Evento será realizado em 2 de outubro, em Brasília, e reunirá empresários, entidades e governo em um espaço de diálogo inédito
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu início, nesta semana, à contagem regressiva para o 1º Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – TRC, que acontecerá no próximo 2 de outubro de 2025, no auditório da Agência, em Brasília.
Além de abrir inscrições, a ANTT lançou o site oficial do evento, que já está no ar com a programação, detalhes dos painéis e informações práticas para os participantes, como a inscrição online. A iniciativa reforça o compromisso da Agência com a transparência, a acessibilidade e o diálogo permanente com transportadores e empresários do setor.
O encontro será um marco para aproximar a Agência dos agentes que movimentam a economia do país. A programação traz discussões sobre temas estratégicos como o panorama do transporte rodoviário de cargas, a escassez de motoristas, os avanços na fiscalização e a descarbonização. A proposta é construir soluções conjuntas para os desafios atuais e fortalecer um ambiente regulatório mais moderno e eficiente.
“O lançamento do site e a realização do encontro simbolizam um novo tempo para o transporte rodoviário de cargas. É a oportunidade de dialogar, ouvir e avançar juntos em soluções que realmente façam a diferença”, destacou o diretor da ANTT, Amaral Filho.
O evento é organizado pela ANTT em parceria com o Sistema Transporte — CNT, SEST SENAT e ITL — e contará com painéis temáticos, credenciamento e momentos de integração entre os participantes.
📍 Serviço
1º Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – TRC
Levantamento aponta que, de janeiro a agosto de 2025, quase 2.000 condutores foram autuados no Maranhão
Levantamento recente, feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Maranhão, aponta um crescimento expressivo no número de motoristas profissionais, que trabalham com transporte rodoviário de passageiros ou transporte rodoviário de cargas, flagrados descumprindo a Lei do Descanso.
De acordo com a PF, entre 1º de janeiro e 31 de agosto de 2025, quase 2.000 condutores desrespeitaram o tempo de descanso obrigatório por lei, um aumento de mais de 113% em relação ao mesmo período no ano passado. O total parcial deste ano já ultrapassou o total de 2024, quando 1.592 casos foram registrados.
De janeiro a agosto de 2024, 4.388 motoristas foram fiscalizados quanto ao cumprimento do descanso. Já em 2025, no mesmo período, esse número quase triplicou, chegando a 11.396 fiscalizações realizadas.
Segundo a PF, o descanso dos motoristas profissionais é fundamental para a redução de riscos no trânsito. Estudos apontam que o ato de dirigir sem o devido descanso pode produzir efeitos tão nocivos quanto a embriaguez, elevando de forma expressiva o risco de acidentes. A privação de sono afeta diretamente a atenção, o tempo de reação e a capacidade de julgamento, fatores essenciais para uma condução segura.
Ainda de acordo com a PF, em situações mais graves, o organismo pode entrar em “microssono”, breves episódios, de alguns segundos, em que o cérebro “desliga” involuntariamente. Esses lapsos acontecem sem que o condutor perceba e, a uma velocidade de 80 km/h, por exemplo, significa percorrer mais de 20 metros de olhos fechados.
A Lei nº 13.103/2015, ou “Lei do Descanso”, como é conhecida, alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estipulando o tempo de direção e os intervalos de descanso dos motoristas profissionais. O condutor de veículo rodoviário de passageiros deve descansar 30 minutos numa jornada de 4h30, ou seja, após dirigir 4 horas, o motorista deverá descansar por meia hora. Já para os motoristas de veículos de carga, numa jornada de 6 horas, será necessário descansar por 30 minutos.
Assim, após cinco horas e meia ao volante, o condutor deverá descansar por meia hora. Esses descansos podem ser fracionados em períodos, que não podem ser inferiores a cinco minutos. Ainda segundo a PF, o motorista que não respeita o tempo de descanso obrigatório comete infração de trânsito, além de ter veículo retido para que seja respeitado o tempo de parada.
No Maranhão, a maioria dos casos flagrados pela PRF envolvem veículos de transporte de carga. Segundo a PF, os condutores alegam diversos motivos para o descumprimento da obrigatoriedade, como grande demanda de trabalho e pressão para cumprir prazos. Para driblar o cansaço, muitas vezes, o desrespeito ao descanso vem acompanhado do uso de substâncias psicoativas proibidas, como as anfetaminas. “Rebites”, como popularmente são conhecidos os comprimidos de anfetaminas, são comumente encontrados em fiscalizações desses tipos de veículos.
De acordo com a PF, nos últimos dois anos, foram registradas 188 ocorrências relacionadas ao porte de “rebites”, com a apreensão de 3.164 comprimidos. A BR-010 lidera as estatísticas no Maranhão, com 1.627 comprimidos apreendidos, mais da metade do total recolhido no período. A rodovia é um dos principais corredores de trânsito de veículos de carga, segundo a PF.
Tecnologia presente em cinco rodovias brasileiras é capaz de pesar caminhões e ônibus em alta velocidade nas faixas de rolagem; 10% dos veículos pesados apresentam excesso de carga
Batizada de High Speed Weigh in Motion (HS-WIM), a tecnologia que permite a pesagem de caminhões e ônibus em alta velocidade nas próprias faixas de rolagem, sem a necessidade de paradas em balanças, está completando dois anos de testes e desenvolvimento dentro do Sandbox Regulatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O processo inovador e pioneiro no setor rodoviário brasileiro contou com a participação da EcoRodovias.
A tecnologia foi implementada pela primeira vez no país pela Ecovias Cerrado, concessionária que administra 437 quilômetros da BR-364 e BR-365, consolidando assim o primeiro sistema de pesagem em movimento na velocidade da via do Brasil como referência nacional e internacional em fiscalização de excesso de peso. Localizado no Km 640 da BR-365, em Uberlândia (MG), o sistema conta com sensores de alta precisão embutidos no pavimento e câmeras inteligentes posicionadas em pórticos, responsáveis pela pesagem e identificação dos veículos comerciais.
De acordo com os números oficiais da concessionária, desde o primeiro dia de testes da balança, mais de 480 mil veículos já foram pesados (fiscalizados) pelo HS-WIM, em procedimentos que levaram, em média, 14 segundos. Do total, cerca de 10% deles foram detectados com sobrecarga, com veículos chegando a mais de 30 toneladas acima de seu limite legal permitido. Ao todo, ao longo dos dois primeiros anos de fiscalização, o sistema foi responsável por pesar cerca de 12 milhões de toneladas.
O sistema também trouxe um ganho de mais de 180% de eficiência em relação ao modelo tradicional (Posto de Pesagem Veicular – PPV), resultado direto do aumento de pesagens no mesmo período: 1.139 veículos no modelo convencional contra 3.328 no HS-WIM, quase três vezes mais. Apesar de contar com apenas seis pórticos em operação, enquanto há 38 postos de pesagem veicular tradicionais no país em rodovias concedidas, o HS-WIM foi responsável por cerca de um a cada três autos de infração emitidos no país entre dezembro de 2024 e julho de 2025.
“O HS-WIM é um exemplo claro de como a inovação tecnológica pode transformar a operação das rodovias. Conseguimos pesar todos os veículos que passam pelo trecho, 24 horas por dia, preservando a malha viária, aumentando a segurança e promovendo uma concorrência mais justa no transporte de cargas”, afirma o gerente de Operações Rodoviárias da Ecovias do Cerrado, Bruno Araújo Silva.
Atualmente, o sistema de pesagem em movimento de veículos comerciais também está presente no Km 264 da SP-310, em Araraquara (SP), já aferida para operação pelo órgão competente (IPEM – Instituto de Pesos e Medidas), e é utilizada como pré-seleção na BR-116, Km 135, em Magé (RJ), e no Km 530, em Caratinga (MG), ambos sob concessão da Ecovias Rio Minas, assim como na BR-101, Km 304, em Viana (ES).
Os portos brasileiros movimentaram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história
Os portos brasileiros movimentaram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história. Foram 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância (exportação e importação) e 20% de cabotagem (entre portos brasileiros). Entre janeiro e julho, passaram pelos portos brasileiros 780,4 milhões de toneladas de cargas, volume 1,76% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
O principal tipo de carga transportada foram os granéis sólidos (minerais e vegetais), com mais de 76,6 milhões de toneladas. Todos os tipos de carga tiveram aumento em julho, em relação aos números registrados no mesmo mês em 2024. Granéis líquidos (especialmente combustíveis) tiveram um aumento de 6%, enquanto a movimentação de granéis sólidos ampliou quase 4%. O crescimento de carga conteineirizada foi de 3% no período, e o volume de carga geral foi 0,9% superior ao registrado em julho do ano passado.
“A gestão que estamos implementando no governo federal, com a ampliação das concessões e o fortalecimento da infraestrutura, tem como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. “A ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional”.
Cerimônia reuniu autoridades, lideranças do setor e representantes de entidades ligadas ao Transporte Rodoviário de Cargas
No dia 11 de setembro de 2025, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) foi representada pelo seu diretor financeiro, José Maria Gomes, na cerimônia de posse do presidente Everaldo Bastos e de sua diretoria à frente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (FETRABENS). O evento aconteceu no Novotel São Paulo Center Norte, em São Paulo (SP), e marcou o início da gestão 2025–2030, que tem como objetivo fortalecer a categoria e ampliar o diálogo com os diversos segmentos do transporte rodoviário.
A solenidade reuniu representantes de entidades sindicais ligadas aos caminhoneiros autônomos, lideranças patronais, empresas do setor e autoridades públicas e privadas. Entre as autoridades, destacaram-se o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth; representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Ministério da Infraestrutura e representantes do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) de São Paulo e de Brasília, além de dirigentes dos sindicatos da própria base da FETRABENS.
Do lado patronal, estiveram presentes representantes da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP); da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP); do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Vale do Paraíba e Litoral Norte (SINDIVAPA).
O diretor financeiro da NTC&Logística, José Maria Gomes, destacou a relevância do evento e a importância da união entre entidades que compõem o Transporte Rodoviário de Cargas no país. “A NTC&Logística valoriza momentos como este, que reforçam o diálogo entre entidades, empresas e caminhoneiros autônomos. Desejamos sucesso ao presidente Everaldo Bastos e a toda a sua diretoria nesta nova gestão, certos de que a união será essencial para enfrentar os desafios e impulsionar o setor”, afirmou.
Na manhã da última quinta-feira (11/9), Brasil e Guiana deram um passo histórico para aproximar fronteiras e facilitar a vida de transportadores, passageiros, empresários e cidadãos. Autoridades dos dois países se reuniram em um webinar para detalhar os procedimentos necessários à emissão de licenças para o transporte rodoviário internacional de cargas e passageiros, marco que inaugura a fase prática do Acordo de Transporte, internalizado no Brasil pelo Decreto nº 5.561/2005.
Promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Embaixada do Brasil em Georgetown, com apoio da Coordenação-Geral de Relações Internacionais e demais unidades organizacionais competentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o evento reuniu representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ministério do Interior da Guiana, Guyana Revenue Authority e Guyana Police Force.
As transportadoras brasileiras poderão obter a Licença Originária junto à ANTT e, com ela, solicitar a Licença Complementar na Guiana. O processo envolve apresentação de documentos como contrato social atualizado, relação da frota habilitada, comprovantes de regularidade fiscal e seguro internacional. Já as transportadoras guianenses seguirão o caminho inverso: primeiro, buscam a licença no país de origem e, em seguida, solicitam à ANTT a autorização complementar, por meio de representante legal no Brasil.
Com as licenças em mãos, empresas de ambos os lados estarão aptas a operar formalmente, com segurança jurídica e respaldo legal. Isso significa mais oportunidades de negócios, rotas comerciais mais eficientes, estímulo ao turismo terrestre e fortalecimento da cooperação logística e econômica na região norte da América do Sul.
Durante o encontro, os representantes da ANTT, parte cargas e passageiros, detalharam os passos para a emissão de licenças e responderam dúvidas de transportadores, câmaras de comércio e associações de classe, garantindo assim que todos, empresas, transportadores, compreendessem como acessar o mercado com clareza e sem barreiras burocráticas desnecessárias.
Mais do que uma medida administrativa, a implementação do Acordo representa um avanço concreto para a integração regional. O transporte internacional regularizado entre Brasil e Guiana cria novas perspectivas para a economia, aproxima comunidades e fortalece a cooperação entre os dois países. A ANTT, em parceria com o Itamaraty e órgãos guianenses, seguirá acompanhando cada etapa, prestando orientação e assegurando que transportadores possam exercer suas atividades dentro da lei, com previsibilidade e segurança.
Setor deve terminar o ano com expansão acima de 2%, impulsionado pelo aumento de gastos do governo, liberação de recursos do FGTS e incentivo à concessão de crédito, segundo especialistas
O volume de serviços prestados no País cresceu 0,3% em julho ante junho, no sexto mês consecutivo de expansão. Como consequência, o setor alcançou novo patamar recorde na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mostram que os serviços permanecem resilientes, tendendo a manter um bom ritmo de crescimento em 2025, avaliou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, em comentário.
“Acreditamos que o setor deve terminar o ano com expansão acima de 2%, impulsionado pelos estímulos promovidos pelo governo, como o aumento de gastos, a liberação de recursos do FGTS para os trabalhadores e o incentivo à concessão de crédito”, estimou Moreno.
Os segmentos que sustentam o fôlego dos serviços são estimulados por dinâmicas próprias de seus setores, sendo mais preservados de oscilações conjunturais, entre eles os serviços de tecnologia da informação, o agenciamento de espaços de publicidade e a intermediação de negócios por meio de plataformas e de aplicativos, afirmou Rodrigo Logo, gerente da pesquisa do IBGE.
“A própria dinâmica do setor é suficiente para traçar a trajetória ascendente”, apontou Lobo.
A abertura dos dados da pesquisa com o desempenho pelos subsetores evidencia esse maior dinamismo da demanda empresarial associada a investimentos e modernização, o que se reflete na trajetória de alta de serviços profissionais de caráter mais técnico, bem como de gestão e tecnologia da informação, corroboraram Thiago Xavier e Felipe Melchert, analistas da Tendências Consultoria Integrada.
“Esses resultados contrastam com a expectativa inicial de perda de dinamismo nos serviços mais sensíveis ao ciclo econômico, diante das condições financeiras apertadas, e reforçam a leitura da presença de fatores estruturais ainda atuantes”, apontaram os analistas da Tendências, em relatório.
O transporte rodoviário de cargas, segmento de maior peso na pesquisa (responsável sozinho por uma fatia de 13,3%), foi impulsionado nos últimos dois meses pela demanda do setor agrícola, em meio às projeções de safra de grãos recorde, mas também vinha crescendo pela necessidade logística do comércio eletrônico nos últimos anos. O segmento de tecnologia da informação vem igualmente sustentando o crescimento do volume de serviços prestados no País desde a pandemia de covid-19, adicionou Rodrigo Lobo, do IBGE.
“O aumento da taxa de juros e a permanência da taxa de juros em patamares elevados para essa atividade de tecnologia da informação acaba não trazendo nenhum tipo de prejuízo em particular. Os serviços prestados às famílias, esses sim, são bastante afetados pelas variáveis macroeconômicas”, disse o pesquisador do IBGE, mencionando questões como emprego e inflação. “Os serviços prestados às famílias costumam ser afetados positivamente quando tem maior nível de emprego, maior nível de renda e menor nível de preços.”
O setor de serviços acumulou um ganho de 2,4% nos últimos seis meses consecutivos de altas: fevereiro (0,8%); março (0,4%); abril (0,4%); maio (0,2%); junho (0,4%) e julho (0,3%). Uma sequência tão longa de avanços seguidos não ocorria desde 2022.
A alta no volume de serviços em julho ante junho deste ano foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas: informação e comunicação (1,0%); serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), e serviços prestados às famílias (0,3%). Na direção oposta, houve queda nos transportes (-0,6%) e nos outros serviços (-0,2%). Porém, considerando todos os subsetores, as principais influências positivas em julho ante junho partiram de transporte rodoviário de cargas, serviços de tecnologia da informação, concessionárias de rodovias e locação de automóveis.
Na comparação com julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8% em julho de 2025, a 16ª taxa positiva seguida. O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento ante o mesmo mês do ano anterior – passou de 54,2% em junho para 50,6% em julho.
Dos 3,76 milhões de produtos vendidos nos sete meses deste ano, 2,65 milhões foram para o mercado de reposição, com baixa de 7,6%, e 1,11 milhão foi para as montadoras, registrando aumento de 4,6% sobre janeiro a julho de 2024
As vendas de pneus de carga apresentaram redução de 1,4% em julho, totalizando 535.626 unidades, quando comparados com os 543.467 pneus vendidos em julho do ano passado, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
As vendas para as montadoras aumentaram 2,5%, de 153.577 em julho de 2024 para 157.415 no mesmo mês deste ano. Para a reposição, houve retração de 3,0%, de 389.890 para 378.211 unidades.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, as vendas de pneus de carga caíram 4,3%, totalizando 3,76 milhões de unidades, quando comparado com os 3,93 milhões comercializados nos sete meses de 2024.
Para as montadoras, as fabricantes enviaram 1,11 milhão de pneus até julho deste ano, aumento de 4,6% em relação aos sete meses do ano passado, quando foram comercializados 1,06 milhões de produtos. Ao mercado de reposição, as vendas reduziram 7,6%, com 2,65 milhões de pneus, ante os 2,86 milhões de unidades vendidas de janeiro a julho de 2024.
Vendas para todos os segmentos
Incluindo todos os segmentos abastecidos pela indústria nacional (automóveis, veículos comerciais leves, carga e motos), as vendas de pneus totalizaram 22,4 milhões de unidades de janeiro a julho de 2025, registrando queda de 0,8% sobre os sete meses do ano passado, quando foram vendidos 22,6 milhões de produtos.
Ao mercado de reposição, as vendas reduziram 6,1%, de 15,6 milhões para 14,7 milhões, impactando no resultado consolidado das vendas do setor. Para as montadoras, houve aumento de 11%, de 6,96 milhões para 7,72 milhões, segundo a Anip.
“A indústria nacional segue sofrendo os impactos causados pelas importações, principalmente, de pneus de origem asiática, muitas vezes com valores abaixo do custo (dumping), e afetando duramente a indústria no país, empregos, investimentos e reduzindo a compra de matérias-primas locais. E agora enfrenta um desafio adicional, das tarifas de 50% e 25% impostas pelo governo norte-americano”, afirma Rodrigo Navarro, CEO da Anip. “Precisamos de agilidade nos pleitos em curso envolvendo o setor, como aqueles que tratam de medidas antidumping e questões regulatórias envolvendo meio ambiente”, destaca.
Balança comercial
A balança comercial do setor de pneumáticos apresentou déficit de US$ 248,51 milhões de janeiro a julho de 2025, com importação de US$ 976,76 milhões. Mesmo com queda de 15,5% sobre os 1,15 bilhões de pneus importados nos sete meses de 2024, superou o valor das exportações, que atingiram US$ 728,25 milhões, com alta de 21,4%, sobre janeiro a julho de 2024 (US$ 599,86 milhões).
Em unidades, o déficit do setor de janeiro a julho de 2025 foi de 19,54 milhões de pneus, 22,1% inferior ao saldo negativo de 25,09 milhões de produtos registrados nos sete meses de 2024.
As importações atingiram 27,14 milhões de unidades até julho deste ano. Mesmo com redução de 14,2% em relação aos 31,62 milhões de pneus importados de janeiro a julho de 2024, foi superior às exportações, que somaram 7,60 milhões de unidades, com aumento de 16,5% em relação aos 6,52 milhões de produtos vendidos no mercado externo nos sete meses de 2024.
Estrutura proporcionaria um local de descanso e movimentação de mercadorias
Pelotas busca desenvolver uma estrutura voltada ao transporte de cargas pesadas, às margens da BR-116. O pré-projeto está em fase inicial de estudos e foi apresentado pelo prefeito Fernando Marroni (PT) em entrevista à Rádio Pelotense. Chamado por ele de “Distrito dos Caminhões”, a proposta contempla a criação de um espaço multifuncional com área de transbordo e manobra de caminhões, um ponto de parada para caminhoneiros e serviços logísticos.
O município ocupa uma posição estratégica no Sul do país, com importantes rodovias federais – BR-116, BR-392 e BR-293 –, que ligam o Porto de Rio Grande, a fronteira com o Uruguai e regiões centrais do Brasil. Apesar dessa relevância logística, a cidade ainda não conta com um espaço estruturado para apoio aos caminhoneiros, nem um ponto de parada reconhecido pela política nacional de Pontos de Parada e Descanso (PPD).
Infraestrutura
O pré-projeto conta com cerca de cinco mil metros quadrados de área total estimada, divididos em três mil metros quadrados para pátio de manobras e estacionamento de veículos pesados; 300 m² para edificações de apoio (administração, sanitários, refeitório); 1,2 mil metros quadrados para vias internas, recuos e acessos, e 500 metros quadrados para áreas verdes e compensação ambiental.
O local exato de instalação ainda está sendo avaliado a partir de aspectos de acessibilidade, viabilidade ambiental, conexão com rodovias e infraestrutura existente. Durante a entrevista, Marroni comentou sobre um terreno de 12 hectares já de posse do governo municipal.
Além de oferecer melhores condições de descanso, segurança e bem-estar aos caminhoneiros, a estrutura poderá agregar serviços complementares, como oficinas, borracharias, postos de abastecimento, restaurantes, pequenas concessionárias e unidades de atendimento básico à saúde e orientação profissional.
Lideranças comemoram
O presidente da Associação Comercial de Pelotas (ACP), Fabrício Cagol, relata que o pré-projeto já havia sido apresentado à entidade no início do ano e recebeu total apoio. “Será uma novidade muito interessante, sobretudo para o fluxo de cargas da safra, que desce por Canguçu em direção a Pelotas, pela BR-116 de Porto Alegre para cá, e também para a ligação constante de caminhões com o Porto do Rio Grande. Esse movimento é intenso e diário, especialmente no trevo de Pelotas”, declara.
Para Augusto Vaniel, presidente do Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel), a indústria da região vê com bons olhos a criação, principalmente, de um porto seco alfandegado, pois permite a movimentação de produtos destinados à exportação e à importação. “Ele reavivará as oportunidades, nos permitirá ser mais competitivos e, com uma utilização otimizada, trará ganhos significativos para toda a região”, completa.
O coordenador da Aliança Pelotas, Jorge Almeida, salienta a importância da instalação como um local de descanso com segurança e conforto para os caminhoneiros, bem como a utilização do porto seco para os despachos aduaneiros, sem precisar deslocar-se até Rio Grande.
Possível sossego
A novidade também é uma boa notícia para os moradores das ruas urbanas que convivem diariamente com dezenas de caminhões passando em frente às suas residências. “É barulho o tempo todo, 24 horas por dia, todos os dias, inclusive finais de semana e feriados. Aqui mesmo, temos uma senhora de 99 anos. Ela dormia na parte da frente da casa, mas tivemos que levá-la para os fundos por causa do barulho. Não tinha mais como dormir”, relata Mário César Silva, morador da rua Conde de Porto Alegre, via que faz parte do trajeto dos veículos até o Porto.
Mário César também ressalta a falta de respeito às sinalizações de velocidade da via. “Muitos andam a 80 km/h, mesmo com a placa indicando 40 km/h. Já vi muitos descendo aqui em alta velocidade, sem respeitar nada”, acrescenta.
O que é?
Um porto seco, estrutura citada por Marroni, é uma área alfandegada localizada fora dos portos marítimos e aeroportos internacionais. Sua principal função é operar o despacho aduaneiro de mercadorias importadas ou a serem exportadas. Além de agilizar os trâmites, ele oferece infraestrutura para armazenagem, movimentação de cargas e serviços de apoio ao comércio exterior.
Criada em 1984, a condecoração é uma das mais importantes do setor, em reconhecimento a pessoas que se destacam pela contribuição ao desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) anuncia as personalidades que serão homenageadas com a 37ª Medalha de Mérito do Transporte NTC, criada em 1984 e considerada uma das mais prestigiosas condecorações do setor. Concedida anualmente a pessoas físicas e jurídicas, a honraria distingue aqueles que se notabilizaram por relevantes serviços prestados ao Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) e à logística brasileira.
A outorga da Medalha é realizada por deliberação do Conselho Superior da entidade, após criteriosa análise e identificação das personalidades que merecem ser reconhecidas pelo trabalho e dedicação em prol do setor.
Neste ano, serão homenageados:
Armando Masao Abe, Diretor-Presidente da Transkompa Ltda.;
Carla Henriques Silva Fornasaro, Diretora-Presidente da CCR RioSP;
Eleus Vieira de Amorim, Presidente do SINDMAT – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso;
Eliana Waléria de Souza Costa, Diretora-Adjunta do ITL – Instituto de Transporte e Logística;
Gilberto Kassab, Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo;
Nilson Alfredo Gibson Duarte Rodrigues Sobrinho, Presidente da FETRACAN – Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste;
Paulo Roberto Purper da Cunha, Diretor-Presidente do Grupo Apisul;
Valdir Tombini, Presidente do Grupo Tombini.
A cerimônia de entrega será realizada no dia 17 de setembro de 2025, em Brasília (DF). O evento também marcará a celebração dos 62 anos da NTC&Logística, a maior entidade representativa do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil.
“A Medalha de Mérito do Transporte NTC representa mais do que uma homenagem: é o reconhecimento de trajetórias de dedicação, inovação e compromisso com o Transporte Rodoviário de Cargas. Desde 1984, essa honraria consagra aqueles que ajudam a construir a história e o futuro do setor. Em 2025, celebraremos novas personalidades que deixaram marcas importantes e inspiradoras no TRC. É uma satisfação, em nome da diretoria da NTC&Logística, prestar essa justa reverência aos homenageados desta edição” – afirma Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística.
Lideranças se reuniram em Brasília para debater questões que impactam diretamente a atividade do setor
A terceira reunião ordinária de 2025 da Seção II – do Transporte Rodoviário de Cargas, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi realizada nesta quarta-feira (10), em Brasília. O encontro contou com a presença de representantes das entidades que compõem a Seção – 13 Federações, cinco Associações e um Sindicato Nacional –, além de lideranças e especialistas do setor. A reunião foi conduzida pelo presidente da Seção II, Eduardo Rebuzzi, que também preside a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
A ordem do dia teve início com a aprovação da ata da reunião anterior, permitindo a continuidade dos trabalhos. Na sequência, foram apresentados os posicionamentos do Sistema Transporte sobre o fim da obrigatoriedade das autoescolas, tema relatado pela Dra. Nicole Goulart, diretora-executiva do SEST SENAT, que abordou os potenciais impactos da medida para o setor e para a formação de condutores no país.
Outro ponto relevante foi a apresentação da Série Especial de Economia – Investimentos em Transporte, relatada pelo DIEX, que trouxe uma análise sobre os impactos dos investimentos em rodovias no PIB do transporte. O estudo demonstrou como a aplicação de recursos em infraestrutura viária se reflete diretamente na produtividade e no desenvolvimento econômico.
Na pauta ambiental, destacou-se o debate sobre a qualidade do biodiesel e o percentual de adição ao diesel comercializado. Os membros da Seção avaliaram questões técnicas e econômicas relacionadas ao combustível, discutindo a necessidade de equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade operacional.
Também foi discutido o tema das multas e regulamentações da ANTT, incluindo processos de recadastramento e a normatização da responsabilidade pelo não pagamento do vale-pedágio. O assunto gerou atenção por sua relevância na rotina das transportadoras e segurança jurídica das operações.
Outro ponto abordado foi a implementação e divulgação de reajustes de fretes com envolvimento do embarcador, reforçando a importância da transparência e da corresponsabilidade na formação dos preços do transporte.
A reunião também trouxe à tona a discussão sobre o realinhamento do crédito outorgado do ICMS com o governo de São Paulo, válido até o final de 2025, com destaque para seus efeitos sobre a competitividade das empresas de transporte. O assunto foi relatado pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP).
Na sequência, deu-se o relato sobre o 1º Encontro Nacional do TRC, que será promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 2 de outubro. O evento foi destacado como um espaço importante para o fortalecimento do diálogo entre o governo e o setor privado, contribuindo para o avanço de políticas públicas voltadas ao Transporte Rodoviário de Cargas. A apresentação foi feita pela GEX/DIRI/CNT.
O cronotacógrafo foi outra questão também relatada pela GEX/DIRI/CNT, ocasião em que foram discutidas regulamentações, prazos e possíveis ajustes necessários para garantir maior segurança e conformidade nas operações de transporte.
As lideranças do TRC também manifestaram preocupação no tocante à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322 e às próximas medidas a serem tratadas em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT). O posicionamento reforçou a necessidade de se buscar segurança jurídica nas relações de trabalho e a viabilidade operacional das empresas, pontos considerados fundamentais para a estabilidade e sustentabilidade do Transporte Rodoviário de Cargas.
O encontro foi encerrado com o item “Outros assuntos” e a manifestação das entidades e lideranças presentes sobre pontos adicionais de interesse do setor.
Ao final da reunião, o presidente Eduardo Rebuzzi, ressaltou a relevância dos temas debatidos. “A Seção II da CNT é um espaço fundamental para que possamos debater os grandes temas que impactam o Transporte Rodoviário de Cargas. Nesta reunião, conseguimos avançar em discussões importantes como a questão do biodiesel, a infraestrutura, as regulamentações da ANTT, o crédito de ICMS, o cronotacógrafo, as preocupações com a ADI 5322, além de outros assuntos que fazem parte do nosso dia a dia. É por meio desse diálogo franco e técnico que conseguimos alinhar estratégias e fortalecer a representação do setor, garantindo voz ativa nas decisões que afetam diretamente as empresas e a economia do país”, afirmou.
Ferramenta digital reúne dados de sindicatos e federações de todo o país e facilita a consulta por região e segmento
A CNT lançou o Mapa Sindical, uma plataforma digital que organiza e disponibiliza informações atualizadas sobre sindicatos e federações que representam as empresas do setor de transporte em todo o Brasil. A ferramenta é estratégica para que gestores e empresários possam identificar, de forma rápida e precisa, a representação sindical da sua região e do seu segmento de atuação.
Desenvolvido com base nos dados do CNES (Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Mapa Sindical permite consultar informações sobre as federações e os sindicatos nacionais, municipais e intermunicipais que integram o Sistema Transporte. O acesso é gratuito e pode ser feito diretamente pelo site da CNT.
“A CNT entende que fortalecer a representação sindical e facilitar o acesso a essas informações contribuem para a organização e o desenvolvimento do setor de transporte em todas as suas modalidades. O Mapa Sindical é mais um passo nesse sentido”, destaca o presidente da Confederação, Vander Costa.
Além de localizar o sindicato que representa determinada empresa, a plataforma também apresenta os dados da federação correspondente, promovendo maior transparência e proximidade entre as entidades sindicais e os transportadores.
Diversos projetos de lei em análise na Câmara trazem medidas para combater o problema
Endurecimento de penas, rastreabilidade dos produtos e conscientização dos consumidores estão entre as sugestões apresentadas à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10), por órgãos públicos e entidades do setor de transportes, a fim de reverter as atuais estatísticas de roubo de cargas nas estradas.
Atrás apenas do México, o Brasil é o segundo país do mundo em número de ocorrências e tem prejuízo anual de R$ 1,2 bilhão, segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Só no primeiro semestre deste ano, foram 3.749 roubos. A região Sudeste concentra 86% dos casos.
Diretor de outra associação de transportadoras, a Associação Nacional das Empresas de Transporte de Cargas, Carley Welter lembrou que o setor também enfrenta o roubo de caminhões e de peças automotivas.
“São quadrilhas especializadas. Quando tem produto para roubar, eles roubam. Quando não tem, eles traficam droga. Quando não tem, eles roubam arma, fazem descaminho, fazem também contrabando com cigarro, além de maconha. Então, são quadrilhas multitarefas”.
A Confederação Nacional do Transportador Autônomo informou que 48% dos caminhoneiros já foram vítimas de roubo ou furto de carga.
Francisco Rodrigues Neto apontou desafios para o enfrentamento do roubo de cargas – Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O coordenador de Áreas especializadas de combate ao crime, da Polícia Rodoviária Federal, Francisco Rodrigues Neto, resumiu os desafios no enfrentamento desse problema.
“Desenvolver uma cultura de segurança para o transporte de cargas; reunir e compartilhar dados; alterar a legislação de interesse; ter as gestões de segurança pública atuando de forma integrada e coordenada; melhorar a estrutura e o investimento em tecnologia”.
Projetos de lei
O roubo de cargas foi alvo de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) entre os anos 2000 e 2002, e várias das soluções apontadas pelos especialistas já integram projetos de lei em análise na Câmara e no Senado, como os projetos de lei PL 8045/10 (Câmara) e PL 156/09 (Senado), do ex-senador José Sarney, que trata do tema em meio a outros 417 projetos sobre reforma do Código de Processo Penal.
Organizador da audiência e presidente da Comissão de Viação e Transportes, o deputado Mauricio Neves (PP-SP) é autor do Projeto de Lei 1743/25, com foco na rastreabilidade da carga transportada.
“Sugeri nós criarmos um código identificador para rastrear esse produto desde a indústria até o mercadista final. 65% de todas as cargas transportadas no Brasil são realizadas por rodovias, e 14% de todos esses custos – que nós temos na logística do país e que acabam encarecendo os produtos para o consumidor final – são para prevenção do roubo de carga”.
Mauricio Neves é autor do projeto que prevê rastreabilidade da carga – Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
A rastreabilidade teve apoio unânime, mas os especialistas pediram ajustes para adequá-la a produtos agrícolas, como algodão e grãos em geral.
Eles defenderam ainda a aprovação de projetos de lei sobre federalização do crime de roubo de cargas (PL 375/24) e aumento das penas (PL 770/15 e 18 apensados).
O diretor da Confederação Nacional do Transporte, Valter Souza, também pediu punição para quem comercializa e compra esses produtos (PL 6260/19). “Quem recebe a carga, o receptador da carga, tem que ser penalizado.”
Campanha
Em meio às comemorações dos 35 anos do Código de Defesa do Consumidor, o Procon de São Paulo citou campanhas em curso para reforçar o hábito da população de exigir nota fiscal, verificar a procedência dos produtos e denunciar adulterações e irregularidades às autoridades.
Deputado federal licenciado, o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, concordou com a estratégia. “O endurecimento da legislação é fundamental. E a parte de educação pública e conscientização do consumidor também, porque boa parte da população acha: ‘Ah, eu não roubei, eu só comprei’”.
Derrite citou ações do Sistema de Informações e Prevenção de Crimes (SP-Carga) adotado em 2023 e com redução de 26% nos roubos, de 19% nos furtos e de 41% na receptação de carga roubada no primeiro semestre, no estado de São Paulo.
As obras nas estradas do Lote Litoral incluem marginais, passarelas, ciclovias e acessos que otimizam o fluxo de cargas para o Porto de Santos
O Governo de São Paulo, por meio da concessão do Lote Litoral, vai modernizar 212 quilômetros de rodovias entre o Alto Tietê e a Baixada Santista, incluindo 90 quilômetros de vias duplicadas. As intervenções, previstas no contrato de concessão, vão aumentar a fluidez, oferecer mais segurança para os motoristas e ampliar a conectividade das vias. O investimento total é de R$ 4,3 bilhões ao longo da parceria.
Essas obras criam um macroanel logístico, formando rotas alternativas fora da região metropolitana de São Paulo, otimizando o acesso ao Porto de Santos . Elas também complementam o sistema Anchieta–Imigrantes, distribuindo melhor o tráfego e criando caminhos mais previsíveis para o transporte de carga e usuários que viajam a trabalho ou lazer.
Grande parte das entregas se dão antes da implantação dos pórticos eletrônicos do Siga Fácil, um sistema de cobrança que elimina paradas, melhora a fluidez e organiza a cobrança nas pistas expressas. Marginais e trechos urbanos não são cobrados.
Impacto logístico
Com a duplicação da SP-055 e as melhorias nas vias de descida do planalto, a região terá mais alternativas de acesso ao litoral e ao Porto de Santos. Resultado: menos congestionamentos em fins de semana e feriados, maior previsibilidade para o transporte de cargas e mais segurança para o motorista.
Siga Fácil
Siga Fácil é o sistema do Governo de São Paulo que substitui as praças de pedágio por pórticos eletrônicos inteligentes, identificando veículos por placas ou tags, tornando o processo mais rápido, mais eficiente e com justiça tarifária. Ou seja, com o Siga Fácil, o motorista paga apenas pelo trecho percorrido.
Supervisionado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), ele elimina filas, reduz acidentes e, nas concessões firmadas a partir de 2024, cobra proporcionalmente ao trecho percorrido.
O sistema será implantado gradualmente nos projetos de concessão mais recentes, como o Novo Litoral Paulista, Nova Raposo e Rota Sorocabana, além dos contratos já existentes. O site sigafacil.sp.gov.br traz mapa de pórticos, formas de pagamento e canais de atendimento.
Estimativa do PIB também é revista para baixo: de 2,5% para 2,3%
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 4,9% para 4,8% a projeção da inflação deste ano pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A previsão consta do Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (11).
Segundo a SPE, a projeção de redução da inflação ocorre no contexto de excesso de oferta de bens em escala mundial, como reflexo do aumento nas tarifas comerciais, especialmente o tarifaço aplicado ao país pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Boletim também aponta a menor inflação no atacado agropecuário e industrial, além dos efeitos defasados do real mais apreciado como elementos que contribuíram para a redução na previsão. Outro ponto é que essa estimativa considera bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica, em dezembro.
A projeção é que o IPCA continue projetado acima do teto da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.
Já para 2026, a projeção é que a inflação, medida pelo IPCA, se mantenha em 3,6%, convergindo para o centro da meta de 2027 em diante.
INPC
Em relação aos demais índices de inflação, a SPE também revisou as estimativas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo e corrigir aposentadorias, se manteve com variação de 4,7%, mesma projeção do boletim anterior.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de 4,6% para 2,6% este ano. Por refletir os preços no atacado, o IGP-DI é mais suscetível às variações do dólar.
PIB
Em relação à estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano, também houve uma revisão para baixo de 2,5% para 2,3%. O Boletim explica que a revisão está relacionada ao resultado abaixo do esperado observado para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do segundo trimestre comparativamente ao projetado em julho, repercutindo canais potentes de transmissão da política monetária ao crédito e atividade.
“Esse quadro de desaquecimento da atividade econômica está associado à política monetária restritiva, levando à desaceleração do crédito. Com a taxa de juros básica em 15% ao ano, já se observou redução na expansão interanual das concessões reais de crédito, de cerca de 10,5% no trimestre encerrado em dezembro de 2024 para 2,4% no trimestre encerrado em julho”, aponta o Boletim.
A atividade econômica, ainda segundo o Boletim, desacelerou de maneira acentuada no segundo trimestre. Na margem, o ritmo de crescimento passou de 1,3% no primeiro trimestre para 0,4% no segundo, repercutindo a queda na produção da indústria de transformação e construção e a redução nos serviços prestados pela administração pública.
Pela ótica da demanda, houve desaceleração no consumo das famílias e recuo no consumo do governo e no investimento. Com isso, a projeção de crescimento para o PIB da indústria foi revisada de 2% para 1,4% e seguiu em 2,1% para o PIB de serviços.
Já para o PIB agropecuário, a projeção passou de 7,8% para 8,3%, refletindo maior produção esperada de milho e algodão, e abate de bovinos, este ano e já considerando os impactos das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras e a mitigação desses impactos com o Plano Brasil Soberano.
Evento encerra o ciclo de quatro edições, realizadas em Campinas, Toledo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, reforçando a presença da entidade em todas as regiões do Brasil
A quinta edição de 2025 do Seminário Itinerante da NTC&Logística será recepcionada pela FENATAC – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística; pelo SETCESG – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Encomendas e Logística do Sudoeste Goiano e pelo Núcleo da COMJOVEM Centro-Oeste, no dia 2 de outubro, às 13 horas, no SEST SENAT de Rio Verde, Goiás.
Criado em 2004, o Seminário Itinerante tem o propósito de levar a NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística a diversas regiões do país, promovendo capacitação técnica e oportunidades de negócios para empresários e executivos do setor de transporte de cargas e logística. Ao longo de mais de duas décadas, o evento já percorreu diferentes estados, consolidando-se como um dos principais fóruns de debates e relacionamento do setor.
A programação contará com temas relevantes para o TRC e que impactam diretamente as atividades das empresas. A organização do evento também conta com o apoio da COMJOVEM – Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas da NTC&Logística.
O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, destacou a relevância da iniciativa: “O Seminário Itinerante é um exemplo claro do compromisso da NTC&Logística em estar próxima dos transportadores de todas as regiões do Brasil. Já passamos, neste ano, por Campinas, Toledo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, encerrando o percurso do evento em Rio Verde, levando conhecimento, atualização técnica e a oportunidade de fortalecer ainda mais o setor de transporte de cargas e logística”.
O Seminário Itinerante será realizado presencialmente, na Unidade do SEST SENAT de Rio Verde, na Rua Ana Maura Rocha. A participação é aberta a todos os empresários da região, que contribuem para um Transporte Rodoviário de Cargas cada vez mais forte.
Paulo Afonso Lustosa – Presidente da FENATAC | Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística
Zaldo Calisto de Lima – Presidente do SETCESG | Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Encomendas e Logística do Sudoeste Goiano
Hudson Rabelo – Vice-Coordenador Nacional da COMJOVEM
Jéssica Lopes – Vice-Coordenadora Nacional da COMJOVEM
Rafael Murer – Coordenador do Núcleo da COMJOVEM Centro-Oeste
14h às 15h
PALESTRA NTC | COMJOVEM
Palestrantes: Hudson Rabelo – Vice-Coordenador Nacional da COMJOVEM
Jéssica Lopes – Vice-Coordenadora Nacional da COMJOVEM
15h às 16h
PALESTRA: Negociações Coletivas – Apresentação da Pesquisa NTC 2025
– Propostas de Alterações Legislativas – Lei do Motorista
Palestrante: Dr. Narciso Figueirôa Junior – Assessor Jurídico da NTC
16h às 16h30 | COFFEE BREAK
16h30 às 17h
TALKS PATROCINADORES
Representantes da AUTOTRAC:
Vanderlei de Felicio Junior – Gerente Comercial
Rita de Cássia Costa – Sócia-Proprietária da AGILTRAC
Tiago Santos Carvalho– Vendedor da AGILTRAC
17h às 18h
PALESTRA: Atualizações Legislativas no Setor de Seguros para o Transporte Rodoviário de Cargas e Fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
18h Encerramento
Realização
NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
FENATAC – Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística
SETCESG – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Encomendas e Logística do Sudoeste Goiano
Núcleo da COMJOVEM Centro-Oeste – Comissão de Jovens Empresários e Executivos da NTC&Logística
Patrocínio
Autotrac
Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas
Transpocred
Apoio
Anfir – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários
Apoio Institucional
Sistema Transporte – CNT / Confederação Nacional do Transporte / SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte / ITL – Instituto de Transporte e Logística
A Patrus Transportes acaba de receber o selo RA1000, reconhecimento máximo concedido pelo Reclame AQUI às empresas que mantêm excelência em atendimento ao cliente. O selo é atribuído apenas às marcas que apresentam alto desempenho em critérios como índice de resposta, solução, satisfação do consumidor e reputação.
Mais do que isso: a Patrus figura entre as 6 melhores empresas de transporte rodoviário do Brasil e ocupa o 1º lugar no segmento de carga fracionada, consolidando sua liderança no setor.
“Essa conquista é fruto do trabalho de um time comprometido, que acredita no valor das relações e no propósito de fazer logística com excelência e com alma!”, destaca o CEO Marcelo Patrus.
O Reclame AQUI, criado em 2000, é hoje uma das principais plataformas de reputação corporativa do país. Ele funciona como um canal independente entre consumidores e empresas, permitindo que clientes publiquem reclamações e acompanhem as respostas públicas das marcas.
Segundo uma pesquisa da CartaCapital, realizada em fevereiro de 2025 com mais de 2.300 consumidores, 81,54% dos brasileiros consultam avaliações antes de adquirir um produto ou serviço — um dado que reforça a importância estratégica da presença da Patrus na plataforma. Fonte: CartaCapital1.
Entre os critérios avaliados para o selo RA1000 estão:
– reclamações respondidas;
– índice de solução;
– nota média dos consumidores;
– intenção de voltar a fazer negócio;
– volume e qualidade das interações.
“Ser reconhecida como a melhor empresa de transporte de carga fracionada na avaliação do Reclame AQUI é uma honra enorme. Nos enche de orgulho e, ao mesmo tempo, aumenta nossa responsabilidade. Eleva o nosso nível de serviço como um todo”, afirma Marcelo Patrus.
Encontro acontece no dia 12 de setembro nas dependências do SEST SENAT e contará com a presença de representantes de diferentes estados do Sul do Brasil
Com o objetivo de prevenir o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no país, o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e a Childhood Brasil realizam, no próximo dia 12 de setembro (sexta-feira), em Curitiba, o Encontro Regional do Projeto Proteção – Região Sul. A ação encerra uma série de cinco encontros promovidos pelas instituições em todas as regiões do Brasil em 2025.
Levantamento realizado pelo Disque 100, canal de denúncias do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania destinado ao registro dessa natureza de ocorrência, revela que, em 2024, os três estados da região Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – concentraram 2.433 casos de abuso sexual (15,1% do total nacional de 16.127 registros) e 714 casos de exploração sexual infantil (14,0% do total nacional de 5.108 denúncias). O Paraná é responsável por 687 denúncias de abuso sexual (28,3% das ocorrências do Sul; 4,3% do total nacional) e 160 casos de exploração sexual infantil (22,4% da região; 3,1% do Brasil) no último ano.
Segundo dados do Projeto Mapear, iniciativa da Polícia Rodoviária Federal – PRF, que faz o levantamento dos pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, a Região Sul tem atualmente 2.474 locais vulneráveis (14% do total nacional de 17.687), sendo 538 pontos críticos e de alto risco (21,7% do total regional). O maior número de pontos mapeados é o de postos de combustível (805), seguido de locais comerciais e de alimentação.
“Proteger crianças e adolescentes é uma urgência que exige a união de esforços para responsabilizar criminosos e enfrentar situações de vulnerabilidade”, afirma Raissa Osório, analista da Gerência Executiva de Promoção Social do SEST SENAT. Ela lembra que, desde 2004, a instituição atua no enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil e que, com o Projeto Proteção, desenvolvido em parceria com a Childhood Brasil, essa atuação ganhou maior estruturação e base técnica, especialmente a partir de 2017. “As ações são voltadas à mobilização e conscientização de trabalhadores do transporte e da sociedade em geral”, explica. Segundo Raissa, eventos como o que será realizado em Curitiba “são fundamentais para construir soluções mais assertivas junto à rede de proteção e à sociedade. Somente com articulação e união entre todos os atores envolvidos será possível prevenir e enfrentar essa grave violação de direitos humanos”.
O encontro reunirá representantes de instituições que integram o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, juntamente com organizações da sociedade civil e empresas, para debater os fatores econômicos, sociais e culturais que influenciam a violência sexual contra crianças e adolescentes no Sul do país, além de discutir os principais desafios regionais para garantir sua proteção integral.
Entre os participantes confirmados no encontro estão representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF); do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; da Fundação de Ação Social (FAS); da Secretaria Municipal da Saúde; do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR); do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes da Polícia Civil do Paraná e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR).
Também estarão presentes colaboradores do SEST SENAT de diferentes municípios do Sul do Brasil, que atuam na execução do Projeto Proteção. Para Eva Dengler, superintendente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, os encontros regionais são uma oportunidade ímpar de integrar as estratégias do Programa Na Mão Certa – iniciativa da Childhood Brasil que mobiliza o setor privado por meio do Pacto pelo Fim da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes – e ampliar o alcance das ações do Projeto Proteção. “Nossa intenção é inspirar as pessoas a buscarem o compromisso intersetorial envolvendo governos, empresas e sociedade civil, pois é nessa integração que nascem as soluções que vão erradicar a exploração sexual de crianças e adolescentes”, afirma Eva.
Prevenção
Eva Dengler, superintendente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, será uma das mediadoras do evento. “A Childhood Brasil atua, desde 1999, na prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes. A parceria com o SEST SENAT é de extrema importância, pois juntos trabalhamos com os profissionais do transporte como agentes de proteção. Promover um evento com forte articulação interinstitucional e envolvimento do setor de transporte demonstra força neste desafiador problema que a sociedade brasileira precisa enfrentar com responsabilidade e prioridade”, destaca.
A Superintendente ressalta ainda a diferença entre exploração sexual de crianças e adolescentes e o uso do termo “prostituição infantil”. “Quando falamos em exploração sexual de crianças e adolescentes, estamos nos referindo a situações em que um adulto se aproveita de uma criança ou adolescente para obter algum tipo de benefício sexual, oferecendo algo em troca — que pode ser dinheiro, presentes, favores, abrigo, comida, uma carona, ou qualquer outro tipo de ‘pagamento’. Ou seja, não se trata apenas de dinheiro. Qualquer tipo de troca por um ato sexual com uma pessoa menor de 18 anos configura exploração sexual, e isso é crime”.
Já a prostituição infantil, segundo Eva, é “um termo que a gente ainda escuta por aí, mas é importante dizer que ‘prostituição infantil’ não existe. Isso porque uma criança ou um adolescente não pode consentir com esse tipo de situação. Diferente da prostituição adulta, que é legalmente permitida no Brasil para maiores de 18 anos, quando estamos falando de crianças e adolescentes, não há escolha real — há uma violação de direitos”, explica, destacando ainda que “crianças e adolescentes estão em fase de desenvolvimento, física e emocionalmente. Elas têm direito à proteção, ao cuidado, à educação e a um ambiente seguro para crescer. Colocá-las em uma situação de exploração sexual é tirar tudo isso delas”.
Programação e temas em debate
A programação do encontro inclui discussões sobre temas como:
– Panorama da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes na Região Sul;
– Projeto Mapear – uma iniciativa pioneira da Polícia Rodoviária Federal;
– Coalizão Paranaguá: uma iniciativa da Childhood Brasil, por meio do Programa Na Mão Certa, em parceria com empresas, poder público municipal e SEST SENAT, para enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes e fortalecer os serviços públicos em um dos principais polos portuários do país;
– A prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: a importância da atuação integrada entre os atores estaduais e municipais da rede de proteção.
Projeto Proteção
Baseado nos dados do Projeto Mapear, da Polícia Rodoviária Federal, o Projeto Proteção atua em regiões com maior concentração de pontos críticos e de alto risco à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Considerando os dados de 2018 a 2024, já foram realizadas mais de 1,6 milhão de sensibilizações em todo o país sobre a causa. Atualmente, 106 Unidades Operacionais do SEST SENAT desenvolvem as ações presenciais do Projeto Proteção e, até o ano de 2026, todas as mais de 170 Unidades Operacionais estarão capacitadas para abordar o tema e conduzir as ações do projeto.
Sobre a Childhood Brasil
A Childhood Brasil faz parte da World Childhood Foundation, organização sem fins lucrativos criada, em 1999, por Sua Majestade, a Rainha Silvia da Suécia. A instituição é pioneira em inspirar, promover e desenvolver soluções para prevenir o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no país.
Foi reconhecida, em 2021, 2022, 2023 e 2024, como uma das 100 Melhores ONGs do Brasil.
O fluxo pedagiado de veículos pesados em agosto registrou uma queda de 0,8% na comparação dessazonalizada, segundo o Índice ABCR, divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria. No resultado geral, a retração foi compensada pelos veículos leves, que tiveram alta de 1,3% no mês.
Na comparação anual, o segmento de veículos pesados também teve diminuição, com uma variação negativa de 0,5%. Já o fluxo de leves registrou um aumento de 3,5% na comparação com agosto de 2024.
De acordo com Thiago Xavier e Davi Gonçalves, analistas da Tendências Consultoria, o recuo no fluxo de pesados tem relação com o fim do impulso gerado pelo escoamento da produção agropecuária e a desaceleração na produção de bens industriais, afetada por condições financeiras mais restritivas. “Esse cenário impacta diretamente o transporte de cargas, refletindo os desafios enfrentados pela indústria e pelo comércio varejista”, disseram.
Nos últimos doze meses, o índice total do fluxo de veículos pedagiados apresentou uma alta de 2,3%, com aumento de 2,3% de veículos leves e, igualmente, 2,3% de pesados. Também no acumulado do ano, ambos os segmentos registram crescimento: 2,4% para veículos leves e 1,9% para veículos pesados.
A Nova 364 Concessionária de Rodovia desembolsou R$ 92 milhões em obras e serviços de recuperação da BR-364, no trecho que liga Porto Velho (RO) a Vilhena, na divisa com Mato Grosso, entre os meses de junho e agosto. O pacote faz parte do plano inicial de intervenções previsto em termo de compromisso firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Mesmo antes do início oficial da gestão da rodovia, em 20 de agosto, a concessionária já havia iniciado as ações emergenciais em 24 pontos críticos. As frentes de trabalho atuaram na recuperação de buracos, ondulações e falhas no pavimento, com aplicação de mais de 3 mil toneladas de massa asfáltica — volume equivalente a 250 caçambas de caminhão.
Também foram executados serviços de conservação, como revitalização da sinalização horizontal e vertical, substituição de defensas metálicas e guarda-corpos, manutenção de drenagem, limpeza da faixa de domínio em 203 quilômetros, além de roçada, poda e capina em áreas equivalentes a 432 campos de futebol.
Segundo Wagner Martins, diretor-presidente da Nova 364, a mobilização inicial foi decisiva para dar resposta rápida às demandas da rodovia. “Trouxemos uma resposta eficaz nos pontos críticos. Este é o início de um projeto que avançará com a ampliação e melhoramentos da BR-364, indiscutivelmente um eixo rodoviário vital à economia e ao agronegócio”, afirmou.
Obra está pronta desde 2023, mas aguarda conclusão dos acessos do lado brasileiro. Governador de Alto Paraná, no Paraguai, destaca impacto logístico da nova travessia internacional
Após mais de um ano desde sua conclusão estrutural, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, localizada entre Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Franco (PY), está próxima de ser liberada para o tráfego. A previsão, segundo autoridades envolvidas, é que a nova ligação internacional entre em operação já em janeiro de 2026, transformando o fluxo logístico e turístico na região da Tríplice Fronteira.
Durante a Expo Paraguay Brasil 2025, o governador do departamento de Alto Paraná, César Landy Torres, reforçou a expectativa em torno da liberação da ponte e detalhou o cenário atual das obras de acesso, especialmente do lado brasileiro.
“Nós estivemos ontem com o presidente da República, Santiago Peña, com o governador do estado do Paraná, que é responsável pela obra complementária que está sendo feita em Foz de Iguaçu, e o Ministério de Obras Públicas do lado do Paraguai, para ver o avanço das obras complementárias, porque a ponte já terminou faz um ano, só que estamos precisando das obras complementárias. O governador do estado do Paraná, Ratinho Junior, falou que, entre o fim de novembro e a primeira semana de dezembro, estariam entregando a obra para o Governo Federal, para a Receita Federal, já com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do lado paraguaio, poder habilitar isso já para o mês de janeiro”, afirmou Torres, em entrevista exclusiva ao Grupo Ric, que é “media partner” do evento.
A nova estrutura foi construída sobre o Rio Paraná, na região do bairro Porto Meira, em Foz, próximo à fronteira com Argentina e Paraguai. Com 760 metros de extensão e vão-livre de 470 metros — o maior da América Latina — a ponte é estaiada e conta com duas torres de sustentação de 120 metros de altura. Foram investidos mais de R$ 460 milhões na obra, com recursos da Itaipu Binacional, executada pelo DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná) em parceria com o Governo do Estado do Paraná e o Governo Federal.
Ponte da Integração Brasil-Paraguai: impacto logístico e funcionalidade 24 horas
Atualmente, o tráfego pesado entre os dois países é feito exclusivamente pela Ponte da Amizade, com restrição de horários para caminhões, o que representa um gargalo logístico para exportações e importações entre Brasil e Paraguai. A nova ponte surge justamente para aliviar esse fluxo e ampliar a janela operacional do transporte.
O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística é responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte rodoviário de cargas e logística, estatística do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que medem a inflação do setor, dentre eles os dois com mais destaque são o INCTF – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada e o Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Lotação, o INCTL.
O INCTF e INCTL têm como objetivo principal medir a evolução dos custos operacionais de transporte rodoviário de cargas e são índices do setor de transporte com grande repercussão e credibilidade, publicado no site da NTC e por todas as entidades que representam o transporte (Sindicatos e Federações), bem como em outros meios de comunicação. Eles servem ainda como instrumento de atualização de contratos públicos e privados no mercado de frete.
INFORME: Com a decisão do Governo Federal de encerrar o programa de desoneração da folha de pagamento, que permitia a substituição da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários, por alíquota sobre a receita bruta da empresa, desse modo o INCT já contempla a primeira etapado processo de reoneração da folha de pagamento.
O fechamento do Acordo de Convenção Coletiva dos trabalhadores em transporte rodoviário de carga – São Paulo, base do SETCESP em junho/25, acordaram índice de 7,0% (sete por cento) para o reajuste dos salários de motoristas e outras categorias profissionais.
INCT-F DECOPE/NTC DE AGOSTO/24 A AGOSTO/25
A NTC&LOGÍSTICA comunica aos associados que a variação média do (INCTF[1] DECOPE/NTC) foi de (0,03%) no mês de agosto e acumula nos últimos doze meses 5,03%(cinco virgula zero três por cento), entre setembro de 2024 e agosto de 2025 (agosto de 2025*/- sobre agosto de 2024 ou ainda, nos últimos doze meses).
O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e distribuição, custos administração e de terminais. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.
INCTL – DECOPE/NTC DE AGOSTO/24 A AGOSTO/25
O INCTL[2] reflete a variação dos custos do transporte rodoviário de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos e margem de lucro na sua apuração.
A sua variação média foi de 2,28%(dois vírgula vinte e oito por cento) de setembro de 2024 a agosto de 2025 (agosto de 2025 sobre agosto de 2024, ou ainda nos últimos doze meses) e no mês variando 0,09%.
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
O preço por litro do óleo diesel S-10, teve uma ligeira variação de 0,66% no mês de agosto/25, quando comparado com o mês anterior, sendo comercializado a R$ 6,070 p/litro. No período de 12 meses (ago-25 contra ago-24), a variação acumulada é de 0,83%, resultado, principalmente ditado pela nova regra política da Petrobrás.
O aditivo Arla 32, utilizado para reduzir as emissões de poluentes não registrou variação no mês. Desde março/12 até hoje, o aditivo já acumulou queda de (22,37%).
O óleo diesel comum, ainda consumido pela frota brasileira, teve variação acumulada em 1,01% nos 12 meses. No mês de agosto, o óleo foi comercializado a R$ 6,01 p/litro, contra R$ 5,950 p/litro no mesmo período do ano anterior, já o período mensal registrou variação de 0,67%.
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA FRACIONADA
No mês, o veículo de transferência registrou variação (0,69%) e o veículo de distribuição urbana uma variação de 0,75%, já os implementos tanto de transferência como o de distribuição não registrou variação, pneu – 275/80 R 22,5 com variação de 0,14%, recapagem 0,0%, salário do motorista 7,00%, seguro (0,65%).
Considerando o período de 12 meses, os insumos que contribuíram para a variação do INCTF na operação de transferência foram: veículo 1,70%, carroceria baú 3,99%,pneu – 275/80 R 22,5 com variação de (1,06%), recapagem (10,87%), rodoar 5,45%, lavagem com 3,40%, salário do motorista 7,00% e seguro do casco 0,97%.
Na operação de coleta e distribuição, os insumos que tiveram variação foram: veículo com variação de 4,93%, carroceria ¾ baú de alumínio com variação de 3,89%, pneu 215/75 – R 17,5 com 6,68%,recapagem com 0,62%,lavagem com 3,40%, seguros do casco e contra terceiros com 4,86%, salário de motorista 7,00% e salário de ajudante 7,00%.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas de uma forma geral registraram em agosto variação 0,08% de 2025, quando comparada com as despesas do mês anterior. Já as despesas administrativas, exceto os salários, variaram 0,26%.
Nos 12 meses, as despesas administrativas vêm registrando alta de 7,96%, agravado principalmente, pelo reajuste do IPTU para 2025. A evolução acumulada das despesas administrativas, exceto salários, foi de 3,11%.
COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS PRINCIPAIS INSUMOS NA LOTAÇÃO
Nos 12 meses (ago/25 contra ago/24), o cavalo mecânico teve variação de 0,71%, semirreboque 4,22%, seguros 1,16%, DAT – 5,25%, recapagem com (0,78%), lavagem 3,40%, rodoar 5,45% e (0,13%) pneus – 295/80 R22.
INCT-FR, INCT-FOU INCVT e INCT-FRIG
A evolução completa do INCTF, do INCTL e dos demais índices (INCTFR, INCTFOU, INCVT – Índice Nacional do Custo Variável do Transporte e INCTFRIG Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorífico), assim como dos insumos do transporte encontra-se à disposição dos filiados da NTC&LOGÍSTICA na área restrita aos associados do site www.portalntc.org.br. Para acessar esta área, clique no canal Técnico e Econômico. Em seguida, clique “Downloads”.
O Departamento Técnico e Econômico da NTC&LOGÍSTICA (DECOPE) coloca-se à disposição das empresas e entidades associadas para prestar qualquer informação complementar pelo telefone (0xx11) 2632-1526/1536 ou pelo e-mail economia@ntc.org.br.
[1] É livre a reprodução total ou parcial desta nota em qualquer meio de comunicação, desde que não sejam omitidos ou alterados aspectos essenciais à compreensão da mesma e desde que seja citada a fonte como segue: DECOPE/NTC&LOGÍSTICA – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas/Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.
[2]Este custo inclui custo peso, GRIS, custo valor para mercadorias de baixo valor (R$ 5.921,11 TON.) e PIS/COFINS. Não inclui taxa de lucro e pedágios. Franquia de 6 horas para carga e descarga. Acima disso, o custo adicional é de R$ 235,08 p/hora útil parada, ou R$ 9,40 por tonelada por hora útil.
O Bate-Papo NTC está de volta! A primeira edição de 2025 acontece hoje, 10 de setembro, às 14 horas, com transmissão pelo canal da NTC&Logística no YouTube. O convidado especial será o engenheiro de transportes Lauro Valdivia, assessor técnico da entidade e responsável pelo DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Econômicas.
Criado em 2017, o Bate-Papo NTC já recebeu dezenas de convidados em diversos formatos pelo canal da entidade, consolidando-se como um espaço de informação, troca de experiências e debate sobre os principais temas do transporte rodoviário de cargas. A NTC&Logística é pioneira em transmissões via internet, e essa iniciativa reforça sua capacidade de comunicação em múltiplos formatos, sempre acompanhando as transformações do setor.
Nesta edição de retorno, serão debatidos dois levantamentos fundamentais: a Pesquisa de Mercado 2025, divulgada no último CONET&Intersindical em Bento Gonçalves, e o estudo sobre os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, realizado com empresas associadas da NTC&Logística que atuam no transporte de exportações.
Com apresentação de Rodrigo Bernardino, assessor de Comunicação da NTC&Logística, o programa marca uma retomada que trará, semanalmente, conteúdos exclusivos para transportadores, empresários e parceiros do setor.
Empresários do setor, entidades e autoridades públicas marcaram presença em noite de celebração na Serra gaúcha
O Grupo Apisul encerrou as comemorações dos seus 40 anos, em um evento especial que reuniu os principais players do setor de transporte e logística brasileiro, no Vale dos Vinhedos, na Serra gaúcha. A celebração aconteceu no último mês, em agosto, no Centro de Eventos Marco Luigi, em Bento Gonçalves (RS), com a presença de clientes, parceiros e amigos que fazem parte da trajetória da companhia e do desenvolvimento do setor.
“Completar 40 anos de empresa é gratificante e, especialmente, emocionante. Esse marco significativo nos faz refletir sobre o caminho que percorremos, sobre tudo o que construímos e sobre os parceiros com quem pudemos contar nessa jornada. Mais do que isso, nos traz a renovação do desejo de seguir contribuindo e impulsionando o setor, através da geração de soluções inteligentes e sustentáveis”, afirmou o Presidente do Grupo Apisul, Paulo Cunha.
Com uma história marcada pelo pioneirismo, inovação e confiança, a companhia foi fundada em 1985, no Rio Grande do Sul, focada exclusivamente no ramo de administração e corretagem de seguros. Ao longo dos anos, ampliou atuação com a fundação e a incorporação de novas empresas, e expandiu atividades para todo o Brasil.
Hoje, o Grupo Apisul constitui um ecossistema completo de soluções em seguros, gerenciamento de riscos e inteligência logística, preparado para atender de ponta a ponta às reais necessidades do cliente. Com mais de 1.200 colaboradores, a empresa monitora mais de 5 milhões de viagens por ano e protege um volume superior a R$ 1,2 trilhão em cargas seguradas.
Para o Vice-presidente do Conselho Administrativo, José Di Napoli, esses 40 anos de empresa representam um marco que coroa anos de dedicação, esforço e comprometimento. “Foram quatro décadas de muita realização e satisfação. Temos muito a comemorar e, principalmente, a agradecer aos amigos, colaboradores, parceiros e clientes que nos apoiaram nessa trajetória e nos permitiram viver tudo isso”, pontua.
Com o compromisso em cuidar da jornada de operações logísticas que movimentam o mundo, a companhia tornou-se referência no setor e, para o futuro, almeja seguir impulsionando o desenvolvimento do mercado. Para isso, a empresa planeja investir R$ 17,5 milhões em inovação tecnológica, digitalização de processos e ações sustentáveis. Ainda em 2025, pretende abrir novas filiais em regiões estratégicas, fortalecendo a presença da marca e o compromisso com clientes em todo o Brasil.
Entre os participantes do evento, estiveram o Presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; o Presidente do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região), Marcelo Rodrigues; Presidente da SETCERGS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul) e fundador do Grupo Troca, Delmar Albarelo; Presidente da FETRANSUL (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul), Francisco Cardoso; Presidente da Braspress e conselheiro vitalício da NTC&Logística, Urubatan Helou, assim como presidentes e representantes das principais seguradoras do País.
Fala do Presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi
“Foi com grande satisfação que participei deste momento tão especial e marcante para o Grupo Apisul. Celebrar 40 anos de história é, sem dúvida, motivo de orgulho e reconhecimento, ainda mais quando pensamos na relevância que a empresa conquistou para o setor de transporte e logística do Brasil. A Apisul é associada à NTC&Logística desde 1994, o que reforça não apenas a sua credibilidade e solidez, mas também a parceria construída ao longo de décadas. Registro meu agradecimento pela confiança e pelo trabalho que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso setor, e desejo que os próximos anos sejam de ainda mais conquistas e sucesso.”