A Companhia Docas de São Sebastião (CDSS) credenciou o primeiro Pátio de Triagem para organizar a chegada de caminhões ao Porto de São Sebastião. A Área de Apoio Logístico Portuário (AALP) foi autorizada por portaria publicada no Diário Oficial do Estado. O espaço será instalado no bairro Pontal de Santa Marina, em Caraguatatuba, no litoral Norte paulista, e deve iniciar operações até o fim de outubro.
Batizado de Centro de Triagem Serramar, o local terá capacidade para receber até 150 veículos simultâneos. A passagem pela AALP será obrigatória, e todos os caminhões com acesso autorizado ao Porto precisarão ser agendados previamente e triados no Pátio. O objetivo é reduzir congestionamentos e o tempo de espera nas vias urbanas, aumentar a previsibilidade logística e contribuir para a diminuição da emissão de poluentes.
“Estamos promovendo uma mudança importante na forma como os veículos chegam ao Porto de São Sebastião. Com as Áreas de Apoio Logístico, vamos organizar a entrada de caminhões, dar mais previsibilidade às operações e, ao mesmo tempo, oferecer mais conforto aos caminhoneiros e reduzir impactos ambientais”, afirmou Ernesto Sampaio, presidente do Porto de São Sebastião.
A nova estrutura terá estacionamento e pontos de apoio, como banheiros, refeitório e área de descanso, garantindo conforto e segurança para os caminhoneiros. Além disso, a CDSS manterá fiscalização contínua no local para garantir que os serviços funcionem de acordo com as exigências do edital de credenciamento. A portaria que autorizou o funcionamento também prevê que uma Comissão Especial poderá solicitar ajustes e adequações sempre que necessário.
O Porto
Vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), o Porto de São Sebastião tem intensificado ações de modernização e sustentabilidade. Uma área do Porto passará por arrendamento em 2026, o que ampliará sua capacidade de movimentação para 4,3 milhões de toneladas por ano. Nesse contexto, a implantação da AALP reforça o planejamento estratégico do Porto.
A medida também está alinhada às metas de sustentabilidade do terminal. Ao reduzir o tempo de espera dos caminhões em áreas urbanas, a iniciativa contribui para a diminuição do consumo de combustível e da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, os motoristas terão acesso a melhores condições de descanso, um local seguro para estacionar os veículos, com infraestrutura de apoio, o que melhora a qualidade do trabalho no transporte rodoviário de cargas.
O movimento é uma resposta à queda na produção de caminhões pesados, o segmento mais afetado pela desaceleração do mercado
Entre maio e setembro deste ano, a indústria de veículos pesados, caminhões e ônibus eliminou 445 vagas, segundo dados da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Somente em setembro, foram 32 vagas fechadas.
O movimento é uma resposta à queda na produção de caminhões pesados, o segmento mais afetado pela desaceleração do mercado. Entre janeiro e setembro, foram 49.616 unidades produzidas, recuo de 16,7% em relação às 59.555 fabricadas no mesmo período de 2024.
“Precisamos atuar para que haja uma retomada no mercado de caminhões, sobretudo no segmento de pesados, que tem puxado essa retração”, afirmou Igor Calvet, presidente da Anfavea.
Considerando todos os segmentos, a indústria produziu 98.632 caminhões nos nove primeiros meses do ano, uma queda de 3,9% frente às 102.611 unidades de 2024. Em setembro, foram 10.107 veículos fabricados – volume praticamente estável ante agosto (10.096), mas 23,5% inferior ao registrado um ano antes (13.210).
Agronegócio e juros travam o mercado
A demanda reprimida está fortemente ligada à piora do ambiente econômico e à pressão sobre o agronegócio, tradicional comprador de caminhões pesados.
“O agro sofre com preços mais baixos das commodities e custos elevados. Mesmo com safra recorde, muitos produtores e transportadoras enfrentam recuperação judicial, o que derrubou a demanda”, afirmou Alcides Cavalcanti, diretor-executivo da Volvo Caminhões, em entrevista recente ao portal Transporte Moderno. (Leia aqui).
O executivo lembra que a montadora ajustou a produção neste ano, para adequar o ritmo das fábricas ao mercado, e não descarta novas reduções, caso a demanda siga fraca. “Toda a indústria está calibrando os estoques. Nós também fizemos nossos ajustes e, se necessário, voltaremos a fazer.”
Segundo Cavalcanti, os juros altos também limitam o apetite por renovação de frota. “O transportador só investe se tiver segurança de retorno. Hoje, o mercado vive um ambiente de incertezas econômicas e políticas, além de riscos no comércio internacional”, destaca.
A Volvo conseguiu reduzir os impactos da crise: enquanto o mercado de pesados caiu 19,4%, a marca recuou 15%. Nos semipesados, porém, cresceu 32%, o dobro da média do setor. “Os segmentos leves e semipesados ajudam a segurar o mercado, mas a relevância dos pesados ainda é determinante”, diz Cavalcanti.
A demanda externa tem ajudado a mitigar as perdas. As exportações de caminhões cresceram 84,7% de janeiro a setembro, com 21.639 unidades embarcadas, ante 11.716 no mesmo intervalo de 2024. Países da América Latina, como Argentina, têm puxado a demanda, beneficiados pela valorização do dólar.
Ainda assim, o ganho externo é limitado pela forte dependência do mercado interno. “As exportações são um respiro, mas a base de sustentação da indústria ainda é o Brasil”, observa Cavalcanti.
Ritmo moderado
Na DAF Caminhões, a retração também exigiu atenção. Segundo Luiz Gambim, diretor comercial da montadora, o segmento de semipesados tem sustentado parte da demanda, impulsionado por construção civil e e-commerce, que ampliaram a necessidade de veículos de distribuição urbana e regional.
“É um nicho que vem crescendo e no qual vamos ampliar a oferta nos próximos anos”, diz o executivo. A DAF cresceu 2,9% nesse mercado – abaixo da média de 9% do setor – por ainda não oferecer modelos competitivos em todas as configurações.
Nos pesados, a DAF recuou 18,5%, um desempenho levemente melhor que a queda de 19,4% do mercado, o que mostra resiliência. A fábrica de Ponta Grossa (PR) opera com cerca de 30% de ociosidade, nível considerado administrável e sem risco de cortes de pessoal, segundo Gambim.
O executivo cita ainda a queda nas cotações de soja, milho, açúcar e algodão, além do tarifaço dos Estados Unidos, que elevou em até 50% as tarifas sobre produtos como café, aço e autopeças. “Vários clientes reduziram ou pararam as exportações. Isso se reflete diretamente na compra de caminhões”, afirma.
Para enfrentar o cenário de crédito caro, a DAF tem recorrido a consórcios, planos de manutenção e campanhas de incentivo a vendedores. “Com juros altos, o consórcio tem se tornado uma alternativa importante para o cliente planejar a renovação”, explica Gambim.
O INCTF-OU mede a evolução de todos os custos da carga fracionada na operação urbana, incluindo coleta, distribuição, custos de administração e de terminais (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.
Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:
O INCT-FR mede a evolução de todos os custos da carga fracionada na operação rodoviária, sendo assim incluindo-se transferência, custos de administração e de terminais (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.
Tenha na íntegra o simulador e histórico do índice, abaixo:
Parceria estratégica oferece condições exclusivas e soluções práticas, para que transportadoras avancem na jornada ESG com segurança, agilidade e economia
A sustentabilidade deixou de ser tendência e passou a ser obrigação — inclusive no setor de Transporte Rodoviário de Cargas, um dos pilares da economia nacional. Atenta a esse novo cenário, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) firmou uma parceria com a Domani Global, referência em soluções ESG e inventário de emissões, para oferecer às empresas associadas um pacote completo e acessível de serviços voltados à conformidade ambiental, social e de governança (ESG).
A parceria permite que empresas de todos os portes, desde microtransportadoras até grandes operadores logísticos, acessem a plataforma Domani SaaS – Sustainability as a Service, além de inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE), diagnósticos ESG personalizados, treinamentos e planos de descarbonização com descontos exclusivos e suporte especializado.
O CEO da Domani Global, Fabiano Sant’Ana, reforça o propósito da iniciativa: “Queremos que nenhuma empresa fique para trás. ESG não é só para grandes grupos — é uma exigência que chegou para todos. Com essa parceria, mostramos que é possível fazer ESG com inteligência, sem burocracia e com retorno claro para o negócio”.
Além do benefício reputacional, o ESG já se tornou uma exigência para fechamento de contratos com embarcadores, acesso a financiamentos e atendimento à nova Lei nº 14.948/2024, que institui o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) e obriga empresas que emitam mais de 10 mil toneladas de CO₂e por ano a reportarem suas emissões e, em alguns casos, apresentarem planos de mitigação e compensação.
A vice-presidente extraordinária da Pauta ESG da NTC&Logística, Joyce Bessa, reforça: “Essa parceria coloca as transportadoras em linha com a legislação e com as expectativas do mercado. Mais do que isso, oferece estrutura, conhecimento e tecnologia para que as empresas possam transformar exigências em oportunidades”.
As soluções da Domani Global incluem ainda a possibilidade de certificação com o Selo Carbono Neutro, além de treinamentos com certificação profissional e relatórios com padrão técnico e legal, prontos para atender auditorias, licitações, exigências de embarcadores ou processos de melhoria contínua.
Para o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, essa é mais uma entrega da entidade em prol do setor: “Estamos colocando ferramentas concretas nas mãos dos empresários. É hora de agir, e agir com responsabilidade, planejamento e apoio técnico. A parceria com a Domani Global é a ponte entre a necessidade de mudança e a capacidade real de implementação nas empresas”.
A adesão é simples, com pacotes personalizados conforme o porte da transportadora e um time de atendimento especializado no setor. Empresas associadas à NTC&Logística têm, ainda, acesso a condições diferenciadas, com o código de desconto NTC15.
Serviço
Domani Global – Sustentabilidade para o Transporte de Cargas
E-mail: contato@domani.global
Telefone/WhatsApp: +55 11 99559-8402
Site:www.domani.global
Redes sociais: LinkedIn, Instagram e outras plataformas oficiais
Código de desconto para associados da NTC&Logística: NTC15
Com o objetivo de modernizar, facilitar e baratear a formação de condutores no Brasil, o Ministério dos Transportes submeteu à consulta pública uma proposta controversa que promove mudanças profundas no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A iniciativa surge como resposta a um cenário crítico de exclusão e insegurança no trânsito, onde a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) estima que 20 milhões de brasileiros dirijam sem a devida habilitação, um problema evidenciado pelas mais de 900 mil infrações por direção sem CNH registradas em 2024.
A proposta, disponível para contribuições da sociedade por meio da plataforma Participa + Brasil, busca reduzir significativamente os custos e a burocracia associados ao processo, que atualmente pode exigir até um ano de preparação e um investimento próximo a R$ 4,2 mil.
As alterações começam pelos requisitos básicos, que permanecem inalterados: o candidato deve ter no mínimo 18 anos, ser alfabetizado, possuir documento de identidade e CPF. A inovação reside na abertura do processo, que poderá ser solicitada de forma digital, via aplicativo ou site do Detran estadual, com todo o andamento acompanhado on-line através do Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach).
Uma das modificações mais significativas ocorre na etapa de formação teórica. A obrigatoriedade das 45 horas-aula em autoescola é extinta, conferindo ao candidato autonomia para escolher o modelo de aprendizagem que melhor lhe convier. As opções incluem desde um curso on-line (modalidade EAD) oferecido diretamente pelo Ministério dos Transportes até a modalidade presencial ou à distância em autoescolas tradicionais, escolas públicas de trânsito ou outras instituições credenciadas.
Concluída a fase teórica, o processo avança para a coleta biométrica, uma etapa obrigatória realizada no Detran local para registro de foto, digitais e assinatura. Esse registro será utilizado para verificação de identidade em todas as etapas subsequentes, incluindo os exames. Os exames médicos e psicológicos de aptidão permanecem como requisito obrigatório, agendados junto ao Detran em clínicas credenciadas.
Outro avanço, este mais polêmico, da proposta torna as aulas práticas de direção veicular opcionais. A carga horária mínima de 20 horas-aula, até então obrigatória, deixa de existir. Os candidatos que desejarem instrução prática poderão contratar autoescolas ou, alternativamente, instrutores independentes credenciados pelo Detran, podendo o veículo utilizado ser fornecido pelo instrutor ou ser de propriedade do próprio aprendiz.
A avaliação do conhecimento e da habilitação mantém a aplicação de exames teórico e prático, ambos de caráter obrigatório e agendados perante o órgão de trânsito estadual. A prova teórica, que poderá ser realizada de forma presencial ou on-line a depender da capacidade do Detran, exige um aproveitamento mínimo de 70% para aprovação, sem limite de tentativas para reprovados. Já o exame de direção conserva o sistema de pontuação vigente, no qual o candidato inicia com 100 pontos e precisa terminar a avaliação com, no mínimo, 90 pontos para ser aprovado, também com a possibilidade de remarcação em caso de reprovação.
Os aprovados no exame prático recebem automaticamente a Permissão para Dirigir (PPD), documento de validade provisória de um ano. A CNH definitiva é emitida de forma automática pelo sistema ao final desse período, desde que o condutor não tenha cometido infrações graves ou gravíssimas, nem seja reincidente em infrações médias.
Em relação aos custos, a proposta não interfere diretamente na tabela de taxas, que continuará a ser definida pelos Detrans estaduais. No entanto, a expectativa do Ministério é que a ampla liberdade de escolha, especialmente nas etapas teórica e prática, promova uma concorrência que resulte em uma redução de até 80% no custo total para a obtenção da carteira de habilitação.
O projeto do túnel “Água Negra” representa um dos empreendimentos de infraestrutura mais audaciosos da América do Sul, com o objetivo de ligar Argentina e Chile através de uma passagem sob a Cordilheira dos Andes. Este projeto ambicioso visa a construção de um túnel com cerca de 14 quilômetros de extensão, buscando oferecer uma alternativa de transporte prática entre a província de San Juan, na Argentina, e a região de Coquimbo, no Chile. Apesar de já ter sido acessível durante os meses de verão, o passo de Água Negra costumava ser inacessível no inverno devido às condições meteorológicas adversas, interrompendo o trânsito regular.
Historicamente, a trajetória deste projeto enfrentou desafios, especialmente durante o governo de Mauricio Macri, quando o financiamento e os esforços foram redirecionados, paralisando o avanço da obra. A retomada desta construção, porém, acena para uma nova era de maior conectividade entre as duas nações, com potencial para impactar significativamente seus panoramas econômicos e culturais.
Por que o túnel Água Negra é essencial para a América do Sul?
A construção do túnel “Água Negra” trará, acima de tudo, uma conexão vital entre a Argentina e o Chile, possibilitando um acesso direto ao Oceano Pacífico e facilitando o comércio e o turismo entre os países. Sob o atual contexto econômico global, a capacidade de mover produtos de forma eficaz para os mercados asiáticos tornou-se uma prioridade para muitas nações da América Latina. O portal comercial proporcionado pelo túnel pode transformar San Juan em um hub logístico de importância estratégica na Argentina, criando um corredor vital para o movimento de mercadorias.
Esta conectividade não só traria crescimento econômico, mas também promoveria o intercâmbio cultural entre duas regiões que compartilham uma rica herança cultural. Ao mesmo tempo, a maior facilidade de transporte possibilitaria itinerários turísticos mais variados, impulsionando o setor hoteleiro e de serviços em ambos os lados da fronteira.
Facilita o comércio internacional ao criar uma rota direta entre o Oceano Pacífico e o interior da América do Sul.
Reduz o tempo e os custos de transporte de mercadorias, beneficiando exportadores e importadores.
Promove a integração regional entre Argentina e Chile, fortalecendo relações comerciais e políticas.
Estimula o turismo bilateral, tornando mais acessíveis regiões de montanha e cidades próximas.
Potencializa o desenvolvimento econômico de áreas fronteiriças, incentivando investimentos e geração de empregos.
Oferece uma alternativa mais segura e confiável em comparação às rotas de montanha tradicionais, que são frequentemente afetadas por clima extremo.
Contribui para a logística continental, sendo parte de uma malha que conecta mercados do Mercosul e do Pacífico.
Quais os impactos da política para o túnel Água Negra?
A trajetória deste ambicioso projeto não esteve livre de desafios, especialmente durante a gestão do ex-presidente argentino Mauricio Macri. Durante seu mandato, o projeto enfrentou estagnação devido a mudanças nas prioridades de investimento e cortes de orçamento, apesar de já ter garantido financiamento internacional proveniente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esta suspensão representou uma grande decepção, considerando que o projeto já havia ultrapassado a fase de planejamento técnico e estava pronto para avançar.
No entanto, com a mudança de governo, as obras foram retomadas no lado chileno, enquanto na Argentina, embora ainda não iniciadas, há promessas de que irão começar em breve. Este desenvolvimento oferece um sinal de otimismo para a região, com expectativas de revitalização e melhoria na infraestrutura local.
Quais serão os impactos do projeto na região?
A implementação deste túnel não afetará somente a logística e a economia; ele também servirá como um ponto de inflexão para a integração regional. A capacidade de facilitar o transporte ao longo do ano promoverá um desenvolvimento mais equilibrado das regiões centrais e do noroeste da Argentina, que frequentemente são deixadas de lado em termos de desenvolvimento econômico.
Além do impacto econômico direto, a abertura ao intercâmbio cultural fortaleceria os laços sociais e culturais entre as populações vizinhas, permitindo maior compreensão e cooperação regional. O cônsul Mario Schiavone manifestou confiança nessa cooperação, afirmando a continuidade dos esforços diplomáticos para garantir a viabilidade do projeto.
Desenvolvimento econômico: Facilitará o transporte de mercadorias entre o Chile e o Brasil, reduzindo custos logísticos e ampliando oportunidades para exportações e importações.
Geração de empregos: A construção do túnel criará empregos temporários na engenharia, construção civil e serviços associados, enquanto a operação pode gerar empregos permanentes em manutenção e logística.
Turismo e comércio local: O aumento do fluxo de veículos pode impulsionar o turismo e fortalecer comércios nas cidades próximas, gerando renda extra para pequenos negócios.
Integração regional: Melhorará a conexão entre regiões fronteiriças, incentivando projetos conjuntos e parcerias entre municípios brasileiros e chilenos.
Impactos ambientais: A obra atravessará áreas sensíveis da Cordilheira dos Andes, podendo afetar fauna, flora e recursos hídricos, exigindo medidas de mitigação.
Segurança e infraestrutura: O túnel trará desafios de manutenção, segurança e monitoramento, exigindo investimentos contínuos para garantir a operação segura de veículos.
Mobilidade e transporte: Reduzirá distâncias e tempos de viagem, tornando o transporte de cargas mais eficiente e competitivo.
Valorização imobiliária: Regiões próximas ao túnel podem se valorizar devido ao aumento da acessibilidade e do desenvolvimento econômico.
Perguntas frequentes sobre o túnel Água Negra
Como o túnel “Água Negra” afetará o turismo nas duas regiões? O túnel deve facilitar o acesso entre Chile e Brasil, aumentando o fluxo de turistas e incentivando o desenvolvimento de serviços turísticos nas regiões próximas.
Quais desafios geológicos o projeto enfrenta por estar a 4.000 metros acima do nível do mar? O projeto enfrenta riscos como instabilidade de rochas, alta pressão subterrânea, mudanças de temperatura extremas e possibilidade de deslizamentos.
O túnel poderá ser utilizado para outras finalidades além do transporte de veículos? Sim, ele pode abrigar sistemas de infraestrutura, como transporte de energia, comunicação e logística de cargas especiais.
DNIT impõe restrições à circulação e alerta sobre rota alternativa; medida integra monitoramento estrutural urgente
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou, hoje (segunda-feira, 13), a nova ordem de restrição na ponte sobre o Rio Piquiri, situada no Km 541,79 da BR-272/PR, entre os municípios de Francisco Alves e Guaíra. Agora, nenhum veículo poderá transitar durante o período noturno sobre a estrutura.
Para veículos de até quatro toneladas, o tráfego segue liberado das 7h às 19 horas, sob regime de Pare e Siga – sistema que alterna passagem controlada em mão única. Fora desse horário, o fluxo será completamente suspenso como medida preventiva. Motoristas foram orientados a usar sistemas de navegação como Google Maps e Waze para verificar rotas alternativas e evitar surpresas na estrada.
Essa nova restrição sucede uma determinação anterior, datada de 9 de outubro, quando o DNIT já havia proibido o trânsito de veículos com peso superior a quatro toneladas, de forma indeterminada, na mesma ponte.
Naquela ocasião, a medida visava prevenir riscos à integridade da travessia até que inspeções detalhadas fossem realizadas.
A interdição está ligada à avaliação contínua da estrutura da ponte, que passa por monitoramento dinâmico para definir eventuais obras de reforço ou reparo.
Em reportagens divulgadas anteriormente, destaca-se que a restrição para cargas acima de 36 toneladas já estava em vigor desde 7 de outubro.
O bloco de restrições impõe impacto direto ao transporte de cargas pesadas, frequentemente utilizado entre o Norte do Paraná e estados vizinhos. Para esses veículos, o DNIT indica rotas alternativas: partindo de Francisco Alves, seguir pela PR-182 até Palotina, depois PR-364 até Terra Roxa e PR-496 até reencontrar a BR-272 rumo a Guaíra. No sentido inverso, o percurso sugerido também envolve PR-496, PR-364 e PR-182.
A estrutura da BR-272 – rodovia que liga o Paraná à divisa com São Paulo e segue até Guaíra – já é alvo de atenção constante do DNIT, dada sua importância econômica e logística na região.
Com a ampliação das restrições, motoristas devem redobrar precaução e planejar suas viagens com antecedência, evitando horários noturnos ou adotando rotas indicadas pelas autoridades. As novas medidas permanecerão até que o DNIT conclua sua análise estrutural e decida sobre intervenções corretivas.
Rota alternativa para veículos pesados
Para veículos com carga superior a 4 toneladas (ou conforme restrições mais amplas vigentes), o DNIT orienta usar o seguinte trajeto desviado entre Francisco Alves e Guaíra:
de Francisco Alves rumo a Guaíra / Mato Grosso do Sul: pegar a PR-182 até Palotina, depois seguir pela PR-364 até alcançar a BR-272 na altura do Km 554.
do sentido Guaíra / Mato Grosso do Sul para Francisco Alves / Norte do Paraná: sair da BR-272 no Km 554, seguir pela PR-364 até Palotina e, então, usar a PR-182 para retornar a Francisco Alves, ingressando novamente na BR-272.
Esse desvio acrescenta aproximadamente 42 quilômetros ao percurso para os veículos “fora do trecho permitido”.
Boletim Focus manteve projeções para PIB, dólar e Selic
Dos quatro itens que compõem o Boletim Focus, três mantiveram suas projeções para 2025 estáveis: Produto Interno Bruto, câmbio e taxa básica de juros (Selic). A única variação apresentada nas expectativas do mercado financeiro foi relativa à inflação oficial do país, que recuou para 4,72%.
Há uma semana, as expectativas eram de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que mede a inflação do país) fecharia o ano em 4,80%. Há quatro semanas, as projeções estavam em 4,83%.
Para os anos subsequentes, as projeções do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mantêm estáveis há semanas tanto para 2026 (4,28%), como para 2027 (3,9%). O Boletim Focus foi divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central.
A estimativa de inflação para 2025 se mantém acima do teto da meta que deve ser perseguida pelo BC.
Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%.
IBGE
Segundo a prévia da inflação oficial do país, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro os preços aumentaram 0,48%. O resultado se deve principalmente à alta no preço da energia elétrica.
Com isso, no acumulado de 12 meses (finalizado em setembro), o IPCA chegou a 5,17%, ainda que, no mês anterior, o índice tenha ficado negativo, em -0,14% – o que caracteriza situação de deflação, quando os preços recuam, ficando mais baratos.
A prévia da inflação mostra que os preços dos alimentos caíram pelo quarto mês seguido. Em setembro, o recuo foi 0,35% e impacto de -0,08 p.p. Em agosto, a queda foi 0,53%.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros (Selic), definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Este é o mesmo percentual projetado pelo Focus há 16 semanas consecutivas.
Para os anos de 2026 e 2027, o Boletim Focus projeta redução dessa taxa para 12,25% e 10,50%, respectivamente.
Incertezas
As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic. De acordo com o Copom, a taxa de juros atual deverá ser mantida “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB
Estabilidade também com relação às expectativas do mercado financeiro para a economia do país. Segundo o Boletim Focus, pela quinta semana consecutiva espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) – que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos no país – feche o ano de 2025 com um crescimento de 2,16%.
Para 2026, há quatro semanas seguidas o mercado projeta um crescimento econômico de 1,80%. Já para o ano de 2027, as projeções de crescimento caíram de 1,90% para 1,83%, da semana passada para a atual.
Câmbio
O dólar deverá custar R$ 5,43 ao final de 2025, segundo projeta o mercado. Há quatro semanas, as expectativas eram que a moeda norte-americana estaria sendo comercializada a R$ 5,50.
Para o final de 2026, as expectativas são, pela terceira semana consecutiva, de queda na cotação da moeda dos Estados Unidos. Há quatro semanas, as projeções do mercado estava em R$ 5,60. Já para 2027, as projeções são que o dólar feche o ano a R$ 5,51. Há quatro semanas, as projeções estavam em R$ 5,60.
Evento itinerante chega ao estado de São Paulo e reunirá lideranças do transporte de todo o país
As inscrições estão abertas para o Congresso NTC 2025 – XVIII Encontro Nacional da COMJOVEM. O evento, que reúne empresários do Transporte Rodoviário de Cargas de todo o Brasil, será realizado no Club Med Lake Paradise, em Mogi das Cruzes (SP), entre os dias 27 e 30 de novembro de 2025.
Realizado pela NTC&Logística, em conjunto com a COMJOVEM – Comissão de Jovens Empresários e Executivos da NTC&Logística, o Congresso consolidou-se como um ambiente propício para a troca de conhecimentos, networking e desenvolvimento de parcerias estratégicas. Representantes de federações e sindicatos do setor de todo o país reúnem-se com os Núcleos Regionais da Comissão para discutir as perspectivas do setor, participar de atividades de interesse empresarial e celebrar conquistas alcançadas.
A programação oficial constará de painéis de discussão, palestras de motivação, workshops como ferramentas de aprendizagem teórica e prática, e outras experiências produtivas. Na programação de lazer, os participantes terão a oportunidade de desfrutar das belezas naturais e aproveitar as comodidades oferecidas pelo Club Med Lake Paradise.
Confira a programação preliminar
1º DIA | 27/11 (QUINTA-FEIRA)
12h | 15h
ALMOÇO – RESTAURANTE PRINCIPAL | LAKESHORE
17h
LIBERAÇÃO DOS QUARTOS
18h30 | 23h30
Local: Centro de Convenções – Sala Girassol e Foyer
CERIMÔNIA DE ABERTURA | JANTAR FESTIVO
2º DIA | 28/11 (SEXTA-FEIRA)
6h30 | 7h30
COMJOVEM + SAÚDE
7h30 | 9h
CAFÉ DA MANHÃ – RESTAURANTE PRINCIPAL | LAKESHORE
9h | 13H
O CÉREBRO SOB ESTRESSE
Palestrante
Fabiano Moulin – Médico Neurologista, Mestre e Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, onde atua como Médico Assistente do Departamento de Neurologia.
Especialista em Neurologia da Cognição e do Comportamento e Membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), transforma conceitos complexos da Neurociência em aplicações práticas. Em suas palestras, aborda saúde mental, estresse, criatividade, tomada de decisão e envelhecimento saudável. Sua abordagem conecta ciência e prática, inspirando empresas, líderes e equipes a fortalecerem bem-estar, resiliência e performance no ambiente corporativo.
INTERVALO | COFFEE BREAK
COMJOVEM CONVIDA
Moderadores: André de Simone – Coordenador Nacional da COMJOVEM
Hudson Rabelo – Vice-Coordenador Nacional da COMJOVEM
Jéssica Caballero – Vice-Coordenadora Nacional da COMJOVEM
ALMOÇO – RESTAURANTE PRINCIPAL | LAKESHORE
13h30 | 14h30
COM ELAS – A DEFINIR
Local: A definir
3º DIA | 29/11 (SÁBADO)
Local: Centro de Convenções – Sala Girassol
9h| 12h30
Local: Centro de Convenções – Sala Girassol
CONSTRUIR, ESCALAR E IMPACTAR
Palestrante
Guy Peixoto Neto – Empreendedor serial, investidor, CEO da Bravu Scaling e mentor de negócios.
Empreendedor serial e palestrante de Belém do Pará, com experiência em criar, escalar e reestruturar empresas que somam mais de R$ 250 milhões em faturamento anual. Formado por instituições como Harvard, MIT e Stanford, alia metodologias globais e práticas próprias para ajudar líderes e empreendedores a crescerem com clareza, consistência e propósito, sem abrir mão do equilíbrio.
INTERVALO | COFFEE BREAK
CRIE O IMPOSSÍVEL
Palestrante
Raul Matos – Fundador e CEO da Biscoitê, uma rede brasileira de boutiques de biscoitos finos, também é reconhecido como Empreendedor do Ano pela EY.
Transformou simples biscoitos em presentes memoráveis e experiências inesquecíveis. Empreendedor serial, com histórico de mais de R$ 250 milhões em faturamento anual em diversas empresas, ele inspira líderes e empreendedores a inovar, crescer com propósito e transformar ideias em negócios de sucesso. Reconhecido pelo mercado e premiado como Empreendedor do Ano, Raul compartilha sua experiência prática para motivar, engajar e gerar resultados concretos.
NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
Entidade Anfitriã
FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo e Sindicatos filiados
Patrocínio
Astra Capital
Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas
RANDS
SpeedMax
TGID
TOTVS
Transpocred
TruckPag
Apoio Institucional
Sistema Transporte – CNT / Confederação Nacional do Transporte / SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte / ITL – Instituto de Transporte e Logística
O Sistema B é um movimento global de empresas que utilizam o mercado para solucionar problemas sociais e ambientais
O Movimento Global de Empresas B foi criado nos EUA em 2006, com o objetivo de desenvolver negócios que equilibram lucro e propósito, considerando o impacto sobre todos os stakeholders (trabalhadores, clientes, comunidade e meio ambiente.)
No Brasil, desde 2011, é representado pelo Sistema B Brasil, que atua para expandir o Movimento por meio de certificação, programas e uma rede de colaboração.
Somos parte de uma comunidade com mais de 10.000 empresas no mundo e 350 no Brasil, entre elas Arezzo&Co, Box Print, Café Illy, Chocolates Dengo, Danone, FARM, Hering, Movida, Mãe Terra, Natura&Co e Nespresso.
Em 2018, fomos reconhecidos como a 1ª transportadora do mundo a ser certificada pelo Sistema B. Em 2022, fomos recertificados e, agora, em 2025, reafirmamos nosso compromisso com a sustentabilidade, ética e responsabilidade social, ao conquistar pela 3ª vez essa certificação.
Essa conquista representa um marco histórico: o reflexo de uma cultura que valoriza pessoas, comunidades e o meio ambiente, com decisões guiadas por propósito e responsabilidade.
Seguimos construindo uma logística consciente, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e ao Pacto Global.
Parceria amplia o alcance das ações de fiscalização e reforça a atuação conjunta entre os entes federativos
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Governo do Estado do Piauí firmaram, na quarta-feira (8/10), um termo de adesão ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nº 002/2024, delegando competência à Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado do Piauí (AGRESPI) para atuar na fiscalização do transporte rodoviário de cargas e passageiros.
A assinatura ocorreu em reunião no edifício-sede da ANTT, em Brasília, e contou com a presença do diretor-geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio, do governador do Piauí, Rafael Fonteles, e da diretora-geral da AGRESPI, Thaís Araripe Dias, além de demais autoridades da Agência e do governo estadual.
O acordo, firmado por adesão ao ACT já existente entre a ANTT e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS), tem como objetivo fortalecer a integração entre as agências reguladoras, otimizando o uso de ferramentas tecnológicas, capacitações, apoio operacional e ações conjuntas de inteligência e comunicação institucional.
“Esse é o nosso olhar: trabalhar juntos. A ANTT tem o objetivo de atuar com inteligência, de forma integrada com os entes estaduais, para garantir mais eficiência e resultados à sociedade”, destacou o diretor-geral Guilherme Theo Sampaio.
O governador Rafael Fonteles ressaltou o alinhamento da parceria com as prioridades estratégicas do Estado: “O Piauí tem a intenção de firmar o máximo de parcerias possíveis, visando o desenvolvimento do estado, principalmente nas áreas de transportes e energia elétrica”.
Cooperação com foco em segurança e eficiência fiscalizatória
A ANTT reforça que o acordo não substitui a atuação da Agência, que mantém suas atribuições de regulação e fiscalização, mas autoriza a AGRESPI a também exercer essas funções dentro das competências delegadas.
Com isso, o Estado ganha capacidade operacional ampliada, e a ANTT fortalece sua presença em regiões estratégicas do país.
Entre os objetivos específicos do ACT, destacam-se:
mitigar a ocorrência de sinistros no transporte de passageiros;
reduzir as mortes em acidentes rodoviários;
evitar a sonegação fiscal relacionada ao transporte clandestino;
diminuir crimes como contrabando, descaminho, tráfico e imigração ilegal;
aumentar a capilaridade da fiscalização, especialmente em áreas com menor presença de servidores federais.
O Acordo prevê, ainda, o desenvolvimento de projetos e ações conjuntas, com planos de trabalho detalhados que orientarão as etapas de execução, acompanhamento e avaliação de resultados.
Além do diretor-geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio, participaram da cerimônia o diretor Alex Azevedo; o diretor-substituto José Aires Amaral Filho; o assessor especial de Relações Institucionais, Internacionais e de Comunicação, Allan Milagres; o superintendente de Fiscalização de Serviços de Transporte de Cargas e Passageiros, Hugo Rodrigues; o governador do Piauí, Rafael Fonteles; a diretora-geral da AGRESPI, Thaís Araripe Dias; o superintendente de Representação do Piauí em Brasília, Erick Elysio, e o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER), Leonardo Santos.
Serviços incluem melhorias em um talude no Km 33, entre Santa Rita do Jacutinga e Bom Jardim de Minas
Começaram as obras de recuperação da rodovia MG-457, no trecho entre Santa Rita de Jacutinga e Bom Jardim de Minas, na Zona da Mata mineira. As intervenções, aguardadas há mais de 12 anos pela população local, tem como foco principal o Km 33, onde serão realizadas escavações em rocha, construção de muro em gabião e a implantação de um novo sistema de drenagem.
A obra é conduzida pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), com investimento total de R$ 7,71 milhões e prazo contratual de 18 meses para conclusão. A principal expectativa é garantir mais segurança para motoristas e eliminar o uso de uma variante improvisada.
Segundo o coordenador regional do DER-MG em Juiz de Fora, Mauro Gomes, a obra representa uma conquista para os moradores da região. “Este investimento é fundamental para proporcionar mais segurança e qualidade a quem utiliza a MG-457. Estamos comprometidos em executar os serviços com eficiência e dentro do prazo”, garantiu.
Ligação estratégica com o Rio de Janeiro
Além de melhorar a mobilidade local, a obra na MG-457 tem importância estratégica para a economia regional.
A rodovia faz a ligação com o estado do Rio de Janeiro, devido à proximidade com o município de Volta Redonda, e é rota frequente de veículos de carga e de pessoas que buscam atendimento médico e serviços.
Com a recuperação da via, o escoamento da produção agrícola e o deslocamento diário de trabalhadores devem ser significativamente facilitados.
A expectativa é que, com a melhoria da infraestrutura, a região passe a atrair mais investimentos e fortaleça o desenvolvimento local.
Para os moradores de Santa Rita de Jacutinga e Bom Jardim de Minas, o início das obras representa o fim de um longo período de incertezas e dificuldades no tráfego.
Apesar do avanço geral, a Fenauto observa uma mudança no perfil das vendas: os caminhões seminovos,com até três anos de uso, perderam espaço
O mercado de caminhões usados manteve fôlego em setembro e se posicionou como alternativa diante do crédito caro e do ritmo ainda contido das vendas de modelos zero quilômetro. De acordo com levantamento da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), foram comercializadas 41,6 mil unidades no mês, alta de 3,3% em relação a setembro de 2024. Na comparação com agosto, o avanço foi de 3,3%, sinalizando uma leve perda de tração em relação ao desempenho mais acelerado do primeiro semestre.
No acumulado de janeiro a setembro, as transações somaram 325,2 mil unidades, o que representa um crescimento expressivo de 25,7% frente ao mesmo período do ano passado. O resultado reflete o impacto dos juros ainda elevados, que encarecem o financiamento de caminhões novos, e a demanda resiliente por transporte de cargas, impulsionada pelo agronegócio e pelo e-commerce.
Entre os modelos mais procurados seguem os tradicionais Volvo FH, Ford Cargo e Mercedes-Benz Axor, que figuram entre os dez mais vendidos do país, segundo a entidade.
Seminovos em queda, veteranos em alta
Apesar do avanço geral, a Fenauto observa uma mudança no perfil das vendas. Os caminhões seminovos (com até três anos de uso) perderam espaço, com queda de 13,2% nas vendas frente a setembro de 2024. Já os veículos mais antigos, com mais de 13 anos, avançaram 2,3% no mês e acumulam alta de 28,3% no ano, movimento atribuído à busca de alternativas mais acessíveis por autônomos e pequenas transportadoras.
Para Enilson Sales, presidente da Fenauto, o desempenho confirma o momento positivo do mercado de usados como um todo, incluindo automóveis, e a expectativa de fechamento de ano em patamar histórico. “O mercado de seminovos vem apresentando uma performance positiva e consistente neste ano, o que nos leva a prever um novo recorde. Os meses de final de ano são historicamente mais intensos em termos de vendas. Por isso, acreditamos que essa reta final deve trazer números ainda mais positivos para o setor, reforçando o veículo usado como a opção mais sólida e vantajosa para o consumidor brasileiro”, afirma o executivo.
O setor, que vinha em recuperação desde o início de 2024, deve encerrar o ano com crescimento de dois dígitos e consolidar o caminhão usado como peça essencial na renovação das frotas e na manutenção da atividade de transporte no país.
Entidade foi representada no seminário estratégico que discutiu os caminhos para a transição verde no transporte
A NTC&Logística participou, no dia 7 de outubro de 2025, do 1º Seminário Nacional do Programa MelhorAR e o Controle de Emissões de Poluentes Locais nos Transportes, realizado em Brasília. O evento, promovido pelo Ministério dos Transportes, em parceria com a Infra S.A. e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), marcou o lançamento oficial do Programa MelhorAR, que tem como objetivo melhorar a qualidade do ar no país por meio da renovação da frota e da adoção de práticas sustentáveis no setor de transporte.
Representando a entidade, a vice-presidente extraordinária da Pauta ESG da NTC&Logística, Joyce Bessa, participou de um dos painéis do Seminário, que abordou os desafios e incentivos relacionados à renovação de frota no Brasil. O debate contou também com a presença de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (FETRABENS), reunindo lideranças para discutir soluções que possam acelerar a transição verde no transporte.
O debate foi moderado por Francisco Nunes, gerente de Pesquisa e Mercado da Infra S.A., e contou com a presença de Gustavo Willy, gerente Ambiental da CNT; Joyce Bessa, vice-presidente extraordinária da Pauta ESG da NTC&Logística, e Everaldo Bastos, presidente da FETRABENS.
Durante sua participação, Joyce destacou a importância estratégica do Programa MelhorAR e reforçou a atuação da NTC&Logística na Pauta ESG: “A NTC&Logística vem trabalhando de forma estruturada para apoiar os transportadores nessa agenda, com a criação de uma área dedicada ao tema e o desenvolvimento de projetos que oferecem uma base sólida para que as empresas possam evoluir em sustentabilidade. Quando falamos em renovação de frota, tratamos de muito mais do que tecnologia, estamos tratando de saúde pública, eficiência logística e redução de emissões”, afirmou.
Joyce também apontou que, para que o Programa avance de fato, é preciso enfrentar dois desafios centrais: o acesso ao crédito e a infraestrutura viária. “Mesmo com a criação do Fundo Clima, operado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), muitos transportadores encontram dificuldade para acessar os recursos. Os processos são complexos, exigem garantias elevadas e acabam não chegando a quem realmente precisa investir na substituição dos veículos. O crédito verde ainda não está efetivamente na ponta e, sem ele, o ritmo de renovação da frota é muito mais lento do que o necessário”, ressaltou.
Ela ainda chamou atenção para os impactos da malha rodoviária deficiente sobre as emissões: “Pavimento ruim, buracos, falta de sinalização e gargalos logísticos fazem o caminhão consumir mais combustível, desgastam componentes e aumentam a manutenção, o que resulta em maior liberação de CO₂ e poluentes locais. É impossível falar em transporte sustentável sem falar em infraestrutura de qualidade”, afirmou.
Para Joyce Bessa, é fundamental que crédito acessível e infraestrutura adequada caminhem juntos para que o Programa MelhorAR atinja seus objetivos. “A NTC&Logística defende a criação de mecanismos financeiros acessíveis e desburocratizados, com taxas de juros compatíveis, prazos adequados e incentivos para quem adota tecnologias limpas, além da priorização de investimentos em estradas, portos e corredores verdes. Com isso, a renovação da frota e a melhoria da malha viária podem caminhar juntas, trazendo benefícios concretos: redução significativa das emissões, aumento da eficiência energética, valorização das empresas comprometidas com práticas sustentáveis e impacto positivo na competitividade do transporte brasileiro e na saúde da população”, concluiu.
O 1º Seminário Nacional do Programa MelhorAR reuniu representantes do governo federal, de entidades de classe, da academia e da sociedade civil para disseminar informações sobre o programa, alinhar estratégias de implementação e construir uma agenda colaborativa para um transporte mais limpo e sustentável no Brasil.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (9), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 655/25, que contém a Convenção Aduaneira sobre o Transporte Internacional de Mercadorias ao Abrigo das Cadernetas TIR.
O texto, relatado pelo deputado Alex Manente (Cidadania-SP), seguirá para análise do Senado. O Brasil mantém acordos internacionais com diversos países e entidades, e, pela Constituição, esses instrumentos devem ser aprovados pelo Congresso Nacional.
TIR (Transportes Internacionais Rodoviários) é um sistema de trânsito de cargas baseado em convenção da Organização das Nações Unidas (assinada em 1949 e atualizada em 1975), implementado em âmbito global como parceria público-privada. O acordo abrange quase 80 países.
Os titulares de Cadernetas TIR são os transportadores que podem desenvolver as atividades sob regime aduaneiro que facilita, a veículos com determinados selos alfandegários, a circulação entre os diferentes países.
O benefício exige aprovação de veículos e contêineres, sistema de garantia internacional, o uso de Cadernetas TIR, o reconhecimento recíproco dos controles aduaneiros e o acesso controlado ao sistema TIR.
Aplicativo nasceu na COMJOVEM, Comissão da NTC&Logística, e representa um avanço para o setor de Transporte Rodoviário de Cargas
O Frota Advisor, solução inovadora para conectar transportadoras e caminhoneiros a uma rede confiável de prestadores de serviços avaliados, teve seu pré-lançamento realizado durante a segunda edição do CONET&Intersindical de 2025, que aconteceu em agosto deste ano, na cidade de Bento Gonçalves (RS).
O aplicativo nasceu na COMJOVEM – Comissão de Jovens Empresários e Executivos da NTC&Logística, reforçando o protagonismo da nova geração na construção de iniciativas que geram melhorias reais para o Transporte Rodoviário de Cargas.
A origem do projeto remonta a 2022, quando integrantes dos Núcleos da COMJOVEM de todo o Brasil receberam, como desafio proposto pelo Instituto COMJOVEM de Desenvolvimento Mercadológico e pela Coordenação Nacional, a realização de projetos de melhoria para o ambiente de negócios do setor de Transporte Rodoviário de Cargas. Foi a partir desse movimento que surgiu a ideia do Frota Advisor, que hoje se consolida como um marco de inovação.
A proposta é transformar a busca desorganizada por serviços de manutenção em estradas desconhecidas em uma experiência segura, eficiente e prática, elevando a qualidade e a confiança nas operações logísticas.
O Head Comercial do Frota Advisor, André de Simone, destacou que o aplicativo é fruto de um trabalho coletivo de observação e dedicação dos jovens empresários, atentos às dores do setor e comprometidos em desenvolver soluções que impactem diretamente a vida das transportadoras, caminhoneiros e prestadores de serviço. “O Frota Advisor reflete a força e a visão dos jovens empresários que, ao observar de perto os desafios enfrentados no Transporte Rodoviário de Cargas, criaram uma solução que une tecnologia, eficiência e segurança. Este projeto mostra o quanto a nova geração está preparada para contribuir com o futuro do setor, trazendo inovação e fortalecendo todo o ecossistema logístico.”
A plataforma atende três públicos fundamentais: as transportadoras, que necessitam de serviços confiáveis em viagens por regiões desconhecidas; os caminhoneiros, que buscam manutenção acessível e rápida para emergências mecânicas, e os prestadores de serviço, que desejam aumentar sua visibilidade e conquistar novos clientes em um mercado altamente competitivo.
Com o MVP já pronto, o próximo passo do projeto é o lançamento nacional, previsto para novembro de 2025.
A plataforma disponibilizou formulários para indicação e pré-cadastro de prestadores de serviço na base de pré-lançamento do Frota Advisor.
Evento híbrido será realizado em 15 de outubro, em Brasília, e vai debater os desafios da transição energética na era da inteligência artificial
O ITL (Instituto de Transporte e Logística) abriu as inscrições para a quinta edição do FIT (Fórum ITL de Inovação do Transporte), que acontecerá no dia 15 de outubro, na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF). Com vagas presenciais limitadas e transmissão online gratuita, o evento reunirá lideranças empresariais, especialistas e autoridades públicas para debater um dos temas mais urgentes da atualidade: a transição energética no setor de transporte e o papel estratégico da inteligência artificial nesse processo.
O tema dessa edição propõe um olhar inovador sobre os caminhos para a descarbonização do transporte no Brasil, diante da crescente incorporação de tecnologias baseadas em IA (inteligência artificial). A proposta do Fórum é apresentar soluções aplicáveis e alinhadas à realidade do setor transportador nacional.
A transição energética exige mudanças estruturais profundas no setor, incluindo a redução do uso de combustíveis fósseis e a adoção de fontes limpas e renováveis, como parte da estratégia global de enfrentamento às mudanças climáticas. No entanto, o caminho rumo à mobilidade de baixa emissão ainda enfrenta desafios, como o alto custo dos veículos elétricos, a falta de infraestrutura, a baixa escala de mercado e a ausência de políticas públicas robustas.
Nesse contexto, a inteligência artificial surge como aliada poderosa, ao permitir a análise de grandes volumes de dados, para otimizar o consumo energético, aumentar a eficiência logística e reduzir custos operacionais, tornando o processo de transição mais viável e inteligente.
Conteúdo técnico e experiências práticas
Além das apresentações técnicas, o FIT promoverá o compartilhamento de experiências reais de empresas que já estão implantando estratégias de transição energética. Também haverá espaço para discutir ações de integração entre os setores público e privado, incluindo políticas de incentivo, projetos-piloto e marcos regulatórios voltados à mobilidade sustentável.
Com quatro edições realizadas desde 2021, o FIT se consolida como um dos principais eventos do setor voltado à inovação e à sustentabilidade, conectando o transporte às grandes transformações globais.
FIT: inovação e credibilidade
O FIT é uma iniciativa do ITL, em parceria com a CNT (Confederação Nacional do Transporte) e o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), que busca incentivar a troca de ideias e experiências sobre tendências e ferramentas inovadoras que se aplicam ao setor. Empresas interessadas podem participar como patrocinadoras, com oportunidades de exposição institucional antes, durante e após o evento. Saiba aqui como sua marca pode ser patrocinadora do evento.
Ação chamada Select China 2025 reuniu um grupo de 30 participantes de seis estados; objetivo foi uma imersão no futuro da mobilidade e da inovação
No período de 11 a 20 de setembro, a Scania concluiu uma jornada pioneira para a marca ao levar um grupo de 30 clientes – participantes do programa Consórcio Select China 2025, promovido pela Scania Serviços Financeiros Brasil – para conhecer a sua primeira unidade fabril na China, que ainda será inaugurada. Além de visitar a nova instalação no país asiático, o objetivo foi fazer uma imersão de conhecimento no ecossistema de inovação da China, hoje referência global em tecnologia, logística e mobilidade. A fábrica fica em Rugao, localizada na província de Jiangsuna e distante cerca de 200 km de Xangai.
Os 30 participantes puderam integrar a ação pois são clientes do Consórcio e compraram cotas para se habilitar ao Select China 2025, voltada a frotistas nacionais, de acordo com a classificação da Scania. Os clientes são de seis estados (Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul) e atuam no transporte de diversos tipos de cargas para os segmentos do agronegócio (especialmente grãos), de líquidos, combustíveis e de cargas gerais.
Estiveram presentes três membros da diretoria da Scania Operações Comercias Brasil. Foram eles Simone Montagna, presidente e CEO; Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções, e Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios. Pelo lado da Scania Serviços Financeiros, destaque pela participação do presidente Oscar Jaern, e de Rodrigo Clemente, diretor comercial do Scania Consórcio. A comitiva contou ainda com representantes das respectivas concessionárias que atendem aos clientes em suas regiões, Grupo WLM e P. B. Lopes.
Considerada uma das mais modernas do mundo, a nova unidade coloca a Scania mais próxima de um mercado gigantesco, com alto potencial de negócios e também de desenvolvimento de tecnologias. Durante a visita, os clientes participaram de apresentações com líderes da operação asiática, como Ruthger de Vries, presidente da Operação Industrial da Scania Ásia, e Mats Harborn, presidente do Grupo Scania China. O brasileiro Renato Mascarenhas, vice-presidente de logística, contou detalhes da história da construção da fábrica e da presença de engenheiros e técnicos brasileiros.
A programação também incluiu visita à operação comercial da Scania em Xangai, onde David Källsäter, diretor-geral de Vendas da Scania China, e sua equipe, apresentaram as peculiaridades do mercado local de caminhões pesados. “Os clientes brasileiros ouviram que, assim como no Brasil, o futuro do transporte mais sustentável é eclético, ou seja, com caminhões movidos a diesel, a gás e elétricos sendo adotados de acordo com as características de cada operação”, salienta Clemente.
No roteiro, houve tempo para expandir os conhecimentos sobre a história de cerca de 5.000 anos da China, visitar empresas locais de tecnologia e entender como o país se tornou um dos maiores polos de inovação do mundo. Com acesso ao Centro de Desenvolvimento de Veículos Autônomos e ao Mundo dos Robôs, a delegação pôde ver de perto veículos autônomos, robôs inteligentes e soluções de mobilidade urbana que já fazem parte do cotidiano chinês.
Mensagens falsas possuem logotipos reais, códigos de rastreio e até descrição precisa do produto do cliente; Jadlog e TotalExpress estão entre as empresas afetadas
“Identificamos que o seu pedido está em nosso centro de distribuição aguardando uma regularização”. Mensagens como esta fazem parte de uma onda sem precedentes de golpe com transportadoras que tem afetado os consumidores brasileiros.
O golpe informa os consumidores por comunicações pelo WhatsApp ou SMS que há uma pendência no envio de um pacote e solicita o pagamento de uma taxa para liberação do pacote. Para trazer mais veracidade, os criminosos utilizam os códigos de rastreio reais, logotipos das grandes empresas, endereços dos clientes e até a descrição do produto.
O golpe pode causar prejuízos para consumidores enganados pelos avisos de cobranças indevidas. No entanto, a estratégia dos criminosos também afeta as transportadoras, que têm seus nomes associados ao golpe.
VAZAMENTO DE DADOS
Antes de analisar os impactos, é necessário entender a origem desse tipo de golpe. Após obter os dados reais, os golpistas entram em contato com o consumidor se passando pela transportadora.
De acordo com o especialista em gestão de riscos e segurança da informação, Roberto Arteiro, as informações sobre os clientes podem chegar nas mãos de criminosos por meio de vazamentos nas empresas de e-commerce ou nas transportadoras.
“Os ataques de ransonware, por exemplo, sequestram os dados e, ao devolvê-los, ficam com uma cópia. Mas os ataques sistemáticos e mais sofisticados têm usado credenciais vazadas de acesso aos marketplaces, como Amazon, Mercado Livre etc.”, explicou. “Com essas credenciais, eles têm usado robôs com IA para saberem quando os consumidores compram alguma mercadoria.”
Ele ainda ressaltou que outra forma de ter acesso é o comprometimento dos sistemas das transportadoras. “Como eles recebem todos os pedidos feitos, os hackers muitas vezes estão com acesso a interceptar essa comunicação entre o marketplace e a transportadora. Assim, os golpistas atuam ativamente para se passar pelas transportadoras frente aos consumidores.”
A Jadlog, uma das empresas afetadas por essa onda de golpes, ressaltou que os cibercriminosos possuem informações pessoais como nome, CPF e endereço dos consumidores, em decorrência do vazamento de grandes bases de dados que já ocorreram no Brasil.
“Com esses dados em mãos, os fraudadores buscam realizar golpes de engenharia social para obter informações não vazadas ou simplesmente enviam aleatoriamente as mensagens aos consumidores, na tentativa de encontrar alguém que realmente esteja esperando uma encomenda”, afirmou a companhia em posicionamento oficial.
AÇÕES PREVENTIVAS
Mesmo que o golpe seja aplicado diretamente nos consumidores, as transportadoras também são impactadas, principalmente em termos de imagem e confiança na marca. Quando o nome ou logotipo de uma empresa aparece vinculado a uma fraude, a opinião dos clientes pode ser afetada.
“Se a ameaça está usando a infraestrutura das transportadoras para acessar dados dos consumidores, elas precisam cuidar de estabelecer mecanismos e controles de segurança mais eficazes”, comentou Roberto Arteiro.
No entanto, há outro cenário. “Se o cibercriminoso não está se valendo de suas vulnerabilidades e sim acessando dados diretamente dos marketplaces, não tem o que fazer”, apontou.
“A única saída é uma campanha de conscientização nacional dos consumidores, reunindo todo o segmento de transporte e estabelecendo procedimentos como todos não entrarem em contato com os consumidores diretamente”, disse o especialista.
POSIÇÕES DAS TRANSPORTADORAS
Diante da onda sem precedentes de tentativas de fraude, a Jadlog afirmou, em comunicado, que tem reforçado suas ações de combate aos cibercriminosos.
A empresa informou que tem realizado campanhas de comunicação nas redes sociais, nos portais, nas áreas de pesquisa de rastreamento e na mídia em geral, buscando alertar e conscientizar os usuários sobre as tentativas de golpes nas diferentes modalidades.
As campanhas também orientam a não realizar qualquer tipo de pagamento de taxas extras e indicam os canais oficiais de contato e formas seguras de acompanhamento das entregas.
“Estamos muito empenhados em combater os ataques dos cibercriminosos e alertar os consumidores, por isso realizamos diversas campanhas avisando amplamente sobre existência de fraudes e golpes, através de várias ativações”, afirmou o CIO da Jadlog, Alexandro Strack.
Além disso, a empresa ressaltou que investe em segurança da informação em diversas camadas e cumpre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Strack comentou que a equipe de inteligência da empresa que identifica ameaças tem derrubado, por semana, de 15 a 40 domínios falsos envolvendo o nome da Jadlog.
A Total Express também informou que está ciente de tentativas de golpes que utilizam indevidamente a marca. Por isso, a empresa está realizando a comunicação intensiva com consumidores e clientes sobre golpes e fraudes nos canais oficiais, ressaltando que a transportadora não faz nenhuma cobrança.
A companhia ressaltou que, em caso de dúvida, orienta os consumidores a entrarem em contato através dos canais oficiais da empresa disponíveis no site da Total Express. Por fim, a empresa está atuando na remoção de contas falsas em parceria com provedores e no direcionamento da denúncia para os órgãos competentes.
O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística é responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte rodoviário de cargas e logística, estatística do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que medem a inflação do setor, dentre eles os dois com mais destaque são o INCTF – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada e o Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Lotação, o INCTL.
O INCTF e INCTL têm como objetivo principal medir a evolução dos custos operacionais de transporte rodoviário de cargas e são índices do setor de transporte com grande repercussão e credibilidade, publicado no site da NTC e por todas as entidades que representam o transporte (Sindicatos e Federações), bem como em outros meios de comunicação. Eles servem ainda como instrumento de atualização de contratos públicos e privados no mercado de frete.
INFORME: Com a decisão do Governo Federal de encerrar o programa de desoneração da folha de pagamento, que permitia a substituição da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários, por alíquota sobre a receita bruta da empresa, desse modo o INCT já contempla a primeira etapado processo de reoneração da folha de pagamento.
O fechamento do Acordo de Convenção Coletiva dos trabalhadores em transporte rodoviário de carga – São Paulo, base do SETCESP em junho/25, acordaram índice de 7,0% (sete por cento) para o reajuste dos salários de motoristas e outras categorias profissionais.
INCT-F DECOPE/NTC DE SETEMBRO/24 A SETEMBRO/25
A NTC&LOGÍSTICA comunica aos associados que a variação média do (INCTF[1] DECOPE/NTC) foi de (0,16%) no mês de setembro e acumula nos últimos doze meses 4,70%(quatro virgula setenta por cento), entre outubro de 2024 e setembro de 2025 (setembro de 2025*/- sobre setembro de 2024 ou ainda, nos últimos doze meses).
O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e distribuição, custos administração e de terminais. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.
INCTL – DECOPE/NTC DE SETEMBRO/24 A SETEMBRO/25
O INCTL[2] reflete a variação dos custos do transporte rodoviário de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos e margem de lucro na sua apuração.
A sua variação média foi de 1,98%(um vírgula noventa e oito por cento) de outubro de 2024 a setembro de 2025 (setembro de 2025 sobre setembro de 2024, ou ainda nos últimos doze meses) e no mês variando (0,33%).
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
O preço por litro do óleo diesel S-10, teve uma ligeira variação de (0,16%) no mês de setembro/25, quando comparado com o mês anterior, sendo comercializado a R$ 6,060 p/litro. No período de 12 meses (set-25 contra set-24), a variação acumulada é de 0,83%, resultado, principalmente ditado pela nova regra política da Petrobrás.
O aditivo Arla 32, utilizado para reduzir as emissões de poluentes não registrou variação no mês. Desde março/12 até hoje, o aditivo já acumulou queda de (20,93%).
O óleo diesel comum, ainda consumido pela frota brasileira, teve variação acumulada em 1,18% nos 12 meses. No mês de setembro, o óleo foi comercializado a R$ 6,00 p/litro, contra R$ 5,930 p/litro no mesmo período do ano anterior, já o período mensal registrou variação de (0,17%).
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA FRACIONADA
No mês, o veículo de transferência registrou variação (1,92%) e o veículo de distribuição urbana uma variação de (1,69%), já os implementos tanto de transferência como o de distribuição não registrou variação, pneu – 275/80 R 22,5 com variação de 1,02%, recapagem 3,61%, salário do motorista 7,00%, seguro (1,79%).
Considerando o período de 12 meses, os insumos que contribuíram para a variação do INCTF na operação de transferência foram: veículo (1,34%), carroceria baú 3,99%,pneu – 275/80 R 22,5 com variação de (2,81%), recapagem (10,20%), rodoar 5,45%, lavagem com 3,40%, salário do motorista 7,00% e seguro do casco (0,99%).
Na operação de coleta e distribuição, os insumos que tiveram variação foram: veículo com variação de 4,00%, carroceria ¾ baú de alumínio com variação de 3,89%, pneu 215/75 – R 17,5 com 5,81%,recapagem com 10,18%,lavagem com 3,40%, seguros do casco e contra terceiros com 3,98%, salário de motorista 7,00% e salário de ajudante 7,00%.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas de uma forma geral registraram em setembro variação 0,04% de 2025, quando comparada com as despesas do mês anterior. Já as despesas administrativas, exceto os salários, variaram 0,11%.
Nos 12 meses, as despesas administrativas vêm registrando alta de 7,94%, agravado principalmente, pelo reajuste do IPTU para 2025. A evolução acumulada das despesas administrativas, exceto salários, foi de 3,05%.
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS PRINCIPAIS INSUMOS NA LOTAÇÃO
Nos 12 meses (set/25 contra set/24), o cavalo mecânico teve variação de (0,36%), semirreboque 4,22%, óleo cárter 10,07%, óleo câmbio 10,21%, seguros 0,23%, DAT – 5,21%, recapagem com (4,52%), lavagem 3,40%, rodoar 5,45% e (0,66%) pneus – 295/80 R22.
INCT-FR, INCT-FOU INCVT e INCT-FRIG
A evolução completa do INCTF, do INCTL e dos demais índices (INCTFR, INCTFOU, INCVT – Índice Nacional do Custo Variável do Transporte e INCTFRIG Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorífico), assim como dos insumos do transporte encontra-se à disposição dos filiados da NTC&LOGÍSTICA na área restrita aos associados do site www.portalntc.org.br. Para acessar esta área, clique no canal Técnico e Econômico. Em seguida, clique “Downloads”.
O Departamento Técnico e Econômico da NTC&LOGÍSTICA (DECOPE) coloca-se à disposição das empresas e entidades associadas para prestar qualquer informação complementar pelo telefone (0xx11) 2632-1526/1536 ou pelo e-mail economia@ntc.org.br.
[1] É livre a reprodução total ou parcial desta nota em qualquer meio de comunicação, desde que não sejam omitidos ou alterados aspectos essenciais à compreensão da mesma e desde que seja citada a fonte como segue: DECOPE/NTC&LOGÍSTICA – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas/Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.
[2]Este custo inclui custo peso, GRIS, custo valor para mercadorias de baixo valor (R$ 5.941,56 TON.) e PIS/COFINS. Não inclui taxa de lucro e pedágios. Franquia de 6 horas para carga e descarga. Acima disso, o custo adicional é de R$ 233,55 p/hora útil parada, ou R$ 9,34 por tonelada por hora útil.
Evento itinerante chega ao estado de São Paulo e reunirá lideranças do transporte de todo o país
As inscrições estão abertas para o Congresso NTC 2025 – XVIII Encontro Nacional da COMJOVEM. O evento, que reúne empresários do Transporte Rodoviário de Cargas de todo o Brasil, será realizado no Club Med Lake Paradise, em Mogi das Cruzes (SP), entre os dias 27 e 30 de novembro de 2025.
Realizado pela NTC&Logística, em conjunto com a COMJOVEM – Comissão de Jovens Empresários e Executivos da NTC&Logística, o Congresso consolidou-se como um ambiente propício para a troca de conhecimentos, networking e desenvolvimento de parcerias estratégicas. Representantes de federações e sindicatos do setor de todo o país reúnem-se com os Núcleos Regionais da Comissão para discutir as perspectivas do setor, participar de atividades de interesse empresarial e celebrar conquistas alcançadas.
A programação oficial constará de painéis de discussão, palestras de motivação, workshops como ferramentas de aprendizagem teórica e prática, e outras experiências produtivas. Na programação de lazer, os participantes terão a oportunidade de desfrutar das belezas naturais e aproveitar as comodidades oferecidas pelo Club Med Lake Paradise.
NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
Entidade Anfitriã
FETCESP – Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo e Sindicatos filiados
Patrocínio
Astra Capital
Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas
RANDS
SpeedMax
TGID
TOTVS
Transpocred
TruckPag
Apoio Institucional
Sistema Transporte – CNT / Confederação Nacional do Transporte / SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte / ITL – Instituto de Transporte e Logística
Entre os dias 6 e 10 de outubro, a Fundação Memória do Transporte (FuMTran) estará em Manaus para apresentar o projeto do livro A História do Transporte na Amazônia. A iniciativa, conduzida pelo diretor Eduardo Jacsenis, busca resgatar os desafios logísticos e as soluções criativas que marcaram a evolução do transporte na região.
O projeto foi lançado em maio de 2025, em parceria com a Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia (FETRAMAZ). A obra reúne pesquisas históricas, depoimentos de pioneiros, ilustrações e registros de época, mostrando como os diferentes modais – aéreo, fluvial e rodoviário – foram fundamentais para integrar e desenvolver a Amazônia.
Valor cultural e econômico
Para o presidente da FuMTran, Antonio Luiz Leite, o livro cumpre um papel estratégico: “Ao registrar a história do setor, oferecemos subsídios para pesquisadores, gestores e profissionais compreenderem a evolução do transporte e suas perspectivas futuras. É um trabalho de grande importância cultural, social e econômica”.
Agenda em Manaus
Durante sua estadia, o diretor Eduardo Jacsenis terá encontros com empresários, lideranças e pesquisadores ligados ao setor, além de reuniões com editoras e potenciais patrocinadores. A programação inclui ainda alinhamentos com a escritora Etelvina Garcia, responsável pela redação da obra, e com o executivo Marco Aurélio Feitosa, vice-presidente do Sindicato de Transporte de Ônibus de Manaus (SINETRAM).
Apoio institucional
A iniciativa conta com o apoio de importantes entidades nacionais e regionais ligadas ao transporte:
FETRANORTE – Federação das Empresas de Transportes Rodoviários da Região Norte;
FENAVEGA – Federação Nacional das Empresas de Navegação;
Sistema Transporte (CNT | ITL | SEST SENAT);
NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.
Com esse trabalho, a FuMTran busca não apenas preservar a memória do transporte na Amazônia, mas também estimular debates sobre o futuro da mobilidade e da logística na região, em um cenário de constantes desafios de integração e desenvolvimento.
Sobre a FuMTran
A FuMTran (Fundação Memória do Transporte) foi instituída em março de 1996 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com a missão de preservar, organizar e divulgar a memória, a história e a cultura do transporte brasileiro.
A Fundação tem como objetivo tornar acessíveis à população os registros históricos de todos os modais de transporte – rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário –, tanto de carga quanto de passageiros, incluindo sua infraestrutura e logística. A FuMTran considera seu projeto de acervo e portal um processo contínuo, contribuindo ativamente para a manutenção do patrimônio histórico-cultural do Brasil.
Conduzida pela Infra S.A. em parceria com a ANTT, iniciativa visa reduzir emissões, promover tecnologias limpas e melhorar a qualidade do ar, alinhando crescimento econômico e responsabilidade ambiental
Com o desafio de conciliar desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental, a Infra S.A. lançou, nesta terça-feira (07), o MelhorAR, programa que pretende transformar o transporte rodoviário de cargas e passageiros numa atividade cada vez mais eficiente e sustentável. A iniciativa, realizada em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), prevê a criação de uma rede nacional para monitorar emissões, estabelecer critérios de avaliação e certificar veículos com baixos níveis de poluição.
As informações geradas pela rede serão consolidadas e divulgadas pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL). Os dados vão subsidiar estudos técnicos para fortalecer o planejamento de longo prazo para o setor de transportes.
O programa, de acordo com o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, tem como foco a melhoria da qualidade do ar, o uso eficiente de combustíveis e a criação de uma estrutura nacional de monitoramento de emissões.
“Sabemos que planejar o futuro significa também cuidar do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas. O MelhorAR é, portanto, uma iniciativa que reflete o Brasil que queremos construir: um país que alia crescimento econômico, inovação tecnológica e responsabilidade ambiental”, afirmou Bastos.
Entre as ações do programa, está ainda o Selo MelhorAR, uma certificação ambiental que reconhecerá transportadores e empresas comprometidos com a redução de emissões, estimulando práticas sustentáveis em todo o país.
Tecnologia e inovação no transporte
O diretor de Mercado e Inovação da Infra S.A., Marcelo Vinaud, ressaltou o papel da tecnologia na construção de um novo modelo de transporte.
“Estamos criando uma espiral positiva: estradas melhores, logística mais eficiente e um transporte que cuida do meio ambiente e da economia. Quando um veículo emite menos, ele consome menos, roda melhor e cumpre sua função com mais eficiência.”
Na mesma linha, a secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, Viviane Esse, destacou que a infraestrutura moderna permite reduzir emissões por meio do free-flow, da pesagem dinâmica e da integração de veículos elétricos, além de criar corredores verdes com câmeras térmicas para prevenção de acidentes.
Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes acrescentou: “Estamos oferecendo uma contribuição concreta – a capacidade de mensurar e melhorar a qualidade de vida dos operadores de transporte e das equipes logísticas, diariamente expostas às emissões”.
A abertura do evento contou ainda com representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.
Rumo a um Brasil mais sustentável
O Programa MelhorAR busca consolidar uma política pública de transporte sustentável. A expectativa é que a iniciativa reduza emissões, fortaleça a inovação tecnológica e promova uma logística mais limpa e competitiva, reforçando o compromisso do país com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população.
O evento também promoveu uma série de painéis temáticos que aprofundaram os principais eixos do Programa MelhorAR, reunindo especialistas e representantes dos setores público e privado.
O Painel 1 apresentou as oportunidades e o potencial da iniciativa; o Painel 2 debateu os desafios e os incentivos para a renovação de frotas; o Painel 3 trouxe dados e evidências sobre os impactos da poluição do ar na saúde e na economia, e o Painel 4 destacou o papel do Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL) na formulação de políticas públicas baseadas em dados e na redução das emissões do setor de transporte.
A programação do seminário segue nesta quarta-feira (8/10), a partir das 9 horas, no auditório da Infra S.A., com transmissão ao vivo pelo canal da Infra S.A. no YouTube: https://www.youtube.com/@infrasa.oficial
No plano de investimentos, está a retirada do navio Pallas, naufragado há cerca de 100 anos, com custo estimado em R$ 68 milhões, além da modernização dos molhes Norte e Sul
A Autoridade Portuária de Santos (APS) anunciou, nesta segunda-feira (6), um plano de investimentos de R$ 844 milhões para modernizar e expandir o Porto de Itajaí. O objetivo é reforçar o terminal catarinense como um hub logístico e turístico estratégico para o Brasil. Desde que assumiu a gestão em janeiro de 2025, após o fim da cessão do Porto ao município, a APS vem implementando obras estruturais e tecnológicas que aumentam a competitividade e a capacidade operacional do terminal.
Segundo o presidente da APS, Anderson Pomini, até julho de 2025 o Porto de Itajaí movimentou 2,3 milhões de toneladas, com projeção de superar o volume e o número de contêineres dos últimos três anos. “A retomada da dragagem e a homologação dos calados operacionais foram essenciais para garantir segurança, profundidade adequada e eficiência logística.”
Retirada do navio Pallas e tecnologia de monitoramento
Entre os destaques do plano de investimentos, está a retirada do navio Pallas, naufragado há cerca de 100 anos, com custo estimado em R$ 68 milhões, além da modernização dos molhes Norte e Sul e da implantação do Sistema VTMIS e do SmartPorto, tecnologias que permitem monitoramento de tráfego aquaviário e segurança integrada. A expansão da área alfandegada, modernização de scanners e gates, e o sistema rodoviário integrado reforçam a eficiência operacional e reduzem gargalos logísticos.
O Porto de Itajaí também investe em turismo marítimo, com o Terminal de Cruzeiros, projeto de R$ 300 milhões e Master Plan previsto para fevereiro de 2026. No primeiro semestre de 2025, o Porto já superou o faturamento total de 2024 e gerou R$ 2,4 milhões em ISS para o município. A APS ainda promove capacitação profissional para jovens e adultos, e investe R$ 280 mil em projetos culturais e esportivos.