Flat Preloader Icon

Os Vários Sistemas de Gestão

por | dez 10, 2018 | Artigos, Núcleo Maringá

Fonte: NTC&Logística
Chapéu: Artigo

Com o passar do tempo, as constantes mudanças vêm ocorrendo, afetando e modificando todos os setores da economia, praticamente obrigando todos a se adaptar ao futuro, caso contrário a organização não tem condições de competir no mercado. Atualmente a maior empresa de táxis do mundo, não possui nenhum veículo e o maior varejista do mundo não possui estoque, os modelos de negócios estão sendo quebrados, paradigmas estão sendo quebrados, ou nos adaptamos ou estamos fora.

A duas décadas atrás as transportadoras e agenciadoras de frete emitiam o CT-e em uma máquina de datilografar de forma manual, hoje a partir da emissão da NF-e, o ERP capta no Sefaz todas as NF-e emitidas em seu CNPJ, conciliam com sua ordem de carregamento e o contrato, todos emitidos dentro do sistema, emitindo o CT-e de forma automática e enviando ao seu cliente por e-mail.

Nos tempos passados os motoristas precisavam pegar adiantamentos do frete em dinheiro para poder pagar suas despesas durante a viagem. Atualmente os fretes são todos quitados pelo computador e o dinheiro vai direto para a conta bancária. Mas e as despesas da viagem? Existem operadoras que fornecem cartões de crédito, que são repassados aos motoristas, onde o crédito é inserido no ERP, gerando um arquivo para o banco para autorização e um lançamento no sistema para controle da empresa, tudo de forma automática.

Antigamente os motoristas eram borracheiros e mecânicos, hoje existem equalizadores de pressão e chips para fazer o gerenciamento dos pneus. Para a mecânica existe a telemetria, é possível obter informações sobre o veiculo, como: velocidade, RPM, combustível consumido, hodômetro, voltagem da bateria, etc., fazendo com que se mantenham em dia as manutenções, além das montadoras oferecem serviços para gerenciar a telemetria, gerando economia e performance ao veículo e ao motorista.

Duas questões importantes a serem observados nessas mudanças citadas são: processos mais seguros e confiáveis, e todas as áreas da empresa envolvidas. Eis que chegamos ao grande conflito: existe um ERP capaz de controlar todas as áreas de uma empresa de logística? Existem alguns melhores que outros, porém apenas um ERP não irá conseguir fazer cada setor gerar seu máximo potencial.

Devemos escolher os melhores sistemas (ERP) para cada área da organização, para que eles consigam obter o melhor resultado do setor, sendo o mais eficaz e eficiente possível. Mas como fazer todos esses sistemas conversarem? Isso podemos resolver usando as APIs – “Application Programming Interface”, que é um conjunto de rotinas e padrões de programação em um determinado software, assim garantimos que os ERP’s conversem na mesma língua, a partir de então obtemos um Big Data, que nada mais é que um grande conjunto de dados armazenados no mesmo local.

Mas ainda não chegamos ao ideal, temos vários ERP’s em diferentes setores, gerando dados padronizados para um mesmo local, mais ainda precisamos fazer os dados se tornarem indicadores (KPI) para que possamos reger nosso negocio com maestria, precisão e segurança. Uma metodologia que funciona e atualmente e é muito utilizada é o BSC – Balanced Scorecard, uma ferramenta de planejamento estratégico, alinhado com as metas e estratégias da organização, que consegue medir o desempenho das atividades realizadas com base em indicadores.

O que se tornaria um novo conceito do ERP do transporte, seria a coligação dos ERP’s através das API’s, gerando um grande banco de dados, conseguindo medir o desempenho através do BSC, e em um setor no qual seu lucro pode vazar entre seus dedos, onde as pequenas ações podem gerar prejuízos enormes, cada vez mais precisamos de dados mais precisos e seguros para as tomadas de decisões, para podermos concorrer no mercado, ter preço justo e saúde financeira, para melhorar os serviços prestados, e como consequência ser uma empresa de excelência em produtividade e em qualidade, e ser reconhecidas por estes motivos.

Responsável: Guilherme Cordiolli