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Redução de Emissões de CO² e Uso de Energias Renováveis ​​no Transporte Rodoviário de Cargas

O transporte de cargas desempenha um papel fundamental na economia global, movimentando produtos e matérias-primas que abastecem indústrias e consumidores em todo o mundo. No entanto, esse setor enfrenta desafios significativos no mercado brasileiro, caracterizados por altos custos, restrições operacionais e impactos ambientais¹. Nos últimos anos, à medida que crescem as preocupações com o aquecimento global, os estudos sobre energias renováveis ​​ganham destaque. Isso ocorre em parte devido ao setor de transporte, que é responsável por quase 25% das emissões de CO², contribuindo assim para as mudanças climáticas. A pressão governamental para implementar políticas públicas que visam a redução de emissões está acelerando a transição para uma matriz energética mais sustentável em nível global.

Este artigo técnico tem como objetivo mostrar as possibilidades apresentadas pelos estudos mais recentes para a redução das emissões de CO² e o uso de energias renováveis ​​no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC). Além disso, explorará os principais desafios associados a essas estratégias inovadoras, bem como podem os resultados que surgirão ao longo do tempo.

Energias Renováveis

As fontes de energias renováveis ​​são derivadas de recursos inesgotáveis ​​e estão sempre disponíveis para utilização. Sua renovação pode ocorrer naturalmente ou com a ajuda de ferramentas criadas pelo ser humano, incluindo fontes como o vento, a luz solar, o poder geotérmico, a água e o hidrogênio.

Atualmente, estudos relacionados à mobilidade urbana e ao transporte identificaram estratégias capazes de promover mudanças significativas no mercado, reduzindo de forma expressiva os impactos ambientais pelos quais o setor de transporte é responsável.

  1. Caminhões Elétricos: Estes veículos são movidos por energia elétrica fornecidos por baterias de lítio de alta capacidade, garantindo uma excelente autonomia no dia a dia e permitindo a circulação sem a necessidade de recarga constante.
  2. Biogás: O biogás é um biocombustível obtido a partir da combustão de materiais orgânicos, sejam de origem vegetal ou animal. Ele gera uma mistura de gases, sendo predominantemente composto de metano. Além de suas propriedades energéticas, o biogás é interessante devido à sua relação com a matéria orgânica, possibilitando o reaproveitamento de resíduos orgânicos. Esse combustível pode ser utilizado em caminhões híbridos e veículos adaptados a Gás Natural Veicular (GNV).
  3. Biodiesel: O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais e gorduras animais, podendo também ser obtido por meio da extração de glicerina de óleos vegetais, como os derivados de amendoim, mamona, soja e girassol. O biodiesel tem ganhado destaque como uma alternativa de biocombustível menos prejudicial ao meio ambiente. Pode ser utilizado puro ou misturado com diesel convencional para abastecer veículos a diesel.
  4. Bioetanol: O bioetanol é um dos biocombustíveis mais conhecidos e é obtido principalmente a partir de vegetais, com a cana-de-açúcar sendo uma das principais fontes no Brasil. Comparado à gasolina, o bioetanol pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 60%. Atualmente, as montadoras já oferecem veículos movidos pelo E85, uma mistura com 85% de etanol e 15% de gasolina. Além disso, o bioetanol também foi testado como fonte de energia para abastecer baterias de carros elétricos.
  5. Hidrogênio: Uma das soluções mais promissoras é o uso de células de combustível a hidrogênio em trânsito. O grande benefício da tecnologia é que, do escapamento dos veículos, é liberada apenas água pura, tornando-a extremamente limpa em termos de emissões.
  6. GNV (Gás Natural Veicular) e GNL (Gás Natural Liquefeito): Esses modelos a gás funcionam de maneira semelhante aos veículos tradicionais com motores a diesel. A principal diferença é o sistema de injeção que utiliza o ciclo Otto. O GNV apresenta uma redução de 15% nas emissões em comparação com o diesel, mas quando o caminhão é abastecido com biometano, essa redução pode chegar a até 90%. O GNL, por sua vez, possui particularidades devido à sua forma líquida e é armazenado a temperaturas muito baixas, chegando a -150 graus Celsius. Isso requer tecnologia avançada para o armazenamento. Houve inclusive um registro de autonomia realizado por um caminhão a GNL, chegando a 1.728 km em uma viagem de Londres até Madri, transportando 30 toneladas de carga.

Conclusão

A busca por soluções sustentáveis ​​no transporte rodoviário de cargas é de extrema importância para mitigar os impactos ambientais e reduzir as emissões de CO². Os estudos e tecnologias relacionados às energias renováveis ​​oferecem uma ampla gama de opções viáveis ​​para alcançar esse objetivo.

No entanto, é essencial considerar que cada uma dessas alternativas possui desafios específicos que precisam ser superados. A transição para uma matriz energética mais sustentável exigirá investimentos em pesquisa, infraestrutura e políticas públicas que incentivem a adoção dessas tecnologias.

Uma implementação bem-sucedida de energias renováveis ​​no transporte rodoviário de cargas pode resultar em benefícios ambientais substanciais, redução de custos operacionais a longo prazo e maior resiliência do setor diante de futuras regulamentações ambientais. No entanto, é importante estar ciente dos possíveis impactos negativos, como a demanda por recursos naturais para a produção de biocombustíveis e as complexidades do armazenamento de gases liquefeitos.

Por: Daniel Lopes – COMJOVEM Campinas

A Inteligência Artificial no Transporte Rodoviário de Cargas: Avanços e Benefícios

O transporte de cargas desempenha um papel fundamental na economia global, movimentando mercadorias de forma rápida e eficiente, abastecendo toda a cadeia de consumo. No entanto, o setor enfrenta desafios significativos, como congestionamentos, acidentes, altos custos operacionais e impactos ambientais. A Inteligência Artificial surge como uma solução promissora para enfrentar esses desafios, proporcionando inovações que aprimoram a gestão da logística, a segurança nas estradas e a sustentabilidade.

Este artigo técnico aborda a aplicação da Inteligência Artificial (IA) no transporte rodoviário de cargas, destacando os avanços tecnológicos que têm revolucionado o setor. Exploraremos como a IA está otimizando a logística, melhorando a segurança nas estradas, aumentando a eficiência operacional e reduzindo os impactos ambientais. Ao longo do artigo, serão apresentados exemplos práticos de como a IA tem sido incorporada nas operações de transporte rodoviário de cargas, bem como seus benefícios para as empresas do ramo.

Otimização da Logística

A aplicação da IA na otimização da logística é uma das principais áreas de crescimento no transporte rodoviário de cargas. Algoritmos avançados de roteirização e programação de cargas estão sendo empregados para encontrar as rotas mais eficientes, levando em consideração fatores como distância, condições das estradas, restrições de horários e congestionamentos em tempo real.

Esses sistemas de IA são capazes de analisar uma grande quantidade de dados e tomar decisões estratégicas instantaneamente. Com isso, as empresas podem reduzir o tempo de entrega, os custos operacionais e o consumo de combustível, tornando suas operações mais competitivas no mercado.

Melhoria da Segurança nas Estradas

A segurança é uma preocupação constante no transporte rodoviário de cargas, tanto para motoristas quanto para a população em geral. Nesse contexto, a IA tem desempenhado um papel crucial na redução de acidentes e incidentes nas estradas.

Sistemas avançados de assistência ao motorista, baseados em IA, estão sendo implementados em veículos comerciais. Esses sistemas utilizam sensores e câmeras para monitorar o ambiente ao redor do veículo, alertando o motorista sobre possíveis riscos, como mudanças bruscas de faixa, pedestres na pista e colisões iminentes.

Além disso, a IA também possibilita a análise preditiva dos dados de manutenção dos veículos, permitindo a identificação precoce de falhas mecânicas e a realização de manutenções preventivas, contribuindo para a segurança e a confiabilidade dos veículos nas estradas.

Aumento da Eficiência Operacional

A IA tem a capacidade de melhorar a eficiência operacional das empresas de transporte rodoviário de cargas de diversas formas. Uma delas é a utilização de chatbots e assistentes virtuais que interagem com os clientes, agilizando o processo de cotação de frete, rastreamento de carga e resolução de problemas.

Além disso, a IA é aplicada na análise de dados operacionais, permitindo a identificação de gargalos e ineficiências nos processos logísticos. Com essas informações em mãos, as empresas podem tomar decisões mais embasadas e realizar ajustes precisos em suas operações, otimizando a utilização de recursos e maximizando a produtividade.

Redução dos Impactos Ambientais

O transporte rodoviário de cargas é uma das fontes significativas de emissões de gases de efeito estufa e poluição do ar. A adoção da IA pode contribuir para a redução desses impactos ambientais.

Com a otimização das rotas e a eficiência operacional aprimorada, os veículos consomem menos combustível, resultando em menor emissão de gases poluentes. Além disso, a IA também está sendo usada para viabilizar o desenvolvimento de veículos autônomos e elétricos, reduzindo ainda mais a emissão de carbono do setor.

Conclusão

A Inteligência Artificial tem se mostrado uma aliada poderosa no transporte rodoviário de cargas, oferecendo inovações que melhoram a logística, aumentam a segurança nas estradas, aumentam a eficiência operacional e contribuem para a sustentabilidade ambiental. À medida que a tecnologia continua a avançar, espera-se que as soluções baseadas em IA se tornem ainda mais sofisticadas e difundidas no setor, proporcionando benefícios cada vez maiores para as empresas e a sociedade como um todo.

Por: Anderson Montanheiro – COMJOVEM Campinas

Metodologia Ágil no TRC

Resumidamente, metodologia “Ágil” é uma forma diferente de pensar a colaboração e os fluxos de trabalho. Na prática, as metodologias “Ágil”, buscam entregar rapidamente pequenas funcionalidades para aumentar a satisfação do cliente. Mas isso não seria mais do mesmo, frente a tantos outros conceitos que já vimos e estudamos dentro e fora das organizações? A resposta para essa pergunta é: NÃO. E para entender melhor isso, precisamos entender como surgiram as metodologias “Ágil”.

Criado em 2001, o Manifesto Ágil surgiu de uma reunião de grandes nomes do mundo de desenvolvimento de software, que buscavam metodologias mais leves e menos burocráticas para o dia a dia no ambiente de programação. Esse manifesto trouxe valores e princípios, que uma vez aplicados nesse ambiente, fez dele um grande marco na indústria de desenvolvimento de softwares.

Essa mudança por sua vez foi tão impactante que as metodologias “Ágil” saíram do ambiente exclusivamente de programação e desenvolvimento de software e entraram para o mundo corporativo de forma geral, conquistando grandes líderes e profissionais das mais diversas áreas.

O que faz dessas metodologias um sucesso é especialmente o fato de que elas propõem uma grande mudança cultural. De forma bastante suscinta, elas buscam criar processos simples e ferramentas pragmáticas, através de equipes colaborativas e flexíveis, trazendo apenas aquilo que é necessário e que de fato agregue valor para a organização e seus stakeholders.

No Transporte de Cargas, o solo para inovações é fértil e ferramentas como essas podem ser a ponte de novas ideias para o setor. O método Scrum por exemplo, que é um dos tipos de metodologia “Ágil”, é muito útil em processos repletos de imprevistos e pode ser bastante aderente na gestão e manutenção de frota. O Kanban, outra metodologia do universo “Ágil”, pode trazer para o monitoramento operacional de coletas e entregas um diferencial na gestão a vista e envolver todos os responsáveis dentro do processo de uma forma bem clara e simples. O Agile Project Management, já é uma ferramenta que propõe solucionar questões de ordem de comunicação e alinhamento entre equipes, problemas esses que são bastante sensíveis para o mundo do transporte rodoviário de cargas. O leque de metodologias é grande, mas a mudança de cultura é a “cereja do bolo” na utilização das soluções “Ágil”. De nada adiantará se as empresas, ao utilizarem-nas, não renunciarem a antigos conceitos. É preciso criar um ambiente interno com times autônomos, com responsabilidades organizadas de forma horizontal e em rede, comunicação transparente e fluida, tudo isso empacotado por um ambiente emocionalmente saudável, onde todos possam, na busca de soluções criativas, opinar e até eventualmente errar sem que isso seja motivo de constrangimento. O grande desafio está aí e o TRC, por sua vez, está cada vez mais repleto de profissionais qualificados e prontos para assumi-lo.

Por: Natalia – COMJOVEM Campinas

O Motorista do Futuro

O Motorista do Futuro vai ter que ser multifunção.
Ele terá que ter a competência, inteligência, maturidade e conhecimento global da logística como um todo. Desempenhar atividades extra volante, saber, conhecer e operacionalizar o veículo de forma consciente e dinâmica. Utilizar todo o sistema de telemetria e conhecimentos legais referente a sua função, tem que estar capacitado e treinado para utilizar todas as ferramentas e mídias e tecnologias embarcadas e trocar essas informações entre clientes, embarcadores, warehouses e demais envolvidos na cadeia logística.
Ter a capacidade de tomada de decisão sobre qualquer circunstância mesmo na direção, quanto na tecnologia embarcada (ex. controle de temperatura da caixa de carga, condução econômica etc.).
Com isso, deverá haver uma sinergia e interação na cadeia de suprimentos (coleta/entrega) tem a função de se deslocar com o melhor e menor tempo possível não gerando gargalo na sua entrega ou coleta.
Estar sempre conectado com o veículo, empresa e demais meios de comunicação e meios de transmissão de dados prezando pela rapidez e otimização tecnológica e jamais ser obsoleta prezando sempre pela sua segurança, veículo, carga e comunidades.
Aliás que toda essa perspectiva de motorista do futuro já é real, hoje nossos motoristas já devem estar se adequando a esse novo perfil e devem saber usar toda essa nova tecnologia de mídias digitais, inclusive embarcadas nos novos veículos, nos novos sistemas de freios, nas câmeras internas que monitoram inclusive a fadiga deles, enfim a tecnologia embarcada nos veículos hoje em dia é infinita. Depende do produto a ser transportado, da rodovia a ser trafegada, muda a tecnologia, então se o motorista não estiver preparado para fazer a leitura, ou seja, usar todos os benefícios dessa tecnologia embarcada, nada adianta, todas as informações coletadas, são desperdiçadas.
Claro que por outro lado, toda essa tecnologia embarcada para o motorista 4.0 tem que ser com mídias e linguagens de fácil assimilação, para que se torne atrativo a utilização e a transformação dos dados em informações.
O Motorista do Futuro tem que já estar se preparando hoje, pois a tecnologia embarcada nos veículos e sinergia EDi e tantos outros que estão por vir o futuro está cada dia mais próximo.

Por: Thays Boscatto – COMJOVEM Campinas

Como Tratar os Dados? (Data Leak – Caldeirão de Dados)

Atualmente, as empresas se veem diante de um grande desafio: tratar todos os dados dos quais está em posse, seja de clientes, funcionários ou fornecedores.


São tantos dados sensíveis em poder das empresas (data leak) que a maioria ainda está engatinhando na adequação à nova lei geral de proteção de dados, a LGPD – justamente devido ao volume de dados sensíveis é que muitos empresários estão cheios de dúvidas, até mesmo por onde começar.


Mas qual a razão da necessidade de uma lei que visa proteger dados?

Por mais que a operacionalização do controle de dados se mostre difícil inicialmente, o tratamento dos mesmos mostrará o quanto são sensíveis, e como é importante proteger informações delicadas de pessoas físicas e jurídicas.


Muitas vezes, não percebemos o quanto nossos dados, informações que nos identificam como pessoa física ou jurídica, são sensíveis, e como podem ser de grande valia para criminosos, seja pelo meio virtual ou pelo físico.

Com o alcance da internet, nossos dados são facilmente obtidos, seja por descuido do portador, ao fornecê-los de forma displicente em sites não confiáveis, seja por má-fé de pessoas que os obtêm e passam a vendê-los a empresas que pretendem aumentar suas vendas de forma ilícita e invasiva – o portador pode vir a ter prejuízos não apenas através das propagandas indevidas e indesejadas, mas também através do uso dos dados por alguém que não seja o titular, com o objetivo de praticar golpes ou fraudes – enquanto isso, o titular, sem saber desse uso indevido, só terá conhecimento das fraudes quando for contatado e acusado de alguma atitude ilícita.


É uma grande responsabilidade para as empresas: proteger os dados de todos os seus funcionários, desde a fase pré-contratação, até o desligamento. As empresas deverão se responsabilizar pelo controle de dados até mesmo de não-funcionários: ao ser entrevistado para uma vaga de emprego, um candidato fornece seus dados sensíveis em seu currículo, e o empregador deve ter bases bem definidas sobre como tratar esses dados de forma segura. Dados contratuais com fornecedores e clientes também são alvo da proteção da lei.

Cabe aos empresários buscar o máximo de informação sobre a lei, sobre as consequências do seu descumprimento e, principalmente, CAPACITAÇÃO. A empresa deve capacitar os colaboradores que manuseiam dados sensíveis, através de cursos e treinamentos constantes, além de prover as condições operacionais para a proteção de dados físicos e digitais.


Agora no início, pode parecer bastante penosa a tarefa de se adequar à nova lei. Entretanto, devemos pensar na adequação não apenas como empresários, mas também como possíveis vítimas de uso indevido. A lei beneficiará a todos com a exigência de um uso mais racional e cuidadoso de informações sensíveis.

Por: Daniella Mori Kujiraoka – COMJOVEM CAMPINAS

Uma Abordagem de Análise Simples dos Componentes do Frete

Desde que comecei a trabalhar na empresa ouvi muitas vezes de meu pai que a cobrança de frete do cliente ter que ter o destaque de todos os itens: Frete-Peso, Frete Valor, Pedágio, Despacho, Cat, os principais itens naquela época.

Com o passar dos anos foram sendo criados novos itens como Gris, Emex, Taxa de dificuldade de entrega entre outros. Do outro lado os embarcadores pressionando para que as cobranças sejam de acordo com sua conveniência, para facilitar a conferência ou mesmo para que a transportadora não cobre determinados itens, resultado disso foi que começaram a aparecer no mercado fretes como percentual da mercadoria, frete peso sem taxas entre outras modalidades.

Na última edição do Conet, foi divulgado o resultado de uma pesquisa que chega a preocupar muito: 62,1% das transportadoras não cobram frete-valor, 70,8% não cobram o Gris, e 83%não cobram o EMEX. Alguns empresários nem conhecem sequer alguns ítens que compõe o cálculo do frete.

Diante deste cenário podemos chegar à conclusão de que muitos empresários não conhecem seus custos o que dirá conseguir negociar com o cliente a cobrança de um bom frete, além de atrapalhar o mercado de fretes.

Uma transportadora que não destaca todos os itens será que consegue ter agilidade para repassar um aumento no frete valor de uma taxa de seguro que foi alterada pela cia de Seguros na renovação da apólice? Será que consegue repassar uma nova exigência de uma PGR no Gris? Será que consegue repassar um aumento de pedágio no caso da carga fracionada na data que o mesmo foi aumentado? Senão consegue repassar pelo menos consegue enxergar essa variação da maneira que é cobrada? Tudo junto no frete?

Neste artigo não pretendo reinventar a roda, mas falar um pouco da metodologia que começamos a utilizar em nossa empresa e que está nos ajudando a enxergar bastante coisa com relação aos nossos resultados.

Hoje analisamos nosso faturamento e despesas classificando pelos itens que compõem o frete, por exemplo: Receita da cobrança do Gris e as despesas que temos com gerenciamento de riscos, com este resultado podemos verificar se estamos cobrando corretamente e as vezes tentar negociar com o cliente itens isolados. Nesse tempo de crise está difícil conseguir reajuste, mas esta experiência tem mostrado que eles são mais flexíveis para negociar um determinado item do frete.

Na implantação tivemos muitas dúvidas para classificar alguns itens de custo, porém sempre que as dúvidas chegavam recorríamos as entidades de classe (SINDICAMP/NTC/CONJOVEM/INSTITUTO MERCADOLÓGICO DA COMJOVEM), o que facilitou muito nosso trabalho na implantação dessa metodologia.

Diante desse cenário atual de escassez de carga, concluímos que todos temos nossa lição de casa, enxergando nossos custos, com metodologias simples e com muito apoio de nossas entidades de classe, quem frequenta e usufrui sabe o quanto de ajuda elas nos oferecem.

Responsável: Walter Antônio Darri