Em reunião realizada no último dia 20/04/2023, em Nova Iorque, na sede da ONU – Organização das Nações Unidas, a Câmara Internacional da Indústria de Transportes – CIT, com a presença de 19 países membros, foi aprovada moção de apoio à aprovação e conversão em lei pelo Congresso Nacional do Brasil de norma estabelecendo a contratação de seguro para cobertura da responsabilidade por danos à carga, durante a operação de transporte, com exclusividade ao transportador.
A campanha busca alcançar a meta de 100 cotas solidárias para ajudar famílias paranaenses afetadas por desastres naturais
A NTC&Logística, em conjunto com a COMJOVEM (Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas), deu início à Ação do Bem 2025, campanha solidária que visa arrecadar recursos para apoiar a reconstrução das cidades paranaenses atingidas pelas recentes catástrofes climáticas.
O lançamento oficial da iniciativa aconteceu durante o Congresso NTC 2025 e o 18º Encontro Nacional da COMJOVEM, realizados em Mogi das Cruzes (SP), entre os dias 27 e 30 de novembro. O momento marcou o início de uma grande mobilização nacional do setor de Transporte Rodoviário de Cargas em prol das famílias que perderam suas casas e bens em decorrência das enchentes no estado do Paraná.
A Ação do Bem foi criada em 2017, por sugestão de Vilma Fernandes, esposa do ex-presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes, que também é membro do Conselho Vitalício e atual vice-presidente de Assuntos Políticos da entidade. Desde então, a iniciativa se consolidou como uma tradição de solidariedade e engajamento dentro da NTC&Logística e da COMJOVEM.
Nas edições anteriores, a campanha já beneficiou importantes instituições, como o Hospital de Câncer de Barretos (SP), o Hospital Pequeno Príncipe (PR), o Lar dos Idosos de Guarulhos (SP) e o Hospital de Câncer de Rio Verde (GO), reforçando o compromisso social do setor.
Em 2025, o desafio é claro e urgente: arrecadar recursos suficientes para a compra de materiais de construção, como telhas, tijolos, cimento, portas e outros itens essenciais, permitindo que as famílias afetadas possam reerguer seus lares e reconstruir suas vidas.
Cada cota solidária tem o valor de R$ 250,00, e a meta estabelecida é atingir 100 cotas. Todo o valor arrecadado será integralmente destinado à compra dos materiais de construção. “A Ação do Bem é uma demonstração do quanto o nosso setor é movido por solidariedade e compromisso coletivo. Neste momento em que tantas famílias do Paraná enfrentam perdas significativas, unimos esforços para levar não apenas ajuda material, mas também esperança e recomeço. Esse movimento mostra o poder de transformação do Transporte Rodoviário de Cargas quando atuamos juntos por um propósito maior”, afirmou Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística.
O coordenador nacional da COMJOVEM, Hudson Rabelo, também reforçou o envolvimento dos Núcleos e jovens empresários de todo o país na mobilização solidária. “A COMJOVEM está totalmente engajada nesta causa. Sabemos da força que temos quando unimos nossos Núcleos e empresários em torno de um mesmo objetivo. A reconstrução do Paraná é uma missão que vai além da ajuda material – é um gesto de empatia, união e compromisso com as pessoas. Contamos com o apoio de todos os parceiros, associados e lideranças do setor para transformar essa campanha em um grande movimento coletivo de esperança”, destacou Hudson.
As doações podem ser feitas via PIX, utilizando o QR Code disponibilizado abaixo, no espaço específico no seu banco de preferência.
Cada contribuição simboliza reconstrução, esperança e o recomeço de uma família inteira. A Ação do Bem 2025 reafirma o espírito solidário que marca a trajetória da NTC&Logística e da COMJOVEM, inspirando o setor a continuar transformando a força das estradas em gestos concretos de cuidado, união e reconstrução.
Levantamento reúne informações sobre a remuneração de motoristas em diferentes regiões e segmentos do setor
A NTC&Logística, por meio do seu Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Econômicas (DECOPE), iniciou uma nova pesquisa, com foco na realidade salarial dos motoristas de caminhão que atuam no Transporte Rodoviário de Cargas no segmento de carga fracionada.
O levantamento tem como objetivo reunir informações atualizadas sobre os salários praticados em diferentes regiões e segmentos do setor, contribuindo para a elaboração de estudos técnicos e análises que orientem a atuação da Associação junto às empresas, entidades e autoridades públicas.
De acordo com o DECOPE, a participação das empresas é essencial para garantir a representatividade dos dados e aprimorar o entendimento sobre a estrutura de custos e remuneração no transporte de cargas. As informações obtidas permitirão identificar padrões, variações regionais e tendências que impactam diretamente a competitividade e a gestão das operações no setor.
Todas as respostas serão tratadas de forma confidencial, e os resultados consolidados serão divulgados posteriormente pela NTC&Logística em seus canais oficiais.
A pesquisa pode ser respondida de forma rápida e está disponível no link abaixo.
Reunião ordinária dos Conselhos Estatutários da CNT, do SEST SENAT e do ITL reúne lideranças para apresentar projetos que impulsionarão o setor no próximo ano
O Sistema Transporte promoveu, nessa quarta-feira (10), a última reunião ordinária dos Conselhos de 2025. O encontro foi realizado no auditório da sede da instituição, em Brasília, e reuniu o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa; o ex-presidente Clésio Andrade, além de representantes das entidades associadas e diretores das três casas do Sistema.
Durante o encontro, foram apresentadas as ações planejadas para o ano de 2026 pelas Entidades do Sistema Transporte. O evento também reforçou o espaço de diálogo com os conselheiros, que puderam contribuir para a definição da agenda estratégica do setor.
CNT
O ano de 2026 será marcado pelas eleições. Por isso, a CNT atuará para mapear as demandas do setor de transporte e apresentá-las aos principais candidatos, dando ênfase à defesa das pautas prioritárias junto aos Poderes Executivo e Legislativo.
Entre os destaques, estão as publicações O Transporte Move o Brasil e o Plano CNT de Transporte e Logística. A primeira apresenta recomendações dos transportadores brasileiros para a retomada da construção de um sistema de transporte e logística condizente com o potencial que o país tem para se destacar entre as maiores economias mundiais. Já a segunda identifica os principais projetos de todas as modalidades de transporte para solucionar os problemas atuais e modernizar a infraestrutura no Brasil, como obras e investimentos.
A diretora-executiva da CNT, Fernanda Rezende, destacou que os estudos da CNT têm gerado ampla repercussão na mídia, ampliando a visibilidade do transporte graças ao rigor técnico e à precisão das análises produzidas.
Fernanda lembrou que essas publicações também servem como ferramentas estratégicas para o empresariado, oferecendo dados qualificados que orientam decisões, investimentos e soluções para desafios operacionais.
Assim, a diretora apresentou projetos que devem compor a atuação da Diretoria Executiva, com foco em estudos e análises técnicas que apontam caminhos para subsidiar decisões políticas e estratégicas do setor de transporte.
Segundo o diretor de Relações Institucionais, Valter Souza, no próximo ano, poderá haver mudanças na dinâmica política. “Nesse cenário, queremos contribuir para a presença do transporte nas propostas governamentais durante e após o processo eleitoral”, afirmou.
Nesse sentido, a entidade está preparando o lançamento de uma nova edição da Agenda Institucional Transporte e Logística, com os projetos mais relevantes em tramitação nos três Poderes, elaborada em parceria com as entidades associadas. A Confederação também planeja realizar uma edição nacional do Fórum CNT de Debates em diálogo com presidenciáveis.
Além disso, entre os temas estratégicos do ano, estão o acompanhamento das concessões de infraestrutura, o avanço do Plano Nacional de Logística 2050 e a transição da reforma tributária.
No Legislativo, destacam-se votações como o Marco Regulatório do Transporte Público de Passageiros, a PEC da Segurança Pública, a PEC 22/2025 e o PL 79/2020, que amplia os recursos do SEST SENAT. Também seguem em pauta revisões trabalhistas e ações judiciais sobre seguro de cargas e desoneração da folha.
SEST SENAT
Em relação às ações do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) para 2026, a diretora-executiva nacional, Nicole Goulart, apresentou projetos com foco na eficiência operacional, na inovação, no atendimento, na qualificação profissional e no bem-estar dos trabalhadores do transporte.
A capacitação profissional segue como prioridade. Novos cursos técnicos, incluindo Transporte e Saúde Bucal, reforçam o portfólio, junto da ampliação da formação em Manutenção Automotiva. O curso Jovem Aprendiz Motorista será lançado no segundo semestre. Além disso, a plataforma EaD ganhará novos temas ligados à transição energética, tecnologia e habilidades profissionais.
A instituição também avança em frentes de inovação com a modernização do portfólio de ensino e o trabalho desenvolvido no Learning Village, que reforçará a conexão de empresas do setor com startups capazes de resolver desafios reais do transporte.
Iniciativas para diferentes modais se destacam, dando mais ênfase à qualificação profissional e à atração de novos talentos para segmentos como o aéreo, o ferroviário, o aquaviário e o de transporte de valores. Além disso, há foco na melhoria de programas que visam ampliar a entrada de novos motoristas no mercado, enquanto mudanças na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) reduzem custos e possibilitam a formação desses profissionais nas próprias unidades do SEST SENAT.
Entre as ações de gestão e governança, a diretora destacou projetos para aumentar a eficiência operacional das unidades. “O objetivo é garantir ainda mais agilidade nos serviços prestados e melhorar a comunicação entre as unidades e com os clientes por meio de ferramentas de IA e automação”, afirmou Nicole Goulart.
Na área de bem-estar, saúde e segurança, a instituição amplia soluções, com destaque para as alinhadas à nova NR-1, e lança um novo modelo do programa Prevenção de Acidentes, com ações presenciais nas empresas, reforçando a orientação e o cuidado com os trabalhadores, com o apoio do ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária).
Para fortalecer o vínculo com as comunidades, o SEST SENAT contará com ações voltadas à promoção de cultura, inclusão e equidade. Entre os destaques, está a Copa SEST SENAT de Futebol 7 Society, a celebração dos dez anos do Projeto Proteção e o programa Nós, Elas e Todo Mundo, que reforça a agenda de equidade no transporte.
A expansão das unidades operacionais segue com novos investimentos, modernização, autossuficiência em geração de energia elétrica até o fim de 2026 e ampliação do projeto de reúso de água nas unidades.
ITL
O ITL (Instituto de Transporte e Logística) prepara um 2026 marcado pela ampliação da oferta de cursos, eventos e capacitações executivas. Ao todo, estão previstas 14 turmas do Programa Avançado de Capacitação do Transporte, que contará ainda com um novo curso integrado ao portfólio. A expectativa é capacitar mais de 500 executivos em seis cidades brasileiras: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Brasília (DF).
O diretor-executivo, João Victor Mendes, explica que a iniciativa segue alinhada às parcerias estratégicas com instituições de referência, como FDC, ESPM, Embry-Riddle, NOVA School of Business & Economics, IGCP e Ibmec. Para reforçar esse ecossistema de excelência, o diretor anunciou a chegada do Insper, que passa a integrar o portfólio com a nova especialização em Gestão de Finanças.
Com foco em inovação, o Instituto também lança, em parceria com a NOVA, curso executivo voltado a dados e inteligência artificial para o transporte e a logística, área cada vez mais estratégica para o futuro do setor.
Além da oferta educacional, 2026 será um ano de grandes eventos. O Fórum ITL chega à sua sexta edição, desta vez com debates sobre cibersegurança e gestão de riscos, temas centrais para a competitividade das empresas. O Instituto realizará também a segunda edição do evento “Mulheres no Setor de Transporte”, reforçando o compromisso com a diversidade, equidade e liderança feminina.
Reuniões de Seções
Na terça-feira (9), o Sistema Transporte realizou, também em sua sede, as reuniões ordinárias das Seções, com a presença de representantes de diferentes modais, para debater temas estratégicos para o setor. A agenda do encontro contemplou temas transversais que impactam o transporte nacional.
A diretora-executiva da CNT, Fernanda Rezende, solicitou o envio de sugestões de propostas de projetos por parte dos membros das Seções da CNT, para compor as publicações O Transporte Move o Brasil e Plano CNT de Transporte e Logística. A Diretoria de Relações Institucionais apresentou os principais avanços nos três Poderes, com foco em projetos de lei, concessões públicas e temas trabalhistas que influenciam diretamente o transporte.
Outro ponto de destaque foi a presença do Sistema Transporte na COP30, com atuação simultânea na Estação do Desenvolvimento (Green Zone) e no Pavilhão Internacional do Transporte (Blue Zone), reforçando o protagonismo do setor nas discussões globais sobre clima, sustentabilidade e descarbonização.
O SEST SENAT apresentou um conjunto de iniciativas para fortalecer o setor em 2026, com destaque para ações de atração de novos motoristas e para as atualizações nas regras de formação e obtenção da CNH, medidas que ampliam a entrada de profissionais na atividade e consolidam a instituição como referência na formação de motoristas e instrutores.
Entre as reuniões de Seções, a do Transporte Rodoviário de Passageiros tratou de temas centrais, como a discussão sobre a Tarifa Zero. Na Seção II (do Transporte Rodoviário de Cargas), foram tratados assuntos como a fiscalização dos seguros obrigatórios pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o pagamento do frete de retorno no transporte de produtos perigosos e o ACT (Acordo de Cooperação Técnica) da Fenaval (Federação Nacional das Empresas de Transporte de Valores) com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Durante o encontro da Seção III (do Transporte Aquaviário de Cargas e de Passageiros), houve uma apresentação do andamento do estudo sobre o mercado de bunker. A Seção IV (do Transporte Ferroviário de Cargas e de Passageiros) recebeu o secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, que apresentou os fundamentos da Política Nacional de Outorga Ferroviária e o novo arcabouço jurídico, financeiro e operacional das concessões. A reunião também tratou de marcos regulatórios para o segmento, bem como de iniciativas de capacitação profissional do Sistema Transporte.
Na reunião da Seção V (do Transporte Aéreo de Cargas e de Passageiros), foram apresentados os resultados do subgrupo que trata da aviação regular e não regular e do táxi aéreo que opera sob a RBAC 135. E na Seção VI (de Infraestrutura de Transporte e Logística), houve a discussão de temas relevantes para o ambiente regulatório e jurídico do setor, incluindo atualizações sobre a implementação da reforma tributária, pautas relacionadas à segurança pública e mudanças previstas na reforma do Código Civil.
O ano de 2025 foi muito importante para os setores de agronegócio e indústria. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do país variou 0,1% frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. A agropecuária (0,4%) e a indústria (0,8%) mostraram variações positivas nessa comparação.
Esses números são animadores para o setor de Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), visto que, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 70% de todas as mercadorias que circulam pelo país são feitas por este modal. Os impactos desses dados são refletidos na edição do “Panorama Transportes”, revista publicada pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística da Infra S.A., que revela que o transporte de cargas nas rodovias em 2025 chegou a 42,5 milhões de m³ movimentados.
Todas essas informações estão atreladas ao trabalho do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), que representa os transportadores em 265 cidades do estado, oferecendo aos associados diversos serviços e eventos para fomentar melhorias no setor. Para Silvio Kasnodzei, presidente da entidade, o desempenho de outros setores produtivos refletiu no ano do TRC. “O ano de 2025 foi de bons resultados. A indústria, o comércio e o agro tiveram um crescimento importante e, apesar de todas dificuldades que se apresentaram, o empresário foi criativo e encontrou soluções, fazendo com que o Transporte de Cargas caminhasse junto.”
Segundo o dirigente, todo trabalho realizado pela entidade em 2025 foi resultado de um esforço mútuo entre os atores envolvidos. Foi possível contribuir oferecendo ao longo do ano uma série de treinamentos, assessorias técnicas, fiscais, jurídicas, financeiras e de recursos humanos aos associados, além de palestras realizadas em conjunto com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Polícia Rodoviária Federal e Consultores Tributários.
Destaques também para a 2ª edição do ESG DAY e para o 1º Prêmio ESG SETCEPAR, que reuniu mais de 200 pessoas na sede da entidade em Curitiba, Paraná, para discutir e premiar boas práticas em temáticas ambientais, sociais e de governança no Transporte Rodoviário de Cargas.
Para o próximo ano, devido ao início do processo de estabelecimento da Reforma Tributária, Kasnodzei acredita que os desafios podem ser ainda maiores. “Precisaremos fazer um trabalho focado em lidar com as alterações exigidas nesse processo da reforma tributária. Acredito que essas mudanças podem trazer desafios ainda maiores e teremos que reaprender tudo, revisar todas as nossas planilhas e assim enfrentar o início da reforma tributária.”
Ação quer Desconto de Usuário Frequente em todos os pedágios eletrônicos
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nesta quinta-feira (11), uma ação civil pública requerendo que a União e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sejam obrigadas a adotar imediatamente medidas de regulamentação e aplicação efetiva do chamado Desconto de Usuário Frequente (DUF) para motoristas que passarem pelo sistema de pedágio Free Flow.
Na ação, o MPF pede a imediata suspensão das cobranças até que os abatimentos proporcionais sejam devidamente implementados. Embora a ação trate especificamente da Via Dutra, o Ministério Público Federal requer que o mecanismo de desconto seja estendido a todas as rodovias federais do país onde o sistema eletrônico esteja em funcionamento.
O sistema Free Flow entrou em operação no último sábado (6), com pórticos de tarifação automática instalados em diversos pontos de acesso à Via Dutra, entre os municípios de São Paulo, Guarulhos (SP) e Arujá (SP).
“O usuário local de Guarulhos – que utiliza o trecho diariamente para atividades básicas de subsistência (trabalho, estudo, saúde, serviços essenciais) – suporta 100% da tarifa em todas as passagens mensais, inclusive nas faixas horárias em que a tarifa é artificialmente elevada por mecanismos dinâmicos de gestão de tráfego”, destacou o procurador da República Guilherme Rocha Göpfert, autor da ação.
O MPF ressalta que a aplicação do DUF é regulamentada há 30 anos para pedágios convencionais. O objetivo é diminuir o impacto financeiro para usuários que fazem múltiplas viagens mensais, reduzindo progressivamente o valor das tarifas, de acordo com o número de passagens pelas cabines de cobrança.
Para o Ministério Público, o estabelecimento dos descontos em modelos Free Flow deveria proporcionar justiça tarifária, especialmente em áreas urbanas com grande volume de deslocamentos cotidianos e de curta extensão, como o trecho da Dutra no entorno de Guarulhos.
Segundo o MPF, a omissão da União e da ANTT na regulamentação do DUF em modelos Free Flow viola diversas diretrizes constitucionais, como os princípios da modicidade tarifária, da isonomia e da proporcionalidade. A conduta, de acordo com o órgão, também configura desrespeito ao dever público de regulação adequada de serviços delegados e à função distributiva da política tarifária rodoviária.
A ação contesta ainda a alegação dos órgãos federais e da concessionária Motiva, que administra a Via Dutra, de que o desconto progressivo seria incompatível com o Free Flow na rodovia.
“A tese de ‘incompatibilidade técnica’ não é uma conclusão técnica; é uma escolha política de exclusão tarifária, evidenciada pelo fato de que modelos regulatórios comparáveis demonstram viabilidade material, contratual e operacional do DUF em Free Flow. A existência dessa modelagem estadual – no mesmo ambiente geoeconômico e sob lógica de alta pendularidade – demonstra a total viabilidade do desconto progressivo no Free Flow”, acrescenta Göpfert.
Incapacidade de armazenamento é um dos principais gargalos enfrentados pelo Estado
Embora alguns projetos já concluídos ou em andamento tragam pontos de esperança para que o cenário mude adiante, Minas Gerais enfrenta graves problemas relacionados à armazenagem e de logística para o escoamento de mercadorias. Esses gargalos não surgiram agora e, de acordo com especialistas, cresceram no decorrer dos últimos anos.
Conforme a coordenadora da Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas (COMJOVEM) do Núcleo de Belo Horizonte e Região do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Ana Paula de Souza, à medida que o consumo e a demanda aumentaram, a situação se agravou.
“A nossa demanda era diferente antes. Hoje, precisamos de velocidade, porque os consumidores querem os produtos com maior rapidez”, ressalta. “Antigamente, quando uma mercadoria era importada, até ser nacionalizada levava dois meses. Hoje, em uma semana já está no Brasil”, salienta, reiterando que é necessário que os gargalos sejam corrigidos.
A título de exemplo da gravidade dos problemas, um diagnóstico logístico da Infra S.A. aponta que Minas Gerais possui um déficit mensal de armazenagem de grãos que varia de 2,3 milhões de toneladas até 2,9 milhões de toneladas, segundo a coordenadora. Ela ressalta que o Estado é o único da região Sudeste que apresenta resultado negativo e que esse número é ainda maior se contabilizar a insuficiência relativa a outros produtos.
Para o diretor comercial e de Marketing da Tópico, empresa que fabrica, aluga e vende galpões de lona e aço destinados à armazenagem e coberturas, Sergio Gallucci, os gargalos históricos decorrem da falta de planejamento, de visão de longo prazo e de um plano nacional focado em infraestrutura de armazenamento. Outro fator citado por ele são as elevadas taxas de juros do país, que desestimulam investimentos nesses empreendimentos.
“Quando falamos em logística e não falamos de armazenagem, estamos abrindo mão de um de uma etapa super importante na cadeia e colocando muita pressão sobre os transportadores, que também estão saturados em capacidade operacional”, pondera.
Concessões, terminais e galpões flexíveis estão entre as soluções para os problemas
Ana Paula Souza, que também é gestora de Operações da AD Souza Transportes e Logística, analisa que os gargalos de armazenagem e logística não serão resolvidos no curto prazo. Ela destaca que é preciso que os investimentos na malha rodoviária aconteçam, assim como em novos terminais logísticos para o agronegócio e demais setores.
Ainda que os problemas não sejam sanados agora, a coordenadora do Comjovem reflete que o caminho correto para resolvê-los está sendo seguido. Isso porque as concessões devem gerar melhorias nas rodovias de Minas Gerais, mesmo que no longo prazo. Além disso, tende a ajudar nesse processo o Centro de Distribuição Avante (CDA), terminal voltado para o escoamento de minério, inaugurado em agosto, em Congonhas, na região Central de Minas Gerais.
“Uma vez que há esse déficit de armazenagem significa que temos que colocar mais caminhões para rodar, gerando mais desgaste às rodovias. E quanto mais veículos, maior o custo do frete”, diz. “Com o CDA, começamos a ter uma oportunidade de melhora”, avalia.
Gallucci, por sua vez, sublinha como uma das soluções para os gargalos a criação de galpões modulares, que surgiram como uma resposta temporária, mas vêm se tornando uma solução definitiva. Segundo ele, as estruturas flexíveis atendem a diferentes setores, possuem montagem rápida, têm baixo custo de implantação em relação aos armazéns convencionais e os clientes podem alugá-las, abrindo espaço para investir em outros ativos.
“O nosso produto é muito versátil. Transitamos desde o agronegócio até a mineração, siderurgia e indústria. A aplicação é muito ampla”, afirma, citando que a Tópico tem projetos relevantes em Minas Gerais destinados, por exemplo, a fertilizantes, e destacando, sem dar detalhes, que a empresa está desenvolvendo outros dois grandes projetos no Estado.
Lideranças de Núcleos de todo o Brasil se reuniram com seus integrantes para a apresentação das metas e campanhas que vão orientar o próximo ciclo da Comissão
Nesta quinta-feira, 11 de dezembro, a COMJOVEM – Comissão de Jovens Empresários e Executivos da NTC&Logística realizou sua Reunião Nacional, encontro anual que marca o encerramento do ciclo vigente e o início de uma nova etapa de planejamento e integração entre os Núcleos de todo o país.
O evento foi conduzido pelo coordenador nacional, Hudson Rabelo, e pelos vice-coordenadores, Jéssica Caballero Lopes e Ítalo Grativol, reunindo mais de 80 integrantes, entre coordenadores, vice-coordenadores e representantes de todos os Núcleos Regionais.
Durante a reunião, foram apresentadas as metas e diretrizes da COMJOVEM para o ciclo 2025-2026, com foco na organização e fortalecimento dos Núcleos, na ampliação da representatividade e no desenvolvimento técnico e social dos integrantes. Entre as metas obrigatórias, destacam-se: 30 horas anuais de reuniões (com encontros presenciais e compartilhados), produção de artigos técnicos em conformidade com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, visitas técnicas e três projetos ESG, um por pilar: Meio Ambiente, Social e Governança.
A Comunicação também foi reforçada como pilar estratégico, incentivando os Núcleos a enviar mensalmente registros de atividades para divulgação nas plataformas oficiais, além de promover ações voltadas à valorização do Transporte Rodoviário de Cargas e à representatividade política setorial junto às entidades regionais.
Entre as pautas prioritárias tratadas no encontro, esteve o associativismo, tema fundamental para o fortalecimento da NTC&Logística e das entidades representativas do setor. A COMJOVEM reforçou seu papel de promover a integração entre jovens empresários e executivos, estimulando o engajamento com federações, sindicatos e associações em todo o país. A pauta foi destacada como essencial para garantir unidade institucional, ampliação de conhecimento e constante evolução, fundamentos essenciais para o desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas.
Entre os destaques do calendário anual, permanecem as campanhas nacionais: COMJOVEM Salva Vidas (junho a agosto), mobilização pela doação de sangue, realizada desde 2017, e Rota da Vida (setembro a novembro), iniciativa sugerida pelo presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, que tem como objetivo promover a conscientização sobre a importância da doação de órgãos. A proposta foi enfaticamente acolhida pela COMJOVEM e passará a integrar o calendário anual da entidade, com mobilização nacional coordenada pelos Núcleos.
A reunião contou com a presença do assessor de Comunicação e Imprensa da NTC&Logística, Rodrigo Bernardino, e da assessora nacional da COMJOVEM, Isabela Costa, que acompanham e apoiam as iniciativas de comunicação, integração e estrutura organizacional da Comissão.
O encerramento do ciclo 2025-2026 está previsto para o mês de outubro de 2026, conforme o cronograma geral que estabelece o prazo final para o envio de metas e evidências dos núcleos.
Ao final do encontro, o coordenador nacional, Hudson Rabelo, destacou a importância do momento e reforçou o compromisso coletivo da Comissão com o fortalecimento institucional: “Foi uma reunião muito produtiva e significativa para todos nós. As metas apresentadas e as campanhas que iremos desenvolver refletem o compromisso da COMJOVEM com o fortalecimento do Transporte Rodoviário de Cargas e com o desenvolvimento do setor como um todo. Também ressaltamos a importância do associativismo, que é a base da NTC&Logística e de todas as entidades que representam e defendem o transporte brasileiro. Tenho plena confiança de que, juntos, com o apoio das federações, sindicatos, associações e empresas que acreditam na nossa causa, faremos um ciclo ainda mais representativo, participativo e transformador”, afirmou Hudson.
A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) realizará a primeira edição do CONET&Intersindical 2026 nos dias 26 e 27 de fevereiro, no ROYAL TULIP BRASÍLIA ALVORADA, em Brasília (DF). O evento tem como entidade anfitriã a FENATAC – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas e Logística, com o apoio dos Sindicatos filiados à entidade.
O CONET&Intersindical (Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado) é dividido em duas etapas:
1. CONET: apresentação de pesquisas de mercado realizadas pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE) da NTC&Logística, além de debates sobre custos e tarifas do setor;
2. Intersindical: discussão de temas relacionados ao desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC).
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, destaca a importância do evento e o peso estratégico da capital federal para o setor: “Brasília é o centro das decisões que impactam o Transporte Rodoviário de Cargas. Realizar o CONET&Intersindical na capital federal, em um momento tão relevante para o país e para o nosso setor, reforça a importância deste encontro como espaço de diálogo, construção e fortalecimento das nossas pautas. Será uma oportunidade única para ampliarmos nossa atuação institucional, discutirmos os desafios que afetam o TRC e avançarmos na busca por soluções que contribuam para o desenvolvimento do transporte de cargas no Brasil. Convidamos todos os empresários e representantes de entidades a participarem desse grande encontro”.
O CONET&Intersindical consolidou-se como um dos eventos mais importantes do setor, reunindo os principais protagonistas do TRC, promovendo debates estratégicos, troca de experiências e oportunidades para o fortalecimento de parcerias.
l NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística)
Entidade Anfitriã
l FENATAC (Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas e Logística)
Apoio
l Sindicatos filiados à FENATAC
Apoios Institucionais
l Sistema Transporte (CNT – Confederação Nacional do Transporte; SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; ITL – Instituto de Transporte e Logística)
Cerimônia reuniu vencedores, jurados e representantes do setor para premiar reportagens que ampliaram o debate sobre transporte no país
O fotojornalismo voltou a ocupar o centro da premiação na 32ª edição do Prêmio CNT de Jornalismo, pela segunda vez em mais de três décadas. A cerimônia de entrega dos troféus foi realizada na noite desta quarta-feira (10), em Brasília, e destacou a força da imagem e a inovação nas histórias sobre transporte. O Grande Prêmio foi entregue ao Metrópoles pela série fotográfica “Um Brasil que desmorona: desabamentos de pontes atrasam o país”, de Breno Esaki, que expôs, em diferentes regiões do país, o impacto social e econômico do colapso de pontes brasileiras.
O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirmou que o Prêmio amplia a compreensão sobre o setor. “Assim como o transporte pode buscar novos caminhos, o jornalismo tem a capacidade de apontar direções, esclarecer desafios e contar para a sociedade as mudanças que movem o povo”, disse.
A avaliação dos trabalhos ficou a cargo de um corpo de jurados formado por representantes da imprensa, do meio acadêmico e do setor de comunicação. Para o jurado Flávio Ferreira, da Folha de S.Paulo, a seleção exigiu rigor. “Foi uma grande responsabilidade e uma grande dificuldade ante a altíssima qualidade dos trabalhos inscritos”, afirmou.
Ao receber o Grande Prêmio, Breno Esaki ressaltou o papel do fotojornalismo na memória coletiva e na mobilização social. “O fotojornalismo ainda cumpre seu papel na sociedade e prova seu valor a cada clique”, disse.
Além de reconhecer os melhores trabalhos do ano, o Prêmio CNT de Jornalismo celebra o próprio fazer jornalístico ao prestar homenagem a um profissional cuja trajetória contribui, de forma decisiva, para qualificar o debate sobre mobilidade e infraestrutura no país. Em 2025, o homenageado foi Daniel Rittner, diretor de Jornalismo da CNN Brasil, em reconhecimento à sua destacada trajetória em coberturas sobre infraestrutura de transporte.
Além do Grande Prêmio, foram premiados trabalhos em sete categorias: Comunicação Setorial; Áudio; Fotojornalismo; Texto; Multiplataforma; Vídeo, e Meio Ambiente e Transporte.
Veja o que disseram os premiados e conheça os trabalhos vencedores
Grande Prêmio – Breno Esaki (Metrópoles)
“Fico lisonjeado em receber esse Grande Prêmio. Em uma era de tantas informações, milhares de imagens produzidas e reproduzidas por segundo, o fotojornalismo ainda cumpre seu papel na sociedade, como ferramenta de importante memória coletiva. Desejo que cada fotojornalista se sinta representado e reconhecido por este prêmio.”
A série de imagens “Um Brasil que desmorona: desabamentos de pontes atrasam o país” mostra, com força e sensibilidade, os impactos do descaso com a infraestrutura de pontes no Brasil, retratando as perdas humanas, sociais e econômicas provocadas pela falta de investimentos em manutenção.
Texto – Cláudio Ribeiro (O Povo/CE)
“Premiações ajudam a referendar bons trabalhos de jornalismo. O Prêmio CNT tem um peso enorme entre os principais do país, por isso eu me sinto muito honrado. É uma conquista que já guardo com destaque.”
A série “Como age a quadrilha que despacha cocaína pelo Pecém há 6 anos” investiga a atuação de um grupo criminoso envolvido no tráfico internacional de drogas por portos cearenses. O trabalho detalha as operações e a estrutura da organização criminosa, evidenciando os desafios da segurança no transporte marítimo.
Áudio – Mariana Reis (BandNews BH/MG)
“Vencer um dos prêmios mais importantes do país é uma honra enorme. Esse reconhecimento reforça como o jornalismo é poderoso quando lança um olhar atento sobre as pessoas por trás das estatísticas. Ser premiada entre centenas de trabalhos inscritos é algo muito especial.”
A série “No meio do caminho” traz relatos emocionantes de moradores que vivem às margens de rodovias e trilhos em Belo Horizonte (MG) e precisam deixar suas casas para dar lugar a grandes obras de mobilidade urbana.
Vídeo – Carlos de Lannoy (TV Globo)
“Ser premiado foi uma surpresa que encheu a equipe de orgulho, especialmente diante do alto nível dos concorrentes. É o reconhecimento de um trabalho sério que o Fantástico realiza há 50 anos.”
A reportagem “Emendas derretem no asfalto” mostra como emendas parlamentares destinadas à infraestrutura acabam sendo desperdiçadas em obras inacabadas ou mal executadas. O caso de uma estrada na Bahia cujo asfalto recém-inaugurado derrete sob o sol ilustra, de forma contundente, as falhas de gestão e fiscalização.
Fotojornalismo – Domingos Peixoto (O Globo)
“Foi o primeiro prêmio de fotojornalismo que recebi na vida; e, hoje, sou penta. O Prêmio CNT sempre incentivou nossa vigilância sobre tudo o que se move no Brasil. Mostramos, com o olhar, os anseios de quem depende do transporte no dia a dia.”
O ensaio “Tempo perdido” denuncia o sucateamento da Supervia e a realidade enfrentada pelos passageiros, que convivem diariamente com superlotação e insegurança.
Meio Ambiente e Transporte – Theyse Viana (Diário do Nordeste/CE)
“Receber o Prêmio CNT é uma realização indescritível. Fico especialmente orgulhosa por vencer entre tantas produções excelentes. É uma reportagem que mostra como transporte e qualidade de vida estão interligados, e como as mudanças são urgentes.”
A reportagem “Na contramão do clima: fuga de passageiros enfraquece ônibus de Fortaleza e incha vias públicas com transportes individuais” mostra os impactos ambientais do crescimento do transporte individual e a urgência de políticas que fortaleçam o transporte coletivo sustentável.
Comunicação Setorial – Gabriela de Moraes (Sindiônibus/CE)
“Receber este prêmio é especial não só por ter nosso trabalho reconhecido, mas também por evidenciar o valor da comunicação setorial em um dos maiores prêmios do país. Ser bicampeã mostra que consistência e comprometimento fazem a diferença. É a confirmação de que estamos no caminho certo.”
A terceira temporada do podcast “De Ponto a Ponto” aborda o transporte coletivo em Fortaleza, sob diferentes perspectivas, destacando seu papel para a mobilidade, inclusão e qualidade de vida da população.
Multiplataforma – William Cardoso (Metrópoles)
“Receber o Prêmio CNT na categoria Multiplataforma é uma satisfação enorme. É o reconhecimento de um esforço para mostrar os desafios enfrentados pelos entregadores – uma atividade que impacta toda a sociedade.”
O especial “Mete marcha: gamificação coloca entregadores do iFood em risco” revela como a lógica de pontuação da plataforma pressiona entregadores a assumir riscos e enfrentar jornadas exaustivas. A reportagem combina textos, vídeos, fotos e um minidocumentário, que expõem as consequências dessa dinâmica sobre a saúde e segurança dos profissionais.
Foram reconhecidos projetos que estão salvando vidas, inovando com tecnologia de ponta, elevando padrões de qualidade, desenvolvendo o país e redefinindo a regulação no Brasil
A cada anúncio, aplausos longos. A cada vídeo, emoção visível. A cada nome chamado ao palco, a sensação real de que algo maior estava acontecendo ali: a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reconhecendo, valorizando e celebrando sua força motriz – as pessoas que entregam e desenvolvem o Brasil diariamente. A consagração dos que movem a Agência. Ao longo do ano, dezenas de projetos cruzaram o território nacional em forma de inspeções, concessões, inovações tecnológicas, políticas regulatórias, segurança viária, comunicação estratégica, gestão moderna e impacto direto na vida de milhões de brasileiros.
Nesta terça-feira (9/12), em uma noite digna de gala, aplausos e luzes voltadas para quem transforma o Brasil todos os dias, os grandes vencedores do Prêmio ANTT Destaques 2025, a maior celebração do transporte terrestre do país, foram anunciados. O evento, já reconhecido como o Oscar do transporte brasileiro, reuniu, em sua terceira edição, autoridades, parceiros, associações, parlamentares, líderes do setor, especialistas e representantes de todas as principais concessionárias e operadoras para homenagear projetos que estão salvando vidas, inovando com tecnologia de ponta, elevando padrões de qualidade, desenvolvendo o país e redefinindo o futuro da regulação no Brasil. Não foi apenas a entrega de prêmios – foi um reconhecimento público de quem entrega resultado real para o país e sociedade, momento de valorizar quem pavimenta, ilumina, opera, conecta e garante que milhões de brasileiros se movam com segurança, conforto e dignidade, promovendo desenvolvimento socioeconômico sustentável e integrando todas as regiões, de norte a sul.
Na noite de gala, os ganhadores não levaram apenas troféus. Levaram um marco. Os destaques, em cada categoria, foram apresentados como se apresentam grandes feitos: com clareza e tamanho da relevância do que foi construído. Do campo à sala de guerra; das estradas às salas de situação; dos postos de fiscalização à inteligência de dados – cada história era uma viagem pelo Brasil que se move. Quando os vencedores subiram ao palco, a emoção tomou conta da plateia. Muitos se emocionaram. Muitos foram abraçados de pé. Muitos se viram representados nos colegas que ali estavam.
O reconhecimento comprovou que não existe entrega sem equipe, não existe inovação sem visão, não existe resultado sem liderança. E ali, diante de todos os nomes mais estratégicos da instituição, o palco virou símbolo de um novo momento da ANTT — mais moderno, mais humano, mais estratégico, mais conectado ao que o país precisa. A gala da ANTT não foi apenas uma premiação. Foi uma declaração pública de que a Agência vive um novo ciclo institucional – mais forte, mais reconhecido, mais maduro e mais ambicioso, comprovando que a ANTT ocupa, com mérito, a linha de frente da regulação brasileira.
O auditório estava tomado por luzes quentes, elegantes, cintilantes – uma atmosfera mais próxima de uma estreia cinematográfica do que de uma cerimônia pública, mas digna do reconhecimento necessário e merecido. Uma noite que não premiou trabalhos. Premiou histórias. Premiou impacto. Premiou transformação. Sob uma cenografia sofisticada, com trilha especialmente composta para a ocasião, auditório lotado para prestigiar e consagrar os grandes protagonistas da Agência. A cerimônia teve clima de comemoração nacional. O resultado é um retrato do que o Brasil tem produzido de melhor no setor: soluções aplicadas no dia a dia, que reduzem acidentes, melhoram o fluxo das rodovias, ampliam a experiência do passageiro, preservam o meio ambiente e tornam o transporte mais eficiente e mais seguro.
O Diretor-Geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio, abriu a cerimônia reforçando a importância do prêmio e o momento histórico vivido pela Agência. Ao receber o público, destacou que a ANTT se consolidou como referência nacional. “Sejam bem-vindos à casa da infraestrutura, à casa da regulação”, afirmou, lembrando que a instituição reúne os melhores quadros do país, com os melhores servidores, a melhor diretoria colegiada técnica, de excelência e em convergência, e agora com os melhores projetos.
Ele ressaltou ainda que a infraestrutura regulada pela Agência vai muito além das obras e dos números — reflete desenvolvimento real para o país. “Mais do que duplicações, túneis, passarelas e grandes números, nós temos o desenvolvimento e o progresso”, disse, enfatizando que os projetos finalistas incorporam inovação, tecnologia, sustentabilidade e, sobretudo, o foco no cidadão. “Eles têm direcionamento para o que é primordial, que é o olhar dos nossos usuários”, completou.
O diretor fechou sua fala agradecendo às instituições apoiadoras e ao setor produtivo pelo compromisso com a melhoria contínua. “Agradeço aos nossos apoiadores CNT, ABCR, ABRATI, ANTF e sobretudo às empresas que se dedicam em fazer o além e o melhor para esse país vocacionado ao desenvolvimento”, declarou.
Já o Superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas e Presidente do Comitê Organizador do Prêmio ANTT Destaques 2025, José Aires Amaral Filho, reforçou o caráter desafiador da edição deste ano, que superou todas as anteriores em alcance e qualidade. Ele lembrou que a equipe trabalhou sob pressão, mas determinada a entregar um evento ainda mais grandioso do que as últimas edições. “O desafio era ser maior e melhor que a edição do ano passado e com menos tempo”, afirmou. E completou: “Missão dada é missão cumprida e cá estamos.”
Em sua fala, o superintendente revelou que o prêmio recebeu 235 inscrições, recorde histórico da iniciativa, resultado direto da mobilização conjunta entre a Agência, o setor regulado e as entidades parceiras. Segundo ele, o nível dos projetos surpreendeu até mesmo os avaliadores. “A gente viu a revolução dos projetos, muitos projetos complexos de analisar e que nos mostram um horizonte muito positivo”, disse.
Ele também destacou o mérito dos finalistas, especialmente no transporte de cargas, um segmento altamente competitivo. “No setor de cargas, nós temos nove representantes aqui, num universo de mais de 700 mil transportadores”, observou, reforçando que todos que chegaram até a cerimônia já são vitoriosos. “Quem está aqui pode ter certeza de que já é um vencedor”, concluiu.
Com categorias ampliadas e critérios de avaliação modernizados, a edição 2025 reforçou o compromisso da Agência com a transparência, a eficiência e a evolução contínua da infraestrutura nacional. Sob o lema “Reconhecer para evoluir”, a premiação destacou práticas que impactam diretamente a segurança, a mobilidade, a qualidade das viagens e o cuidado com as pessoas — aspectos essenciais para um país que se move, em sua maioria, por rodovias e ferrovias.
VENCEDORES
Rodovias: inovação que aproxima e protege vidas
Nas concessões, foram reconhecidas iniciativas que elevaram o padrão de engenharia, segurança, tecnologia, sustentabilidade e atenção ao usuário em todas as regiões do país.
Em Gestão de Obras e Investimentos, o 1º lugar ficou com a NOVA ROTA DO OESTE, com o projeto “A Gestão por trás do melhor IRI do Brasil”.
Em Atenção ao Usuário, o 1º lugar foi para a PR Vias, com o projeto “ColorTrack: Tecnologia e percepção visual unidas em um novo padrão de sinalização”.
Em Eficiência Energética, o troféu máximo foi para a ECOVIAS DO CERRADO, com a solução “Bioeletroatividade como Solução Sustentável para Sinalização”.
Na categoria Sustentabilidade Ambiental, o primeiro lugar foi conquistado pela CCR RIOSP, com o projeto “ReTrilhos – Sustentabilidade em Movimento”.
Na Gestão Interna e Desenvolvimento de Pessoas, a vencedora foi a VIA ARAUCÁRIA, com o projeto “Transformando Impactos em Oportunidades: Inclusão, Capacitação e Reintegração Social”.
Em Interação com a Sociedade, o 1º lugar ficou com a Nova 381, com o projeto “Da Desconexão à Inclusão – O Salto de 30 Meses”.
Em Inovação e Tecnologia, a grande vencedora foi a EPR LITORAL PIONEIRO, com o projeto “Sistema baseado em sensores termográficos para inspeção de freios de veículos pesados em rodovias”.
Na Engenharia, o troféu máximo foi concedido à CCR RIOSP, com “Parece Alemanha, mas é Brasil”.
Em Vias Seguras, o 1º lugar foi novamente para a NOVA ROTA DO OESTE, desta vez com o projeto “Pare pela Vida – Zero Óbitos”.
Na categoria Integridade, a vencedora foi a EPR LITORAL PIONEIRO, com o projeto “Integridade Inspira”, que reforça governança, compliance e transparência na gestão das concessões.
Em Segurança Viária, o troféu foi para a PANTANAL, reconhecida pelo desempenho na redução de riscos e na implementação de ações robustas de segurança no trânsito.
Nos Destaques Regulatórios 2025 – Rodovias, o Ouro ficou com o Sistema Rodoviário Rio–São Paulo (MOTIVA RIOSP); a Prata, com a Nova Rota do Oeste, e o Bronze, com a Ecovias Minas Goiás.
Ferrovias: tecnologia que move o futuro
O setor ferroviário apresentou projetos que reposicionam o transporte sobre trilhos como um dos pilares da inovação, da eficiência e da sustentabilidade no país.
Em Gestão de Obras e Investimentos, o 1º lugar foi para a VALE – Estrada de Ferro Carajás, com o projeto “Estruturação de Sistemas de Monitoramento Ferroviário com Base na ISO 17359”.
Em Atenção ao Usuário, a vencedora foi a MRS Logística, com o aplicativo “APP MRS – Inovação e rastreabilidade na palma da mão do cliente”, que oferece informações e serviços diretamente ao usuário.
Em Eficiência Energética, o troféu máximo também ficou com a MRS Logística, pelo projeto “Utilização de módulos fotovoltaicos em locomotivas”.
Na Sustentabilidade Ambiental, o 1º lugar foi da RUMO Malha Norte, com o projeto “Sistema de Proteção de Fauna em Ferrovias”.
Na Gestão Interna e Desenvolvimento de Pessoas, a vencedora foi outra vez a MRS Logística, com “Formação de Maquinistas: tecnologia impulsionando o desenvolvimento”.
Em Interação com a Sociedade, a MRS Logística voltou a vencer, com o projeto “Pequenos Guardiões da Segurança: Nos Trilhos da Inclusão”.
Em Inovação e Tecnologia, o 1º lugar de novo foi para a MRS Logística, com o projeto “Inteligência artificial aplicada à inspeção de via”.
No quesito Engenharia, a vencedora foi a VLI – Ferrovia Norte Sul Tramo Norte (FNSTN), com o projeto CIW – Central de Inteligência Waysides.
Já na categoria Vias Seguras, o ouro também saiu para a MRS Logística, com o brilhante projeto “Trilhos da Vida: Segurança Ferroviária com foco na saúde mental”.
Em integridade, a vencedora foi a VLI – Ferrovia Norte Sul Tramo Norte (FNSTN), que apresentou o Painel Preditivo de Riscos.
E a categoria Segurança Viária saiu para a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) e Ferrovia Norte Sul Tramo Norte (FNSTN), que empataram e dividiram o primeiro lugar.
Nos Destaques Regulatórios 2025 – Ferrovias, o Ouro ficou com a Transnordestina Logística (TLSA); a Prata, com a MRS Logística, e o Bronze, com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Transporte rodoviário de passageiros: qualidade, atendimento e confiança
No transporte interestadual de passageiros, a premiação destacou empresas que evoluíram em qualidade do serviço, segurança, atendimento e aderência regulatória. Entre as vencedoras, apareceram companhias tradicionais, que consolidaram excelência e melhoria contínua, como Brasil Sul, Viação Cometa, Expresso Guanabara, Águia Branca, Expresso União, Real Expresso, Nordeste Transportes, Santa Cruz, entre outras.
Na categoria Referência em Transporte Rodoviário, os grandes campeões da noite foram Brasil Sul Santo Anjo (Grupo A), Viação Santa Cruz (Grupo B) e Viação União Santa Cruz (Grupo C).
No Atendimento Ouro, o reconhecimento máximo ficou com Viação Cometa (Grupo A), Águia Branca (Grupo B) e Viação União Santa Cruz (Grupo C), que dominou os indicadores de experiência do usuário.
Na tradicional e disputada categoria Roda de Ouro, os troféus de 1º lugar premiaram Expresso Nossa Senhora da Penha (Grupo A), Viação Santa Cruz (Grupo B) e – mais uma vez com destaque – Viação União Santa Cruz (Grupo C).
Já em Aderência Regulatória, que celebra as empresas com maior conformidade e compromisso com as normas, os troféus foram conquistados por Expresso Guanabara (Grupo A), Auto Viação Progresso (Grupo B) e Expresso São Luiz (Grupo C), reforçando o padrão de excelência regulatória no setor.
Os reconhecimentos englobaram ainda indicadores de performance operacional – celebrando empresas que entregam viagens mais seguras, acessíveis e eficientes a milhões de passageiros.
Transporte de cargas: excelência que sustenta a economia
Na área de transporte rodoviário de cargas – eixo essencial da logística nacional –, foram homenageadas as empresas que mais se destacaram em cumprimento regulatório, segurança, qualidade das operações e responsabilidade nas entregas.
Entre as campeãs da noite, receberam o troféu máximo as transportadoras:
5B Transportes, vencedora entre empresas com até 100 veículos.
FJX Transportes, campeã na faixa de 101 a 500 veículos.
Videira Transportes Rodoviários, líder absoluta na categoria acima de 500 veículos.
A premiação reconheceu empresas de pequeno, médio e grande porte que garantem eficiência logística, abastecimento contínuo e alta confiabilidade no deslocamento de cargas por todo o território brasileiro.
Um prêmio que inspira o futuro
Luzes, brilho, emoção, orgulho. O Prêmio ANTT Destaques 2025 terminou como começou: grandioso, inspirador e profundamente estratégico. Uma noite que celebrou conquistas, conectou histórias, reforçou propósitos e mostrou ao país que a ANTT segue subindo a régua e levando o Brasil consigo. Quando as luzes se apagaram, ficou no ar a sensação de missão cumprida. Mas, acima disso, ficou o sentimento de que o futuro começa agora.
Um marco institucional que celebrou o passado recente, mas abriu portas para o que virá. E, se a noite foi grandiosa, o amanhã será ainda mais. Porque, no fim, essa é a essência da ANTT: mover pessoas, mover projetos, mover ideias, mover o Brasil.
Votação popular consagra a excelência do atendimento e reforça a credibilidade do SEST SENAT em todo o Brasil
O SEST SENAT foi o vencedor do Prêmio Reclame Aqui 2025 na categoria Instituições Sociais e Governamentais, destacando-se entre oito finalistas avaliadas diretamente pelo público na plataforma. A entrega do troféu ocorreu na noite dessa segunda-feira (8), em São Paulo (SP).
A conquista reconhece o trabalho contínuo da instituição em aprimorar a qualidade do atendimento, fortalecer a relação com seus usuários e oferecer respostas ágeis, eficazes e humanizadas às demandas encaminhadas diariamente aos seus canais.
O resultado tem ainda mais peso por se tratar de uma premiação totalmente decidida por votação popular, refletindo a confiança do público, dos clientes e de colaboradores que mobilizaram usuários de todo o país para apoiar o SEST SENAT.
Durante a cerimônia, uma mensagem guiou as homenagens: todas as instituições enfrentam conflitos, mas se destacam aquelas que sabem resolvê-los. Para a diretora-executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, o prêmio reafirma a postura da instituição de escutar, acolher e resolver.
“Ser indicado ao Reclame Aqui já é um reconhecimento importante, porque mostra que mantemos um histórico exemplar na plataforma. Vencer exige consistência, evolução contínua e dedicação ao cliente. Esse resultado é fruto do trabalho das nossas equipes em todo o país, que se comprometem diariamente a oferecer um atendimento de qualidade, acolhedor e resolutivo”, afirmou.
Sobre o Prêmio Reclame Aqui
Referência nacional em reputação e relacionamento com o consumidor, o Reclame Aqui celebrou os 15 anos do prêmio em 2025, com 29 milhões de votos registrados e mais de 400 empresas premiadas, entre mais de 2 mil participantes.
A premiação destaca instituições que se tornaram exemplo em satisfação e experiência do usuário – e, a partir de agora, o troféu do Prêmio Reclame Aqui 2025 passa a integrar a história do SEST SENAT, reforçando sua posição como uma das organizações mais respeitadas do país em atendimento e relacionamento com o público.
Segundo levantamento da Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transporte da FDC (Fundação Dom Cabral), as BRs 101, 116 e 381 seguem, desde 2018, no topo do ranking das rodovias federais com maior número de acidentes no país. Apenas em 2024, a BR-101 registrou 10.353 acidentes, seguido pela BR-116, com 9.692, e a BR-381, que teve 2.850 ocorrências.
A análise mostra que, após a queda observada em 2020 devido à pandemia, os acidentes nas rodovias federais voltaram a crescer e já superam os níveis pré-pandêmicos. Em 2024, o total de sinistros ultrapassou 56 mil registros, o maior volume desde o início da série histórica em 2018. Do total, cerca de 5 mil envolveram mortes e quase 16 mil resultaram em feridos graves.
Ao longo dos últimos seis anos, 54,30% das ocorrências aconteceram durante o dia e 35,32% à noite, proporções que se mantiveram praticamente inalteradas em 2024, com 54,70% e 35,06%, respectivamente.
O relatório também indica que 52,38% dos acidentes ocorrem em pistas simples, seguidas por pistas duplas (39,53%) e múltiplas (8,09%). Entre os tipos de colisões, a frontal apresenta a maior severidade, com 18,33%, seguida da colisão traseira, com 15,60%.
Da esquerda para a direita: o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite; o presidente da entidade, Eduardo Rebuzzi; e o diretor financeiro, José Maria Gomes, que compõem a diretoria executiva da Associação.
A sede da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), em Brasília (DF), passou por um amplo processo de modernização, reforçando o compromisso da entidade em oferecer um ambiente mais funcional, acolhedor e preparado para receber associados, representantes do setor e autoridades e demais ilustres convidados.
Na última terça-feira (9), o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, recebeu lideranças do setor de transporte na sede modernizada, em um especial momento de integração e apresentação das melhorias realizadas no espaço.
Estiveram presentes o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite, e o diretor financeiro, José Maria Gomes, que compõem a diretoria executiva da entidade; o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa; o ex-presidente da CNT, Clésio Andrade; o vice-presidente de Transporte Rodoviário de Cargas da CNT e conselheiro vitalício da NTC&Logística, Flávio Benatti, além de membros da diretoria do Sistema Transporte, presidentes de federações, sindicatos, executivos de diversas entidades, assessores e colaboradores da NTC&Logística, que acompanharam a visita e prestigiaram o novo espaço.
A atualização da sede contemplou pintura completa, nova compartimentação dos setores, troca integral do mobiliário e atualização da decoração, com destaque para o uso de cores, plantas e novos quadros. O projeto também incluiu a ampliação da sala de reuniões, que agora conta, além da tradicional mesa principal, com espaço adequado para conversas estratégicas ou para encontros mais informais.
Outros destaques são a renovação da sala da Presidência e da Vice-Presidência, a criação da galeria de ex-presidentes, a implantação de um espaço de convivência para coffee breaks e refeições, e a criação do Coworking NTC, ambiente pensado para acolher colaboradores e representantes vindos de outras regiões do país, que passam a contar com local bem equipado para trabalhar.
Logo na entrada, os visitantes são recebidos por uma nova ambientação visual, com painéis plotados que retratam a presença da NTC&Logística em Brasília e em São Paulo, além das principais áreas de atuação da entidade, reforçando sua representatividade nacional e sua história no Transporte Rodoviário de Cargas.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, ressaltou a importância dessa renovação: “A sede de Brasília é um espaço essencial para o trabalho institucional da NTC&Logística. Temos recebido cada vez mais associados, autoridades e representantes de diversas esferas, e essa modernização era necessária para garantir um ambiente à altura da relevância da entidade e do nosso setor. Mais do que uma atualização estética, essa transformação reflete nosso compromisso em continuar contribuindo para o desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas e representando, com excelência, as empresas em nossa capital federal”.
Na última terça-feira (10), o senador Marcos Pontes recebeu em seu gabinete, em Brasília (DF), representantes da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) para uma audiência voltada a temas de interesse do setor de Transporte Rodoviário de Cargas.
Participaram da reunião o vice-presidente da NTC&Logística, Antonio Luiz Leite; o vice-presidente extraordinário de Relações Internacionais, Danilo Guedes; a assessora de Relações Institucionais, Edmara Claudino, e o ex-deputado federal Vanderlei Macris.
Durante o encontro, os representantes da entidade abordaram, junto ao senador, os principais pontos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 22/2025, que foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e segue para apreciação no Plenário do Senado. A Proposta acrescenta o artigo 139 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), com o objetivo de instituir a Política Nacional de Apoio à Atividade de Transporte Rodoviário Profissional.
A NTC&Logística enfatizou a importância do apoio parlamentar à emenda apresentada pelo senador Efraim Filho (UNIÃO/PB), que busca garantir a possibilidade de fracionamento do descanso diário em viagens de longa distância, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho, mantendo o mínimo de oito horas ininterruptas de repouso.
Foi salientado, por fim, que a emenda é fundamental para atender aos pleitos de trabalhadores e empregadores, equilibrando a segurança viária, a saúde dos motoristas e a realidade da malha rodoviária brasileira, além de estar alinhada à jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal), que valoriza a negociação coletiva.
O senador Marcos Pontes demonstrou atenção às demandas apresentadas e se colocou à disposição para acompanhar o tema, reconhecendo a relevância do Transporte Rodoviário de Cargas para o desenvolvimento econômico e social do país.
O Conselho Nacional de Política Fazendária publicou no Diário Oficial da União um novo ato que eleva, a partir de janeiro de 2026, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis. A gasolina terá um acréscimo de R$ 0,10 por litro, passando a R$ 1,57. Já o diesel terá reajuste de R$ 0,05 por litro, chegando a R$ 1,17. No caso do gás de cozinha, o aumento será de R$ 1,05 por botijão.
De acordo com informações da Gasola by nstech, empresa de tecnologia que atua na gestão e monitoramento de consumo de combustíveis, desde a mudança na metodologia de cobrança, em 2022, quando o ICMS passou a ter um valor fixo por litro e unificado nacionalmente, o imposto sobre o diesel acumulou uma alta aproximada de R$ 0,22 por litro, o que representa cerca de 23% de aumento dentro do próprio tributo estadual.
Segundo Vitor Sabag, especialista em combustível do Gasola, a alteração na forma de cálculo foi um avanço sob o ponto de vista de previsibilidade, mas o patamar do imposto passou a ter um peso cada vez maior no custo Brasil. “A mudança para um valor fixo por litro reduziu distorções entre estados, diminuiu a guerra fiscal e trouxe mais previsibilidade para quem depende do combustível no dia a dia. O ponto de atenção agora não é mais o modelo, mas a frequência com que esse imposto vem sendo reajustado e o nível a que ele chegou”, afirma.
O impacto desses reajustes vai além das bombas. Como o Brasil depende fortemente do Transporte Rodoviário de Cargas, o aumento do ICMS sobre o diesel pressiona diretamente o custo do frete. Sabag explica que, quando o diesel sobe alguns centavos por litro, esse custo entra imediatamente na planilha das transportadoras, que consomem milhares de litros por mês. Isso acaba sendo repassado ao frete e, na sequência, ao preço dos alimentos, dos insumos industriais e dos produtos que chegam ao consumidor.
Para 2026, a tendência é de maior pressão sobre os custos logísticos. Com o reajuste já definido para gasolina e diesel, e considerando que o consumo de combustíveis deve se manter em patamares elevados, o efeito prático será o encarecimento da cadeia de transporte. Mesmo que o aumento pareça pequeno quando se olha apenas os centavos, em um volume que envolve bilhões de litros, o impacto é extremamente relevante para a economia como um todo.
Sabag ressalta que o debate, daqui para frente, deve se concentrar menos no formato do imposto e mais na busca por estabilidade. “O que precisa ser discutido é se faz sentido reajustar anualmente um imposto sobre um insumo tão essencial como o diesel. Quanto mais previsibilidade houver para o custo do combustível, mais estabilidade teremos no frete e, no fim, no preço que chega à mesa do brasileiro”, conclui.
Os 16 relatórios setoriais da proposta orçamentária serão votados em comissão a partir desta terça-feira (9)
Com 30 emendas de bancadas estaduais para obras em rodovias, o relatório de infraestrutura, minas e energia do Orçamento de 2026 (PLN 15/25) é um dos que mais receberam acréscimos de emendas parlamentares. O relator setorial, deputado José Nelto (União-GO), acolheu um total de R$ 756 milhões em emendas.
As emendas de bancadas estaduais e as individuais são de execução obrigatória e, no ano que vem, terão que ser empenhadas rapidamente para que não sejam impedidas pelo período eleitoral.
O orçamento do setor abrange três ministérios: Minas e Energia; Transportes e Portos e Aeroportos. Ao todo, são 17 unidades orçamentárias e 21 estatais. Entre as unidades da administração pública, os recursos previstos são de R$ 30,4 bilhões, um total 32,6% menor que a proposta de 2025.
“Chama a atenção a significativa redução de valores, entre as propostas para 2025 e para 2026, da unidade orçamentária Ministério dos Transportes, que passaram de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,4 bilhão. Também vale citar a variação sofrida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entre os dois exercícios, com queda de mais de R$ 700 milhões”, comentou o relator.
No caso das estatais, o total de investimentos previstos é de R$ 197,8 bilhões, a maior parte da Petrobras.
Para atender mais emendas, o relator fez um corte linear de 3% nos investimentos previstos na parcela relacionada aos ministérios, o que possibilitou mais R$ 384 milhões para remanejamentos. Foram recebidas 56 emendas, sendo 22 de comissões permanentes da Câmara e do Senado e 4 individuais.
Os 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2026 serão votados pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) a partir desta terça-feira (9).
Os textos serão usados pelo relator-geral, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), para elaborar a proposta final do Orçamento do ano que vem.
Vias precisaram ser bloqueadas por conta da grande quantidade de água na pista em rodovias federais e estaduais
As fortes chuvas causadas por um ciclone extratropical que atinge Santa Catarina na manhã e início da tarde desta terça-feira (9) já refletem no trânsito. Vias precisaram ficar bloqueadas por conta da grande quantidade de água na pista em rodovias federais e estaduais.
Vias bloqueadas na Grande Florianópolis
Em São José, na BR-101, no Km 214,3, na via marginal sentido Sul, próximo ao viaduto com a BR 282, há interdição da via devido a alagamento da pista até 14h.
Um deslizamento de terra na SC-406, no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, deixou uma das pistas interditadas no local. O trânsito segue fluindo no local.
Em Florianópolis, na Avenida Governador Gustavo Richard, na entrada da ponte Colombo Salles, o acumulado de chuva na pista gera retenção no trânsito.
Na região do Morro dos Cavalos, na BR-101, duas faixas foram interditadas devido ao acúmulo de água. Já por volta das 8h30, o trânsito fluía normalmente.
Trânsito na Serra
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), em Bom Jardim da Serra, na SC-390, Km 406,85, a rodovia ficou com trânsito em uma pista, devido à queda de barreira. Por volta das 11h15, a via foi liberada.
O trânsito na Serra do Rio do Rastro ainda está em apenas uma pista devido à queda de pedras. Não há previsão de atualização.
O fluxo total de veículos em estradas com pedágio no Brasil recuou 0,2% na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. Comparando com novembro de 2024, por outro lado, houve crescimento de 2,2%.
Nos últimos 12 meses, o indicador registrou alta de 2,2%. No acumulado de janeiro a novembro, o crescimento foi de 2,4%.
Por categoria, o tráfego de veículos leves caiu 0,1% entre outubro e novembro, com ajuste sazonal, e registrou um aumento de 2,1% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O fluxo de veículos leves nos últimos 12 meses aumentou 2,3%, com crescimento de 2,5% no acumulado do ano.
Já no segmento de veículos pesados, houve queda de 0,8% de outubro para novembro. Em relação a novembro de 2024, o fluxo cresceu 2,7%. Já os últimos 12 meses mostram um aumento de 2%, e o acumulado no ano até agora aponta para um avanço de 2,2%.
Segundo os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Felipe Melchert, a queda no fluxo de veículos pesados, em novembro, reflete um movimento de devolução após atingir a máxima da série dessazonalizada em outubro.
“O aquecimento corrente do segmento decorre, principalmente, de fatores estruturais, como a expansão do e-commerce e a maior demanda por serviços logísticos, que seguem sustentando a tendência de alta no ano. Ainda assim, as condições financeiras apertadas impõem alguma limitação, na medida em que arrefecem a demanda das famílias por bens industriais”, destacaram os analistas.
O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e distribuição, custos administração e de terminais (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.
Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:
O INCTL reflete a variação dos custos do transporterodoviário de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos e margem de lucro na sua apuração.
Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:
A transmissão vai debater sustentabilidade, descarbonização e o futuro do transporte rodoviário de cargas
Hoje, quarta-feira (10), às 14 horas, acontece mais uma edição do Bate-Papo NTC, projeto criado em 2017 pela NTC&Logística com o objetivo de aproximar empresários, lideranças e especialistas do setor em torno dos principais temas que impactam o Transporte Rodoviário de Cargas.
Nesta edição, o programa aborda mais um assunto relevante: a COP30 e o papel do transporte brasileiro na agenda global de sustentabilidade e descarbonização. A discussão vai destacar como o setor tem se preparado para atender às novas exigências ambientais e como as entidades representativas vêm atuando de forma articulada para impulsionar essa transição.
Participa do bate-papo a vice-presidente extraordinária da Pauta ESG da NTC&Logística, Joyce Bessa, que falará sobre a atuação da entidade na área de ESG e os projetos e parcerias que vêm sendo desenvolvidos, como a Coalizão pela Descarbonização dos Transportes e o primeiro evento Carbono Neutro da NTC&Logística, realizado em parceria com a Domani Global.
O programa também conta com a presença de Vinicius Ladeira, diretor do Sistema Transporte e líder do projeto Transporte na COP30, expondo o papel do Sistema Transporte na agenda internacional e os resultados do Pavilhão Internacional do Transporte, na Blue Zone da COP30, além das ações da Coalizão pela Descarbonização dos Transportes, que consolidou 90 medidas capazes de reduzir em até 70% as emissões até 2050.
A mediação é feita por Rodrigo Bernardino, assessor de Comunicação e Imprensa da NTC&Logística, em um diálogo que reforça o compromisso da entidade e de todo o Sistema Transporte em contribuir para um setor mais moderno, sustentável e competitivo.
Sondagem reúne percepções de empresários sobre a economia e o ambiente de negócios no transporte rodoviário de cargas
A Confederação Nacional do Transporte deu início à nova rodada do Índice CNT de Confiança do Transportador Rodoviário de Cargas, uma sondagem sobre as expectativas econômicas que mede a percepção dos empresários do setor sobre o cenário atual da economia e da sua atividade, bem como as suas perspectivas para os próximos seis meses.
A pesquisa representa um instrumento estratégico para orientar a tomada de decisões e fortalecer o posicionamento do setor transportador.
Nessa nova etapa, estão em andamento as sondagens regionais nos seguintes estados:
Santa Catarina – em parceria com a Fetrancesc;
Rio Grande do Sul – em parceria com a Fetransul;
Rio de Janeiro – em parceria com a Fetranscarga;
São Paulo – em parceria com a Fetcesp.
Os questionários podem ser respondidos até o dia 14 de dezembro. Acesse aqui.
Com apenas seis perguntas objetivas, a participação leva menos de cinco minutos. Todas as informações são tratadas de forma confidencial e agregada, sem a identificação individual das empresas respondentes.
O levantamento evidencia a atuação conjunta da CNT e das federações estaduais na mobilização do empresariado e na geração de informações que orientam o planejamento e a tomada de decisões no transporte.
“Os resultados também servem como referência para empresas que contratam ou prestam serviços de transporte. Compreender as expectativas do setor é essencial para antecipar movimentos do mercado e identificar, com antecedência, as principais tendências de curto prazo”, ressalta a diretora executiva da CNT, Fernanda Rezende.
Entrega marca o retorno do SEST SENAT à capital e reforça a rede de atendimento no estado
A inauguração da nova unidade operacional do SEST SENAT em Porto Velho (RO), realizada nessa sexta-feira (5), reuniu trabalhadores do transporte, empresários, lideranças e representantes de diversos segmentos do setor. O evento marcou o retorno da instituição à capital rondoniense e simbolizou um avanço significativo na oferta de serviços de saúde, qualificação profissional e promoção da qualidade de vida.
Localizada na Rua da Beira, nº 6.290, no Bairro Floresta, a unidade foi projetada com infraestrutura completa para atender trabalhadores do transporte, seus familiares e a comunidade. O espaço dispõe de consultórios de Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia, nove salas de aula, simulador de direção de última geração e áreas dedicadas à prática esportiva e ao bem-estar. Com investimento de R$ 34,5 milhões, tem capacidade anual para mais de 128 mil atendimentos, entre serviços de saúde e ações de capacitação.
Participaram da cerimônia o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa; o senador eleito pelo estado de Rondônia, Marcos Rogério (PL); o presidente do Conselho Regional do SEST SENAT Norte I, Francisco Saldanha Bezerra Junior; o presidente do Conselho Regional Norte II, Irani Bertolini; o presidente da Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação) e vice-presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte) para o transporte aquaviário, Raimundo Holanda; a diretora-executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart; a diretora adjunta do ITL (Instituto de Transporte e Logística), Eliana Costa; o diretor da unidade do SEST SENAT de Porto Velho (RO), Pedro Buriti. além de diversas lideranças regionais do transporte.
Durante a cerimônia, o presidente Vander Costa destacou o caráter estratégico da nova estrutura. “Porto Velho é um dos principais hubs logísticos da região Norte, integrando o modal rodoviário e a navegação pelo rio Madeira. Ter uma unidade do SEST SENAT aqui significa fortalecer um ponto estratégico para o escoamento da produção e para a conexão entre o Norte e as demais regiões do país. Fortalecer nossa presença em Rondônia é fundamental para impulsionar o setor e a economia local.”
O senador Marcos Rogério também ressaltou o impacto da entrega para o estado, especialmente na formação de novos motoristas profissionais. “Esta unidade era aguardada há muitos anos e retorna como um espaço de esperança para os trabalhadores do transporte. Aqui, eles terão acesso à saúde, à formação profissional e, agora, à possibilidade de se qualificarem como condutores profissionais. É uma entrega que fortalece Porto Velho e reforça o papel de Rondônia como referência logística no país.”
Homenageado com o nome da nova unidade, o presidente do Conselho Regional Norte I, Francisco Saldanha Bezerra Junior, falou emocionado sobre sua trajetória e o papel do SEST SENAT na transformação de vidas. “Ter meu nome em uma unidade do SEST SENAT é uma honra que me enche de orgulho e responsabilidade. Esta é uma instituição que transforma vidas e valoriza quem move o transporte. Ver Porto Velho receber uma estrutura moderna como esta é saber que milhares de trabalhadores terão novas oportunidades de crescer e se qualificar.”
O presidente do Conselho Regional do SEST SENAT Norte II, Irani Bertolini, reforçou o trabalho conjunto que tornou a obra possível. “Foram anos de trabalho e muita persistência até chegarmos a este momento. Rondônia merecia uma unidade moderna, preparada para atender quem trabalha e movimenta a economia do estado. É uma conquista de todos, dos sindicatos, das empresas, dos trabalhadores e da comunidade.”
Com a entrega, Rondônia passa a contar com duas unidades do SEST SENAT — em Porto Velho e Vilhena — e deverá receber uma terceira em Ji-Paraná, no próximo ano. Em âmbito nacional, a instituição chega a 174 unidades operacionais, ampliando sua presença em todas as regiões do país. A nova estrutura inicia suas atividades reforçando o compromisso do SEST SENAT com a qualificação profissional, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, fortalecendo a base logística e econômica do estado.
Levantamento revela que os quatro maiores obstáculos para os exportadores envolvem questões como custo de transporte e ineficiência de portos, que comprometem a presença do Brasil no comércio internacional
Os quatro principais entraves às exportações brasileiras dizem respeito a problemas de logística e infraestrutura. É o que mostra a pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras, divulgada nesta terça-feira (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Aspectos macroeconômicos, como os juros elevados, também entram no rol dos maiores entraves às vendas brasileiras ao exterior.
A pesquisa ouviu empresas exportadoras para avaliar o impacto de 50 diferentes entraves sobre os processos de exportação nos últimos dois anos. De acordo com os dados, o custo do transporte internacional é o maior entrave, apontado por 58,2% dos empresários como fator de impacto elevado ou crítico (notas 4 e 5 em uma escala de 1 a 5).
Na sequência, aparecem a ineficiência dos portos para manuseio e embarque das cargas (48,5%); limitações de rotas de navegação marítima, de espaço ou de contêineres (47,7%); elevadas tarifas cobradas pelos portos (46,2%) e volatilidade da taxa de câmbio (41,8%) – o primeiro dos entraves não relacionado à logística.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, alerta que as questões internas afetam enormemente as exportações e a competitividade da indústria brasileira frente ao mercado internacional. Alban observa que o Brasil passa por um momento decisivo em sua inserção internacional, em que os problemas internos de natureza estrutural se somam aos desafios externos – marcados por tensões comerciais e pela adoção de medidas restritivas por diferentes economias.
“Mais do que nunca é indispensável fortalecer a capacidade da indústria nacional de ganhar espaço em mercados exigentes e dinâmicos”, enfatiza o presidente da CNI. “O Brasil não pode perder tempo. Precisamos eliminar gargalos internos com ação coordenada entre governo e setor privado. As reformas devem contemplar tanto a melhoria da competitividade quanto a ampliação do acesso a mercados”, acrescenta Alban.
O estudo destaca que a competitividade das exportações brasileiras segue comprometida por entraves estruturais e institucionais, como a burocracia alfandegária e aduaneira, a infraestrutura inadequada e a complexidade do arcabouço normativo do comércio exterior.
Falta de acordos comerciais com parceiros estratégicos dificulta acesso a mercados externos
Em relação ao acesso a mercados externos, a pesquisa revela que a ausência de acordos comerciais com os países de destino das exportações é o maior entrave para a indústria nacional – resposta de 25,8% dos empresários. Depois, aparecem queixas como a existência de barreiras tarifárias (22,7%), barreiras não tarifárias (21,7%), abrangência insuficiente dos acordos comerciais (20,9%) e regulamentações restritivas e discriminatórias de sustentabilidade (9,7%).
Os dados revelam ainda que 31% das empresas indicaram ter enfrentado barreiras nos mercados de destino das exportações. Entre essas, 67,2% apontaram a existência das tarifas de importação como principal entrave de acesso aos mercados externos. Na sequência, aparecem a existência de burocracia aduaneira no país de destino (37,8%), de normas técnicas (37%), de medidas de defesa comercial (28,6%) e medidas sanitárias e fitossanitárias (25,2%).
Quando perguntados com quais países o Brasil já está negociando ou manifestou intenção de negociar acordos de cooperação e facilitação de investimentos, os pesquisados apontaram que os países prioritários são os Estados Unidos (69%) e a China (34%).
Questões tributárias foram apontadas como críticas por entrevistados
A alta tributação na importação de serviços utilizados para exportação foi considerada crítica por 32,1% das empresas. Outros entraves incluem a complexidade dos regimes especiais e dificuldades para ressarcimento de créditos tributários. Embora instrumentos como Drawback sejam usados, a adesão ainda é limitada por falta de informação e burocracia.
Complexidade normativa e insegurança jurídica: entraves regulatórios
A multiplicidade de interpretações legais e a proliferação de normas descentralizadas afetam a previsibilidade das operações. 29,1% das empresas apontaram insegurança jurídica como entrave crítico, enquanto leis conflituosas e pouco efetivas foram mencionadas por 25%. A simplificação regulatória é essencial para reduzir custos e riscos.
Excesso de documentos e falta de integração dificultam os processos
A burocracia continua sendo um obstáculo relevante. O excesso e a complexidade de documentos foram citados por 27,3% das empresas, seguidos pela ausência de janela única de inspeções (26%) e falta de sincronismo entre órgãos (25%). Apesar de avanços pontuais, a percepção de criticidade aumentou, indicando necessidade de acelerar a digitalização e integração dos processos.
Comparação com a pesquisa realizada em 2022
A pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras é feita pela CNI desde 2002 para diagnosticar os principais obstáculos e subsidiar políticas voltadas ao aumento das exportações brasileiras.
O custo do transporte internacional também foi o maior entrave apontado na última edição da pesquisa – em 2022 –, por 60,7% dos entrevistados. Em 2025, o obstáculo foi apontado por 58,2% das empresas ouvidas. Já a ineficiência dos portos, que é o segundo maior entrave apontado na atual pesquisa (por 48,5% dos respondentes) apareceria apenas na 14ª posição em 2022, considerado obstáculo por 26%.
Na comparação com a pesquisa realizada em 2022, houve melhora pontual no custo do transporte doméstico, mas por outro lado os empresários apontaram agravamento de entraves logísticos e institucionais, como a ineficiência dos portos e maior queixa de juros altos. “Ao longo de duas décadas, a pesquisa tem colaborado com o aperfeiçoamento do ambiente de negócios, ao oferecer evidências concretas sobre as adversidades que minam a competitividade da indústria nacional”, pontua o presidente da CNI.
“A elaboração desse diagnóstico é imprescindível para direcionar os caminhos e elencar prioridades na política de comércio exterior. Os resultados devem nortear a estratégia de política comercial brasileira e contribuir com a ampliação da participação do país no comércio mundial”, afirma a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri.
Indústria brasileira apresenta propostas para impulsionar competitividade das exportações
A CNI defende propostas para melhorar a competitividade das exportações baseadas nos achados das pesquisas de competitividade, com foco em financiamento à exportação, da tributação, da logística, da integração internacional, da facilitação de comércio e da governança.
1. Financiamento à exportação
Modernizar e diversificar instrumentos de apoio, garantindo previsibilidade orçamentária e alinhamento às melhores práticas internacionais.
Reestruturar o lastro do Seguro de Crédito à Exportação para ter fonte própria e estável.
2. Tributação e regimes especiais
Simplificar e digitalizar regimes especiais (Drawback, Recof), reduzindo custos de conformidade.
Expandir a rede de Acordos para Evitar a Dupla Tributação (ADTs), priorizando parceiros estratégicos como EUA, Alemanha e Reino Unido.
3. Logística e infraestrutura
Implantar a Janela Única Aquaviária e o Sistema Comunitário Portuário (Port Community System).
Reduzir tarifas portuárias e aeroportuárias, com revisão regulatória e estímulo à concorrência.
4. Facilitação do comércio
Concluir a implementação do Portal Único de Comércio Exterior.
Fortalecer o Programa Operador Econômico Autorizado (OEA).
Criar um Comitê Nacional de Barreiras Comerciais com participação do setor privado.
5. Acordos comerciais e integração internacional
Priorizar a internalização dos acordos Mercosul–União Europeia e Mercosul–EFTA.
Retomar negociações com EUA e Canadá para acordos de nova geração.
Expandir acordos regionais com América Latina e Caribe, incluindo serviços e investimentos.
6. Governança e monitoramento
Criar um Observatório da Competitividade das Exportações vinculado à Camex.
Estabelecer metas anuais de melhoria nos indicadores de competitividade.
Parceria oferece soluções práticas e acessíveis para a implementação de práticas ESG, e inventário de emissões em conformidade com a Lei nº 14.948/2024
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) firmou uma parceria estratégica com a Domani Global, empresa especializada em soluções ESG e gestão de emissões, com o objetivo de apoiar as transportadoras brasileiras na adequação às novas exigências ambientais previstas na Lei nº 14.948/2024.
A legislação criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), que obriga empresas que emitem acima de 10 mil toneladas de CO₂ equivalente (CO₂e) por ano a reportarem suas emissões de gases de efeito estufa. Já as que ultrapassam 25 mil toneladas anuais devem apresentar também um plano de mitigação e compensação, alinhado aos compromissos climáticos nacionais.
Segundo levantamento da PwC Brasil (2024), 62% das grandes empresas brasileiras já adotam práticas ESG estruturadas, e o movimento se estende agora para empresas de médio e pequeno porte, impulsionado por exigências legais, pressão de mercado e compromissos com cadeias de suprimento mais sustentáveis.
Neste contexto, a parceria entre NTC&Logística e Domani Global visa facilitar o acesso das empresas do setor de transporte a soluções completas, acessíveis e adaptadas ao seu porte e nível de maturidade em sustentabilidade.
Serviços disponíveis para empresas associadas à NTC&Logística
l Inventário de Emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) Realizado nos escopos 1, 2 e 3, de acordo com normas internacionais e exigências da legislação brasileira.
l Plataforma Domani SaaS – Sustainability as a Service Plataforma digital e intuitiva para gestão ESG, monitoramento mensal e geração automática de relatórios.
l Diagnóstico ESG personalizado Avaliação estratégica para identificação de pontos críticos, oportunidades de melhoria e adequação às exigências regulatórias.
l Plano de Descarbonização Desenvolvimento de estratégias para redução e compensação de emissões, com metas realistas e acompanhamento técnico.
l Treinamentos e Capacitações Cursos voltados a equipes técnicas e comerciais, com certificação, para aplicação de boas práticas de sustentabilidade no transporte.
l Certificação e Selo Carbono Neutro Empresas que realizarem compensações por meio da Domani poderão receber o Selo, conferindo visibilidade e posicionamento no mercado.
l Atendimento personalizado com especialistas no setor Equipe técnica com conhecimento específico do Transporte Rodoviário de Cargas, facilitando a implementação das soluções.
Além disso, a estrutura dos pacotes foi elaborada para atender a empresas de todos os tamanhos – de micro e pequenas transportadoras até grandes operadores logísticos –, com valores reduzidos e condições especiais para associadas da NTC&Logística, utilizando o código de desconto NTC15.
Serviço
Domani Global – Sustentabilidade para o Transporte de Cargas