O Impacto da Pandemia no Transporte Rodoviário de Cargas Fomentando Ação e Cooperação

Em 2020 fomos surpreendidos por uma crise sanitária de escala global. A pandemia da Covid-19 atingiu de maneira abrupta empresas, governos e sociedade. Do comerciante do bairro a multinacionais.
Mesmo as empresas de transporte rodoviário de cargas mais atentas as oportunidades e ameaças, foram impactadas negativamente. Estudos divulgados pela NTC&Logística apresentam dados fidedignos que permitiram a análises da recessão enfrentada pelos transportadores rodoviários de cargas.
A crise instalada não se ateve a redução de demanda que consequentemente reduziu o faturamento das empresas, mais também com a necessidade de mudanças na execução de tarefas rotineiras, zelando pela saúde dos colaboradores e garantindo o cumprimento do papel social de nossa atividade de manter o abastecimento da população e contribuir para manutenção de emprego e renda, pois no Brasil 67% da produção nacional são transportados pelo modal rodoviário, fazendo jus a frase: “Se está na mão, veio de caminhão!”.
É redundante abordar o impacto negativo trazido pela pandemia da Covid-19 na economia, pois o tema é debatido com amplitude mundial, mas é necessário debater, analisar e compartilhar dados e experiências enfrentadas pelos empresários do TRC.
A pandemia demonstrou a sociedade a relevância social do serviço de transporte, destacando o setor e os profissionais do TRC como fundamentais para a sociedade, reduzindo o estigma carregado pela nossa atividade, por conta do uso de veículos pesados, rotulados injustamente como vilões.
Apesar da resiliência de nosso setor para superar as dificuldades diárias, a pandemia acelerou a adesão de culturas inovações até debatidas nas organizações anteriormente, mas pouco aplicadas, tais como: Execução do TRABALHO REMOTO, REUNIÕES online, Ead, compartilhamento de modelos de gestão, planos de ação e etc.
Você já se questionou porque há quase uma década a possibilidade de emitirmos documentos eletronicamente foi difundida e mesmo assim muitos de nós não se motivaram a reduzir custos com deslocamento de um colaborador para emitir um documento em um sistema que é hospedado em Nuvem, que gera um arquivo digital?
A pandemia reforçou a percepção da necessidade e a importância de continuarmos a investir na profissionalização da gestão das empresas do transporte rodoviário de cargas e na cooperação entre organizações do mesmo setor.
A profissionalização, vejo que impactou positivamente na capacidade dos gestores em agir em um cenário incerto, de maneira ágil e inovadora.
A cooperação entre empresas, nitidamente foi reforçada e precisamos cada vez mais seguir unidos, respeitando e protegendo a particularidades de cada organização, mas fomentando à adesão iniciativas de compartilhar ativos tangíveis e intangíveis para obtenção de resultados positivos.

Por: Eider Castro

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

O setor de transporte rodoviário de cargas vem sofrendo inúmeras alterações em seu cenário devido a pandemia.

O setor vem se adequando às várias mudanças sofridas.

Tentando assim manter suas empresas abertas, funcionários em seus empregos, tributos pagos e suas contas em dia.

Claro que nada foi tão fácil de início.

Apesar de nosso setor ser essencial tudo foi de difícil adequação.

Vídeos conferências, trabalhos em home office, reuniões online vieram para facilitar e adequar a questão do distanciamento social.

Segmentos não essenciais acabaram sendo fechados prejudicando assim áreas em que o transporte rodoviário era utilizado.

Estudos mostram que várias áreas de nosso segmento sofreram uma brusca queda.

Retomar a estabilidade financeira do setor vem sendo um desafio cada vez maior.

Atualmente com a flexibilização o setor tenta voltar ao seu padrão anterior, porém sem prazo determinado para normalização completa.

Com a chegada da vacina que atualmente vem sendo testada em várias partes do mundo esperamos que tudo volte a se normalizar e o setor retome com força total.

Por: COMJOVEM ABC

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

A influência da pandemia nas nossas vidas e o novo normal devem ser os argumentos mais utilizados em qualquer conversa, seja ela empresarial ou numa roda de bar. Não há como negar o impacto dessa ebulição de novidades, mas é preciso ir um pouco mais a fundo para sairmos do roteiro tradicional e não repetirmos por osmose ou como robôs aquilo que ouvimos e vemos.

O que parecia inimaginável aos olhos comuns, mas que já teve retrato em filmes, carrega um caráter aparente de mudança comportamental e gera diversos desconfortos ao nosso ambiente comum. Entretanto expõe também características do nosso instinto e vejo a sobrevivência como o mais latente de todos. Quando levamos isso ao nosso TRC é possível entender como de fato a pandemia influenciou ou não o setor. Influenciar é ocasionar ou ser alvo de modificações. Então, indo mais ao pé da letra nessa provocação, como a pandêmica realmente modificou o TRC?

Assistimos empresas quebrarem, soubemos de muitas demissões, reestruturações, aquisições, fusões, mas vimos também outras aumentando a receita, volume, investindo. Umas buscando aumento de frete, outras reduzindo, no final das contas todo mundo tentando sobreviver. O que temos de diferente nisso? Na prática somos os mesmos, com a única diferença da vivência de uma pandemia, ou seja, um fator externo agindo nos nossos negócios e no mercado nos obrigando a sobreviver. Mas já não fazíamos isso? A sobrevivência sempre foi instintiva no TRC, nos bastidores escutamos as histórias de sobrevivência, sacrifícios e dificuldades. Tivemos mais uma, e que está passando.

Essa força da sobrevivência que sai de algum lugar e que nos diferencia deveria ser revista.

Se a questão fosse sobre a nossa expectativa de como a pandemia deveria influenciar o TRC, eu teria a resposta na ponta da língua. Que tenhamos aprendido a nos valorizar mais. A greve de 2018 não conseguiu, mesmo tendo todos os pré-requisitos para isso, mas a pandemia é a ocasião perfeita para uma segunda chance. Nossa energia de sobreviver deveria ser despendida em melhorias, rentabilidade, estabilidade, sustentabilidade.

Se você está passando pela pandemia achando que tudo vai mudar ou mudou, que somos novas pessoas, um novo mercado, um novo comportamento, não está engando, mas não pode esquecer que nada acontece por acaso, é preciso agir. Agir é realizar, é sair do modo robotizado de achar que fomos influenciados e colocar em prática. Vai querer passar aperto de novo na próxima dificuldade externa? O que você vai priorizar agora? O que fará de novo? Qual o medo que você ganhou o perdeu nessa pandemia? Se essas respostas forem vagas, realmente não há influência da pandemia em você e na sua empresa, há continuísmo do modo sobrevivência.

Podemos ir além, temos uma segunda chance acontecendo. E não demore, não deixe essa história passar sem agir.

Por: Luís Felipe Machado

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

Quem, assim como eu, recebeu com certo desdém as primeiras confirmações de casos brasileiros do novo coronavírus, em fevereiro de 2020, não poderia imaginar que oito meses depois ainda estaríamos tentando definir o tal de “novo normal”.

A mídia trouxe com força total a “histeria coletiva” na qual estavam a China e a Itália, e acelerou as decisões de governo que nos colocariam em isolamento antes do fim de março. Em contrapartida, quase ninguém imaginou que falar de lockdown, isolamento vertical, #ficaemcasa, que ações necessárias para salvar vidas acabam tendo como efeito colateral a desaceleração e, em muitos casos, a paralisação de alguns setores da economia.

O transporte rodoviário de cargas é atividade estratégica e fundamental para o funcionamento da economia e o abastecimento da sociedade, inclusive, por atuar como agente intermediário com os demais modais. No entanto, interpretações distintas sobre a classificação de produtos e serviços essenciais induziram às restrições de circulação e criaram percalços operacionais, descontinuando atividades de apoio ao transporte (em especial, os pontos de parada dos caminhoneiros nas estradas). Mas de uma forma ou de outra, perseveramos, nos ajudamos, contamos com apoio de entidades do setor (destaque especial ao Sest Senat), e cumprimos nossa missão: o transporte não pode parar (e não parou)!

Dentre os segmentos menos afetados pela pandemia, como já se imaginava, ficaram os de alimentação e saúde. Aqueles, no entanto, ligados aos bens de consumo duráveis ficaram na outra ponta, e foram severamente prejudicados pela crise.

Para manter as operações em funcionamento e prezar pela segurança de funcionários, parceiros, fornecedores e clientes, todas empresas precisaram fazer mudanças em suas formas de trabalho, sejam elas decorrentes das diversas Medidas Provisórias lançadas pelo governo federal, ou aquelas definidas pelas suas diretrizes internas (ou comitês de crise).

Mesmo com a adoção do teletrabalho, antecipação de férias, uso de banco de horas, suspensão temporária de obrigações (como o recolhimento do FGTS e de alguns outros tributos federais), suspensão temporária de contrato de trabalho, redução de jornada e salário, dados da última pesquisa lançada em setembro/2020 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revelaram que:

 40,6% promoveu redução em seu quadro de funcionários (apesar de mais da metade deles estar com grande perspectiva de readmissão de parte ou da totalidade deles ate o final do ano);

 67,4% tiveram prejuízos durante a pandemia, sendo que 36,2% alegou ter tido a capacidade de pagamento muito comprometida (folha de pagamento, financiamentos, tributos, fornecedores e aluguel, entre outros);

 51,8% das empresas de transporte solicitaram aos bancos algum tipo de financiamento, sendo que quase dois terços delas tiveram a sua solicitação negada.

Passada a crise, muitas empresas certamente irão reformular seu negócio com foco na digitalização de processos. A barreira do medo das compras on-line, que ainda existia, foi quebrada e não tem volta. O aumento desse tipo de compra provocado em tempos de isolamento social deverá fortalecer ainda mais o varejo digital e isso também trará reflexos no setor logístico. A mudança de paradigma está aí.

Surgiram startups que utilizam o trabalho de pessoas físicas para fazer a distribuição, dada pulverização das entregas. Ampliou-se a conexão das transportadoras e motoristas à plataformas de marketing place específicas para a logística.

A meta é de pensamento flexível, visando sair da esfera da micro gestao do negócio, e enxergar as tendências que virão. É essencial que haja um esforço coletivo em prol da desburocratização do setor. O Airbnb “aconteceu” pro setor hoteleiro, o Uber “atrapalhou” os taxistas, e agora chegou a vez do transporte se reinventar. É preciso pensar fora da caixa!

No setor de transporte de cargas e logística, crise e oportunidades de negócios caminham juntas. A capacidade em superar obstáculos é inerente ao segmento. É fundamental fazer uma boa análise de riscos, considerando aspectos do próprio negócio (e do mercado global).

As empresas que souberem aproveitar o momento para rever suas estratégias de transformação digital, adotando ações para reestruturarem os planos de continuidade dos negócios diante do cenário de imprevisibilidade, com certeza estarão à frente das demais.

Por: Carolina Resuto

Como a pandemia influenciou o transporte rodoviário de cargas

O ano de 2020 era dado como promissor, até que o inimaginável se tornou realidade: uma pandemia! O mundo todo se viu num cenário de muita incerteza e insegurança e em meio este caos lá se foi o ano.
Muitos mortos, mas felizmente, mais ainda recuperados da COVID-19. Enfrentamos o caos na expectativa de qual será o novo normal, transitando entre a imprudência e a histeria, regados a muito álcool em gel tentamos seguir a vida diante do inimigo invisível.
É inegável que lições valiosas foram aprendidas. Sejam elas pessoais ou enquanto sociedade, onde passamos a perceber o que realmente importa. E na gestão de empresas não poderia ser diferente. Onde mais uma vez, o setor de Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) se mostra imprescindível.
Os caminhões não pararam. Os motoristas não pararam. As transportadoras não pararam. No auge do isolamento social, enquanto tudo deveria estar fechado, o transporte de cargas figurou entre os serviços essenciais. Mas como manter uma empresa operando, mediante a tantas incertezas?
A resposta não é tão simples e variou entre os diferentes ramos do TRC. Como por exemplo automobilístico, e-commerce, alimentício, fármacos, produtos químicos, entre outros. Inclusive atender a diferentes nichos do mercado foi uma grande vantagem. Quem transporta para um único segmento, pode ter visto o faturamento zerar ao invés de apenas reduzir, reforçando a importância de se diversificar os negócios. Alguns setores pararam abruptamente, enquanto demanda e consequentemente o transporte de produtos de limpeza, teve um aumento expressivo, por exemplo.
Num primeiro momento as políticas públicas foram essenciais. Graças as Medidas Provisórias e programas de financiamento via BNDES, pode-se planejar o início da crise, no que tange o maior custo de quem presta serviços, a folha de pagamento. A ação rápida do governo em flexibilizar as férias, possibilitar redução ou suspensão dos contratos de trabalho permitiu que as empresas adaptassem seus recursos e pessoal a nova reduzida demanda. No entanto, as linhas de crédito não foram tão acessíveis, deixando muitas empresas a margem da possibilidade de financiar os salários via BNDES.
O que restou para as empresas foi reduzir e renegociar os custos fixos, bem como reestruturar as operações. Pelo menos, todos estavam no mesmo barco e de um modo geral flexíveis, pois não havia como não ceder em algo, sob pena de todos perderem. E mais uma vez o empresário sentiu na pele a importância de um bom caixa. A vantagem do TRC nessa crise foi que os custos variáveis compõem significativa parcela das saídas do caixa. Então, foi possível reduzir os custos operacionais com o aumento de prazos de entrega, espaçamento das transferências e menos veículos trafegando. Afinal, felizmente nesse caso, quanto mais um caminhão roda, mais custos ele gera.
Claro que o brasileiro se adaptou a tudo isso. Inimaginável também eram as reuniões virtuais, home office e tantas outras mudanças que agora já fazem parte da nossa rotina. A crise é sempre uma excelente oportunidade para se rever processos. E o setor percebeu que precisa investir em tecnologia, melhorar seu fluxo de informações e estruturar suas empresas. Não só por lucratividade e competitividade, mas também para a sustentabilidade do próprio negócio.
Apesar dessas influências diretas que a pandemia causou nas operações de transporte, é preciso também olhar o macro e contemplarmos como finalmente a sociedade compreende a real importância do TRC. Porque em um passado não muito distante, assistíamos quase que passivamente, nossos caminhões serem os vilões dos congestionamentos ou os principais causadores de acidentes. Pagamos o preço pela falta de infraestrutura e o gap de intermodalidade com os rodízios, as restrições de horários para circulação e a imposição do exame toxicológico.
Se a greve dos caminhoneiros autônomos em 2018 fez a sociedade temer o desabastecimento e começar a perceber a necessidade dos caminhões trafegando. A pandemia trouxe gratidão e admiração para o setor. Principalmente quando viralizaram os relatos dos motoristas sobre as dificuldades em continuar trabalhando, com os postos de parada fechados. Vídeos como do caminhoneiro Ilizeu Kosooski, que emocionado pede suporte e apoio para quem estava mantendo o Brasil em pé, em suas palavras.
Seja quantas forem as influências da pandemia no TRC, tantas serão as lições e mudanças que ela vai deixar. Resta agora, aguardar o novo normal chegar. Torcendo pra que haja sabedoria o suficiente para que ele seja melhor do que antes.

Por: Mariana Kamiguchi Varajão

A união e a força que provocadas pela pandemia

O que se parecia tão distante, surreal e improvável, transformou-se em medo, incerteza e realidade de forma repentina. Quando um vírus para com o mundo todo, afetando-o de forma drástica.
As prospecções para o ano de 2020 eram muito positivas para o setor de transporte rodoviário de cargas. No entanto, a covid-19 desfigurou esse cenário, tornando-o de medos e incertezas. Se adequar e se adaptar se tornaram tarefas de grande sacrifício.
No meio em que estamos ingressos, muito se fala das dificuldades em se manter no mercado e das adaptações necessárias. Um setor repleto de especificações e complexidades, em meio a pandemia redobraram as exigências. Medidas precisaram ser adotadas para manter a fluidez mais próximo ao normal possível.
Manter as atividades mínimas necessárias possibilitando continuar o fluxo das operações, garantindo segurança, bem-estar e até mesmo, a vida dos profissionais que na rua estavam para manter abastecidos mercados, farmácias, hospitais, e consequentemente garantindo que não faltassem itens básicos para toda população.
Para estes profissionais que percorrem as estradas e estão de frente com os riscos impostos pela pandemia, todo uma cultura foi descontruída e uma nova foi criada. O “se adaptar” foi de grande impacto para uma classe de tamanha união e representatividade. O medo e insegurança que eles sentiam, foram repassados para a empresa, que os transformavam em apoio e estímulo para que estes seguissem firmes.
Os agradecimentos diários que a empresa recebia e recebe destes profissionais pelo suporte proporcionado neste momento de incertezas, são a maior força que se pode obter.
As atividades vão se reestabelecendo aos poucos, porém, todos os ajustes feitos para se adaptar à nova realidade se mantem. E mais uma vez, o setor de transporte e toda a sua classe mostra a força e potencial que possui.

Por: Jerssica Marisa Gral