O transporte RODOVIáRIO de cargas tornou a cibersegurança um fator fundamental para proteger os sistemas e garantir a continuidade dos negócios. A segurança cibernética é um foco fundamental da estratégia operacional de qualquer empresa porque depende dos seus sistemas e da necessidade de dados cruciais. Este artigo técnico explica as principais estratégias de proteção e os obstáculos que enfrentam na indústria do transporte rodoviário de mercadorias.
A Importância da Segurança Cibernética no Transporte Rodoviário
A indústria do transporte rodoviário de cargas necessita de uma segurança cibernética que vá além das ameaças externas. A proteção abrange todos os aspectos operacionais, incluindo a confiabilidade dos dados dos clientes e a disponibilidade contínua dos sistemas logísticos. A segurança cibernética é tão importante que falhas no sistema podem custar muito dinheiro e causar danos à reputação.
Recentemente, a Braspress, uma das maiores transportadoras rodoviárias do Brasil, sofreu um ataque cibernético devastador. O grupo de hackers criptografou cerca de 280 servidores, paralisando totalmente as operações da empresa por oito dias. Esse ataque afetou milhares de funcionários e veículos em todo o país. Para conter o dano, a Braspress precisou desligar seus sistemas, e agora enfrenta um longo processo de recuperação, de acordo com o presidente da companhia. Esse incidente ressalta a importância de estar vigilante contra ameaças cibernéticas e ter um plano de resposta robusto.
Tivemos ainda um outro ataque cibernético conhecido como “Screen Blue Day” que causou grandes transtornos ao paralisar milhares de computadores que utilizavam o sistema Windows. Os usuários foram surpreendidos com a temida “tela azul”, que impossibilitou o uso de seus dispositivos por um dia inteiro (em alguns casos). Esse ataque explorou uma vulnerabilidade crítica do sistema, mostrando como mesmo grandes corporações podem ser vulneráveis a ameaças cibernéticas sofisticadas. Esse incidente reforça a importância de investir continuamente em segurança digital e na rápida correção de falhas antes que sejam exploradas.
A digitalização trouxe muitos benefícios para a indústria, mas também aumentou sua vulnerabilidade a ataques cibernéticos. No setor de transporte, onde as operações são interdependentes, uma falha em um único ponto pode afetar toda a cadeia de operações. Por isso, é fundamental implementar medidas rigorosas de segurança cibernética para garantir que esses sistemas permaneçam protegidos e eficazes.
Medidas Práticas de Proteção
Os sistemas de transporte rodoviário de mercadorias exigem uma abordagem mais ampla. Conscientização e treinamento regular dos funcionários é uma das principais defesas. O phishing (uma técnica de ataque cibernético onde criminosos tentam enganar as pessoas para que revelem informações sensíveis, como senhas, números de cartões de crédito ou dados pessoais, geralmente enviados através de e-mails que aparentam serem legítimos) e outros ataques cibernéticos muitas vezes se concentram na exploração da ignorância ou falta de interesse dos funcionários. É necessária formação regular para dotar os funcionários das competências necessárias para reconhecer e prevenir potenciais ameaças.
A segurança também é uma grande parte disso, autenticação de dois fatores, criptografia de dados, sistemas de detecção de invasão etc. Esses sistemas permitem uma ação rápida em qualquer suspeita de atividade, minimizando o risco de comprometer dados confidenciais ou interromper operações críticas.
É crucial manter o estado atual dos sistemas e políticas de segurança. As empresas devem garantir que as suas defesas cibernéticas são tão resilientes quanto as suas medidas de segurança, dadas as constantes mudanças que as ameaças cibernéticas sofrem. Políticas de segurança e novas tecnologias são coisas feitas para garantir que seu sistema esteja seguro.
Desafios na Implementação de Segurança Cibernética
A segurança cibernética é essencial, mas complexa e cara. As empresas precisam estar continuamente atualizadas para enfrentar o crescimento acelerado das ameaças cibernéticas. Encontrar o equilíbrio entre segurança e eficiência operacional é um desafio constante. Medidas de segurança muito rígidas podem prejudicar a produtividade, enquanto a proteção insuficiente expõe a empresa a riscos significativos.
Temos o desafio e a necessidade de formação contínua da equipe. É crucial que todos os membros da organização estejam familiarizados com as melhores práticas e as ameaças mais recentes. Investir em educação, treinamento e tecnologia para apoiar esse esforço é vital para manter a segurança cibernética em níveis adequados.
Concluímos que a segurança cibernética é mais do que uma necessidade técnica; é uma estratégia de negócios essencial no setor de transporte rodoviário de cargas. A implementação de práticas robustas de segurança, combinada com a criação de uma cultura de conscientização, é fundamental para proteger os ativos mais valiosos da empresa e garantir a continuidade das operações. À medida que as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, as empresas que investirem na segurança cibernética estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios do futuro e proteger seus interesses no mercado
A utilização de dados na gestão de uma empresa de transporte RODOVIáRIO sempre foi uma atividade manual e fortemente dependente de processos tradicionais e apontamentos em registros físicos. Esses apontamentos geravam dados desconexos, e com alto grau de dificuldade no cruzamento de informações e compreensão, o que tornava a tomada de decisões lenta e imprecisa.
Com os avanços da tecnologia, o “lago de dados” gerado pelas operações, coloca à disposição das empresas formas inovadoras de gerir a logística, fornecendo informações valiosas para otimização de processos e ganhos de eficiência que até então era acessível para poucas empresas. Esses dados geram oportunidades de análises preditivas, revolucionando a gestão do transporte rodoviário, com a possibilidade de criação de cenários futuros para análise de eficiência.
Big data e análise preditiva podem ser aplicados à logística de terrestre com aplicações práticas que maximizam a eficiência e reduzem custos.
Big data refere-se às grandes quantidades de dados gerados a partir de diversas fontes, como transações comerciais, sensores IoT, mídias sociais, histórico de operações, dentre outros. Tem características de grande quantidade, velocidade rápida e vários tipos de informações, requerendo ferramentas e tecnologias especializadas para processamento e análise eficazes. A análise preditiva, por outro lado, utiliza técnicas estatísticas e algoritmos de aprendizado de máquina para prever tendências e comportamentos futuros com base em dados históricos. Isso permite que as empresas façam previsões e tomem decisões estratégicas. Essas duas ferramentas podem ser utilizadas de diversas formas na Logística e no Transporte Rodoviário.
A análise preditiva pode analisar dados históricos e em tempo real, como padrões de tráfego, condições climáticas e horários de pico, para prever as rotas mais eficientes. Isso minimiza o tempo de envio e reduz os custos de combustível. Ferramentas de big data ajustam rotas dinamicamente para melhorar a eficiência operacional, considerando demandas e capacidade de veículos, atrelados a particularidades da operação, como tempo de parada e sequenciamento de entregas.
Usando dados históricos de envio e recebimento, as empresas podem prever picos de demanda e ajustar os recursos logísticos. Isto melhora o planejamento da capacidade e reduz o risco de veículos e armazéns ficarem sobrecarregados ou subutilizados.
A Manutenção Preditiva de Veículos também já é uma realidade. Sensores instalados em veículos geram dados sobre desempenho do motor, condição dos pneus e outros componentes. A análise preditiva identifica padrões que indicam a necessidade de manutenção antes da falha, evitando assim interrupções imprevistas e reparos de
emergência dispendiosos, levando sempre em consideração a característica de operação do veículo. Tipo de terreno, peso transportado e até a forma de condução do motoristas influenciam no tempo de manutenção necessário.
A integração de big data permite o gerenciamento preciso do estoque e otimiza o armazenamento e a movimentação de mercadorias. Algoritmos preditivos analisam dados e tendências de vendas e podem ajustar os níveis de estoque evitando estoques excessivos ou escassez de materiais.
A análise preditiva avalia e prevê riscos associados ao transporte, como a probabilidade de acidente ou roubo. Isto permite a implementação de medidas de segurança mais eficazes e melhores protocolos de segurança para proteger a carga e os motoristas.
Os dados do histórico de remessas e o feedback do cliente podem ser analisados para prever problemas e melhorar a qualidade do serviço. Isso inclui ajustar os prazos de entrega, comunicar-se proativamente com os clientes e resolver problemas antes que eles afetem a satisfação do cliente.
Esses são alguns exemplos práticos de como a tecnologia pode ser utilizada na gestão das operações e na tomada de decisões estratégicas para as companhias.
Apesar da grande oportunidade, a adoção de big data e análise preditiva enfrenta desafios operacionais e culturais significativos. Integrar dados de fontes distintas, garantir a qualidade e proteger a privacidade são questões importantes. Além disso, as empresas precisam de equipes capacitadas para interpretar e aplicar as percepções geradas pela análise preditiva.
Big data e a análise preditiva estão sendo utilizados para transformar a logística do transporte rodoviário, proporcionando oportunidades de otimização e eficiência. Ao aplicar estas tecnologias, as empresas podem reduzir custos, aumentar a eficiência operacional, melhorar a experiência do cliente e garantir operações mais seguras e confiáveis. O futuro da logística está associado à capacidade de interpretar e utilizar dados de forma inteligente. As empresas que adotarem essas ferramentas estarão mais aptas a enfrentar os desafios e oportunidades do setor.
Talvez o “X” da questão seja saber diferenciar as renováveis das não renováveis para depois saber como otimizar o uso das fontes de energia em nosso TRC – Transporte RODOVIáRIO de Cargas. O jornalista João Pedro Malar, do CNN Brasil Bussines, publicou uma matéria1 dizendo que “a ideia é reduzir a participação dos combustíveis fósseis — gás natural, carvão e petróleo —, que emitem gás carbônico quando são usados para gerar energia” diante da urgência em se combater as mudanças climáticas. Nessa mesma matéria, a professora Virginia Parente do IEE-USP, esclarece que uma fonte é renovável sempre que a velocidade de sua utilização é menor que a velocidade de sua produção pela natureza, como por exemplo: a energia hidrelétrica, a eólica, a solar, a oceânica, o chamado “hidrogênio verde”, a biomassa e a geotérmica. Dentre esses exemplos, ao menos nesse momento da história e com as tecnologias existentes, podemos perceber possibilidades de uso no TRC das fontes de biomassa, “hidrogênio verde” e solar. Contudo, gostaria de focar em uma dessas fontes e citar exemplos interessantes de placas solares que já têm sido utilizadas em veículos de carga. A jornalista Aline Feltrin, em matéria2 do Estadão, citou o projeto da 4Truck que instalou placas solares no teto do baú de alumínio acoplado num Volkswagen Delivery 11.180 4×4, sendo uma encomenda feita pela própria montadora Volkswagen. De acordo com o CEO da 4Truck, nessa experiência foi possível gerar energia suficiente para economizar cerca de 30% do diesel. Já Fernanda Bastos, jornalista da Exame, publicou uma matéria3 citando a parceria entre a PepsiCo e a startup brasileira Sunew na instalação de painéis fotovoltaicos em 10 veículos no ano de 2020 aumentando para 250 veículos, dois anos depois, tendo o auxílio também da Facchini na instalação dos painéis nos caminhões da frota. Cita também que “só na concepção desses equipamentos, são economizadas quase 7,8 toneladas de emissões de CO2, que corresponde a 836 árvores, de acordo com a parceira Sunew”. A Electrolux Group passou a realizar suas entregas utilizando veículos elétricos a partir de 2021 e uma novidade nesse processo foi a parceria com a empresa Hitech Electric com o gerenciamento sendo feito pela transportadora Ecolog, como publicou4 o portal Mundo Logística. Esse projeto instalou placas fotovoltaicas que, se carregadas de 10 a 12 horas, são capazes de dar um ganho de 20% na autonomia do veículo, trazendo uma expectativa de redução na ordem de 18,75 toneladas de CO2 emitido anualmente. “A montadora sueca Scania iniciou a fase de testes do primeiro caminhão híbrido movido a energia solar do mundo” conforme informa o jornalista Igor Nischikiori em publicação5 para o portal UOL. Em parceria com uma empresa de entregas também da Suécia, os testes demonstraram que o veículo é capaz de rodar cinco mil quilômetros no período de um ano somente com esse tipo de energia, mas a expectativa é de que esse número dobre de tamanho em países com o Sol presente durante todo o ano. É perceptível que os números ainda são tímidos, mas também são promissores. Há muita possibilidade de crescimento e desenvolvimento e isso nos dá a certeza de que teremos muita inovação nessa área surgindo nos próximos anos. Então, vamos avançar! Afinal, também existem outras fontes renováveis chegando com grande potencial para agregar valor ao nosso TRC.
O Brasil é conhecido por sua vasta extensão territorial e possui uma forte dependência do transporte RODOVIáRIO de cargas. Enfrentamos desafios significativos na redução das emissões de carbono e na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Neste contexto, as energias renováveis desempenham um papel cada vez mais importante no setor do transporte rodoviário de mercadorias do país e oferecem soluções promissoras para mitigar os impactos ambientais e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. O conhecimento das fontes de energias renováveis é fundamental para impulsionar a implantação de projetos nessa área, na medida em que a análise de viabilidade, escolha de tecnologias apropriadas, o acesso a incentivos e subsídios e o estabelecimento de parcerias estratégicas, depende do contexto operacional específico de cada companhia.
Desempenhando um papel vital na economia brasileira, o Transporte Rodoviário de Cargas movimenta mercadorias de um canto a outro do país, e atualmente é altamente dependente de combustíveis fósseis, como o diesel, o que contribi significativamente para as emissões de gases de efeito estufa e para a poluição atmosférica. É aqui que a energia renovável entra em jogo.Um dos sucessos mais notáveis no Brasil é o uso de biocombustíveis como o biodiesel. O país é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, obtido principalmente a partir do óleo de soja. O Biodiesel pode ser utilizado em caminhões convencionais movidos a Diesel, sem grandes modificações. Muitas empresas de transporte já adotaram o biodiesel como alternativa ao diesel convencional, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para a economia local.
A eletrificação de frotas de veículos rodoviários de carga está ganhando impulso. As empresas têm investido em caminhões elétricos que utilizam eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Essa tecnologia tem se aprimorado a cada dia, disponibilizando novos recursos que otimizam a renovação energética, como a regeneração, armazenamento e recarga por energia solar. À medida que a infraestrutura de carregamento se expande, espera-se que esta tendência assuma um papel cada vez mais importante na redução da dependência de combustíveis fósseis.Uma nova alternativa tem se destacado também: A produção de hidrogênio verde. Obtido pela eletrólise da água utilizando energia renovável, tem potencial para se tornar uma fonte de energia limpa para o transporte rodoviário de cargas. Algumas iniciativas já exploram esta tecnologia, apesar de ainda pouco desenvolvida.Além das opções já citadas, o Brasil é abençoado com altos níveis de radiação solar, criando oportunidades para integrar a energia solar em operações de transporte rodoviário e marítimo. Painéis solares instalados em veículos e infraestruturas de transporte podem fornecer energia para sistemas auxiliares e carregamento de baterias. Algumas iniciativas já se destacam com protagonismo nessa jornada em busca de alternativas sustentáveis e na redução de emissões de CO2.
A Ambev, uma das maiores empresas de bebidas do Brasil, investiu em uma frota elétrica para transporte de cargas em parceria com as montadoras Volkswagen Caminhões e Ônibus, JAC Motors e FNM/Agrale. Essa iniciativa resultou na entrega de cervejas e refrigerantes em caminhões elétricos movidos a energia limpa em São Paulo e outras localidades, reduzindo significativamente as emissões de CO2. Algumas transportadoras também são exemplos de empresa de logística que introduziram o biodiesel em sua frota de veículos, reduzindo as emissões de carbono e contribuindo para a produção agrícola nacional, uma vez que o biodiesel é produzido a partir de matérias-primas agrícolas.
Iniciativas como instalação de painéis solares em caminhões, auxiliando na alimentação de sistemas auxiliares dos veículos, como ar-condicionado, já são cada vez mais vistas nas estradas brasileiras, reduzindo o consumo de combustível através da tecnologia da energia solar.Universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos para desenvolver tecnologias de frete rodoviário mais sustentáveis, incluindo pesquisas em biocombustíveis avançados e novas tecnologias de propulsão.Embora tenha havido avanços significativos no uso de energias renováveis no transporte rodoviário de cargas no Brasil, ainda existem desafios que precisam ser superados. Estes incluem a necessidade de infraestruturas de carregamento mais amplas, os elevados investimentos na aquisição de veículos elétricos e a garantia de um fornecimento confiável de biocombustíveis sustentáveis. A autonomia dos veículos elétricos ainda é uma preocupação, que restringe as possibilidades. Embora a tecnologia esteja avançando, muitos veículos elétricos ainda têm menor alcance do que os veículos a combustão.
Além disso, é essencial que a indústria continue a apoiar políticas públicas favoráveis, como incentivos fiscais e regulamentações, que apoiem a adoção de tecnologias limpas. Políticas governamentais favoráveis, subsídios e incentivos fiscais são muitas vezes necessários. A partilha de boas práticas entre empresas de transportes e o trabalho com parceiros estratégicos, como os fornecedores de energias renováveis, também são essenciais, contribuindo para a evolução do conhecimento, treinamento e educação de motoristas e equipes técnicas para operar e manter veículos e sistemas renováveis de maneira eficiente e segura. Superar esses desafios requer esforços coordenados entre governos, indústria, instituições acadêmicas e outros stakeholders. À medida que as tecnologias avançam e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, é esperado que muitos desses desafios sejam menos relevantes ao longo do tempo.Em suma, o Brasil tem um potencial significativo para liderar a transição para um transporte rodoviário de carga mais sustentável e energeticamente eficiente. Ao adotar estrategicamente energias renováveis e implementar soluções inovadoras, a indústria pode ajudar a reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo que promove economia e a sustentabilidade. Estes esforços podem inspirar outros países e indústrias a seguirem o exemplo rumo a um futuro mais verde e limpo.
RESUMO: Este artigo explora o papel transformador da Inteligência Artificial (IA) no Transporte RODOVIáRIO de Cargas (TRC). A IA tem o potencial de revolucionar o setor, otimizando processos e impulsionando a inovação. Além disso, examina-se a utilização do ChatGPT, um modelo de IA, no TRC para fornecer suporte técnico e atendimento automatizado.
INTRODUÇÃO: O Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) desempenha um papel crucial na economia global, movendo mercadorias e suprindo diversos setores. A evolução tecnológica trouxe consigo a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta poderosa capaz de transformar o setor, otimizando procedimentos e estimulando a criatividade. Este artigo investiga o impacto da IA no TRC.
CONTRIBUIÇÕES DA IA PARA O TRC: As contribuições da IA são diversas, como otimização de rotas, previsão de demanda, manutenção preditiva e gerenciamento de frota. Algoritmos inteligentes podem analisar dados em tempo real, como tráfego e condições climáticas, para planejar rotas mais eficientes e economizar recursos. Além disso, a manutenção preditiva, alcançada por meio de monitoramento em tempo real, evita falhas inesperadas e reduz custos.
INOVAÇÃO EM ASSUNTOS COMPLEXOS DO SEGMENTO: A IA é uma aliada na inovação de questões complexas do TRC. Ao processar grandes volumes de dados e identificar padrões ocultos, ela gera insights valiosos em áreas como logística, gerenciamento da cadeia de suprimentos, segurança e redução de custos, beneficiando a satisfação do cliente.
GANHOS COM A EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS: Com o avanço das ferramentas de IA, as empresas colhem vantagens diversas. Automação de tarefas, decisões baseadas em dados e análise aprimorada melhoram a eficiência e reduzem custos. A IA também aprimora a qualidade do serviço, elevando a precisão e confiabilidade das operações, aprimorando a experiência do cliente.
FERRAMENTAS UTILIZADAS NO DIA A DIA DAS OPERAÇÕES: No TRC, ferramentas baseadas em IA, como sistemas de gerenciamento de frota e monitoramento em tempo real, são usadas. Assistentes virtuais e chatbots fornecem suporte automatizado. A análise de dados em tempo real monitora a eficiência operacional e detecta problemas.
DESAFIOS PARA A APLICABILIDADE DA IA NAS EMPRESAS: Apesar das oportunidades da IA, desafios como custos, privacidade e adoção devem ser enfrentados. A resistência cultural e preocupações éticas também podem surgir. Superar esses desafios exige planejamento estratégico e colaboração.
O PAPEL DO CHATGPT NO DESENVOLVIMENTO DO TRC: O ChatGPT oferece apoio técnico, soluções rápidas e suporte automatizado. Sua integração a sistemas de atendimento ao cliente e plataformas de suporte melhora a experiência do usuário.
CONCLUSÃO A Inteligência Artificial tem o potencial de transformar o Transporte Rodoviário de Cargas, impulsionando a inovação, melhorando a eficiência operacional e fornecendo insights valiosos para tomada de decisões informadas. A aplicação de IA no TRC permite otimização de rotas, previsão de demanda mais precisa, gerenciamento de frota eficiente e inovação em áreas complexas. No entanto, desafios como custos, privacidade, adoção e viés devem ser considerados. O uso do ChatGPT como uma ferramenta auxiliar no desenvolvimento do TRC pode melhorar o suporte técnico, fornecer soluções rápidas e contribuir para a evolução do setor. Com uma abordagem equilibrada, a IA pode impulsionar o TRC para um futuro mais eficiente, seguro e sustentável.
REFERÊNCIAS O presente estudo utilizou informações e insights obtidos por meio do ChatGPT, um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial. As respostas e o conteúdo gerado pelo ChatGPT foram considerados como fontes de referência para a elaboração deste artigo, fornecendo suporte técnico, solução de problemas e perspectivas adicionais sobre o tema.
Por:
José Haroldo Garcia Dos Santos Raphael Peixoto Coelho Fabiani
Pagar um frete através de “carta-frete” é coisa do passado. A verdade é que todo o mundo modernizou e não pode ser diferente no mercado de transporte RODOVIáRIO de cargas.
Toda empresa se constitui para fazer o dinheiro do capital social se movimentar, se possível, na tendência de se gerar lucro, é claro. Outro ponto interessante é quanto tempo esse dinheiro precisará se movimentar para gerar os primeiros lucros. Os investidores preferem que seja no menor prazo possível.
O setor de transporte tem suas particularidades e por isso é importante o movimento desse dinheiro de forma ágil, eficiente e com resultado superavitário.
O Método
Já houve momentos que os transportes eram quitados somente utilizando dinheiro em espécie. Mas outras práticas surgiram, como a “carta-frete” que possibilitava o transportador a trocar aquele “simples” papel assinado em combustível. Recentemente, as transações eletrônicas têm sido utilizadas até mesmo por uma exigência legal.
Hoje, já é possível desenvolver processos completos de tesouraria dentro dos próprios sistemas de gestão chamados de TMS1, com controles precisos e confiáveis.
É incrível pensar que toda as transações financeiras eletrônicas começaram a surgir apenas em 1983, quando o Banco da Escócia se tornou o pioneiro, ou seja, é algo novo e em evolução. É só ver quanto o PIX revolucionou e tem revolucionado especificamente essa questão de pagar e receber um frete, dando ao transportador a possibilidade de execução durante 24h por dia e em 7 dias na semana, ou seja, full time.
O Processo Financeiro
No Transporte, temos um processo simples no desenho, mas que pode ser um grande embaraço caso não esteja bem estruturado ou extremamente trabalhoso se não for todo conectado.
Para aquelas empresas que ainda tem seus processos muito manuais, esse pode ser bem moroso e com margem para falhas nos inputs das informações. Já para as que tem uma integração refinada, cada etapa é muito bem estruturada, ágil e com grande acurácia.
O Pagamento do Frete
As empresas que ainda executam o pagamento do frete de forma muito manual, além das falhas gerenciais, correm grandes riscos de infringir a normativa da ANTT2 descrita na Resolução 3.658, de abril de 2011, cuja multa pode variar entre R$550,00 e R$10.500,00.
Já as que possuem integrações, tem controles gerenciais melhores aliados ao atendimento legal quanto ao pagamento eletrônico do frete ser através das IPEFs3 ou de Bancos.
Essas integrações de pagamento podem ocorrer ao menos de duas formas. Através da troca de arquivos de remessa e de retorno ou de APIs4.
Troca de arquivos de remessa e de retorno: Essa modalidade consiste na geração de um arquivo extraído do sistema gerencial e que possui em seu conteúdo a descrição detalhada de todas as transações financeiras que precisam ser realizadas. Esse arquivo então é enviado (upload) para a instituição responsável por executar a transação financeira, por isso se chama de arquivo remessa. A instituição financeira recebe esse arquivo e realiza o processamento de cada uma das informações contidas nele. Depois de concluído, é gerado um outro arquivo contendo o status de cada uma das transações, ou seja, se elas foram executadas com êxito ou não, por isso se chama de arquivo de retorno. O arquivo de retorno é baixado (download) e processado no sistema gerencial para que cada pagamento solicitado tenha o seu processo concluído.
APIs: Faz com que o sistema gerencial “converse” diretamente com a instituição financeira, ou seja, não há a interface através do upload e download de arquivos gerados por um determinado usuário. Com a utilização de uma API é possível acompanhar a evolução dos pagamentos de forma praticamente instantânea.
Considerações Finais
A techfin5 Accesstage afirma que a integração ou automação financeira é capaz de reduzir entre 30% e 40% os erros no tráfego de documentos, aumentar 61% a rapidez do tempo de resposta da equipe e reduzir ao menos 35% no uso de papel.
É possível afirmar que essa integração elevará a competividade das Transportadoras que a adotarem, transformando-as em potências tecnológicas e financeiras.
Por: Filipe Cortes Teixeira – COMJOVEM Espírito Santo
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