O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio e o vice-presidente, Eduardo Rebuzzi foram recebidos em audiência pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) em Brasília.
A visita teve como objetivo homenagear o parlamentar, com uma placa da entidade, em agradecimento pelo trabalho desenvolvido e pelo apoio dado recentemente na realização do XX Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas.
Chiodini está no primeiro mandato como deputado federal e em março deste ano foi eleito também, presidente da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados (CVT),
Além de deputado federal, ele é empresário e gestor público, foi deputado estadual em Santa Catarina, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Sustentável e diretor do porto de São Francisco do Sul (SC).
“Essa homenagem é mais que justa, uma vez que desde que iniciou suas atividades na Comissão, vem desempenhando um papel importante no apoio ao transporte rodoviário de cargas, por isso nosso agradecimento”, destacou Pelucio.
O vice-presidente da FETRANCESC, Dagnor Schneider e a diretora executiva da NTC&Logística, Edmara Claudino também participaram do encontro.
Iniciativa “O Transporte Move o Brasil” focará na integração dos modos de transporte como forma de elevar a competitividade econômica do Brasil
Começou, nesta semana, a segunda fase da campanha “O Transporte Move o Brasil”, iniciativa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), com o apoio de entidades do setor de transporte de todo o Brasil. O mote dessa etapa é o estímulo à integração dos modais de transporte como forma de elevar competitividade econômica do país.
Com diversas ações previstas em plataformas digitais, a campanha busca chamar a atenção da sociedade para a necessidade de o Brasil – país com dimensões continentais – dispor de um transporte eficiente que utilize ao máximo o potencial e a vocação de cada modo (aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário), de maneira integrada.
“A integração entre modais é essencial para todos os tipos de produtos, a fim de beneficiar produtores e consumidores. É decisiva para um país que precisa se movimentar em direção ao futuro”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa.
A campanha mostra, por exemplo, que produtos de baixo valor agregado, como as commodities, dependem de um deslocamento eficiente para que sejam competitivos. Para se ter uma ideia, o custo do frete da forma como ocorre hoje, entre a área de produção e o porto, pode representar cerca de 50% do valor recebido pela tonelada de milho e mais de 20% do valor da soja.
Todo o material (peças para redes sociais e vídeos) já está disponível para acesso e download na página otransportemoveobrasil.cnt.org.br. As peças poderão ser customizadas com a inclusão de marcas das entidades e empresas que queiram aderir à campanha.
No hotsite da campanha, também é possível entender a logística multimodal na cadeia de produção de determinados produtos; acessar pesquisas e estudos desenvolvidos pela CNT para entender mais sobre a importância da integração multimodal; e conhecer alguns dos temas e projetos que tramitam no Congresso Nacional para os quais a instituição tem atuado.
Primeira fase
Lançada em maio de 2020, a primeira fase da campanha “O Transporte Move o Brasil” lançou luz sobre a importância do setor na garantia do abastecimento e dos deslocamentos necessários nas cidades brasileiras, especialmente no contexto da pandemia da covid-19. Por meio de diferentes peças veiculadas em plataformas digitais, foi destacado que a atividade transportadora abastece, conecta e torna possível o movimento que leva o Brasil para frente. Também foi reforçada a narrativa de que, quando se faz presente na vida de cada um, o transporte é capaz de mudar a realidade do país inteiro.
Segundo a instituição, a persistência da pressão inflacionária é maior que o esperado, sobretudo entre bens industriais. BC indicou nova alta de 0,75 ponto percentual na taxa de juros em agosto, para 5% ao ano.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira (22), por meio da ata de sua última reunião, que os últimos dados disponíveis sobre o nível da atividade econômica “continuam surpreendendo positivamente”, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia.
O encontro do Comitê ocorreu na semana passada, quando a taxa básica de juros foi elevada de 3,5% para 4,25% ao ano, o maior patamar em um ano e meio.
A instituição repetiu, no documento divulgado nesta terça-feira, que o segundo semestre do ano deve mostrar uma retomada robusta da atividade, na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos de forma mais abrangente.
Os economistas do mercado financeiro elevaram para 5% sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo pesquisa divulgada pelo BC nesta segunda-feira (21).
“O Copom avalia que os dados de atividade e do mercado de trabalho formal sugerem que a ociosidade da economia como um todo se reduziu mais rapidamente que o previsto, apesar do aumento da taxa de desemprego”, acrescentou o BC.
Inflação persistente
O Copom avaliou também que a persistência da inflação tem sido maior que o esperado, sobretudo entre os bens industriais, e citou preocupações sobre o impacto da crise hídrica nas tarifas de energia elétrica.
“Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta [de produtos e serviços], a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do real [queda do dólar]”, informou.
O BC estimou que a inflação deve somar 5,8% neste ano, ou seja, que ela deve estourar o teto do sistema de metas — que é de 5,25% ao ano. Para 2022, a expectativa da instituição é de que o IPCA some 3,5%. As projeções do BC consideram uma alta dos juros para 6,25% ao ano, até o fim de 2021, e uma taxa de câmbio de R$ 5,05.
O Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação, olhando para o futuro pois as decisões demoram de seis a nove meses para terem impacto pleno na economia.
Neste ano, a meta central é de 3,75%, mas o IPCA pode ficar entre 2,25% a 5,25% sem que a meta seja formalmente descumprida. Para 2022, a meta central é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
Para 2022, meta no qual o BC já está mirando ao fixar o juro básico, a previsão do mercado financeiro está em 3,78%, ou seja, acima do objetivo centra de 3,5% fixado pelo Conselho Monetário Nacional.
BC considerou alta maior na Selic
O Banco Central também informou que avaliou uma “redução mais tempestiva dos estímulos monetários” na semana passada, ou seja, uma alta maior dos juros.
“Considerando os diversos cenários alternativos, o Comitê entendeu que a melhor estratégia seria a manutenção do atual ritmo de redução de estímulos [com um aumento menor dos juros], mas destacando a possibilidade de ajuste mais tempestivo na próxima reunião”, acrescentou a instituição.
O Copom também informou, na ata de sua última reunião, que passou a ser “apropriada” a normalização da taxa de juros para patamar considerado “neutro”. Antes disso, o BC informava que iria adotar a “normalização parcial” da taxa de juros.
Com a mudança da “normalização parcial” para uma estratégia que leve os juros a um patamar neutro, o Banco Central indicou que a taxa Selic deverá ser elevada a um nível que permite o crescimento da economia, mas com inflação sob controle. Analistas estimam que o juro neutro estaria ao redor de 6,5% ao ano no Brasil.
O mercado financeiro já passou a projetar, na semana passada, que a taxa de juros devera atingir esse patamar de 6,5% ao ano, sinalizado pelo Banco Central, no fim deste ano — acima do estimado anteriormente. Algumas instituições financeiras, porém, avaliam que o Copom terá de subir a taxa Selic acima desse nível para conter as pressões inflacionárias.
Novo aumento em agosto
Para a próxima reunião, marcada para o início do mês de agosto, o Copom indicou que manterá o ritmo e que elevará os juros na “mesma magnitude” do último encontro, ou seja, em 0,75 ponto percentual. Com isso, a Selic avançaria de 4,25% para 5% ao ano.
A instituição acrescentou, porém, que uma “deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”. Deste modo, o Banco Central deixou a porta aberta para uma alta maior da taxa de juros, acima de 5% ao ano, no começo de agosto.
“O Comitê ressalta que essa avaliação [sobre uma alta maior nos juros em agosto] também dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e de como esses fatores afetam as projeções de inflação”, concluiu o Banco Central.
Os ministros discutiram uma proposta do Ministério da Economia para reformar o imposto de renda, assim como o melhor momento para o envio da peça para o parlamento
O governo pretende encaminhar a proposta de reforma tributária ao Congresso nesta quarta-feira, disse ao Valor uma fonte com conhecimento do tema. A reforma foi tratada em uma reunião hoje entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros no Palácio do Planalto.
Participaram do encontro Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral).
Os ministros discutiram uma proposta do Ministério da Economia para reformar o imposto de renda, assim como o melhor momento para o envio da peça para o parlamento.
Segundo apurou o Valor, o Ministério da Economia definiu uma proposta de tributação de dividendos em 20%, com faixa de isenção de R$ 240 mil por ano (R$ 20 mil por mês).
A pedido do Palácio do Planalto a equipe de Guedes estava revisando a proposta de tributação de dividendos de modo a incluir uma faixa de isenção no desenho. O site “Poder 360” noticiou a definição do valor de R$ 20 mil por mês, informação confirmada pela reportagem do Valor.
Essa cobrança visa financiar a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) em cinco pontos percentuais, de 25% para 20%. Também deve ajudar a bancar o reajuste das faixas de tributação do IR Pessoa Física (IRPF), cujo limite de isenção caminhava para ser fixado em R$ 2,4 mil.
O governo federal destacou algumas ações em apoio ao transporte rodoviário de cargas para comemorar os 900 dias da atual gestão.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu leilão da BR-153/414/080/TO/GO (foto); homologou o resultado do leilão para a exploração do trecho objeto da subconcessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que compreende o segmento ferroviário entre os municípios de Ilhéus e Caetité, ambos no estado da Bahia; e publicou o edital para licitação do sistema rodoviário composto pelas BR-163/230/MT/PA.
Em outras frentes, a Agência simplificou o transporte de oxigênio medicinal durante a crise da Covid-19, aprovou reajuste na tabela dos pisos mínimos de frete e adotou novas medidas do programa Gigantes do Asfalto para melhorar a qualidade de vida e a segurança dos motoristas caminhoneiros.
Em relação a junho de 2020, indicador avançou 47,6%
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 12,2% em junho na comparação com maio. Essa foi a primeira alta do ano e veio depois de cinco quedas consecutivas.
As informações foram divulgadas hoje (17), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com junho do ano passado, a confiança do empresário avançou 47,6%.
De maio para junho, o principal aumento foi observado no item condições atuais, que cresceu 19,3%, puxado pela satisfação maior com a situação atual da economia (29,3%). A expectativa em relação ao futuro apresentou alta de 11,6%. Já a intenção de investimentos subiu 8%.
Na comparação com junho de 2020, foram apuradas altas de 71,8% na avaliação sobre as condições atuais (com aumento de 137% na confiança em relação à economia), de 53,9% nas expectativas e de 26,5% nas intenções de investimento.
*Diferentemente do que foi publicado, os dados se referem ao período de junho de 2021 e não a maio de 2021.