Na manhã de ontem, 28 de junho, o SEST SENAT e o Instituto de Transporte e Logística (ITL) realizaram a abertura da 48ª turma de pós-graduação em Gestão de Negócios, no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis.
Coordenada pelo ITL, promovida pelo SEST SENAT e ministrada pela Fundação Dom Cabral (FDC), a especialização em Gestão de Negócios é oferecida gratuitamente a gestores e executivos de empresas associadas ao Sistema CNT por meio do Programa Avançado de Capacitação do Transporte.
Com grade de conteúdos atualizada para atender as exigências de qualidade que o mercado vem impondo ao setor, a turma foi composta por 40 participantes dos modais rodoviário, aeroviário e ferroviário.
Estiveram presentes no evento a diretora adjunta do ITL, Eliana Costa, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart, o supervisor do Conselho Regional do SEST SENAT/SC, Maurus Fiedler, a gerente de negócios da FDC, Mônica Cortes, e a diretora do SEST SENAT Florianópolis, Patrícia Ferreira.
De janeiro a abril, 80.779 caminhões passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu, gerenciado pela Multilog.
A demanda de veículos de carga foi gerada pelo comércio entre Brasil e Paraguai. Segundo a Multilog, somente em abril deste ano, a alta foi de 86,25% no volume de tráfego. O percentual de crescimento é em relação a abril de 2020, quando o volume foi duramente reduzido pelo começo da pandemia. O cenário agora é outro e as exportações foram puxadas pelo mercado paraguaio aquecido, em especial, a construção civil, com demanda de cimento e ferro, e o agronegócio, com fertilizantes. Tem sido intensa também a exportação de veículos e peças automotivas.
A importação também está em alta entre os dois países porque a safra foi muito boa e, além disso, as barcaças não podem navegar, devido ao baixo volume de água nos rios, fazendo com que a produção de grãos seja escoada basicamente através do transporte rodoviário. De janeiro a abril, passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu 80.779 caminhões.
O presidente do Conselho Regional do SEST SENAT no RS e do Sistema Fetransul, Afrânio Kieling reuniu-se com o Prefeito Municipal de Lajeado, Marcelo Caumo no dia de hoje (24), para tratar sobre a doação da área onde será construída a nova unidade do SEST SENAT.
O Prefeito Municipal de Porto Alegre, Sebastião Melo participou da reunião e reforçou a importância do trabalho do SEST SENAT.
O presidente Kieling destacou a importância do auxílio do poder executivo para a demanda. “Todos irão ganhar com a nova unidade em Lajeado, é uma necessidade para o setor de transportes que hoje é um grande aliado para a economia do país. Além disso empregos diretos serão gerados para atender a comunidade lajeadense”.
Participaram do encontro Isidoro Fornari Neto, presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Lajeado, Ernani Antonio Scapini, vice-presidente de Transporte Internacional do SETCERGS, Lucas Scapini, conselheiro fiscal do Sistema Fetransul, Paulo Mazzardo, assessor legislativo do Sistema Fetransul, Ronaldo Pinto Gomes, gestor do Porto Seco e Mercado Público e os empresários Luís Humberto Koling e Diego Vieira.
Hoje Lajeado já conta com o serviço do sistema, porém a expansão de uma nova estrutura poderá atender um número maior de trabalhadores do transporte.
➡️ Serviços de atendimento odontológico, fisioterapia, nutrição, psicologia, atividades de esporte e lazer, cursos presenciais e à distância são alguns dos benefícios que a instituição oferece.
➡️ O Rio Grande do Sul conta hoje com 12 unidades que beneficiam diretamente os profissionais do setor e comunidade em geral.
Depois de cair ao menor nível em 10 anos no ano passado, o investimento direto no País registra crescimento anual de 30% de janeiro a maio; melhora nas perspectivas para a economia fazem empresas planejarem expansão
A melhora das perspectivas de crescimento da economia e o avanço da vacinação contra a covid-19, ainda que lento, já fazem empresas multinacionais retomarem os planos de investimento no Brasil, antes paralisados ou prejudicados por causa da pandemia. Nos últimos meses, tem crescido o número de companhias estrangeiras que anunciam novos projetos de expansão, aquisições ou aportes de capital no País.
O grupo português de distribuição e geração de energia EDP, por exemplo, anunciou recentemente um plano de investir R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos. A montadora francesa Renault pretende aplicar R$ 1,1 bilhão em sua linha de produção já neste ano e no próximo. A marca de alimentos e bens de consumo Nestlé, da Suíça, fará um investimento de R$ 900 milhões em suas fábricas no País.
Já a norueguesa Equinor, do setor de petróleo e gás, revelou este mês que planeja investir US$ 8 bilhões, ao lado de empresas parceiras em um consórcio de exploração de petróleo, para iniciar a extração no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, que deve começar a operar em 2024. “Temos uma perspectiva de longo prazo. Até 2030, esperamos investir mais de US$ 15 bilhões”, diz Veronica Coelho, presidente da Equinor no País.
A retomada dos aportes estrangeiros é vista no indicador de investimentos diretos no País (IDP), divulgado pelo Banco Central (BC). Depois de despencar em 2020 para o menor nível em 10 anos, os investimentos voltaram a crescer.
De janeiro a maio, a entrada de recursos de empresas estrangeiras somou US$ 22,5 bilhões, de acordo com os dados do BC. O valor é 30% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o IDP acumulado foi de US$ 17,3 bilhões. Mas a quantia está abaixo do nível de 2019, antes da pandemia, de US$ 26,1 bilhões.
Retomada
Depois de atingir o menor patamar em uma década, os investimentos de empresas estrangeiras no País voltaram a crescer, mas estão abaixo do nível de anos anteriores
Ainda que uma parte significativa do IDP seja composto por reinvestimentos dos lucros obtidos no País, o investimento direto é visto como um recurso de mais qualidade, porque é destinado à atividade produtiva.
A expansão está longe de alcançar os patamares de anos anteriores. Considerando os últimos 12 meses encerrados em maio, os investimentos diretos representavam 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), nível abaixo do registrado nos últimos anos. Entretanto, as condições agora são mais vantajosas para a entrada de estrangeiros.
“O custo de entrar no Brasil está relativamente baixo, por causa da depreciação do real. É um ambiente favorável para aportes produtivos no curto prazo. É claro que no Brasil há sempre muita incerteza. Mas, seis meses atrás, as perspectivas eram piores”, diz o economista Livio Ribeiro, pesquisador associado do Ibre/FGV e sócio da consultoria BRCG.
Ministro afirmou que o país ‘está transformando recuperação cíclica em retomada sustentada de crescimento’
O Brasil já voltou em “V” e está transformando “com sucesso” uma recuperação cíclica em retomada sustentada de crescimento, disse há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os investimentos estão crescendo, destacou.
Além disso, o governo retomou programas do ano passado. “Estamos examinando também novas medidas”, disse.
O presidente Jair Bolsonaro deverá anunciar em breve a prorrogação por três meses do auxílio emergencial, afirmou Guedes. Além disso, serão lançados o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), ressaltou.
Este será um ano de saúde, emprego e renda, frisou o ministro. Ele destacou a vacinação em massa e os programas do governo para a geração de vagas de trabalho e renda.
O ministro destacou também a aprovação de reformas pelo Congresso Nacional, como o novo marco fiscal, o marco do saneamento e a independência do Banco Central.
“Esperamos que o Supremo ratifique a decisão do Congresso Nacional”, comentou, sobre a autonomia do BC. A independência, frisou, serve para que aumentos transitórios de preços não se tornem permanentes. “O BC já está se movendo para impedir essa alta permanente de preço”, comentou.
“Nossa inflação deu um salto, está indo aí a 8% e poucos nos últimos 12 meses, justamente por comida e energia”, disse. O aumento da energia ocorreu porque foram aplicadas bandeiras novas, “para evitar o racionamento lá na frente”, explicou. “Isso é um choque.”
Ao falar sobre a MP de privatização da Eletrobras, ele disse que existem muitas críticas, “mas o saldo é vastamente positivo”, avaliou. O ministro informou que a privatização dos Correios “vem aí”.
Ele agradeceu à direção da Fiesp pelo monitoramento conjunto da crise. “Foi muito importante”, afirmou.
O ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, recebeu, na tarde desta terça-feira (22), em Brasília, a Medalha de Mérito do Transporte – NTC 2021.
A cerimônia foi realizada no gabinete do ministro, em Brasília, e contou com a presença do presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, e do vice-presidente da entidade, Eduardo Rebuzzi, vice-presidente da FETRANCESC, Dagnor Schneider, diretora executiva da NTC&Logística, Edmara Claudino, entre outras personalidades ligadas ao transporte de cargas.
Os agraciados são indicados pelo Conselho da NTC, formado por ex-presidentes da entidade, presidentes das Federações, membros efetivos e membros suplentes, e aprovados pela diretoria, que reconhece a atuação de pessoas físicas e jurídicas em defesa do setor.
Também foram agraciados neste ano com a Medalha do Mérito do Transporte o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Hugo Leal, o vice-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Dagnor Schneider, o diretor da Golden Cargo Transporte, Oswaldo Dias de Castro Júnior, o presidente do Conselho Administrativo da Transpes, Sandro de Castro Gonzalez, o diretor da Transac Transportes, Oswaldo Vieira Caixeta Júnior, o CEO da Trade Vale Corretora de Seguros, Fernando Henrique Takezawa, e o fundador da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), José Schütz Schwanck (in memorian).