ESG: Quais os Impactos, Vantagens E Importância para o Setor do Transporte Rodoviário De Cargas?

Nos últimos anos, a sustentabilidade vem se tornando tema importante e muito recorrente em todos os setores do mercado brasileiro, e também no setor do transporte rodoviário de cargas, e junto a isso, o ESG (Environment, Social and Governance), ou tradução para Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou destaque, despertando o desejo por parte das empresas que apostam na conscientização ambiental e social. Esse conjunto de boas práticas visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada com ética e transparência.

O transporte rodoviário tem uma grande participação na logística do Brasil, e é acompanhado por seu grande potencial de poluição e impactos na sociedade. Hoje as empresas que se preocupam com a Governança Ambiental, Social e Corporativa são mais valorizadas e respeitadas pelo mercado e pelo público em geral.

Mas quais são os principais impactos e a importância dessa conscientização para o setor do transporte rodoviário de cargas e como adotar essas práticas sustentáveis?

Em relação a questão ambiental a empresa do transporte rodoviário de cargas poderá adotar medidas simples como por exemplo a separação de lixo; coleta seletiva; a gestão e correta destinação dos resíduos; o tratamento e reuso de água na lavagem dos veículos; a diminuição do consumo de recursos como papel e energia. Também podemos pontuar a importância do controle da poluição atmosférica através de testes de opacidade nos caminhões, de realizar as manutenções preventivas da frota, do melhor aproveitamento da capacidade dos veículos, adoção de tecnologias para otimização de rotas e um melhor planejamento logístico gerando redução de viagens e quilometragem.

Outras soluções, mas que demandam um maior investimento seria a renovação e modernização da frota, adotando veículos a gás e principalmente os veículos elétricos.

Em relação a questão social a empresa deve se preocupar com todos os envolvidos na operação, desde os colaboradores, fornecedores, parceiros e até as comunidades. Se atentar às relações pessoais, ou seja, cuidar bem de seus recursos humanos, e promover a diversidade, equidade, inclusão, boas condições de trabalho, o relacionamento e respeito aos direitos humanos e trabalhistas, cumprir requisitos de saúde e segurança do trabalho e apoiar causas sociais.

Por se falar em condições de trabalho, é dever da empresa olhar para os motoristas, e se preocupar com as condições precárias que muitos enfrentam como onde param e como descansam, além de promover treinamentos e reciclagens periódicas com o objetivo de conscientização de uma direção defensiva para que consigamos reduzir os acidentes nas estradas, conscientizar também em relação ao perigo da bebida alcoólica com direção, do uso de drogas ilícitas e do combate à exploração sexual infantil e prostituição na beira de estradas.

Finalmente, a Governança afetará diretamente a saúde das empresas com o fortalecimento de princípios como a ética empresarial, políticas anticorrupção, construção de códigos de conduta formais, transparência, proteção de dados e privacidade, e outros instrumentos de controle, agindo sempre com transparência e responsabilidade para transmitir as análises e metas definidas para o cumprimento de ações ambientais e sociais.

Assim como toda mudança, é necessário um certo tempo para adaptação aos novos costumes, ou seja, as dificuldades podem surgir na forma como as empresas irão investir na adesão da prática, por isso se faz necessário uma boa equipe de modo a amenizar as dificuldades a serem encontradas durante o processo de reestruturação e implantação do ESG.

Mas os benefícios são enormes: você atinge clientes, fornecedores e seus próprios colaboradores, porém quem realmente se beneficia é a sociedade como um todo. Essas práticas trazem resultados positivos a médio e longo prazo, e reduções nos custos operacionais.

O setor do transporte de cargas tem um grande escopo e responsabilidade em promover e divulgar as práticas ambientais e sociais e hoje, quem não é sustentável já enfrenta dificuldades no mercado.

Por: Thiago Martineli – COMJOVEM São José do Rio Preto

ESG e o Fantasma do Greenwashing

O trinômio ESG, que alia práticas ambientalmente sustentáveis e socialmente responsáveis à governança corporativa, vem ganhando força exponencialmente nos últimos anos. Nos círculos majoritários, as práticas ESG têm ganhado protagonismo, sendo aceitas como o presente e o futuro dos investimentos e da governança corporativa. O termo – Environmental, social, and corporate governance – foi cunhado inicialmente para incorporar alguns dos fatores de risco associados aos investimentos, sob a ótica de que empresas que não aderem a boas práticas ESG estão mais expostas a risco no longo prazo.

Esse sistema vem gradualmente ganhando força econômica e, de acordo com informações da Morningstar reportadas pelo jornal Economist, o volume negociado em ETFs (Exchange Traded Funds) ESG já alcançava USD 2,8 trilhões no primeiro trimestre de 2022, o que é equivalente ao mercado total de criptomoedas. O jornal afirmou, porém, que, apesar da popularidade do ESG, os seus impactos nas emissões de carbono são desprezíveis e suas investidas sociais são difíceis de mensurar. Afirmou ainda, que a indústria ESG tem encontrado dificuldades em regular a si mesma.

Tentando abocanhar uma parte desse mercado trilionário, muitas empresas vêm adotando práticas escusas de divulgação de números e marketing em busca de uma aparência aderente às práticas ESG, mas sem fazer esforços reais de adequação. Essas práticas de maquiagem ambiental são chamadas de Greenwashing. De forma prática, o Greenwashing ocorre quando “uma empresa tem em um discurso ou coloca em uma embalagem de um produto que ela respeita o meio ambiente e tem práticas sustentáveis, mas, na prática, ainda agride o meio ambiente”.

O transporte, em todos os seus modais, vem recebendo cada vez mais atenção no que diz respeito às medidas de adequação aos padrões ESG. Isso acontece porque o transporte ainda é um dos grandes causadores de emissão de gases estufa, correspondendo em 2020 a 27% das emissões, a maior fatia entre todos os setores analisados. Com o aumento da pressão no setor de transporte por reduções na emissão de gases estufa, eletrificação de frotas e uso de biocombustíveis, surge também a tentação de adotar medidas mais brandas e menos custosas, mas também com impacto real reduzido ou inexistente, o Greenwashing.

Enquanto a adoção dessas ações de maquiagem ambiental possa parecer vantajosa à primeira vista, e com baixo risco, aos poucos os stakeholders vem qualificando suas análises, de modo a evitar investimentos em companhias que operam desta forma. Em um caso notório neste ano, Asoka Wöhrmann, CEO do DWS Group, a maior empresa de gestão de ativos da Alemanha, renunciou ao cargo depois de cerca de 50 policiais invadirem a sede da companhia sob denúncias de Greenwashing, que é especialmente grave no caso de empresas públicas. “O DWS negou qualquer irregularidade, mas mudou seus critérios ESG desde as revelações de Fixler. Em seu relatório anual de 2021, publicado em março de 2022, o DWS relatou apenas 115 bilhões de euros (R$ 583,3 bilhões) em ‘ativos ESG’ para 2021 –75% a menos que um ano antes, quando declarou que 459 bilhões de euros (R$ 2,3 trilhões) em ativos eram ‘integrados a ESG’”.

Felipe Donatti, da empresa de auditorias Deloitte, afirma que “o aumento nas denúncias de casos de greenwashing mostra como ter essa percepção de negócio sustentável se tornou importante para as empresas. No final das contas, os maiores prejudicados por essas práticas são exatamente aqueles que a praticam”. No entanto, destaca que é preciso diferenciar as empresas que estão desinformando daquelas que ainda estão aprendendo a divulgar seus dados.

Por fim, a melhor forma de combater o Greenwashing no transporte e em outros setores é promover a transparência. As empresas devem divulgar seus dados de impacto socioambiental com clareza, de modo a incentivar outros atores do segmento a fazerem o mesmo. Maquiar essas informações pode parecer simples, mas invariavelmente compromete a viabilidade do negócio no longo prazo.

THE ECONOMIST (London). A broken system needs urgent repairs. 2022. Disponível em: https://www.economist.com/special-report/2022/07/21/a-broken-system-needs-urgent-repairs. Acesso em: 13 set. 2022.

CNN BRASIL (São Paulo). Greenwashing: o que é e como identificar a prática da falsa sustentabilidade. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/greenwashing-o-que[1]e-e-como-identificar-a-pratica-da-falsa-sustentabilidade/. Acesso em: 18 set. 2022

EPA. Sources of Greenhouse Gas Emissions. 2022. Disponível em: https://www.epa.gov/ghgemissions/sources-greenhouse-gas-emissions. Acesso em: 18 set. 2022

FOLHA DE S. PAULO (Hong Kong e Frankfurt). CEO de gestora do Deutsche Bank renuncia após operação policial contra greenwashing. 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/06/ceo-de-gestora-do-deutsche-bank-renuncia-apos[1]operacao-policial-contra-greenwashing.shtml. Acesso em: 18 set. 2022.

Por: Guilherme Cesca Salvan – COMJOVEM Região Sul de Santa Catarina

ESG

ESG sigla para Environmental (Ambiente), Social (Social) e Governance (Governança Corporativa), representa e resume a sustentabilidade no universo corporativo. O ESG nasceu em janeiro de 2004, quando Kofi Anna, ex-secretário-geral das Nações Unidas, convidou mais de 50 CEOs de grandes instituições financeiras para participar de uma iniciativa conjunta para buscar integrar o ESG no mercado de capitais. A premissa é que a integração de fatores ambientais, sociais e de governança nos mercados de capitais faça sentido para os negócios e assim, os leva a mercados mais sustentáveis e que proporcionem melhores resultados sociais. Assim sendo o ESG, difundiu-se nos meios empresariais da Europa e dos Estados Unidos, especialmente no setor financeiro, e assim ganha cada vez mais força e espaço no ambiente empresarial brasileiro, e pode-se dizer que ditará os próximos passos para empresas na implementação dessas novas ações.

O ESG representa uma mudança clara e significativa para um modo de pensar sustentável, considerado um conjunto de práticas de engajamento social, comercial e ambiental. Do ponto de vista do mercado, o cumprimento deste indicador demonstra a capacidade da empresa em interpretar efetivamente os valores na sociedade e integrá-los nas operações do negócio, sem apenas manter o foco no lucro preocupando-se com suas responsabilidades sociais e ambientais.

Este tema tornou-se pauta de discussões, conferências, eventos e reuniões, e passou a ser aplicado de forma significativa no campo do transporte de cargas e logística, com interesse em discutir as diversas formas de impacto deste setor, principalmente ao meio ambiente.

Esta discussão despertou cada vez mais o desejo de valorização das empresas para investir na consciência ambiental e na sua própria gestão. Este conjunto de normas e boas práticas tem como objetivo determinar se as operações de uma empresa são socialmente responsáveis, sustentáveis e adequadamente geridas.

Hoje, ainda, a empresa que mostra seu comprometimento com as causas do ESG tem um diferencial na hora de fechar novos negócios e parcerias, no entanto logo deixará de ser um diferencial e passara a ser um critério padrão, pois cada vez mais, investidores e grandes embarcadores buscam parceiros que estejam engajados em todas as áreas de ESG. Isso desperta uma grande responsabilidade nas empresas e demonstra o enorme papel que os agentes de transformação desempenham. Pode se dizer que o transporte principalmente é uma das áreas que mais precisa de um ambiente melhor, uma vez que segundo relatório divulgado pelo Observatório do Clima em 2018, a frota de caminhões foi responsável pela emissão da maior parte dos poluentes climáticos no Brasil em 2016.

Frente a isso, como o transporte pode efetivamente pôr em pratica ações que andem junto as premissas do ESG? Um estudo conduzido pelo Instituto FSB Pesquisa ouviu 401 empresários de diferentes segmentos e regiões do país e concluiu que 79% das empresas afirmaram que questões socioambientais fazem parte da estratégia de negócios. Já 47% participam de ações pelo desenvolvimento sustentável, sendo reciclagem a mais citada (13%), seguido de treinamentos sobre meio ambiente (10%). Entende-se que qualquer uma das ações mencionadas dependem de pessoas para executá-las, logo deixa[1]se de lado a questão mais importante que é o treinamento, desenvolvimento e capacitação do capital mais valioso de uma empresa, o capital humano. O Trabalho de conscientização dos funcionários frente a visão e valores da empresa precisa ser passado no momento em que o colaborador passa a integrar a equipe, ele precisa ter a certeza que a empresa para qual ele vai trabalhar tem esses valores como premissas básicas e que de fato são importantes para a sociedade como um todo. Além disso a empresa precisa desenvolver e passar essas novas práticas aos colaboradores que já estão inseridos na instituição, e assim garantir que os valores não se percam com o passar do tempo.

Dentro de cada um dos 3 pilares do ESG existem várias ações que podem ser aplicadas e trabalhadas dentro da instituição.

O pilar ambiental, são as ações da empresa com foco no meio ambiente e nos recursos naturais. Ou seja, tudo que se faz para assegurar o crescimento sustentável e redução dos impactos ambientais resultantes das atividades da empresa. Pode ser: gestão de resíduos sólidos, gestão de efluentes, eficiência energética, emissões atmosféricas, uso consciente dos recursos naturais, práticas de sustentabilidade. Bons exemplos na prática para o transporte é realizar o gerenciamento do ciclo de vida dos pneus que visa segurança, economia e descarte correto, controle e medição do nível de emissão de fumaça que inclusive ganha suporte incrível do programa Despoluir mantido pelo Sest Senat (Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e CNT (Confederação Nacional do Transporte) e é oferecido de forma gratuita aos transportadores.

O pilar social abrange todas as práticas que a empresa aprimora e que são voltadas para as questões sociais. É basicamente a relação da empresa com os funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade, de modo que direciona ações com foco nas relações pessoais. Importante citar: diversidade da equipe, processos equânimes de oportunidades para todos os colaboradores, inclusão social, direitos humanos, relação com a comunidade, relação com funcionários, políticas de trabalho, proteção de dados e satisfação dos clientes.

Por fim, o pilar governance, ou governança, diz respeito a questões relacionadas à alta gestão da empresa, fatores que a empresa utiliza para realizar sua gestão, como: independência, diversidade no conselho, remuneração dos executivos, relação com órgãos públicos, transparência e ética, canal de denúncias e auditorias fiscais.

Essas e outras ações não apenas contribuem para o bom funcionamento dos serviços, mas visam também a preparação de um cenário melhorado para as gerações futuras. Priorizar e alinhar os termos de sustentabilidade, gera reconhecimento social.

Bem, se você chegou até o final deste artigo é porque está entendendo a importância da ESG e quer começar a ter boas práticas ou aprimorar as já existentes. No entanto, é indispensável que se desenvolva uma nova cultura organizacional e se estimule a mudança de pensamento e atitude entre todos os níveis da organização.

A primeira pergunta que você deve fazer é: O que a minha empresa tem feito para planejar e implementar um desenvolvimento sustentável?

“O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. – Organização das Nações Unidas (ONU).

Por: Ana Paula Pellizza – COMJOVEM Chapecó

Como as metodologias ágeis podem ser aplicadas nos processos logísticos

Atualmente com a velocidade que as mudanças nos processos vêm acontecendo, o mercado exige que as empresas se tornem ágeis em seus processos, mas sempre com a visão de soluções simples e que atendam as exigências, como algumas alternativas para a padronização de processos logísticos e a melhoria nas operações.

Cada vez mais, o mercado demanda a inovação, onde a mesma deve nortear as estratégias das organizações. Se a transformação digital era vista com um projeto futuro, a pandemia acelerou a adoção de novas tecnologias para garantir a sobrevivência de muitas empresas.

O conceito de metodologias ágeis nada mais é do que padronização de processos, aumento de eficiência, melhoria de processos para entregar serviços de qualidade superior com o objetivo de apresentar alternativas que viabilizem entregas mais rápidas, garantindo a segurança em toda a cadeia e redução de custos.

A identificação dos objetivos e necessidades da organização, são princípios relevantes para que aplicação seja funcional, e ao utilizar uma das metodologias ágeis, as entregas se tornam mais previsíveis e o trabalho mais coordenado, facilitando a mensuração dos resultados, resultando em indicadores mais precisos e otimização dos processos.

O Design Thinking é uma das ferramentas no qual as pessoas se colocam na posição do cliente para entender seus problemas, desafiar suposições e criar estratégias.

No momento de estipular uma metodologia ágil para o setor de logística, é necessário saber quais são as funções desempenhadas no setor, já que é importante ter clareza na finalidade da implementação do recurso, já que quando adotadas corretamente, são excelentes soluções para atender as expectativas e necessidades dos projetos, proporcionando aumento da produtividade e otimização do tempo.

O segmento de logística ganha em dinâmica, agilidade e flexibilidade, quando se utiliza a metodologia, resultando em uma melhor experiência ao cliente. Promove o baixo custo, prazo reduzido e a viabilidade de alterações nos processos logísticos sem gerar impactos diretos no planejamento inicial, por meio da resposta direta do time responsável pela execução das atividades.

Devido o ciclo de trabalho ser, geralmente, menor em um processo que é realizado por da metodologia ágil, as entregas se tornam mais efetivas e frequentes, resultando a atividade mais organizado e claro para avaliar os resultados. Os indicadores tornam-se mais confiáveis, oportunizando diversas melhorias na otimização das etapas que constituem o setor logístico.

Por: Valéria Melnik – COMJOVEM Curitiba

Metodologias Ágeis aplicadas no transporte rodoviário de cargas

O TRC ( transporte rodoviário de cargas) representa 60% das movimentações de cargas em nosso pais, um setor tão relevante para economia está em um continuo processo de mudanças, adaptação e inovação para melhorar a cada dia o nível de prestação de um serviço essencial para o Brasil.

Atentos as melhores práticas de gestão o TRC utiliza a Metodologia de Gestão Ágil em suas rotinas diárias, rotinas que vão muito além de disponibilizar um caminhão com um condutor para transportar cargas por todo nossa malha rodoviária de 1.720.909,0 km. Somos um setor que investe em tecnologia, inovação gestão e valorização humana massivamente.

O ponto de partida para a criação da Metodologia Ágil ocorreu em 2001, quando um grupo de desenvolvedores de softwares se reunirem para buscar uma forma de dar celeridade no desenvolvimento de softwares assinando o Manifesto Ágil, baseado em 4 valores e 12 princípios analisados na sequência. Com os resultados positivos obtidos pelos desenvolvedores de softwares, o Método Ágil foi aderidos por diversos setores e o TRC foi um deles.

Os 4 valores do Manifesto Ágil:

  1. “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”. Integrar a equipe possibilitando uma comunicação sem ruídos e direta. Uma ligação breve e não um e-mail. Um diálogo rápido de pé mesmo, comunicação síncrona!
  2. “Software em funcionamento mais que documentação abrangente” Entregar um serviço de qualidade e não somente uma documentação de qualidade, foco no resultado, certamente respeitando as legislações vigentes.
  3. “Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos” Não abandonar os contratos, mas estreitar o relacionamento com o cliente permitindo modificações no projeto adequando as necessidades.
  4. “Responder a mudanças mais que seguir um plano”.

Avaliar o andamento do projeto frequentemente para possibilitar mudanças com objetivo de superar expectativas e atender as necessidades dos clientes.

Os 12 princípios, foco em satisfazer o cliente com entregas contínuas. Resiliência. Entregas fracionadas do projeto com frequência. Interação entre todos os membros da equipe durante todo o projeto. Motivar as pessoas criado um ambiente de confiança na capacidade de entrega de cada indivíduo. Fomentar à comunicação clara e objetiva sem ruídos. Assegurar o fluxo de entrega do serviço. Trabalhar em sinergia com todas as áreas da empresa. Processos executados com excelência. Simplicidade. Autonomia, times auto-organizáveis. Reuniões frequentes, curtas e objetivas.

Das diversas ferramentas o Lean, Kanban, PDCA e Scrum são as mais conhecidas e aplicadas no TRC, devendo ser analisadas de forma qualitativa para aplicação em nossas empresas com objetivo de obter celeridade nos projetos nas organizações.

Por: Eider Castro – COMJOVEM Centro Oeste Mineiro

ESG

A sustentabilidade é um tema que cada vez está sendo discutida pelo mercado, tornando pauta de bate papos, reuniões e cobranças, e não sendo diferente no setor de transporte de cargas e logística, com a preocupação de como o meio ambiente é prejudicado nesse segmento.

Junto com a discussão, o ESG, que significa environmental, social and governance, ou, em português, “ambiental, social e governança”, ganhou visibilidade nas empresas, despertando cada vez mais o desejo de valorização por parte dos empresários que apostam na conscientização ambiental e na própria liderança.

O transporte de cargas que não é sustentável enfrenta dificultades no mercado, gerando responsabilidade nas empresas e dando responsabilidade a essa transformação que o mercado requer para o futuro.

Alguns itens podem ser adotados para aplicar a ESG nas empresas de logística, como: Investir em práticas de impacto social; Ensinar e incluir práticas, bem como princípios anticorrupção na empresa; Reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Por: Hudson Mateus Almeida Rabelo – COMJOVEM Centro Oeste Mineiro