A modernização, automação e digitalização de processos estão se difundindo em diversos campos da economia e a logística não é exceção. Essa evolução, também chamada de logística 4.0, é algo que precisa ser acompanhado pelas empresas do setor, caso contrário a perspectiva é de perda de mercado, de competitividade ou até mesmo do encerramento das atividades.
O presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, Paulo Menzel, considera que esse novo cenário deriva de uma necessidade provocada pela indústria e pelo agronegócio. “Não é mais possível se fazer logística aos moldes que se fazia antigamente”, sustenta o dirigente. Ele argumenta que as pontas do mercado, o vendedor e o comprador, entenderam que há um elo importante entre esses extremos que é justamente a logística. Menzel destaca que agora a prática é vista como uma parte da operação em si.
“Até pouco tempo, se negociava tudo em volta de quem comprava e quem vendia e se chamava alguém para levar a mercadoria até o destino e hoje a logística é um fator crucial”, comenta o integrante da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura. O dirigente salienta que a logística não é uma “solução de prateleira” e quase sempre tem um DNA personalizado para cada cliente.
Em virtude disso, cresce a importância da atualização e diversificação das iniciativas apresentadas pelos agentes do setor. “Quem não seguir a evolução tecnológica, fatalmente sairá do mercado”, reforça Menzel. Um dos pontos essenciais nesse contexto, segundo o presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, é a rastreabilidade das mercadorias, da sua origem ao destino.
Ele acrescenta que os marketplaces, que comercializam os mais diversos tipos de artigos em um mesmo lugar, transformaram os produtos em uma espécie de commodities. “Você encontra o mesmo item no Magazine Luiza, Amazon, Mercado Livre ou outro, o consumidor já não compra pelo produto, o consumidor está levando em conta o tempo de entrega”, comenta o dirigente. Menzel frisa que o prazo para uma encomenda chegar ao cliente vem caindo vertiginosamente. Isso obriga ainda mais as empresas a aprimorarem seus processos logísticos.
O head da HRM Logística Consultoria & Treinamento, Hélio Meirim, considera que neste novo mundo da logística fez-se necessário uma adequação nos modelos de negócios, que passaram a demandar processos mais enxutos, ágeis, personalizados, com possibilidades de transações digitais (informação, escolha, compra, pagamento, troca) e que possibilitem uma experiência cada vez melhor aos clientes. De acordo com Meirim, a logística 4.0 baseia-se na conectividade entre máquinas, sistemas e produtos, possibilitando às empresas criarem redes inteligentes ao longo de sua cadeia de suprimentos.
Segundo ele, para muitos estudiosos, a logística 4.0 é a nova ordem mundial para ter competitividade no comércio global. “É da porta da fábrica para fora, até o consumidor, onde está o maior desafio a ser enfrentado para se ter uma logística correspondente aos ganhos de produtividade na fabricação”, argumenta o dirigente.
Crise da Covid-19 antecipa planejamentos das empresas
Para o head da HRM Logística Consultoria & Treinamento, Hélio Meirim, a pandemia de coronavírus parece ter acionado o botão de “avanço rápido” no setor logístico. O crescimento acelerado do e-commerce no Brasil, a intensificação da digitalização e a necessidade de ser cada vez mais ágil na resposta aos clientes fez com que várias empresas adiantassem seus planos de implementação da logística 4.0.
Os próximos passos, prevê o head da HRM Logística, serão o aumento do uso de robôs autônomos na área de produção e armazéns e do emprego da IoT (internet das coisas), possibilitando que máquinas e equipamentos realizem a troca de informações entre si, em tempo real.
Além disso, a utilização das impressoras 3D possibilitará um novo rearranjo dos processos produtivos e entrega de produtos. A realidade aumentada também será cada vez mais presente nas apresentações de itens, imóveis e outros, possibilitando assim que consumidores tenham a sensação de experimentação sem precisar se deslocar até o local onde o artigo se encontra.
Nas questões relacionadas às entregas, principalmente as da “última milha” (quando chega ao cliente), Meirim antecipa que deveremos ver o uso crescente de lockers (caixas postais), envio por veículos autônomos e drones (que passam a ser usados ainda na realização de inventário e apontamento de produção). Sobre os possíveis impactos nos postos de trabalho com a modernização de equipamentos e processos, o dirigente pondera que a implementação de uma nova tecnologia traz mudanças nas formas como as atividades são efetuadas e na logística isto não deverá ser diferente.
“Penso que as ações repetitivas tendem a ser substituídas por processos automatizados”, argumenta. Mas, o head da HRM Logística Consultoria & Treinamento acrescenta que a tecnologia também gera novas oportunidades que antes não existiam como, por exemplo, piloto de drone. “Então, se eu pudesse deixar uma dica é de que precisamos nos atualizar, nos capacitar e entender como nos adaptar a este cenário que está se apresentando”, sugere.
Empresas transportadoras analisam o possível crescimento nas demandas em todo o país
Há quem não perceba o grande peso que o agronegócio tem na rotina da população, na economia brasileira e no abastecimento mundial. Os setores de agricultura e de pecuária são basicamente responsáveis por todo o alimento que chega à mesa e incluem uma rede de profissionais que fazem parte da cadeia de produção: agricultores, fabricantes de maquinário, nutricionistas, veterinários, transportadores, lojistas e consumidores.
Dado isso, é extremamente importante evidenciar o cenário atual do Brasil, que vem ganhando posições de destaque no mercado internacional, tanto na produção quanto na exportação de produtos. Segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em apenas dez anos a participação do país saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, evidenciando alimentos como carne, soja, milho, algodão e produtos florestais.
Em vista dessa ótima evolução, a Embrapa acredita que o Brasil deva continuar ampliando a contribuição para o abastecimento mundial a ponto de se tornar, nos próximos cinco anos, o maior exportador de grãos do mundo, o que já é de se esperar por parte dos profissionais do setor de transporte de cargas. “Não tenho dúvidas de que o Brasil alcançará o marco de líder como produtor e exportador do mercado internacional, e com esse crescimento vertiginoso da fabricação agrícola é necessário prepararmos nossa logística para suportar essa demanda”, afirma Luiz Nery, diretor comercial do Grupo Rodonery.
Com isso, garante-se não apenas a segurança alimentar do Brasil, mas de todos os países que importam nossos produtos, o que nos proporciona um crescimento sustentável. Junto a isso, o transporte dessas mercadorias se torna mais importante e cauteloso, afinal sem ele os alimentos não chegariam às prateleiras. Dessa forma, é imprescindível que a condução seja realizada de forma totalmente cuidadosa e por uma empresa íntegra para que não seja colocada em risco a qualidade dos alimentos, o que pode afetar a saúde de seus consumidores.
Com esse possível cenário em vista, as empresas de transporte precisarão adequar as suas estruturas e investir em novos equipamentos que atendam a essa alta demanda. As margens aplicadas às operações envolvendo commodities são muito baixas, razão pela qual a otimização dos fluxos de transporte e a conciliação de veículos com maior capacidade de carga serão requisitos mandatórios para as empresas que queiram operar nesse fluxo.
“Certamente o aumento da oferta de grãos trará uma alta demanda para o transporte dessas mercadorias. Atualmente, sabemos que grande parte do escoamento dessa produção ocorre por meio do modal rodoviário, e não vislumbro, a curto prazo, mudanças significativas nesse processo. É importante que as empresas de transporte de cargas estejam preparadas para suportar esse acréscimo na demanda e para oferecer condições competitivas para aquecer ainda mais esse mercado”, finaliza Nery.
Marca ‘atravessa uma das melhores fases no Brasil’ desde 1997, diz Mário Querichelli, presidente da Iveco na América do Sul. Foto: Iveco
Empresa de Sete Lagoas (MG) registra alta de 80% nas vendas e afirma atravessar sua melhor fase no Brasil; atualmente, grupo ocupa a quinta posição em vendas de caminhões no País
A fabricante de caminhões e ônibus Iveco contratou, nos últimos meses, 822 funcionários para reforçar a produção na fábrica de Sete Lagoas (MG). O grupo emprega agora cerca de 2 mil trabalhadores. Após passar por reestruturações em seus negócios, o presidente da empresa na América do Sul, Mário Querichelli, afirma que a marca “atravessa uma das melhores fases no Brasil desde sua chegada ao País, em 1997”.
O grupo vendeu neste ano, até agosto, 5.198 caminhões, um crescimento de 80% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O mercado total cresceu 49% no período, somando 82,1 mil unidades.
Com esse volume, a Iveco ocupa a quinta posição em vendas de caminhões no País, com 6,3% de participação no mercado que é dominado pela Mercedes-Benz, responsável por 30,3% das vendas. Na sequência estão Volkswagen Caminhões e Ônibus (29%), Volvo (16,6%) e Scania (12,6%).
A Iveco atua com veículos de capacidade de 3,5 a mais de 70 toneladas de carga e credita boa parte de seus resultados ao aumento da demanda por transporte de cargas em setores como e-commerce e agronegócio.
Nesta segunda-feira, 13, o grupo anunciou a chegada de um produto inédito em seu portfólio, o Tector Auto-Shift Coletor, veículo com transmissão automatizada para operação de coleta de resíduos.
Segundo Bernardo Pereira, diretor de Marketing da Iveco, o Tector foi projetado com base em pesquisas feitas com empresas que operam nesse segmento. “Temos agora o único caminhão do mercado nesta configuração, com câmbio automatizado, e temos a solução mais rentável do segmento”, diz.
No segmento de ônibus, a Iveco vendeu de janeiro a agosto 962 unidades, mais que o triplo se comparado a igual período de 2020. O mercado total de ônibus, muito afetado pela pandemia, cresceu 8,5%, para 12.498 unidades, de acordo com a Fenabrave.
Nesse segmento, a novidade da marca é a chegada do Daily minibus para uso, por exemplo, de transporte escolar e turismo. Outro anúncio foi a criação do canal de e-commerce de peças da marca no Mercado Livre para atender a crescente demanda via comércio eletrônico
Veículos a gás
Querichelli confirma que a empresa trará ao País sua tecnologia global de veículos movidos a gás. “Chegou a vez de trilharmos esse caminho, irreversível, rumo à sustentabilidade aliada à rentabilidade da operação do cliente”. Ele anunciou o programa Brasil Natural Power, que vai desenvolver e adaptar essa tecnologia para os segmentos e condições brasileiras.
O executivo disse que etapas a serem seguidas no desenvolvimento de combustíveis alternativos no Brasil, sendo a primeira o atendimento de novas normas de emissões para o diesel, que seguirá em paralelo ao uso do gás.
Sobre caminhões elétricos, ele acredita que o Brasil precisará de um período mais longo até essa transição por causa da falta de infraestrutura e do custo bem mais elevado desse tipo de tecnologia.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus já iniciou produção de um caminhão elétrico, o e-Delivery, em Resende (RJ) e a Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM) deve começar iniciar em breve a montagem em série de caminhões elétricos para entregas urbanas em Caxias do Sul (RS). Recentemente, a Mercedes-Benz anunciou o desenvolvendo de chassi para ônibus elétrico para produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
Aumento de vagas deve se manter por conta da chegada de datas importantes para o comércio e para a indústria, como o Dia das Crianças em outubro, a Black Friday em novembro e o Natal em dezembro.
O setor de logística foi um dos que mais cresceu durante a pandemia. Só na cidade de Jundiaí, que concentra um dos maiores polos de logística do estado, há quase duas mil vagas abertas no setor.
Ainda assim é pouco diante dos quase 3,6 milhões desempregados no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. É o maior número desde o primeiro trimestre de 2020.
Entre as explicações para o crescimento no setor estão o aumento das vendas online e a necessidade de criar uma cadeia de distribuição de insumos de saúde.
De acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Renan Gomes de Pieri, o crescimento do setor de Logística ainda deve se manter.
O bom desempenho deve se manter por conta da chegada de datas importantes para o comércio e para a indústria de maneira geral, como o Dia das Crianças em outubro, a Black Friday em novembro e o Natal, em dezembro.
As dez regiões do estado que mais concentram empresas de logística são Cajamar, Jundiaí, Guarulhos, Campinas, Embu das Artes, Barueri, Sorocaba, Atibaia, São Paulo e ABC.
Cajamar, na Grande São Paulo, e Jundiaí são vizinhas. A explicação para a concentração de empresas de logística é que elas ficam próximas de duas grandes rodovias, a Anhanguera e a Bandeirantes, além do Rodoanel. Estão perto da capital paulista, com fácil acesso tanto ao interior, quanto à capital e até ao porto de Santos. Além disso, são locais com terrenos ainda com um preço acessível.
Já a região do ABC, que está em décimo lugar, tem potencial para crescer. Uma empresa de logística, inclusive, deve se instalar no terreno da montadora Ford, que deixou São Bernardo do Campo em outubro de 2019.
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal-Regional do IBGE, apenas Bahia (6,7%) e Espírito Santo (3,7%) tiveram desempenho superior no período. Em relação à Região Sul, Santa Catarina (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-1,7%) apresentaram retração, acompanhando a média brasileira, que ficou em -1,3%.
O Paraná foi o terceiro Estado do País com maior crescimento na produção industrial em julho. O avanço foi de 3,3% de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal-Regional (PIM-PF-Regional), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (09) – apenas Bahia (6,7%) e Espírito Santo (3,7%) tiveram desempenho superior no período. Em relação à Região Sul, Santa Catarina (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-1,7%) apresentaram retração, acompanhando a média brasileira, que ficou em -1,3% no mesmo recorte.
“Esses números são relevantes porque reforçam uma vez mais que as medidas tomadas pelo Governo do Estado para reaquecer a economia em razão da pandemia da Covid-19 surtiram efeitos. A retomada está realmente acontecendo, com a abertura de mais de 132 mil empregos com carteira assinada no ano e mais de R$ 50 bilhões em investimentos privados desde 2019,” destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
No comparativo com julho do ano passado, um dos períodos mais severos da pandemia, o crescimento da indústria paranaense foi de 8,2%, novamente o terceiro melhor resultado do País, atrás somente de Espírito Santo (9,4%) e Minas Gerais (8,6%).
Já no acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2020 a julho de 2021), o Estado também apresentou resultado positivo, com crescimento de 11,5% em relação ao período exatamente anterior (julho de 2019 a agosto de 2020), o sexto principal desempenho do Brasil.
“Além de incentivar a chegada de novos investidores, nós como Estado buscamos favorecer, acabando com a burocratização da máquina pública, o que facilita a tomada de ações. O Paraná tem um bom ambiente para atrair investimentos”, ressaltou Ratinho Junior.
MÊS A MÊS – Segundo o levantamento mensal do IBGE (variação entre julho de 2020 e de 2021), o crescimento foi impulsionado pelos bons resultados da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (83%); máquinas e equipamentos (52,6%), produtos de metal (18,5%), celulose, papel e produtos de papel (6,8%), produtos de minerais não-metálicos (3,9%) e produtos de madeira (2,9%).
O incremento em julho acompanha uma série de bons resultados do Paraná ao longo dos últimos períodos analisados. Mês a mês, sempre em relação ao mesmo recorte do ano anterior, a expansão industrial foi de 8,2% em julho/2021; 7,5% em junho/2021; 23% em maio/2021; 54,3% em abril/2021; 16,9% em março/2021; 3,5% em fevereiro/2021; e 11,5% em janeiro/2021.
NACIONAL – Com a queda de 1,3% da indústria nacional de junho para julho de 2021, na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para o Amazonas (-14,4%). São Paulo (-2,9%), Minas Gerais (-2,6%), Pará (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,4%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês.
Já a Bahia (6,7%) apontou a maior alta nesse mês. Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Paraná (3,3%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%) assinalaram os demais resultados positivos.
Na comparação com julho de 2020, o setor industrial nacional cresceu 1,2%.
Anfavea diz que houve aumento mesmo com fábricas paralisadas
A produção de veículos teve aumento de 0,3% em agosto chegando a 164 mil unidades. Já na comparação com agosto de 2020, quando foram produzidas 210 mil unidades, houve queda de 21,9%. No acumulado do ano o setor registrou expansão de 33% com a produção de 1.476,1 mil veículos.
Os dados foram divulgados hoje (8), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que observou o aumento no mês mesmo com as paralisações totais ou parciais de 11 fábricas, por conta da falta de semicondutores.
“Essa situação dos semicondutores traz uma enorme imprevisibilidade para o desempenho da indústria no restante do ano. Num cenário normal, estaríamos produzindo num ritmo acelerado nesta época, quando as vendas geralmente ficam mais aquecidas. No ano passado, tínhamos boa produção no segundo semestre, mas uma demanda imprevisível em função da pandemia. Neste ano, temos a volta da demanda, mas infelizmente uma quebra considerável na produção”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Filas de espera por veículos
Segundo a entidade, a crise dos semicondutores reflete nos estoques que estão sendo consumidos rapidamente e sem condição de renovação a curto prazo. No início do mês, havia 76,4 mil unidades disponíveis, o suficiente para menos de duas semanas de vendas, o que explica as filas de espera para vários produtos.
Por conta do baixo nível de estoques, os licenciamentos em agosto totalizaram 172,8 mil unidades, com queda de 1,5% sobre julho e de 5,8% em relação a agosto de 2020.
Já as vendas para o comércio exterior apresentaram resultado positivo com o embarque de 29,4 mil autoveículos, 23,9% a mais do que em julho e 5,5% a mais do que em agosto de 2020.