por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Núcleo Joinville
Muito se fala em investimentos na área de inovação e tecnologia no momento atual, ainda mais em uma mudança de era vivida pela chamada Indústria 4.0. No segmento do transporte rodoviário de cargas não poderia ser diferente. Entretanto, as empresas ainda sofrem com riscos inerentes à atividade, riscos estes que estão se tornando uma preocupação crescente, como roubos, atentados, sequestros, contrabandos, entre outras formas de delitos.
A história da logística moderna mostra a importância da gestão de recursos para trazer resultados eficazes e com um custo menor. E perdas advindas da falta de gestão para o setor podem ser cruciais para o negócio.
A gestão de riscos na operação logística nos faz pensar primeiramente em investimento em tecnologia de ponta, rastreamento da frota, sistemas de segurança, guarda armada e barreiras de acesso físico aos armazéns. Entretanto, conhecer o seu próprio negócio, as deficiências e dificuldades diárias, é essencial para um mapeamento e identificação dos riscos. Esse é o primeiro passo para uma gestão correta.
O risco, após identificado, deve ser controlado. Afinal, se a satisfação do cliente é o objetivo de toda empresa, imagina o impacto que este pode sofrer ao ter sua mercadoria avariada? Claro que existem riscos que não podem ser controlados, que fogem da capacidade humana, mas isso não quer dizer que não se deva ter um procedimento de controle os seus impactos. Uma transportadora com um seguro de cargas, com motoristas treinados para situações de emergência, uma gerenciadora de riscos, com certeza saberá resolver melhor suas emergências do que outra que não o tenha.
A gestão de riscos assim tem como objetivo gerenciar e controlar possíveis ameaças, neste caso, à cadeia logística. Assim, o planejamento de recursos materiais e humanos é necessário para minimizar ao máximo qualquer risco, seja qual for a sua manifestação.
Um trabalho que começa com a prevenção, como falamos, ao identificar os riscos e montar uma forma de trabalho que evite com que aquele evento aconteça. E ainda, numa atuação prescritiva, que atua diretamente sobre um risco que se manifestou, agindo de maneira a conter ao máximo seus efeitos.
Veja que a gestão de riscos não deve ser encarada como algo que vá burocratizar ainda mais a operação, ou que vá encarecer seu custo. O investimento é um resultado da sua análise de risco. Quanto mais exposto você estiver, maior deverá ser o seu custo e consequentemente o seu valor no mercado. Ainda assim, em um mundo cada vez mais rápido e dinâmico, executar uma boa gestão de risco é uma oportunidade de aperfeiçoamento de sua operação. Entenda que riscos sempre existirão, mas eles não precisam ser encarados como uma consequência negativas para o seu negócio.
É preciso que as empresas de logística estejam preparadas para uma efetiva gestão de riscos. Um controle de processos e uma equipe engajada com os valores da empresa são elementos fundamentais para o sucesso. Busque conhecimento e esteja um passo a frente das incertezas do mercado logístico.
Responsável: Aline Bublitz
por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Núcleo Curitiba
O WhatsApp é um dos principais meio de comunicação utilizado no momento, uma vez que ultrapassou as barreiras pessoais e se firmou também na área empresarial, como uma oportunidade que pode ser aproveitada pelos empreendedores, gestores e colaboradores para melhorar o atendimento e viabilizar o uso positivo.
O uso dessas tecnologias no ambiente de trabalho tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que estamos falando de um espaço onde é possível o diálogo, a troca, a interação e a mudança de opinião. O trabalho da comunicação é intangível. O aplicativo amplia a comunicação quando enfatiza as notícias e conteúdos já trabalhados em outros veículos de transmissão da empresa, como informativos, comunicados, e-mails e sites.
Dentro do nosso setor, podemos citar diversos processos que foram facilitados a partir da utilização deste meio de comunicação, como exemplos práticos, podemos citar: Cotações de frete; Atendimento ao Cliente; Rastreabilidade e Localização de veículos (sejam eles frota ou terceiros); Realização de processos internos integrando a equipe; Acompanhamento de pedidos e compras junto à fornecedores. Além disso, essa ferramenta também auxilia na comunicação interna, processos logísticos, geração de leads, aumento nas vendas, bem como se apresenta como uma maneira de atrair novos clientes, retê-los e até mesmo fidelizá-los.
Em virtude de todas essas facilidades encontradas por meio da utilização deste aplicativo, atualmente em grande parte do tempo, e, principalmente, de acordo com o setor atuante, a ferramenta do WhatsApp é mais utilizada do que o próprio e-mail ou ligações telefônicas.
Tal importância é evidenciada na greve dos caminhoneiros, ocorrida em 2018, que interditou milhares de trechos de rodovias em todo o país ao longo de dez dias, e que foi iniciada e fomentada por meio do WhatsApp. Segundo a pesquisadora da Escola de Governo de Harvard, nos Estados Unidos, Yasodara Córdova, trata-se da maior mobilização mundial já feita através dessa ferramenta de comunicação1.
Contudo, apesar de todas as vantagens já elencadas, as empresas devem atuar com certa precaução no que tange à forma de utilização deste mecanismo de comunicação, uma vez que as conversas e negociações realizadas por meio do aplicativo são salvaguardadas pela legislação pátria.
Primeiramente, por se tratar de uma prestação de serviços, no caso em tela especificamente o transporte de coisas, as empresas devem observar e tomar alguns cuidados a respeito das informações transmitidas aos consumidores, como por exemplo cotações de frete, prazos de entrega, valores, uma vez que tais propostas ou ofertas vinculam o fornecedor.
Tais cuidados devem ser tomados para que não haja questionamentos posteriores alegando o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor referente ao teor das mensagens enviadas pelo fornecedor ao consumidor, no caso a empresa de transporte ao seu cliente.
Além disso, na seara Trabalhista a empresa também deve estar atenta aos colaboradores designados para o contato com os clientes por meio desta ferramenta. É cada vez mais comum que profissionais, depois do horário do expediente, continuem sendo acionados pelo empregador para resolver questões do trabalho por meio do aplicativo, ainda mais se tratando do setor logístico, onde o processo circula 24h por dia.
Em razão disso, é importante que o empregador estipule regras e encontre alternativas para a resolução desta questão, para que o funcionário não exceda a sua jornada de trabalho, bem como garanta seu bem-estar social.
Isto posto, resta claro que o WhatsApp e suas funcionalidades garantem de fato uma ampla gama de benefícios à empresa. O uso dessa ferramenta tem como vantagem a sua agilidade, uma vez que todo mundo hoje em dia carrega consigo um smartphone, esteja onde estiver.
Isso faz desse aplicativo a ferramenta mais ágil na hora de esclarecer qualquer dúvida, suporte, comunicação. Novas tecnologias democratizaram o caminho para o empreendedorismo eficaz em um custo muito baixo, que deve ser aproveitada, contudo não se esquecendo da normatização vinculada a essa ferramenta, mas principalmente, da humanização de todos os integrantes desta rede.
1 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44325458
Responsável: Eduardo Alifantis de Mello
por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Núcleo Curitiba
No Brasil atualmente a maioria das empresas são familiares, e há um momento em que toda empresa precisa refletir seu futuro a longo prazo, é necessário um planejamento de sucessão familiar para a sobrevivência do negócio visando proteger o seu patrimônio, mas muitas vezes esse assunto é negligenciado.
Para que não haja impactos negativos nesse momento de transição é indispensável um planejamento estratégico para ser realizado em etapas, pois é um momento de grande mudança na empresa. Questões como quem ficará no controle da empresa, quem terá mais poder de decisão e entre outros aspectos devem ser levados em consideração. É necessário comprometimento dos funcionários e gestores durante todo processo.
As vezes o processo pode se tornar um pouco mais complexo devido a laços afetivos muito fortes dentro da empresa, mas tendo em vista o crescimento do negócio é preciso avaliar todos os possíveis futuros gestores de maneira objetiva e suas capacidades de gestão. O momento de capacitação e transmissão de conhecimento é muito importante, pois gerir uma empresa familiar é uma tarefa complexa que exige muitos conhecimentos de gestão, da atual realidade e cultura da empresa.
Dessa maneira, é importante garantir a transferência do legado da empresa, assegurando que todo o conhecimento do gestor prévio seja passado ao sucessor, para que assim, o conhecimento específico sobre os gargalos empresarias e de gestão, sejam perpetuados dentro da corporação familiar.
Entretanto, é de grande valor a boa Gestão da Mudança devido a transição de liderança e das demais alterações resultantes desse processo, porém há diversas metodologias disponíveis para fazer essa transição de forma bem definida. Apesar de todos os métodos que forem tomados o sucessor terá seu perfil único de liderança que mesmo sutis gerara impactos do ambiente de trabalho.
Além disso, é importante que as lideranças da empresa e a corporação como um todo se preocupe com as condições de trabalho do funcionário dentro desse período de transição, sendo que este pode ser um período de turbulência, devido as mudanças que decorrem do processo evitando que sejam afetados e colocados em segundo plano. O termo employee experience vem ganhando cada vez mais espaço e faz parte da estratégia de gestão de pessoas, estratégias que visam melhorar o dia a dia dos colaboradores vindo de uma boa liderança, um agradável ambiente de trabalho, plano de carreira e diversos outros incentivos.
Ademais, é necessário não somente preocupar-se com toda a gestão interna para a transição da sucessão, mas também em manter essa nova cultura dentro da empresa e construir um novo comportamento organizacional e também um novo mindset de crescimento que permite seu negócio ir mais longe. Também é necessário manter-se atualizado no mercado, buscando novas soluções e tecnologias para o negócio. Como exemplo, o recente conceito de indústria 4.0 que já uma realidade em muitos países e está sendo implementada em diversas empresas no mercado nacional. É também chamada de quarta revolução industrial, a qual engloba as mais modernas inovações tecnológicas aumentando a capacidade de operação e o gerenciamento dos dados.
É possível encontrar profissionais e empresas capacitadas para criação de um plano de sucessão efetivo para garantir o sucesso do empreendimento. Se a empresa ainda não tem um planejamento sucessório é importante inicia-lo o mais cedo possível, ele deve constar no plano de negócio da organização.
Responsável: Monaliza Maestrelli
por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Núcleo Curitiba
A tempos o mercado nos aponta um cenário pessimista de conflito de gerações, o qual afirma que o mundo corporativo sofre com disparidades de ideais e valores, devido as diferenças de idade e tempo, principalmente, o qual cada geração teve sua formação profissional. Todavia, entende-se que esta diversidade de gerações estará presente no mercado por tempo indeterminado, o que nos força a administrar estes recursos de forma que este conflito passe a se tornar um diferencial competitivo, por consequência, de uma potencialização de gerações.
Cada profissional possui habilidades que se destacam e em mão inversa, possui também seus pontos de melhoria. Da mesma forma cada geração profissional possui seus pontos fortes e fracos, cabe ao verdadeiro administrador, saber alocar cada recurso em sua respectiva área a qual desempenham melhores resultados.
Um panorama ideal o qual percebe-se esse “complemento” de gerações é o âmbito das empresas familiares. O binômio “experiência e inovação” é exemplo disto. De um lado, existe o conservadorismo e o know how de quem desenvolveu o negócio do zero. Do outro, se tem dinamismo, velocidade e um olhar com novas perspectivas sobre o mesmo negócio. Estas lideranças atuando de forma individual, ocasionará em um conflito na administração geral da Companhia. Porém, se atuarem em conjunto, se complementando em uma única direção clara e objetiva, se terá uma potencialização de resultado baseada em uma potencialização das gerações presentes no negócio.
Outro exemplo claro e atual que se tem presenciado é a própria COMJOVEM. Diversas entidades sindicais estão mesclando suas Diretorias com membros da Comissão Jovem da NTC&Logística pois entende-se que este composto de “experts and trainees” atuando juntos, somam-se as habilidades e especialidades de cada geração trazendo melhores resultados para elas.
Este novo olhar sobre o mesmo tema se baseia em premissas básicas da avaliação de cada grupo. Baby Boomers e Geração X garantem o foco na atividade fim, atenção na estabilidade e saúde financeira, muito planejamento e pouco influência externa. Se preocupam com o básico bem feito e continuidade da Organização. Gerações Y e Z, trazem para complementar a gestão muita tecnologia, velocidade de informação para tomadas rápidas de decisão, audácia e ousadia em novas frentes e principalmente conectividade com o mercado externo e networking.
Duas gerações responsáveis pela formação de novos líderes e duas outras gerações atuantes como trainees, absorvendo ao máximo todo o conhecimento possível dos experts e prontos para os novos desafios de mercado. A junção destes diferentes tipos de profissionais traz à empresa o verdadeiro ponto de equilíbrio de sua alta gestão. Aqueles que souberem administrar as diferenças e conduzir suas equipes a um trabalho em sinergia em prol do objetivo final da Companhia, estão prontos para abandonar o velho cenário do mercado coorporativo e garantirão a sua respectiva entrada no verdadeiro “mar azul” do mundo dos negócios.
Responsável: Felipe Medeiros
por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Núcleo Curitiba
Em tempos que se fala tanto em sustentabilidade, temos leis que vão em desacordo com essa questão pois, obrigam que os veículos do transporte rodoviário de cargas transitem com diversos documentos impressos, como por exemplo nf, ct-e, mdf-e., entre outros. Sendo que atualmente, todos esses documentos podem ser visualizados de forma eletrônica.
Essa burocracia impacta em nossos custos e acarretam problemas de trafegar em desacordo com a legislação em determinados casos. Exemplificando: em muitos casos a emissão dos documentos só é possível após o término do carregamento no cliente, que por diversas vezes se nega a imprimir os documentos necessários para entregar ao motorista para que o mesmo siga viagem, com isso o veículo acaba andando um determinado trecho, ou muitas vezes a viagem inteira, descumprindo as normas. Também é preciso levar em consideração que se o veículo for abordado pelos órgãos competentes e não estiver portando a documentação correta ele é multado.
O transporte rodoviário é o modal mais utilizado no Brasil para transportar cargas então podemos imaginar que o volume de papeis impressos diariamente é um número considerável, alguns deles devem permanecer arquivados por 5 anos já outros viram lixo logo após o término da viagem. Fala-se tanto em sustentabilidade no TRC, com programas que controlam a emissão dos gases poluentes na atmosfera pelos caminhões, veículos elétricos estão sendo lançados e, no entanto, não conseguimos evoluir em algo tão simples que é a fiscalização desses documentos toda de forma eletrônica.
O governo tem criado documentos novos que agrupam todos os outros em um único (o MDF-E é um exemplo) o que deveria ao menos diminuir a obrigação de carregar tantos papeis, mas na pratica o que acontece é bem diferente, os documentos novos se tornam apenas mais um na lista de obrigatoriedade.
Andar fora da lei não é correto e nem vale a pena, então fica o questionamento e o cuidado com o Meio ambiente? Espero que um dia possamos responder essa pergunta.
Responsável: Amanda Peres Nery
por comjovem | out 1, 2019 | Artigos, Notícias, Núcleo Curitiba
Ao ter os KPIs, empresas logísticas conseguem fazer mudança de rota sem ocasionar grandes impactos em sua operação
Quando se fala em logística, a visão é muito mais abrangente do que simplesmente pensar somente nos processos internos. Garantir que o produto chegue nas mãos do cliente é um trajeto importante desse processo. Por ser uma atividade que literalmente está sempre em movimento, a busca por melhorias é algo contínuo e os dados são importantes aliados para mostrar o que está funcionando com eficiência – ou não. E, nesse sentido, os chamados KPIs (Key Performance Indicator, ou Indicadores de Desempenho, em português) têm um importante papel.
Com o dinamismo das operações, a velocidade na troca de informações e decisões assertivas sendo tomadas a toque de caixa, o monitoramento em tempo real das operações por meio dos KPIs se torna um fator chave de sucesso para as empresas de transporte. Isso traz competitividade e eficiência perante às operações de seus clientes.
A indústria 4.0 propiciou a conectividade entre todos os elos da cadeia de logística e, mais do que nunca, existe a necessidade de monitoramento constante do padrão de desempenho, isso influencia diretamente na tomada de decisões e nos permite fazer ajustes em tempo real para que seja minimizado qualquer impacto na cadeia de suprimentos.
Os KPIs têm como função medir aquilo que, por algum motivo fugiu do padrão esperado. E entrega, de forma rápida e objetiva, essa informação, que mede o desempenho/performance da empresa. Eles devem verificar pontos como, por exemplo, a eficácia dos pedidos dos clientes e seus desvios.
Os mais importantes
Existem três indicadores de desempenho logístico são a base para a realização de qualquer monitoramento operacional e que reflete diretamente no atendimento e satisfação dos clientes:
O OTIF (On Time in Full) mede a quantidade em porcentagem dos pedidos que foram entregues no local solicitado ou separado de acordo com o pedido do cliente, “quando estamos falando de um armazém”, de forma completa e alinhado às expectativas do cliente.
O OTD (On Time Delivery) mede o desempenho das entregas realizadas no prazo em porcentagem total das entregas realizadas.
A acuracidade do inventário mede a acuracidade qualitativa e quantitativa do inventário realizado dentro do armazém.
Estoques
De acordo com o diretor da Diamante, a acuracidade dos estoques é um ponto fundamental dos KPIs, pois cada vez mais as indústrias trabalham com uma produção Just in Time, remetendo a uma estratégia de estoques cada vez mais enxutos, e, consequentemente, a visibilidade em tempo real de toda a cadeia. A acuracidade dos produtos que estão sendo visualizados no estoque próprio ou em armazéns de terceiros torna-se um ponto vital para a indústria operar com capacidade plena de produção, sem interrupções e paradas de linha por falta de insumos ou matéria prima.
Futuro
Em relação ao futuro a logística em tempo real já é realidade no mundo e no Brasil. Porém, quem não acompanhar esse movimento, pode ficar fora do mercado. Fornecedores da cadeia logística que não estiverem preparados para toda essa transformação que vem acontecendo nos últimos anos no que diz respeito à tecnologia e eficiência da cadeia como um todo estão fadados a perder competitividade e sair do mercado.
Responsável: Caio Cantú