Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima-se que, apenas no Natal, haja um fluxo de R$ 65,01 bilhões em vendas. Apenas no Estado do Paraná são considerados cerca de R$ 4,25 bilhões em transferências, ficando atrás apenas de São Paulo (R$ 22,19 bi), Minas Gerais (R$ 5,59 bi), Rio de Janeiro (R$ 5,56 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 5,15 bi).
Diante dessas movimentações, um dos setores que mais sentem o aumento de demandas é o do transporte RODOVIáRIO de cargas (TRC). Para Ghelere Transportes, transportadora com matriz em Cascavel, no Paraná, e atuante há mais de 40 anos no mercado com foco no transporte de bebidas, todos os finais de ano há um crescimento de 30% a 40% nas atividades, começando no mês de setembro, com pico em dezembro, e se estabilizando após o carnaval.
“Este período é muito intenso. Os clientes operam sempre no limite; temos muitas operações nos finais de semana e, com isso, o volume aumenta muito. Todo final de ano nós chamamos de ‘plano verão’, pois é o último trimestre que realmente define o resultado da empresa. Nos preparamos durante os outros meses para que sejamos capazes de realizar essas entregas”, comenta Eduardo Ghelere, diretor executivo da Ghelere Transportes.
Para o momento de alta demanda, o método para atender com o mesmo padrão de qualidade torna-se um diferencial nas atividades. Como Ghelere afirma, há uma preparação, da empresa e dos clientes, com contratação, com mudança de rotas e com ampliação da segurança por turno, visto que é uma operação densa que exige muito cuidados. “A logística tem muita importância, ainda mais com a complexidade destes movimentos, pois é uma calibração muito grande entre demanda e entrega, que vai desde o operador de empilhadeira até o mercado que recebe a mercadoria. É preciso controlar, cobrar e fazer acontecer em cada etapa, e tudo isso envolve custo e tempo: ou seja, a essência desta gestão é o que diferencia as empresas”, conclui Eduardo.