Como em todos os milhares de setores que temos no Brasil e no mundo, o setor de transporte de cargas tem sido cada vez mais digitalizado e conectado, trazendo benefícios como eficiência operacional, rastreabilidade e otimização de rotas. No entanto, essa crescente digitalização também traz consigo desafios significativos de segurança cibernética. Neste artigo técnico, vamos explorar os principais desafios enfrentados pela indústria de transporte de cargas em relação à segurança cibernética, bem como as soluções e melhores práticas para mitigar esses riscos.
Desafios de Segurança Cibernética no Transporte de Cargas
Riscos de Interrupção do Serviço:
Os sistemas de transporte de cargas dependem fortemente de tecnologias digitais, como sistemas de gerenciamento de frota, GPS, e comunicações via satélite. Interrupções nessas tecnologias podem resultar em atrasos significativos e impactos financeiros para as empresas de transporte. É importante que toda a informação esteja em nuvem e que esse processo seja todo protegido. Quando a empresa depende de servidor e locar físico para salvar as informações ficamos à mercê da insegurança tecnológica, e isso pode parar nossas operações.
Quando temos roubo de Dados Sensíveis na empresa:
Lidamos com uma grande quantidade de dados sensíveis, incluindo informações sobre rotas, horários de entrega, e detalhes dos clientes. O roubo desses dados pode levar a violações de privacidade e até mesmo ao uso indevido das informações para atividades criminosas. Então devemos ter firewalls, e colaboradores bem treinados para que não tenha desvio de informações que na maioria das vezes são de extrema importância para sobrevivência da empresa.
Também corremos riscos de Ciber ataques as nossas empresas o tempo todo, e claro aos veículos conectados. Imagine se nossos veículos autônomos fossem hackeados, com certeza estaríamos em apuros. Normalmente o malware vem com um pequeno descuido e depois toma seu computador e o servidor da empresa, fazendo com que você inicie uma conversa com intermediador para realizar o pagamento em Bitcoin. Com a crescente adoção de veículos conectados e sistemas de telemetria, os riscos de ciber ataques direcionados a esses dispositivos também aumentam. Trazendo risco inerente a segurança viária. Um ciber ataque bem-sucedido a um veículo conectado pode resultar em controle remoto do veículo, colocando em risco a segurança dos motoristas e das cargas transportadas.
Fraudes, roubos e Ataques de Phishing:
Assim como em outros setores, as empresas de transporte de cargas também estão sujeitas a fraudes e ataques de phishing, nos quais criminosos tentam obter acesso não autorizado a sistemas e informações confidenciais por meio de engenharia social e técnicas de manipulação. Normalmente esses hackers estão em países onde o Brasil não tem parceria com o governo ou polícia, fazendo com que a investigação fique mais complexa, e também não tenha a intercooperação.
Soluções e Melhores Práticas
Implementação de Firewalls e Antivírus
Como falamos anteriormente, é fundamental que as empresas de transporte de cargas implementem firewalls robustos e software antivírus em seus sistemas de TI e em dispositivos
conectados, a fim de proteger contra-ataques maliciosos e intrusões não autorizadas. Manter as informações nas nuvens irá trazer tranquilidade e confiança em todo o processo.
Atualizações de Segurança Regulares
Manter todos os sistemas e software atualizados com as últimas correções de segurança é uma prática essencial para reduzir as vulnerabilidades e proteger contra explorações desconhecidas.
Criptografia de Dados
A criptografia de dados em repouso e em trânsito ajuda a proteger informações confidenciais contra acesso não autorizado, garantindo que mesmo se os dados forem interceptados, eles permaneçam inacessíveis sem a chave de criptografia adequada. Hoje sabemos que tem a “isca” onde clicamos em algo e depois somos pegos, normalmente vem por e-mail, e existe toda uma organização por trás dos hackers, e isso está na dark web, ou deep web. Esse mercado negro trás bilhões de prejuízos para as empresas de todo o mundo, e é por isso que devemos investir em segurança cibernética.
Conscientização e Treinamento de Funcionários
Investir em programas de conscientização e treinamento de segurança cibernética para os colaboradores é crucial para mitigar o risco de ataques de phishing e outras formas de engenharia social, capacitando os funcionários a reconhecer e relatar atividades suspeitas, e poder agir de maneira rápida e eficaz.
Então devemos sempre seguir os passos abaixo:
Obsolescência não é uma opção
Dados centralizados – execução distribuída
Nuvem – Ciber segurança são essenciais para qualquer negócio
Os atacantes só precisam acertar uma vez
“Eu espero que dê certo/ funcione, não é uma estratégia”
Conclusão
A segurança cibernética no transporte de cargas é um desafio complexo, mas essencial, dada a crescente dependência de tecnologias digitais e conectadas, as empresas devem buscar conhecimento contínuo no assunto. Ao adotar as soluções e melhores práticas mencionadas neste artigo, as empresas de transporte de cargas podem fortalecer significativamente suas defesas cibernéticas, implementar bloqueios eficazes e proteger seus sistemas, dados e operações contra ameaças cada vez mais sofisticadas no cenário atual da ciber segurança.
Como sabemos e vemos em nosso dia a dia, a transformação está em todos os lugares, e no transporte não é diferente. Todos sabem que o Blockchain é uma tecnologia elevada de um banco de dados compartilhada tendo muitas barreiras de proteção. No mundo da tecnologia ela é a base das criptomoedas, mas também é aplicado em vários segmentos. Sua estrutura define como uma cadeia de blocos onde você poderá organizar um conjunto de transações por meio da criptografia. O interessante é que o Blockchain não pode ser alterado sem modificar todos os blocos, e isso torna nossos processos melhores e seguros no transporte. Em um mundo cada vez mais competitivo e com milhares de ataques cibernéticos diários precisamos nos proteger para que não ocorra um imprevisto ou desastre em nossas organizações, fazendo com que percamos milhares e milhares de reais. As I.A estão tomando todos os setores e ramos globalmente, fazendo com que a operação possa ser mais segura, porém deve sempre se atentar ao bom uso da ferramenta, trazendo melhorias no dia a dia. O que mais chama atenção no Blockchain na cadeia de transportes são os seguintes fatores: em questão da segurança e da conformidade de documentos, licenças e certificados para sua autenticidade. E a redução de fraudes que é um ponto importantíssimo. Além do mais, como dito antes o seu uso melhora várias características do setor, como automatizações, manutenção, otimização e rastreamentos. Os contratos inteligentes abrangem vários setores, como o da saúde, suprimentos, registros, votações eletrônicas, entre outros. E os contratos inteligentes criam linhas de códigos. O mais interessante é que os contratos tem conexão com o mundo financeiro, podendo gerar processos automáticos de pagamentos, liberações dos veículos para seguir viagem de forma segura e otimizada, reduzindo burocracia, custos variáveis e da operação. Com tudo isso que está acontecendo, percebemos que o mundo da tecnologia e da segurança não tem volta, e a empresa que continuar com seus processos antigos poderá ter entraves que não irão gerar competitividade e rentabilidade em seus negócios. Em reuniões, palestras e lives que participamos fica cada vez mais nítido que a segurança cibernética é tudo, caso contrário você irá entrar no submundo da internet onde terá prejuízos incalculáveis podendo até vir a falir devido ao não cumprimento de algumas regras básicas.
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) vem acompanhando a situação crítica no setor de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde uma série de restrições e problemas operacionais levou recentemente à suspensão temporária do recebimento de cargas secas internacionais.
Essa paralisação, que começou no dia 7 e segue até 11 de novembro de 2024, é resultado de um acúmulo de dificuldades, como a falta de estrutura adequada e a escassez de mão de obra, fatores que intensificaram a complexidade operacional no terminal.
A entidade reforça que não se trata apenas de monitorar essa suspensão pontual, mas sim de um acompanhamento contínuo da situação e de suas causas. “Estamos acompanhando de perto essa situação para entender plenamente os efeitos sobre nossas operações e buscar soluções que minimizem os impactos para as empresas de transporte e para a cadeia logística como um todo”, afirma Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística.
Desde o início das restrições, a preocupação da NTC&Logística e das empresas vem crescendo, pois tais dificuldades causam impacto direto nas operações do transporte rodoviário de cargas e, por consequência, aumento nos custos.
Com um volume considerável de mercadorias aguardando para serem entregues, as empresas enfrentam pressão por parte de clientes que precisam de agilidade e soluções imediatas. É fundamental contextualizar a situação atual para reforçar a necessidade de ações estruturais no setor para evitar crises futuras.
A NTC&Logística acompanha com atenção as medidas das autoridades envolvidas, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos, que estão avaliando ações administrativas e buscando soluções para o problema junto à concessionária GRU Airport. A entidade permanece comprometida com a defesa dos interesses do transporte rodoviário de cargas e com o apoio às iniciativas que garantam a eficiência e a continuidade das operações logísticas no Brasil.
Uma nova edição do Café com Negócios, da COMJOVEM do Espírito Santo, movimentou o Transcares. O tema da vez está intimamente ligado a um dos objetivos da Comissão: sucessão e perenidade das empresas do setor. Desta vez, os convidados foram Igor Izoton e Marcelo Mendonça, respectivamente diretor Comercial e diretor de Planejamento Patrimonial da consultoria tributária Hedge | Tax. Eles falaram sobre “Planejamento Tributário e Patrimonial no Cenário Político Atual com Foco em Resultados”.
Além do coordenador do Núcleo, Roberto Fabiani, e dos vice-coordenadores, Filipe Cortes e Alexandre Denzin, também participou da abertura o deputado estadual Marcelo Santos. Aproveitando o assunto, o presidente da Assembleia Legislativa falou sobre o modelo de trabalho em que confia e segue: o diálogo com os setores. Ele destacou como isso faz a diferença na segurança jurídica, no ambiente de negócios e no desenvolvimento do Estado.
Aproveitando a “deixa” de Marcelo, cujas palavras convergiram com o que a Hedge iria abordar, Igor Izoton abriu a palestra explicando a estratégia tributária que eles sugerem e de que forma a ideia surgiu.
“Uma forma de proteger o patrimônio de uma vida inteira de trabalho é a estratégia da internacionalização do mesmo, diversificando negócios e abrindo fora do Brasil. Atendemos cerca de 100 transportadoras e um perfil em comum é o fato de os empresários estarem sempre envolvidos na operação. E, se um empresário trabalha a vida toda e acumula patrimônio, como fazer para protegê-lo diante do cenário brasileiro, que inclui instabilidade política e econômica, independentemente de governo? Esta, portanto, é uma estratégia”.
Em seguida, Marcelo Mendonça entrou em cena falando sobre Planejamento Patrimonial Sucessório, alinhando o tema do evento com a abertura de Marcelo Santos e a fala de Izoton.
“Os objetivos deste planejamento são: perpetuidade da estrutura patrimonial e empresarial; manutenção da unidade familiar; definição de sucessores e herdeiros, e economia tributária. Mas, de antemão, quero deixar claro que quem começa esse plano pela economia tributária fere as outras três regras primordiais. Não estou dizendo que é para descartá-la, apenas que ela não pode ser a prioridade, a principal diretriz da empresa. Quem seguir por esse caminho não vai chegar a lugar algum”.
“A edição nos presenteou com várias possibilidades de práticas de redução tributária de forma dinâmica. Além de termos contado com a presença de especialistas na área de planejamento tributário, também conseguimos trazer o deputado Marcelo Santos, que mostrou a importância da discussão saudável entre setores público e privado, e também acerca da Reforma Tributária”, finalizou Roberto Fabiani.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; o coordenador Nacional da COMJOVEM, André de Simone; os vice-coordenadores Priscila Zanette e Hudson Rabelo; a coordenadora do Núcleo de Porto Ferreira, Amanda Juliani, e a vice-coordenadora do Núcleo do Centro-Oeste Mineiro, Michelle Fernandes, participarão da live, registrando a relevância da iniciativa e esclarecimentos indispensáveis.
A Campanha “COMJOVEM Salva Vidas”, iniciada em 2017, já resultou em mais de 4 mil doações de sangue e mais de 300 inscrições para doação de medula óssea. Esses números impressionantes são fruto do esforço e da colaboração dos Núcleos da Comissão e seus integrantes.
Segundo o Ministério da Saúde, apenas 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente, o que é metade do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resposta aos baixos níveis de estoque, o mês de junho é marcado pelo Junho Vermelho, uma campanha de conscientização que visa alertar sobre a importância da doação de sangue.
Uma única doação de sangue pode ser dividida em quatro componentes: hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado – uma fração do plasma fresco congelado. Isso permite que mais de uma pessoa seja beneficiada com apenas uma doação.
O dia de ontem (23) foi de muito aprendizado para os membros da Comissão de Jovens e Empresários do núcleo de São Paulo — a COMJOVEM SP. Eles foram até a sede da transportadora Braspress, localizada em Guarulhos, para conhecer a infraestrutura e instalação da empresa líder no transporte de encomendas no Brasil.
Acompanhando a comissão, estiveram o presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP, Adriano Depentor e o vice-presidente, Marcelo Rodrigues, que foram recebidos pelo presidente da empresa, Urubatan Helou e vice-presidente, Milton Petri.
“A visita de hoje foi enriquecedora. O Urubatan é um homem visionário e nos contou a história de como surgiu a Braspress e como foi o processo para tornar a transportadora na potência que é hoje”, disse Lorine Romunhão, coordenadora da comissão.
A comissão também se encontrou com o diretor de novos negócios da Braspress e ex-presidente do SETCESP, Tayguara Helou. Nesta ocasião, ele que é atual presidente do Urbano Bank, um banco digital ligado ao grupo H&P Empreendimentos e Participações, apresentou como a startup de serviços financeiros ajuda o pequeno e médio empreendedor na gestão do seu negócio.
Após isso, a COMJOVEM SP conheceu de perto as instalações do Planeta Azul, forma carinhosa de como os diretores chamam a empresa. A gerente nacional de automação, Juliana Petri, mostrou como funciona a operação e todo o processo de automação do sorter e esteiras, que faz desde a cubagem até a separação para o carregamento da carga.
“É realmente impressionante a estrutura, há um controle preciso de todo o processo do HUB de Guarulhos. Hoje foi um dia de muito aprendizado sobre tecnologia, automação e governança”, resumiu Lorine.
Da esquerda para direita: Vice-presidente do SETCESP, Marcelo Rodrigues, Presidente do SETCES Adriano Depentor; Diretor-Presidente, Urubatan Helou e Vice-presidente, Milton Petri