por COMJOVEM NTC | dez 2, 2024 | Artigos, Núcleo São Paulo
Introdução
No mundo cada vez mais digital e conectado do transporte de cargas, o Big Data e a análise preditiva emergem como ferramentas poderosas para otimizar operações, aumentar a eficiência e melhorar a tomada de decisões estratégicas. Este artigo explora como essas tecnologias podem ser aplicadas pelas transportadoras para melhorar a gestão logística, prever demandas de mercado e proporcionar uma vantagem competitiva significativa.
O que é Big Data?
Big Data refere-se ao imenso volume de dados que são gerados diariamente a partir de diversas fontes digitais, como transações comerciais, dispositivos móveis, sensores e redes sociais. O desafio não está apenas na quantidade de dados, mas também na velocidade e variedade das informações que podem ser coletadas e processadas para insights significativos.
Análise Preditiva: A Próxima Fronteira da Inteligência de Dados
A análise preditiva é uma técnica avançada de mineração de dados que utiliza algoritmos e modelos estatísticos para prever eventos futuros com base em padrões identificados nos dados históricos. Ao contrário da análise descritiva, que fornece uma visão do que já aconteceu, a análise preditiva permite às transportadoras antecipar tendências, comportamentos de mercado e necessidades operacionais antes que elas ocorram.
Aplicações de Big Data e Análise Preditiva no Transporte de Cargas
- Otimização de Rotas e Logística: Utilizando dados históricos de tráfego, condições meteorológicas, padrões de entrega e preferências dos clientes, as transportadoras podem otimizar rotas de transporte para minimizar custos, reduzir o tempo de entrega e melhorar a eficiência operacional.
- Manutenção Preditiva de Veículos: Monitoramento contínuo de dados de sensores em veículos pode ajudar as transportadoras a prever falhas mecânicas antes que ocorram, permitindo uma manutenção preventiva e reduzindo o tempo de inatividade não planejado.
- Previsão de Demanda e Estoques: Analisando dados de vendas passadas, comportamento do consumidor e tendências de mercado, as transportadoras podem prever com maior precisão a demanda futura por serviços de transporte, planejar melhor o estoque de veículos e recursos, e responder proativamente às flutuações do mercado.
- Melhoria da Experiência do Cliente: Utilizando dados de feedback do cliente, redes sociais e interações online, as transportadoras podem personalizar serviços, antecipar necessidades dos clientes e oferecer uma experiência mais satisfatória e personalizada. Integrando esses dados em um sistema de Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM), as transportadoras podem não apenas entender melhor as preferências individuais dos clientes, mas também criar estratégias de engajamento mais eficazes. O CRM permite o acompanhamento de todas as interações com o cliente ao longo do ciclo de vida, desde a primeira consulta até o suporte pós-venda, garantindo consistência e personalização em cada ponto de contato. Isso não apenas fortalece o
relacionamento com o cliente, mas também aumenta a fidelidade à marca e a probabilidade de recompra, impulsionando a vantagem competitiva da transportadora no mercado.
Estudo de Caso: Exemplo de Implementação
Para ilustrar os benefícios tangíveis de Big Data e análise preditiva, consideremos a Total Express. Ao integrar dados de GPS de frota, históricos de rotas e padrões de entrega, a empresa conseguiu reduzir seus custos operacionais em 15% ao otimizar rotas de entrega e utilizar recursos de forma mais eficiente. Além disso, ao aplicar modelos preditivos para prever picos sazonais de demanda, a Total Express ajustou seus recursos humanos e capacidade de veículos, melhorando significativamente a satisfação do cliente e a rentabilidade.
Desafios e Considerações Futuras
Apesar dos benefícios claros, a implementação eficaz de Big Data e análise preditiva no transporte de cargas enfrenta desafios, como a integração de sistemas legados, garantia da qualidade dos dados e investimentos em tecnologia e capacitação de pessoal. No entanto, com o avanço contínuo da tecnologia e o acesso a ferramentas analíticas mais sofisticadas, o potencial de transformação no setor de transporte de cargas é imenso.
Conclusão
Em conclusão, Big Data e análise preditiva representam um novo paradigma no transporte de cargas, capacitando as transportadoras a operar de maneira mais inteligente, eficiente e competitiva em um mercado globalizado e dinâmico. Ao adotar uma abordagem centrada em dados, as transportadoras não apenas podem melhorar suas operações internas, mas também antecipar tendências de mercado, responder rapidamente às mudanças e oferecer serviços personalizados que atendam às expectativas crescentes dos clientes.
Investir em Big Data e análise preditiva não é apenas uma estratégia de curto prazo para ganhar vantagem competitiva, mas também um investimento estratégico para o futuro, garantindo crescimento sustentável e inovação contínua no transporte de cargas.
por COMJOVEM NTC | dez 2, 2024 | Artigos, Núcleo São Paulo
Introdução
No cenário atual de transporte de cargas globalizado e altamente conectado, a segurança cibernética emergiu como uma preocupação crítica. Com o aumento da digitalização e da interconexão de sistemas, as transportadoras enfrentam desafios significativos para proteger suas operações contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas. Este artigo explora os riscos específicos enfrentados pelo setor de transporte de cargas e examina as melhores práticas e soluções para mitigar essas ameaças.
Desafios de Segurança Cibernética no Transporte de Cargas
- Dependência de Sistemas Digitais: As modernas operações de transporte de cargas dependem fortemente de sistemas digitais para rastreamento de cargas, gerenciamento logístico, comunicações com clientes e parceiros, entre outros. Essa dependência aumenta a superfície de ataque para hackers e cibercriminosos que buscam explorar vulnerabilidades em sistemas mal protegidos.
- Riscos de Interrupção de Serviços: Um ciberataque bem-sucedido pode resultar na interrupção das operações críticas de transporte, causando atrasos significativos, perda de confiança dos clientes e impacto financeiro adverso para as transportadoras.
- Roubo de Dados Sensíveis: Informações confidenciais, como dados de clientes, informações de rotas e itinerários são alvos atrativos para cibercriminosos, que podem utilizar esses dados para extorsão, fraude ou outros tipos de crimes cibernéticos.
- Impacto na Segurança Física: Além dos impactos digitais, um comprometimento da segurança cibernética pode ter ramificações na segurança física das cargas transportadas, criando potenciais vulnerabilidades para roubo ou manipulação durante o transporte.
O Caso da Invasão Cibernética na Braspress
Recentemente, a Braspress, uma das maiores transportadoras de carga fracionada do Brasil, enfrentou um incidente sério de invasão cibernética. Hackers conseguiram acessar seus sistemas internos, comprometendo dados sensíveis e causando interrupções significativas nas operações. Este incidente destacou a vulnerabilidade das transportadoras à ameaças cibernéticas e ressaltou a necessidade urgente de medidas robustas de segurança cibernética dentro do setor de transporte de cargas.
Medidas de Proteção e Melhores Práticas
- Educação e Conscientização: Treinamento regular de funcionários sobre práticas seguras de tecnologia da informação e conscientização sobre ameaças cibernéticas é fundamental para mitigar riscos. Isso inclui reconhecimento de phishing, segurança de senhas e práticas seguras de navegação na internet.
- Implementação de Políticas de Segurança Cibernética: Desenvolver e implementar políticas robustas de segurança cibernética que abranjam todos os aspectos da operação, desde a proteção de redes e sistemas até o gerenciamento de acesso e incidentes.
- Atualizações de Software e Patches: Manter sistemas operacionais, aplicativos e dispositivos atualizados com as últimas correções de segurança é essencial para mitigar vulnerabilidades conhecidas que podem ser exploradas por hackers.
- Uso de Tecnologias Avançadas: Implementar tecnologias como firewalls, sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS), criptografia de dados e autenticação multifatorial para proteger redes e dados críticos contra acessos não autorizados.
- Parcerias e Colaborações: Colaborar com especialistas em segurança cibernética e participar de iniciativas de compartilhamento de informações sobre ameaças (como ISACs – Information Sharing and Analysis Centers) pode fortalecer a postura de segurança cibernética da transportadora.
Estudo de Caso: Exemplo de Boas Práticas
Para exemplificar a implementação eficaz de medidas de segurança cibernética, consideremos a UPS, que adotou uma abordagem proativa para proteger suas operações. A empresa investiu em uma infraestrutura de segurança robusta, incluindo firewalls de próxima geração, monitoramento contínuo de rede e treinamento regular de conscientização para seus funcionários. Além disso, estabeleceram políticas claras de resposta a incidentes e conduzem auditorias regulares para identificar e corrigir vulnerabilidades.
Conclusão
Em um ambiente cada vez mais digitalizado e interconectado, a segurança cibernética no transporte de cargas não é apenas uma preocupação operacional, mas também uma questão de proteção da reputação e sustentabilidade dos negócios. Ao adotar uma abordagem proativa e implementar medidas de segurança cibernética robustas, as transportadoras podem mitigar riscos, proteger seus ativos e garantir a continuidade de suas operações em um ambiente digitalmente seguro.
Investir em segurança cibernética não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia de longo prazo para enfrentar os desafios crescentes de um mundo digitalizado, garantindo confiança e segurança aos seus clientes e parceiros.
por COMJOVEM NTC | dez 2, 2024 | Artigos, Núcleo São Paulo
Introdução
No dinâmico mundo da logística e transporte, a eficiência, segurança e transparência são cruciais para o sucesso das operações. Com o avanço da tecnologia, soluções inovadoras como blockchain e contratos inteligentes estão emergindo como potenciais catalisadores de transformação para empresas do setor, incluindo a Maersk, a maior transportadora marítima do mundo.
O que é Blockchain?
Blockchain é uma tecnologia revolucionária que funciona como um livro-razão digital distribuído e imutável. Em vez de depender de uma autoridade centralizada, como um banco ou governo, o blockchain utiliza um sistema descentralizado no qual cada transação é registrada e verificada por uma rede de participantes. Cada bloco de informações é criptograficamente ligado ao anterior, formando uma cadeia contínua e segura de registros.
Entre suas principais características estão a transparência, segurança e resistência a alterações. Essas qualidades fazem do blockchain uma solução ideal para resolver desafios comuns enfrentados pelas transportadoras, como rastreamento de carga e segurança de transações.
Aplicações de Blockchain na Maersk
Rastreamento e Gerenciamento de Carga: Um dos maiores benefícios do blockchain para a Maersk é a melhoria na visibilidade e rastreabilidade das remessas. Usando blockchain, cada etapa do processo de transporte pode ser registrada de forma transparente e imutável, desde a origem até o destino final. Isso não só reduz o risco de perdas e atrasos, mas também aumenta a confiança dos clientes na eficiência da transportadora.
Pagamentos e Transações Seguras: Além do rastreamento de carga, a tecnologia blockchain oferece soluções robustas para pagamentos e transações seguras. Utilizando criptomoedas e contratos inteligentes, a Maersk pode realizar pagamentos instantâneos entre clientes, transportadoras e fornecedores, eliminando intermediários e reduzindo custos de transação.
Contratos Inteligentes: O Futuro dos Acordos na Logística
Contratos inteligentes são programas autoexecutáveis baseados em blockchain que facilitam, verificam ou executam a negociação ou execução de um contrato. Eles funcionam com base em condições pré-programadas e são executados automaticamente quando essas condições são atendidas. Na prática, isso significa que a Maersk pode automatizar muitos processos contratuais, como acordos de pagamento e entrega, reduzindo significativamente o tempo e os custos associados à administração manual de contratos.
Estudo de Caso: Implementação na Maersk
Para ilustrar o impacto prático do blockchain e dos contratos inteligentes, consideremos um exemplo na Maersk. Ao implementar o blockchain para rastreamento de carga, a transportadora conseguiu reduzir disputas de responsabilidade por perdas de carga, melhorando a confiança dos clientes e parceiros. Além disso, através de contratos
inteligentes, a Maersk automatizou o processo de pagamento de frete, garantindo que os pagamentos fossem liberados automaticamente após a entrega bem-sucedida das mercadorias.
Desafios e Considerações Futuras
Apesar dos benefícios claros, a adoção generalizada de blockchain e contratos inteligentes na logística enfrenta desafios significativos. Questões regulatórias, custos de implementação e a necessidade de treinamento de pessoal são alguns dos obstáculos que as transportadoras precisam superar. No entanto, com a rápida evolução da tecnologia e o potencial de melhorar drasticamente a eficiência operacional, o futuro parece promissor para empresas dispostas a investir nessas inovações.
Conclusão
O blockchain e os contratos inteligentes estão revolucionando a logística e o transporte, oferecendo novas maneiras de melhorar a eficiência, segurança e transparência das operações da Maersk. Ao adotar essas tecnologias emergentes, as transportadoras não apenas podem ganhar vantagem competitiva, mas também transformar fundamentalmente a maneira como o setor opera no século XXI. Com visão estratégica e investimento adequado, a Maersk está preparada para liderar o caminho rumo a um futuro mais eficiente e conectado na logística global.
por comjovem | set 30, 2023 | Artigos, Núcleo São Paulo
Resumo: Esse artigo explora o papel do etanol de segunda geração (E2G) como uma fonte alternativa sustentável e promissora para a produção de biocombustíveis no Brasil. Analisamos a matéria-prima, os processos de produção, os desafios enfrentados e os beneficios ambientais desse avançado biocombustível.
Introdução: O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de etanol de primeira geração, principalmente a partir da cana-de-açucar. No entanto, a crescente demanda por biocombustíveis e a busca por soluções mais sustentáveis levaram à exploração de novas fontes de matéria-prima, dando origem ao etanol de segunda geração. Neste artigo, exploraremos a transformação de resíduos agrícolas em etanol de celulose e o impacto desse avanço na industria de biocombustíveis.
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO: O QUE É?
Matéria-Prima e Processo: O etanol de segunda geração utiliza materiais lignocelulósicos, como resíduos agrícolas, bagaço de cana-de-açúcar e capim-elefante. As estruturas vegetais têm alguns compostos básicos como a lignina, a celulose, hemicelulose, cinzas e agua.
VANTAGENS SUSTENTÁVEIS
Uso de Resíduos: O etanol de segunda geração utiliza resíduos que, de outra forma, seriam descartados, o que ajuda a reduzir a pressão sobre as culturas alimentares. Devido a utilização da matéria-prima de resíduos do plantio, ele permite aumentar os ciclos produtivos das fontes alimentares. Consequentemente, a produção do Etanol 2G amplia em até 250% a capacidade produtiva por hectare se comparada a produção de Etanol de primeira geração.
Redução de Emissões: A produção e o uso desse biocombustível reduzem as emissões de gases de efeito estufa e contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. Ele é importante para a descarbonização dos grandes centros urbanos, já que ele emite menos de 90% de gás carbônico (CO²) do que a gasolina, contribuindo para diminuir a poluição e melhorando a qualidade do ar, ajudando a mitigar as mudanças climáticas.
Eficiência Energética: A Eficiência energética do etanol de segunda geração (E2G), também conhecido como etanol de celulose, é geralmente maior do que o etanol de primeira geração, principalmente porque se aproveita uma matéria-prima diferente e mais complexa.
DESAFIOS E PERSPECTIVAS:
Custo de Produção: A produção do E2G a partir de materiais lignocelulósicos pode ser mais cara em comparação com a produção de etanol de primeira geração a partir de culturas alimentares.
Tecnologia em Desenvolvimento: A produção em larga escala de etanol de segunda geração ainda enfrenta desafios técnicos e econômicos, é necessário diminuir custos. Porém, ainda estão em fase de teste e desenvolvimento.
Escalabilidade: A produção em larga escala de etanol de segunda geração ainda é um desafio. Garantir que essas tecnologias sejam viáveis em grande escala é fundamental para sua adoção generalizada.
Concorrência por recursos: A competição por resíduos lignocelulósicos, como palha de trigo ou bagaço de cana-de-açúcar, pode surgir com outros usos, como matéria-prima para a produção de papel ou produtos químicos.
Investimentos necessários: São necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Bem como em infraestrutura, para a expansão bem-sucedida dessa tecnologia.
Eficiência Energética: Embora o Etanol de segunda geração seja mais eficiente em termos energéticos do que os combustíveis fósseis, melhorias continuas na eficiência energética são necessárias para maximizar seus benefícios.
EXEMPLOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Usinas-Piloto: As usinas piloto de etanol de segunda geração (E2G) permitem que as empresas e pesquisadores experimentem os processos de produção em escala menor antes de escalá-los para produção em larga escala. A Raízen que está localizada em Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, possui umas das patentes de tecnologia utilizada na produção desse tipo de Etanol de segunda geração.
CONCLUSÃO:
O etanol de segunda geração representa uma promissora abordagem sustentável para o futuro energético do Brasil. A transformação de resíduos em biocombustível contribui para a redução de emissões, a eficiência energética e a diminuição de pressão sobre as culturas alimentares. No entanto, é essencial continuar investindo em pesquisa e infraestrutura para superar os desafios e permitir uma adoção mais ampla dessa tecnologia. A transição para o etanol de segunda geração é um passo importante em direção a um setor de biocombustíveis mais sustentável e amigável ao meio ambiente no Brasil e representa um importante esforço global para enfrentar as mudanças climáticas e reduzir a poluição do ar.
Por: Andréa Rocha Carvalho – COMJOVEM São Paulo
por comjovem | set 29, 2023 | Artigos, Núcleo São Paulo
A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel cada vez mais significativo na otimização e aprimoramento das operações no setor de transporte RODOVIáRIO de cargas. Este ensaio examina a relevância e o impacto da IA no TRC, com ênfase especial, no modo como ela transforma a otimização de rotas e a eficiência operacional.
A otimização de rotas com o uso de algoritmos de IA está remodelando o jeito de como as mercadorias são transportadas. Estes algoritmos fazem uso de uma ampla variedade de fontes de dados, como informações sobre condições de tráfego em tempo real, históricos de padrões de tráfego, previsões meteorológicas e o cálculo da rota mais eficiente. Eles analisam grandes volumes de dados, que levam em consideração variáveis, que podem potencialmente causar atrasos ou ineficiências, garantindo que as mercadorias cheguem ao destino da maneira mais ágil e econômica possível.
Os benefícios desse processo de otimização de rotas vão além da mera economia de tempo e recursos. A redução significativa dos custos é uma das vantagens mais evidentes, com uma economia substancial nos gastos com combustível. Há também a minimização do desgaste dos veículos, o que resulta em menores despesas de manutenção. Só que além disso, a melhoria na eficiência do planejamento impacta positivamente no campo operacional das empresas de transporte rodoviário de cargas. O resultado é uma operação mais enxuta e eficaz, contribuindo, em última análise, para uma posição financeira mais sólida.
A implementação bem-sucedida da otimização de rotas impulsionada pela IA se apoia em uma série de ferramentas e soluções práticas disponíveis para a indústria, que se integram harmoniosamente aos sistemas existentes de gestão de transporte, proporcionando funcionalidades como o rastreamento em tempo real e ajustes de rota em resposta a um acontecimento adverso. A adoção dessas ferramentas pode ter um impacto significativo na competitividade das empresas do setor, bem como, na satisfação do cliente.
Não obstante as vantagens proporcionadas pela otimização de rotas impulsionada pela IA é importante reconhecer que essa implementação não está isenta de desafios. Questões ligadas à qualidade dos dados, à privacidade dos dados e à resistência à mudança dentro das organizações, podem surgir como obstáculos. Além disso, a necessidade de monitoramento constante e de ajustes para otimizar o planejamento de rotas baseado na IA é um aspecto que requer
atenção contínua. Considerações éticas relacionadas à coleta e ao uso de dados para a otimização de rotas também devem ser cuidadosamente ponderadas, demandando práticas responsáveis e transparentes.
Em conclusão, a otimização de rotas impulsionada pela IA desempenha um papel crucial no transporte rodoviário de cargas, contribuindo significativamente para a redução de custos e o aprimoramento da eficiência operacional. O futuro da otimização de rotas com a IA apresenta perspectivas promissoras, com avanços contínuos destinados a moldar o cenário do transporte rodoviário de cargas e a elevar ainda mais a competitividade e a sustentabilidade da indústria.
Por: Fernando Homem de Mello – COMJOVEM São Paulo
por comjovem | set 29, 2023 | Artigos, Núcleo São Paulo
Aquilo que não é NATURAL. É assim que o dicionário nos traz o significado da palavra ARTIFICIAL e, junto com este, alguns outros entendimentos como dissimulado, fingido e postiço. Tanto no dicionário quanto na realidade, há uma certa insegurança para aquilo que possui artifício na sua essência. Mas como tudo na vida, acredito que podemos dedicar um outro olhar, para a inserção das inteligências artificiais no nosso cotidiano e no setor de transporte RODOVIáRIO de cargas.
Os primeiros passos e experiências já foram dados. O uso das I.As já é realidade e há muito temos a possibilidade de conviver com elas. De certo, tenho a sensação de que foi dado um nome novo para algo que já estava pairando no nosso ambiente, mas que a potencialidade de agora a tornou exponencial e aplicável em escala.
Vivemos a Era da tecnologia invadindo nossos espaços, ou melhor dizendo, auxiliando nossos passos. Como qualquer outra novidade, mesmo que não seja tão nova assim, o incremento dos facilitadores tecnológicos também carrega as reflexões sobre o que acontecerá com a humanidade daqui para frente. Quais postos de trabalho serão extintos? Quais atividades de produção não necessitarão mais de mão de obra? A automação será o principal foco das empresas e do capital? Isso tudo, inclusive, vira assunto de governo e não é para menos, estamos falando sobre o equilíbrio social e suas esferas econômicas essenciais para a manutenção da vida na terra. Mas, deixando de lado o meu instinto piegas, vivemos em constante desequilíbrio em busca de equilíbrio. É assim na sociedade, é assim nas nossas empresas e é assim também em nosso íntimo. Da delicadeza à dura realidade, a única certeza que temos, é que tudo isso é NATURAL. E por termos essa certeza, precisaremos sim trabalhar na evolução, em busca do equilíbrio, inclusive com aquilo que é ARTIFICIAL.
Papo retórico para trazer uma reflexão importante para as nossas empresas: temos o costume de nos preocuparmos com grandes movimentos, revoluções, modas, tendências, e muitas vezes, deixamos passar aquilo que é o NATURAL de toda gestão. O TRC é um grande exemplo de que o ARTIFICIAL não significa ou implica em resultados NATURAIS, é preciso muito esforço, conhecimento e resiliência, para que em um equilíbrio constante, cheguemos aos objetivos finais de gerarmos lucro. O grande aprendizado que podemos ter com as I.As é que, é elas,
obrigatoriamente, têm que se aprimorar à medida que interage com os dados e informações recebidos, ou seja, precisam evoluir de forma NATURAL. Um tanto quanto paradoxal, mas sim, o ARTIFICIAL que melhora de maneira NATURAL. Passado o trocadilho das palavras e significados, nós que somos NATURAIS do nosso setor, precisamos sem ambiguidades evoluirmos cada dia mais com as nossas gestões. No meu entendimento, de espectador e executor as I.As serão grandes aliadas, para nos mostrar aquilo que não vemos, ou não queremos ver nas nossas empresas, principalmente no que tange números e análises.
É evidente que possuímos uma grande complexidade de análise e interpretações em nossas organizações. Só que muitos empresários e gestores ainda estão presos no livreto de prestações dos caminhões, usando isso como referência de meta e alcance dos resultados, que de maneira simples parece trazer algo tangível e efetivo para o seu bolso. Essa mentalidade traduz nossa incapacidade de medir muitos fatores dos quais somos envolvidos, uma fórmula do passado que parece ter dado muito certo, mas que há provas também dos seus malefícios, tanto pessoais quanto setoriais. Desde os riscos nos quais nos metemos como empreendedores até a remuneração básica do capital empregado nas organizações, precisamos tomar consciência do quão valorosos somos e que por isso, é imprescindível cobrarmos o retorno justo e sustentável. Precisamos de uma I.A nos ensinando a aprender com os dados e informações históricas para evoluirmos.
Para além do aprendizado e semelhança com as I.As, o uso delas em nosso dia a dia nos trará possibilidades de irmos a fundo em muitos detalhes e processos, que naturalmente, não teríamos chance. De roteirizações mais assertivas envolvendo dados meteorológicos e de trânsito, até o processamento de análise de resultados, as I.As terão papel ativo na prática e nos olhares empresariais. É preciso compreender que a evolução NATURAL é que usemos cada vez mais o ARTIFICIAL como grande apoiador da produtividade, da redução do desperdício, da possibilidade de novos horizontes e principalmente, dos tão sonhados equilíbrios: social, empresarial e pessoal. Por isso, aproveite a reflexão deste artigo para mudar o seu olhar, use essa nova ARTE, que também está na etimologia da palavra ARTIFICIAL, e seja NATURALmente feliz nas suas decisões. Esse é o grande significado que devemos APRENDER.
Por: Luís Felipe Machado – COMJOVEM São Paulo