Flat Preloader Icon

Fontes Renováveis no Futuro do TRC

Talvez o “X” da questão seja saber diferenciar as renováveis das não renováveis para depois saber como otimizar o uso das fontes de energia em nosso TRC – Transporte de Cargas.
O jornalista João Pedro Malar, do CNN Brasil Bussines, publicou uma matéria1 dizendo que “a ideia é reduzir a participação dos combustíveis fósseis — gás natural, carvão e petróleo —, que emitem gás carbônico quando são usados para gerar energia” diante da urgência em se combater as mudanças climáticas.
Nessa mesma matéria, a professora Virginia Parente do IEE-USP, esclarece que uma fonte é renovável sempre que a velocidade de sua utilização é menor que a velocidade de sua produção pela natureza, como por exemplo: a energia hidrelétrica, a eólica, a solar, a oceânica, o chamado “hidrogênio verde”, a biomassa e a geotérmica.
Dentre esses exemplos, ao menos nesse momento da história e com as tecnologias existentes, podemos perceber possibilidades de uso no TRC das fontes de biomassa, “hidrogênio verde” e solar. Contudo, gostaria de focar em uma dessas fontes e citar exemplos interessantes de placas solares que já têm sido utilizadas em veículos de carga.
A jornalista Aline Feltrin, em matéria2 do Estadão, citou o projeto da 4Truck que instalou placas solares no teto do baú de alumínio acoplado num Volkswagen Delivery 11.180 4×4, sendo uma encomenda feita pela própria montadora Volkswagen. De acordo com o CEO da 4Truck, nessa experiência foi possível gerar energia suficiente para economizar cerca de 30% do diesel.
Já Fernanda Bastos, jornalista da Exame, publicou uma matéria3 citando a parceria entre a PepsiCo e a startup brasileira Sunew na instalação de painéis fotovoltaicos em 10 veículos no ano de 2020 aumentando para 250 veículos, dois anos depois, tendo o auxílio também da Facchini na instalação dos painéis nos caminhões da frota. Cita também que “só na concepção desses equipamentos, são economizadas quase 7,8 toneladas de emissões de CO2, que corresponde a 836 árvores, de acordo com a parceira Sunew”.
A Electrolux Group passou a realizar suas entregas utilizando veículos elétricos a partir de 2021 e uma novidade nesse processo foi a parceria com a empresa Hitech Electric com o gerenciamento sendo feito pela transportadora Ecolog, como publicou4 o portal Mundo Logística. Esse projeto instalou placas fotovoltaicas que, se carregadas de 10 a 12 horas, são capazes de dar um ganho de 20% na autonomia do veículo, trazendo uma expectativa de redução na ordem de 18,75 toneladas de CO2 emitido anualmente.
“A montadora sueca Scania iniciou a fase de testes do primeiro caminhão híbrido movido a energia solar do mundo” conforme informa o jornalista Igor Nischikiori em publicação5 para o portal UOL. Em parceria com uma empresa de entregas também da Suécia, os testes demonstraram que o veículo é capaz de rodar cinco mil quilômetros no período de um ano somente com esse tipo de energia, mas a expectativa é de que esse número dobre de tamanho em países com o Sol presente durante todo o ano.
É perceptível que os números ainda são tímidos, mas também são promissores. Há muita possibilidade de crescimento e desenvolvimento e isso nos dá a certeza de que teremos muita inovação nessa área surgindo nos próximos anos.
Então, vamos avançar! Afinal, também existem outras fontes renováveis chegando com grande potencial para agregar valor ao nosso TRC.

1 19/01/22 https://www.cnnbrasil.com.br/economia/conheca-os-tipos-de-energia-renovavel-e-quais-sao-usados-no-brasil/
2 12/09/22 https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/conheca-o-caminhao-equipado-com-placas-de-energia-solar/

3 01/09/23 https://exame.com/esg/para-economizar-bateria-pepsico-instala-paineis-solares-e-baus-de-plastico-reciclado-nos-caminhoes/
4 21/08/2023 https://mundologistica.com.br/noticias/electrolux-inicia-entregas-caminhao-movido-energia-solar
5 10/09/2023 https://gizmodo.uol.com.br/scania-faz-testes-com-caminhao-hibrido-movido-a-energia-solar-veja-como-e/

Por: Filipe Cortes Teixeira – COMJOVEM Espírito Santo

Fontes Renováveis no Dia a Dia

O Brasil é conhecido por sua vasta extensão territorial e possui uma forte dependência do transporte de cargas. Enfrentamos desafios significativos na redução das emissões de carbono e na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Neste contexto, as energias renováveis ​​desempenham um papel cada vez mais importante no setor do transporte rodoviário de mercadorias do país e oferecem soluções promissoras para mitigar os impactos ambientais e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. O conhecimento das fontes de energias renováveis é fundamental para impulsionar a implantação de projetos nessa área, na medida em que a análise de viabilidade, escolha de tecnologias apropriadas, o acesso a incentivos e subsídios e o estabelecimento de parcerias estratégicas, depende do contexto operacional específico de cada companhia.

Desempenhando um papel vital na economia brasileira, o Transporte Rodoviário de Cargas movimenta mercadorias de um canto a outro do país, e atualmente é altamente dependente de combustíveis fósseis, como o diesel, o que contribi significativamente para as emissões de gases de efeito estufa e para a poluição atmosférica. É aqui que a energia renovável entra em jogo.Um dos sucessos mais notáveis ​​no Brasil é o uso de biocombustíveis como o biodiesel. O país é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, obtido principalmente a partir do óleo de soja. O Biodiesel pode ser utilizado em caminhões convencionais movidos a Diesel, sem grandes modificações. Muitas empresas de transporte já adotaram o biodiesel como alternativa ao diesel convencional, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para a economia local.

A eletrificação de frotas de veículos rodoviários de carga está ganhando impulso. As empresas têm investido em caminhões elétricos que utilizam eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Essa tecnologia tem se aprimorado a cada dia, disponibilizando novos recursos que otimizam a renovação energética, como a regeneração, armazenamento e recarga por energia solar. À medida que a infraestrutura de carregamento se expande, espera-se que esta tendência assuma um papel cada vez mais importante na redução da dependência de combustíveis fósseis.Uma nova alternativa tem se destacado também: A produção de hidrogênio verde. Obtido pela eletrólise da água utilizando energia renovável, tem potencial para se tornar uma fonte de energia limpa para o transporte rodoviário de cargas. Algumas iniciativas já exploram esta tecnologia, apesar de ainda pouco desenvolvida.Além das opções já citadas, o Brasil é abençoado com altos níveis de radiação solar, criando oportunidades para integrar a energia solar em operações de transporte rodoviário e marítimo. Painéis solares instalados em veículos e infraestruturas de transporte podem fornecer energia para sistemas auxiliares e carregamento de baterias. Algumas iniciativas já se destacam com protagonismo nessa jornada em busca de alternativas sustentáveis e na redução de emissões de CO2.

A Ambev, uma das maiores empresas de bebidas do Brasil, investiu em uma frota elétrica para transporte de cargas em parceria com as montadoras Volkswagen Caminhões e Ônibus, JAC Motors e FNM/Agrale. Essa iniciativa resultou na entrega de cervejas e refrigerantes em caminhões elétricos movidos a energia limpa em São Paulo e outras localidades, reduzindo significativamente as emissões de CO2. Algumas transportadoras também são exemplos de empresa de logística que introduziram o biodiesel em sua frota de veículos, reduzindo as emissões de carbono e contribuindo para a produção agrícola nacional, uma vez que o biodiesel é produzido a partir de matérias-primas agrícolas.

Iniciativas como instalação de painéis solares em caminhões, auxiliando na alimentação de sistemas auxiliares dos veículos, como ar-condicionado, já são cada vez mais vistas nas estradas brasileiras, reduzindo o consumo de combustível através da tecnologia da energia solar.Universidades e instituições de pesquisa no Brasil estão trabalhando em projetos para desenvolver tecnologias de frete rodoviário mais sustentáveis, incluindo pesquisas em biocombustíveis avançados e novas tecnologias de propulsão.Embora tenha havido avanços significativos no uso de energias renováveis ​​no transporte rodoviário de cargas no Brasil, ainda existem desafios que precisam ser superados. Estes incluem a necessidade de infraestruturas de carregamento mais amplas, os elevados investimentos na aquisição de veículos elétricos e a garantia de um fornecimento confiável de biocombustíveis sustentáveis. A autonomia dos veículos elétricos ainda é uma preocupação, que restringe as possibilidades. Embora a tecnologia esteja avançando, muitos veículos elétricos ainda têm menor alcance do que os veículos a combustão.

Além disso, é essencial que a indústria continue a apoiar políticas públicas favoráveis, como incentivos fiscais e regulamentações, que apoiem a adoção de tecnologias limpas. Políticas governamentais favoráveis, subsídios e incentivos fiscais são muitas vezes necessários. A partilha de boas práticas entre empresas de transportes e o trabalho com parceiros estratégicos, como os fornecedores de energias renováveis, também são essenciais, contribuindo para a evolução do conhecimento, treinamento e educação de motoristas e equipes técnicas para operar e manter veículos e sistemas renováveis de maneira eficiente e segura. Superar esses desafios requer esforços coordenados entre governos, indústria, instituições acadêmicas e outros stakeholders. À medida que as tecnologias avançam e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, é esperado que muitos desses desafios sejam menos relevantes ao longo do tempo.Em suma, o Brasil tem um potencial significativo para liderar a transição para um transporte rodoviário de carga mais sustentável e energeticamente eficiente. Ao adotar estrategicamente energias renováveis ​​e implementar soluções inovadoras, a indústria pode ajudar a reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo que promove economia e a sustentabilidade. Estes esforços podem inspirar outros países e indústrias a seguirem o exemplo rumo a um futuro mais verde e limpo.

Por: Alexandre Denzin – COMJOVEM Espírito Santo

O Impacto da Inteligência Artificial no Desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas: Potencialidades e Aplicações

RESUMO:
Este artigo explora o papel transformador da Inteligência Artificial (IA) no Transporte de Cargas (TRC). A IA tem o potencial de revolucionar o setor, otimizando processos e impulsionando a inovação. Além disso, examina-se a utilização do ChatGPT, um modelo de IA, no TRC para fornecer suporte técnico e atendimento automatizado.


INTRODUÇÃO:
O Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) desempenha um papel crucial na economia global, movendo mercadorias e suprindo diversos setores. A evolução tecnológica trouxe consigo a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta poderosa capaz de transformar o setor, otimizando procedimentos e estimulando a criatividade. Este artigo investiga o impacto da IA no TRC.


CONTRIBUIÇÕES DA IA PARA O TRC:
As contribuições da IA são diversas, como otimização de rotas, previsão de demanda, manutenção preditiva e gerenciamento de frota. Algoritmos inteligentes podem analisar dados em tempo real, como tráfego e condições climáticas, para planejar rotas mais eficientes e economizar recursos. Além disso, a manutenção preditiva, alcançada por meio de monitoramento em tempo real, evita falhas inesperadas e reduz custos.


INOVAÇÃO EM ASSUNTOS COMPLEXOS DO SEGMENTO:
A IA é uma aliada na inovação de questões complexas do TRC. Ao processar grandes volumes de dados e identificar padrões ocultos, ela gera insights valiosos em áreas como logística, gerenciamento da cadeia de suprimentos, segurança e redução de custos, beneficiando a satisfação do cliente.


GANHOS COM A EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS:
Com o avanço das ferramentas de IA, as empresas colhem vantagens diversas. Automação de tarefas, decisões baseadas em dados e análise aprimorada melhoram a eficiência e reduzem custos. A IA também aprimora a qualidade do serviço, elevando a precisão e confiabilidade das operações, aprimorando a experiência do cliente.


FERRAMENTAS UTILIZADAS NO DIA A DIA DAS OPERAÇÕES:
No TRC, ferramentas baseadas em IA, como sistemas de gerenciamento de frota e monitoramento em tempo real, são usadas. Assistentes virtuais e chatbots fornecem suporte automatizado. A análise de dados em tempo real monitora a eficiência operacional e detecta problemas.


DESAFIOS PARA A APLICABILIDADE DA IA NAS EMPRESAS:
Apesar das oportunidades da IA, desafios como custos, privacidade e adoção devem ser enfrentados. A resistência cultural e preocupações éticas também podem surgir. Superar esses desafios exige planejamento estratégico e colaboração.


O PAPEL DO CHATGPT NO DESENVOLVIMENTO DO TRC:
O ChatGPT oferece apoio técnico, soluções rápidas e suporte automatizado. Sua integração a sistemas de atendimento ao cliente e plataformas de suporte melhora a experiência do usuário.


CONCLUSÃO
A Inteligência Artificial tem o potencial de transformar o Transporte Rodoviário de Cargas, impulsionando a inovação, melhorando a eficiência operacional e fornecendo insights valiosos para tomada de decisões informadas. A aplicação de IA no TRC permite otimização de rotas, previsão de demanda mais precisa, gerenciamento de frota eficiente e inovação em áreas complexas.
No entanto, desafios como custos, privacidade, adoção e viés devem ser considerados. O uso do ChatGPT como uma ferramenta auxiliar no desenvolvimento do TRC pode melhorar o suporte técnico, fornecer soluções rápidas e contribuir para a evolução do setor. Com uma abordagem equilibrada, a IA pode impulsionar o TRC para um futuro mais eficiente, seguro e sustentável.


REFERÊNCIAS
O presente estudo utilizou informações e insights obtidos por meio do ChatGPT, um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial. As respostas e o conteúdo gerado pelo ChatGPT foram considerados como fontes de referência para a elaboração deste artigo, fornecendo suporte técnico, solução de problemas e perspectivas adicionais sobre o tema.

Por:

José Haroldo Garcia Dos Santos
Raphael Peixoto Coelho Fabiani

Metodologias Ágeis na Tesouraria

Metodologias Ágeis na Tesouraria

Resumo

Pagar um frete através de “carta-frete” é coisa do passado. A verdade é que todo o mundo modernizou e não pode ser diferente no mercado de transporte de cargas.

Palavras-chave: integração, automação, API, remessa, retorno, tesouraria

Introdução

Toda empresa se constitui para fazer o dinheiro do capital social se movimentar, se possível, na tendência de se gerar lucro, é claro. Outro ponto interessante é quanto tempo esse dinheiro precisará se movimentar para gerar os primeiros lucros. Os investidores preferem que seja no menor prazo possível.

O setor de transporte tem suas particularidades e por isso é importante o movimento desse dinheiro de forma ágil, eficiente e com resultado superavitário.

O Método

Já houve momentos que os transportes eram quitados somente utilizando dinheiro em espécie. Mas outras práticas surgiram, como a “carta-frete” que possibilitava o transportador a trocar aquele “simples” papel assinado em combustível. Recentemente, as transações eletrônicas têm sido utilizadas até mesmo por uma exigência legal.

Hoje, já é possível desenvolver processos completos de tesouraria dentro dos próprios sistemas de gestão chamados de TMS1, com controles precisos e confiáveis.

É incrível pensar que toda as transações financeiras eletrônicas começaram a surgir apenas em 1983, quando o Banco da Escócia se tornou o pioneiro, ou seja, é algo novo e em evolução. É só ver quanto o PIX revolucionou e tem revolucionado especificamente essa questão de pagar e receber um frete, dando ao transportador a possibilidade de execução durante 24h por dia e em 7 dias na semana, ou seja, full time.

O Processo Financeiro

No Transporte, temos um processo simples no desenho, mas que pode ser um grande embaraço caso não esteja bem estruturado ou extremamente trabalhoso se não for todo conectado.

Para aquelas empresas que ainda tem seus processos muito manuais, esse pode ser bem moroso e com margem para falhas nos inputs das informações. Já para as que tem uma integração refinada, cada etapa é muito bem estruturada, ágil e com grande acurácia.

O Pagamento do Frete

As empresas que ainda executam o pagamento do frete de forma muito manual, além das falhas gerenciais, correm grandes riscos de infringir a normativa da ANTT2 descrita na Resolução 3.658, de abril de 2011, cuja multa pode variar entre R$550,00 e R$10.500,00.

Já as que possuem integrações, tem controles gerenciais melhores aliados ao atendimento legal quanto ao pagamento eletrônico do frete ser através das IPEFs3 ou de Bancos.

Essas integrações de pagamento podem ocorrer ao menos de duas formas. Através da troca de arquivos de remessa e de retorno ou de APIs4.

Troca de arquivos de remessa e de retorno: Essa modalidade consiste na geração de um arquivo extraído do sistema gerencial e que possui em seu conteúdo a descrição detalhada de todas as transações financeiras que precisam ser realizadas. Esse arquivo então é enviado (upload) para a instituição responsável por executar a transação financeira, por isso se chama de arquivo remessa. A instituição financeira recebe esse arquivo e realiza o processamento de cada uma das informações contidas nele. Depois de concluído, é gerado um outro arquivo contendo o status de cada uma das transações, ou seja, se elas foram executadas com êxito ou não, por isso se chama de arquivo de retorno. O arquivo de retorno é baixado (download) e processado no sistema gerencial para que cada pagamento solicitado tenha o seu processo concluído.

APIs: Faz com que o sistema gerencial “converse” diretamente com a instituição financeira, ou seja, não há a interface através do upload e download de arquivos gerados por um determinado usuário. Com a utilização de uma API é possível acompanhar a evolução dos pagamentos de forma praticamente instantânea.

Considerações Finais

A techfin5 Accesstage afirma que a integração ou automação financeira é capaz de reduzir entre 30% e 40% os erros no tráfego de documentos, aumentar 61% a rapidez do tempo de resposta da equipe e reduzir ao menos 35% no uso de papel.

É possível afirmar que essa integração elevará a competividade das Transportadoras que a adotarem, transformando-as em potências tecnológicas e financeiras.

Por: Filipe Cortes Teixeira – COMJOVEM Espírito Santo

Gestão de Pneus no Custo da Operação

Gestão de Pneus no Custo da Operação

Resumo O projeto objetiva trazer uma análise de como a gestão de pneus na operação, pode influenciar nos custos.

Palavras-chave: gestão de pneus – custos – operação

Introdução

O segmento do Transporte de Cargas conta com um número variado de insumos que interferem diretamente no preço final de suas operações, avaliar cada item se torna imprescindível. Aplicando uma visão preventiva, é possível minimizar custos, prolongando a vida útil dos pneus. Por exemplo ao fazer a recapagem, que pode ser feita de 2 á 3 vezes no mesmo pneu, custando 21,80% do preço de um novo.

Referencial teórico

Segundo a Abepro (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), os pneus já correspondem a 18,68% dos seus custos, ocupando a segunda colocação entre os itens que necessitam maiores investimentos. […] Se mostrando relevante a sua avaliação ao levar em conta os custos diretos na frota. (DILDA,2017)

Para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os parâmetros mercadológicos que correspondem a 80% do custo com o transporte são o preço do diesel, salário dos motoristas, o preço de pneus e valores de aquisição do veículo-trator.

DILDA, Jonas (2017) “Ter uma gestão de pneus é essencial para as empresas de transporte de carga”.

Metodologia

Esse estudo está dividido em duas frentes: a primeira a inspeção periódica que acontece regularmente para recolher os dados e a segunda é a análise dos dados obtidos na inspeção. A aplicação da inspeção periódica foi através de um aferidor digital e um aferidor de pressão.

O gerenciamento das informações tinha como base a planilha do excel com a marca de fogo (identificação do pneu), a calibragem (pressão do pneu), a altura dos sulcos (função de escoar a água, para evitar aquaplanagem) e a quilometragem percorrida, que após inseridas eram apontados em um painel visual para à tomada de decisão do que seria necessário fazer.

Resultado

O aplicativo com o acompanhamento diário, permitiu que fosse possível realizar viagens apenas com as inspeções periódicas dos pneus, reduzindo custos com paradas em borracharias, realizando as recapagens em períodos maiores, apenas no momento ideal. Assim, resultam em tomadas de decisões de compras ou recapagens mais assertivas, aumentando a vida útil do pneu com segurança e reduzindo de forma considerável os custos. 5

Conclusão

Esse artigo teve como objetivo primário a implantação da inspeção periódica e o segundo objetivo tornar o acesso às informações mais rápido e de fácil compreensão, levando assim a ter escolhas eficientes.

O artigo foi relevante, pois mostrou que é possível reduzir os custos na operação ao se ter uma gestão de informações.

Referências

Para que servem os sulcos dos pneus? Qual o número ideias de canais? UOL – AutoPapo, 2020. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2022.

DILDA, Jonas. A importância da gestão de pneus em empresas de transporte de cargas. Marilsa Dilda. Soluções de negócios, 26 dez. 2017. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

NASCIMENTO, Luciano. A ANTT publica tabela com valores atualizados de fretes rodoviários. Agência Brasil, Brasilia, 2022. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

Transporte rodoviário. Portogente, Rio de Janeiro. 01 jan. 2016. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

Por:

José Haroldo Garcia Dos Santos / Julia Sales Brunhara – COMJOVEM Espírito Santo

O Mercado de Carga Fracionada

O Mercado de Carga Fracionada

O termo Carga Fracionada, no meio logístico, se define pelo transporte de pequenas encomendas, onde é cobrado apenas o frete referente a mercadoria embarcada. Em resumo, a utilização do veículo, não tende a ser exclusiva para o cliente A ou B, mas para todos os clientes com mercadoria no veículo, ocasionando um custo-frete de valor agregado positivo para a empresa ou organização.

Além disso, num método processual comum utilizado pelas empresas que operam no transporte de cargas fracionadas, é possível verificar o seguinte fluxo:

  • Coleta de mercadoria no estado de origem
  • Carregamento em veículos de grande porte para redução de custos logísticos
  • Entrega das encomendas no estado de destino para a realização de armazenagem e distribuição.
  • A distribuição é realizada em veículos específicos como:

Caminhões Leves: caminhão toco, ¾, veículos VUC, para encomendas de grande porte em locais de acessos restrito ou otimização da entrega.;

Caminhões Simples: capacidade de 8,00 a 29,00 ton (ideais para realização da entrega de armazenagem, devido ao custo veicular;

Veículos de menor porte: Furgão e Caminhonete para encomendas de peso agregado, porém, em menores quantidades e acessos restritos;

Utilitário leves: com capacidade de 0,500 kg a 1,500 kg para realização de entregas expressas, emergenciais, encomendas frágeis e em áreas de difícil entrada de veículos simples e leves;

Independente dos tipos de veículos para a realização das entregas, o mercado atual, necessita cada vez mais de agilidade e rapidez. E alguns fatores como, local de entrega, área de restrição ou risco, afetam os custos e dificultam os processos e otimização das entregas.

tab

Fonte: CNT 2019

Na Figura 04, é possível observar uma predominância entre os veículos “Caminhão Simples (8T a 29T)”, “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque”. Numa primeira consideração, o “Caminhão Trator” e o “Semi-Reboque” são veículos conjugados, ou seja, obrigatoriamente eles devem ser conectados para que seja efetivado o frete e possuem capacidade máxima aproximada de 32 toneladas. Numa segunda consideração, é possível concluir que a maioria da frota brasileira em 2017 tinha capacidade de transporte entre 8 e 32 toneladas. Isso remete a uma terceira consideração ligada à oferta e à demanda, em que se há a oferta mais considerável de veículos com capacidade entre 8 e 32 toneladas, significa que a demanda brasileira está baseada num modelo em que se utiliza exatamente esses tipos de veículos para o transporte rodoviário de cargas tanto no fracionado como no não fracionado (carga seca, lotação…).

Responsável: Roberto Piani Coelho Fabiani