Dados divulgados nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram crescimento de 1,4% em maio na produção industrial brasileira quando comparado a abril. A alta interrompeu três meses consecutivos de queda, momento em que o país acumulou perda produtiva de 4,7%. Em relação ao mesmo período em 2020, o crescimento chegou a 24%. Segundo o IBGE, no ano, o acúmulo da indústria representa alta de 13,1% e, em doze meses, de 4,9%.
O avanço de 1,4% em maio, frente ao mês anterior, pôde ser registrado em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 15 dos 26 ramos pesquisados pelo instituto. Para a economista e analista de mercado, Greice Guerra, esses números se mantém positivos especialmente ao serem comparados com o ano anterior.
“Em 2020 estávamos no auge da pandemia, com a produção industrial praticamente paralisada. Como agora há uma retomada, principalmente com o andamento da vacina, mesmo com muita morosidade, os números vieram maiores. No entanto, o cenário ainda assim é positivo porque agora poderíamos estar sentindo os reflexos da paralisação do ano anterior”, explica. Apesar dos avanços, no entanto, Greice explica que eles ainda não são suficientes para dar consistência à retomada econômica.
Categorias e setores econômicos analisados
Entre as atividades pesquisadas, ganham destaque os produtos alimentícios, com 2,9%, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3%) e as indústrias extrativas (2%). No entanto, produtos de borracha e material plástico, máquinas e equipamentos, e produtos têxteis representaram a maior queda, com -3,8%, -1,8% e -6,8%, respectivamente.
A metalurgia (3,2%), os produtos químicos (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8%), bebidas (2,9%) e a confecção de artigos de vestuário e acessórios (6,2%) também configuraram contribuições bastante positivas à indústria durante o mês de maio.
Maio, quando comparado a abril, nas grandes categorias econômicas, os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,6%) e bens de capital (1,3%) assinalaram tiveram resultado positivo. Enquanto os bens de consumo semi e não-duráveis também interromperam três meses consecutivos de queda com redução acumulada de 11,4%, os bens de capital acumularam 4,3%, após dois meses de crescimento.
Já quanto aos setores de bens de consumo duráveis (-2,4%) e bens intermediários (-0,6%) os resultados foram negativos. Isso, porque os bens de consumo duráveis marcaram a sexta queda seguida, com perda acumulada de 16,2% no período. Já o segundo, reduziu a intensidade de queda frente a abril (-1,1%).
Média móvel trimestral
Com ajuste sazonal, o resultado do trimestre encerrado em maio de 2021 frente ao nível do mês anterior foi de -0,8%, fazendo com que a trajetória de queda iniciada em fevereiro do mesmo ano se mantivesse.
2020 vs. 2021
Frente ao mês anterior, a indústria apresentou o segundo maior avanço da série histórica, abaixo apenas da média registrada em abril, em que se manteve em 34,7%. “O resultado positivo elevado reflete a baixa base de comparação, já que em maio de 2020 o processo de produção ainda estava bastante afetado pelo isolamento social devido à pandemia”, é explicado na pesquisa.
Assim, as quatro grandes categorias econômicas tiveram resultados positivos. Entre as atividades, os destaques estão nos veículos automotores, reboques e carrocerias (216,0%), nas máquinas e equipamentos (64,9%), na metalurgia (49,3%), nas indústrias extrativas (11,8%) e nos produtos de minerais não-metálicos (47,1%).
No entanto, quando comparado o ano anterior, grupos como os produtos alimentícios, e os produtos derivados do petróleo e biocombustíveis tiveram influências negativas mais intensas, com -4,9% e -5,9%, respectivamente.
Para a economista Greice Guerra, o patamar pré-pandêmico, do fim e 2019, ainda não foi alcançado. “A previsão de 2020 era positiva, nessa época. Os dados estavam bons. Estamos um pouco abaixo do cenário pré-pandêmico, mas pelo menos os dados vieram positivos, porque tínhamos tudo para ter um cenário negativo.”
As perspectivas para o segundo semestre são positivas, mas com ressalvas. “À medida que a vacinação avança, se pode aglomerar um pouco mais e consequentemente produzir um pouco mais nas indústrias, se aumenta a confiança do investidor interno e externo. No entanto, temos que considerar que estamos em uma grande crise política que impacta na economia por trazer grande insegurança nos investidores e no setor produtivo de um modo geral”, pontua a analista de mercado.
No último dia 25 de junho, aconteceu a Assembleia de prestação de contas e eleição de diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Carazinho e Região – SINDICAR.
Na oportunidade o empresário, Moisés dos Santos foi reeleito para o mandato 2021-2024.
Confira abaixo a diretoria completa da entidade:
PRESIDENTE: Moisés A. Knopf dos Santos – Hélios Coletivos e Cargas
VICE-PRESIDENTE: João Carlos Schwengber – Transportes Schwengber
SECRETÁRIO: Ademar Pelegrini – Transportes Dapel
TESOUREIRO: Ivo Rabuske – Lopes e Oliveira Transportes e Turismo
DIRETOR: Adriano Ribeiro Leocádio – Transportes Hensel e Leocádio
DIRETOR: Carlos Catto – Transportes Catto
DIRETOR: Ederson Tomazi da Silva – Expresso São Miguel
DIRETOR: Guilherme Quadros – Grupo Toniatto
DIRETOR: Roberto Dobke Portantiolo – Helios Coletivos e Cargas
A pedido da CNT, trabalhadores serão vacinados preferencialmente com imunizante de dose única
Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, o Ministério da Saúde procede à imunização por grupos prioritários. A partir de janeiro, alguns segmentos dos profissionais do transporte foram incluídos nesses grupos a pedido da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Em maio, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de doses para a vacinação dos trabalhadores portuários e trabalhadores do setor aéreo e aeroportuário. Nesta sexta-feira (2), finalmente, foi divulgada nova pauta, que garante o início da distribuição nacional dos demais profissionais do setor contemplados no Plano Nacional, ou seja: trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário; trabalhadores de transporte de aquaviário; e caminhoneiros.
Outra novidade importante é que, a pedido da CNT, esses trabalhadores serão vacinados, preferencialmente, com o imunizante Janssen/Johnson & Johnson(D1), de dose única, para garantir a imunização mais rápida e eliminar a necessidade de retornar uma segunda vez ao ponto de vacinação, já que são trabalhadores que estão permanentemente em deslocamento. Conforme o documento, a exceção são os profissionais do transporte rodoviário de passageiros, que, a princípio, deverão ser vacinados com a AstraZeneca/Fiocruz (D1), imunizante aplicado em duas doses.
Trata-se de mais uma vitória conquistada pela Confederação Nacional do Transporte, que vem atuando em prol das empresas e dos trabalhadores do transporte junto às três esferas de poder. A confederação, porém, reitera a importância de que as entidades filiadas e associadas reforcem a articulação nos estados e nos municípios de modo a garantir o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 em sua totalidade.
A economia brasileira deve registrar crescimento de 4,9% neste ano, em comparação com 2020. A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em março, a CNI projetava uma expansão menor, de 3%. Segundo a confederação, essa revisão aconteceu porque os impactos da segunda onda da pandemia sobre a atividade produtiva foram menores do que o esperado. “O maior otimismo, compartilhado pelos empresários industriais, decorre da queda na atividade menor que a esperada em resposta às novas medidas de isolamento social”, diz a CNI no Informe Conjuntural do segundo trimestre de 2021, divulgado nesta sexta-feira (2).
A CNI acrescenta que além de as medidas de isolamentos sociais terem sido menos rigorosas que as adotadas em 2020, as empresas estavam “mais preparadas para atuar em um ambiente de restrições à aglomeração de pessoas”.
Para o PIB industrial, a confederação projeta crescimento de 6,9%, neste ano. A projeção anterior era 4,3%.
Inflação
A estimativa para a inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é de 5,8%, contra a estimativa anterior de 4,7%.
A estimativa para 2021 supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central (BC). O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior, de 5,25%.
Segundo a CNI, a inflação deve ultrapassar o teto da meta para 2021 devido a um conjunto de fatores: “forte reajuste de preços administrados; repasse de aumentos de custos na fabricação de bens industriais; e pressões da alta dos preços internacionais e do câmbio sobre os preços de alimentos. Serviços é o único grupo que tem preços se expandindo fracamente, ainda impactado pelas medidas de distanciamento social”.
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Com os preços em alta, o BC deve continuar elevando a taxa básica de juros, Selic, nos próximos meses. A previsão para a taxa básica de juros ao final de 2021 passou de 4% para 6,5% ao ano.
Contas públicas
A CNI projeta que o déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar gastos com juros, corresponderá a 2,1% do PIB neste ano. A previsão anterior era 3,3%.
A estimativa para a dívida bruta do setor público, indicador utilizado como referência para a capacidade de solvência do país, caiu de 90,9% para 82,3% do PIB. Quanto menor o endividamento em relação ao PIB, melhor a capacidade de solvência.
Dólar
A expectativa da CNI é que o real continue a se apreciar. “Tanto fatores no plano externo quanto fatores domésticos contribuem para a apreciação do real”, diz a entidade. A expectativa da taxa de câmbio na média de dezembro é de R$ 4,15 por dólar. Em março, a previsão era R$ 4,70 por dólar.
“A moeda brasileira vai manter a tendência de valorização no decorrer do ano, em razão do aumento da confiança na economia brasileira e das exportações, entre outros fatores”, diz a CNI.
As exportações crescerão para US$ 254,2 bilhões, o que representa aumento de 21,5% frente a 2020. As importações devem crescer 19%, para US$ 189 bilhões, próximo ao patamar de 2019 (US$ 186 bilhões).
Ser microempreendedor individual é primeiro passo para formalização
Pesquisa feita pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) mostra que, nos cinco primeiros meses deste ano, 84% das empresas abertas no território fluminense são microempreendedores individuais (MEI), o equivalente a 92.244 novos negócios. Esse é o primeiro passo para a formalização de um negócio, disse à Agência Brasil o analista do Sebrae Rio, Eduardo de Castro.
De acordo com o analista, é bem fácil uma pessoa abrir um negócio como MEI ou formalizar sua empresa de forma mais barata. A abertura do MEI é feita pelo Portal do Empreendedor. “Ela vai criar um cadastro na conta gov.br, preencher o formulário, indicando a atividade que exerce ou que pretende realizar, colocar os dados pessoais e endereço e, na hora, é gerado o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica)”.
Castro informou que as principais vantagens de um MEI são pagar uma guia única no valor de, no máximo, R$ 61, referente a impostos e contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pode ser paga em qualquer banco ou em casas lotéricas. O MEI tem direito a auxílio-doença e a auxílio-maternidade, além de aposentadoria por idade.
O MEI pode também emitir notas fiscais, pode ter acesso a serviços financeiros voltados para a empresa, como empréstimos, máquinas de cartão, conta-corrente pessoa jurídica, e pode ter, no máximo, um empregado contratado que receba um salário-mínimo ou o piso da categoria. O MEI está enquadrado no Simples Nacional e isento de vários tributos federais, entre os quais Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Para ser um MEI, é necessário faturar até R$ 81 mil reais/ano, ou seja, receber em média R$ 6.750 reais/mês, e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
Segmentos
Dos MEIS abertos no estado do Rio de Janeiro no acumulado de janeiro a maio deste ano, a maior parte, ou o correspondente a 14.346 negócios, foi no segmento de alimentação fora do lar, seguido de logística e transporte (9.678), construção civil (7.808), moda (7.513) e beleza (6.567). No total, foram abertas no estado do Rio de Janeiro entre janeiro e maio deste ano 109.829 empresas, das quais 92.244 são MEIs, 11.663 micro empresas; 2.985 empresas de pequeno porte; 2.937 médias e grandes empresas.
No último dia 1º, o MEI completou 12 anos de existência. O diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga, observou que a pandemia do novo coronavírus trouxe muitos desafios para os pequenos negócios. “Entre os pequenos negócios, o microempreendedor individual tem historicamente maior taxa de mortalidade. Os desafios são enormes, principalmente em um cenário de crise como a que vivemos. Por isso, é importante que o empresário procure inovar para superar suas dificuldades”, recomendou. Eduardo de Castro reforçou que várias empresas têm enfrentado dificuldades desde o começo da pandemia do novo coronavírus, no ano passado, especialmente os MEIs. “Tanto quem já tinha um negócio ou quem resolveu abrir um negócio durante a pandemia”, ressaltou.
Por esse motivo, afirmou que fica cada vez mais claro que o empresário tem que se capacitar; fazer planejamento estratégico, especialmente antes de abrir o negócio; cuidar da parte financeira; cuidar da transformação digital e atuar na internet onde a maior parte das pessoas está fazendo negócios; conhecer a concorrência e os clientes; e verificar os preços praticados e os canais de atendimento. “Ver qual é a melhor alternativa para o seu negócio”.
Castro lembrou que o Sebrae Rio tem diversos programas de treinamento, capacitações e orientações importantes para melhoria do negócio dos pequenos empresários.
Ontem (1), a empresa Braspress, associada à NTC&Logística completou seu quadragésimo quarto aniversário de fundação.
Criada em 1977, pelo empreendedor Urubatan Helou, e pelo sócio e amigo Milton Petri; a BRASPRESS tem como diferenciais a adoção de um modelo de negócio que envolve investimentos pesados em inovação tecnológica, busca constante pela eficiência e excelência na prestação de serviços, além da operação capilar em todo o Brasil.
Soluções como sorteamento automático de volumes, aferição de peso e aplicação de cubagem em toda a carga, desenvolvimento de seus próprios softwares, rastreabilidade de todos os volumes transportados a partir de um modelo próprio de código de barras, aliados a um competente direcionamento de vendas transformaram a BRASPRESS em um case de sucesso do setor logístico brasileiro.
Atualmente, atende em todo o território nacional com uma frota própria de mais de dois mil caminhões e mais 800 veículos agregados. São mais de oito mil colaboradores, entre diretos e terceiros, distribuídos em 96 filiais próprias pelo país.
O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio enviou um ofício onde parabeniza a empresa por meio de seu fundador, Urubatan Helou.
“Os resultados alcançados pela direção da empresa, especialmente sob seu comando, são frutos da serenidade e afinco com que se cumprem as diretrizes traçadas. Portanto, nossos mais sinceros parabéns! Quero, nesta importante data, também renovar junto com a diretoria da NTC e com os amigos do setor, os votos de muitas alegrias e sucessos crescentes, a você que também já esteve frente à presidência da nossa entidade, com a mesma competência e trabalho”, ressaltou Pelucio.