torne ainda mais eficiente, seguro e sustentável, contribuindo para um mundo melhor. É uma era emocionante para o setor, com muitas oportunidades para aqueles que abraçam as possibilidades da Inteligência Artificial.
Por: Tony Bernardini – COMJOVEM Porto Alegre

Metodologias ágeis aplicadas ao transporte rodoviário de
cargas

Otimizar os processos logísticos e melhorar as operações são uma máxima em nosso setor. E para isso, as metodologias ágeis mostram-se o caminho para essas transformações. Por conceito, os métodos aceleram processos de um determinado projeto, envolvendo a divisão das entregas ao cliente em pequenos ciclos.

Com isso, quaisquer problemas podem ser corrigidos mais rapidamente e os planos podem ser revistos. Com o foco no cliente final e na entrega de valor, são projetados para incentivar o gerenciamento de processos, garantindo controle frequente e possíveis ajustes. Apresenta também, uma filosofia que promove o trabalho em equipe, a colaboração dos funcionários e a inteligência coletiva.

Esses métodos são um conjunto de práticas eficazes projetadas para entregar produtos de alta qualidade mais rapidamente, empregando estratégias que alinham o desenvolvimento do projeto com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa, os dando a oportunidade de conhecer antecipadamente o resultado do trabalho, aumentando assim a sinergia entre a empresa, cliente e o projeto.

No transporte de cargas, sua aplicação, assim como em outras esferas do mercado, solicitam uma mudança de cultura na empresa, não sendo uma tarefa fácil na atualidade. Neste sentido, medir o real impacto que sua adoção causa na organização é fundamental, além dos benefícios serem palpáveis e necessários.

Alguns métodos eficazes para a logística de nossos negócios são: o Scrum, que favorece a segmentação de tarefas e a agilidade, como por exemplo o auxílio a manutenção corretiva de veículos; o Kanban, que dá prioridade à operação do gestor de maneira individual, sendo um bom método de organização pessoal; e o Lean Logistic, elaborado para desenvolver produtos de alta qualidade, e aplicado no uso de plataformas especializadas para acompanhar os abastecimentos feitos, por tempo e localização.

Essas e as demais ferramentas provenientes deste método, promovem aumentos significativos na produtividade, múltiplas entregas, qualidade do produto, maior engajamento dos colaboradores, redução de problemas e aumento na satisfação do cliente. Ter total clareza sobre o papel fundamental das metodologias ágeis nas empresas, garantem maior assertividade e competitividade no mercado.

Por: Lucas Scapini – COMJOVEM Porto Alegre