FuMTran inaugura exposição com a história dos 60 anos da NTC&Logística em São Paulo

FuMTran inaugura exposição com a história dos 60 anos da NTC&Logística em São Paulo

Na última terça-feira (7), a Fundação Memória do Transporte inaugurou, na unidade do SEST SENAT Parque Novo Mundo, em São Paulo, a exposição FuMTran Origens com totens retratando os 60 anos da NTC&Logística.

A entidade completou seis décadas de atuação em setembro, onde reuniu importantes nomes do transporte de cargas do Brasil e reforçou a relevância do trabalho desenvolvido em prol do desenvolvimento do segmento.

Durante a inauguração da exposição, o diretor financeiro da NTC&Logística, Marcelo Rodrigues esteve junto ao presidente e vice-presidente da FuMTran, Antonio Luiz Leite e Adalberto Panzan Jr., respectivamente, que fizeram uma apresentação para os presentes, sobre a importância da Fundação, do trabalho desenvolvido, do resgate e preservação da cultura, da história e da memória do transporte brasileiro, em todos os seus modais.

De acordo com Rodrigues, “Retratar um pouco da história da NTC&Logística, é reafirmar o trabalho sério e dedicado ao longo de todos esses 60 anos. A FuMTran vem desempenhando esse papel importante de manter viva a história do transporte e nós agradecemos a parceria e a oportunidade de participar de um projeto tão necessário para o presente e futuro do TRC”.

A inauguração contou, também, com a presença da presidente executiva do SETCESP, Ana Jarrouge, empresários do segmento, integrantes do programa Jovem Aprendiz e colaboradores do SEST SENAT.

COMUNICADO CONET DE FEVEREIRO DE 2022

COMUNICADO CONET DE FEVEREIRO DE 2022

Estudos do DECOPE indicam que a inflação no TRC continua alta

O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte rodoviário de cargas e logística, estatísticas do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que medem a inflação do TRC.

Seguindo a sistemática de apuração dos índices que indicam o impacto da variação dos preços dos insumos do serviço de transporte rodoviário de carga, o DECOPE registrou no ano de 2021 os maiores índices de inflação média para o segmento de carga lotação (INCTL) desde a criação deste índice pela NTC em 2003. Já para o segmento de transporte de cargas fracionadas (INCTF) o valor também é histórico, o maior dos últimos 25 anos (superado apenas pelos números iniciais de 1995).

O acumulado de 12 meses do INCTL alcançou 27,65% em janeiro de 2022, sustentado pelos quase 50% de aumento do diesel (47,97%). Nos 12 meses o INCTF teve um acumulado de 18,58%.  Contribui de forma significativa os aumentos, nos últimos 12 meses, dos principais insumos utilizados pelo setor, além do combustível: aditivo Arla32 51,35%, veículos 34,12%, rodagem 24,83%, aluguéis 17,8%, e demais componentes.

É importante observar que este percentual se refere apenas a inflação dos últimos 12 meses, não reflete a defasagem do frete que não só persiste como aumentou nos últimos 2 anos por conta da Pandemia.

Ainda preocupa a falta do recebimento dos demais componentes tarifários, tais como frete-valor que está relacionado aos custos dos riscos legais da atividade e o GRIS que remunera os custos inerentes às medidas de combate ao roubo de carga e os custos decorrentes dele. 

Cabe lembrar que muitas vezes os custos adicionais, decorrentes de serviços eventuais tais com: devolução, reentrega, permanência de carga entre outros, são superiores ao próprio frete peso. Uma situação que precisa ser tratada adequadamente pelo mercado rapidamente.

Concluindo, vivemos um momento conturbado na economia e de grande instabilidade política no Brasil e no mundo decorrente da pandemia da Covid-19, da ameaça de guerra entre Rússia e Ucrânia, e das incertezas da campanha eleitoral neste ano de eleições gerais em nosso País, disso resultando alta dos juros, aumento do dólar em relação ao real, e mais inflação. Tudo isso agravando o setor de produção, ao ponto de se verificar que, mesmo os insumos estando com valores altos, boa parte deles não são encontrados no mercado, o que causa entraves à produção de importantes produtos em vários países, inclusive no Brasil.

Além disso, persiste a condição onde muitos transportadores não conseguiram reajustar seus fretes adequadamente comprometendo bastante o caixa das empresas, razão pela qual, o alerta tem caráter vital para a preservação da saúde financeira e da capacidade de investimento das empresas do setor, sendo aconselhável e prudente que o transportador e seus contratantes negociem o repasse da inflação do período e das defasagens anteriores, a fim de manter o equilíbrio de seus contratos, a manutenção da qualidade e a garantia dos serviços de transporte de forma sustentável.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2022

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística