Com operação 100% digital, plataforma garante mais eficiência e agilidade no atendimento ao cliente
A RTE Rodonaves, primeira empresa do Grupo Rodonaves e referência nacional em transporte de carga no país, tem investido constantemente em soluções digitais que contribuem para o aprimoramento da experiência do cliente. Recentemente a empresa facilitou o processo de cotação e agendamento de coleta para novos clientes por meio da internet, possibilitando aos usuários ainda mais praticidade, agilidade e eficiência no atendimento.
Segundo o Fundador e Presidente do Grupo Rodonaves, João Naves, o atendimento digital traz benefícios tanto para a empresa, que aprimora os seus processos e mantém a excelência no atendimento, quanto para o cliente, que tem uma melhor experiência. “A digitalização é um processo que precisa ser aprimorado constantemente e nos permite otimizar os recursos internos e reduzir custos proporcionando ao cliente ainda mais agilidade. A jornada desse cliente começa com a inserção dos dados no site, em segundos ele recebe a cotação e, estando de acordo com o valor, já faz o agendamento da coleta. Tudo no mesmo ambiente digital”, explica João Naves.
O diferencial da nossa ferramenta está no fato de que todo o processo de cotação e agendamento de coleta no site da RTE Rodonaves acontece de forma 100% digital. “Normalmente, no mercado, essa prática começa no digital e termina com o contato humano. Outro diferencial é a praticidade e uma experiência mais simples e amigável para o cliente conseguir realizar suas cotações e o agendamento de coleta de maneira online no dispositivo que preferir”, conta o Presidente do Grupo Rodonaves.
Uma implementação desse porte envolve várias áreas da empresa e leva em média três meses até que todos os envolvidos adequem seus processos de trabalho. No entanto, João Naves afirma já ter resultados positivos que demonstram o sucesso do autoatendimento. “Desde fevereiro, já foi possível realizar mais de dois mil agendamentos desde a disponibilização da ferramenta. O maior retorno, sem dúvida alguma, tem sido a adequação dos processos que resultam na finalização e fechamento dos pedidos dos clientes de forma ainda mais ágil”, diz.
“Os algoritmos nos permite entender melhor a necessidade do cliente e nos comunicar de forma eficiente. Oferecemos nossos serviços no momento exato da necessidade do cliente, primeiro com a cotação online e depois para agendar a coleta de forma digital. Nossa expectativa é que em breve milhares de agendamento de coletas sejam realizados todo mês”, conclui João.
Estudo do Ministério das Relações Exteriores aponta que a implantação do corredor diminuiria ainda em 23% o tempo de viagem entre o Brasil e o país asiático
Durante a abertura do Fórum Internacional de Logística Multimodal Sustentável (FILMS), em Foz do Iguaçu, na última quarta-feira (11), João Carlos Parkinson de Castro, ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, defendeu a implantação do corredor ligando os oceanos Atlântico e Pacífico para reduzir distâncias e o custo do transporte para o acesso a mercados.
Estudos da pasta apontam que a rota poderia reduzir 30% os custos de transporte de cargas entre Brasil e China, além de reduzir em 23% o tempo de viagem. Para o diplomata, um corredor Bioceânico Multimodal de Capricórnio, ligando portos do Chile ao de Paranaguá, conectando Argentina e Paraguai, garantiria melhor acesso aos mercados asiáticos, favorecendo o desenvolvimento da indústria de transformação no Paraguai e a exportação de produtos com mais valor agregado.
“Produtos brasileiros, paraguaios, argentinos e chilenos serão exportados para Ásia, Costa Oeste das Américas, Peru, Colômbia e Equador com maior eficiência e menor custo e tempo”, disse ele, destacando que a iniciativa poderia fomentar um polo industrial e agrícola no entorno de Foz do Iguaçu.
Castro lembrou a escalada do custo do frete marítimo na atual conjuntura internacional, além da dificuldade de encontrar contêineres. Para ele, corredores logísticos como o proposto responderiam a essas questões.
Coordenador do evento logístico, Danilo Vendruscolo afirmou que os países têm boas condições para levar seus produtos aos grandes mercados mundiais e a criação do Corredor Bioceânico Multimodal de Capricórnio, poderia reduzir em “30% os custos para o transporte de cargas e atrair investimentos”. Entretanto, Vendruscolo salientou que é preciso evoluir em novas soluções logísticas.
Ao que indica, os países têm interesse no projeto. Segundo o embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Ángel Delgadillo, o governo de seu país está à disposição para contribuir com soluções logísticas na região, já que o país vizinho não tem saída para o mar e a rota ajudaria a escoar seus produtos.
“Nós, dos governos, temos o papel de ser a voz para levar as demandas à prática, trabalhando sempre juntos, setor público e privado”, declarou.
O cônsul da Argentina em Foz do Iguaçu, Alejandro Massucco, mencionou que o corredor bioceânico será um indutor para o comércio e os transportes. “O futuro está na integração de nossos povos. Nessa época difícil, com o mundo precisando de alimentos, Brasil, Paraguai e Argentina são produtores por excelência. Com uma integração inteligente, não vamos parar”.
O setor de logistica será completamente mudada com a entrada dos caminhões autonomos no mercado. Essa tendência veio para ficar?
Com a digitalização de processos e outras grandes mudanças da tecnologia, o setor de logística está passando por transformações profundas em todo o mundo. Por exemplo, em um curto prazo, os caminhões autônomos devem ganhar mais espaço nas rodovias, assumindo o lugar de caminhoneiros.
Um estudo recente da Universidade de Michigan demonstrou que os caminhões autônomos podem abocanhar cerca de 90% do mercado de transportes de longa distância. Acreditando ser um desafio menos complicado, os engenheiros de direção destacam que os caminhões autônomos devem ser focados para viagens de longas distâncias.
Viagens curtas de caminhões autônomos são muito mais complexas
Como nas viagens de longas distâncias não existem muitas curvas ou complexidades extras, os especialistas destacam que é muito mais fácil projetar um caminhão autônomo para esse fim. Por outro lado, as viagens curtas nas cidades a história é outra, já que existem milhares de curvas, pedestres e carros estacionados para o sistema autônomo dar conta.
Confira no link o vídeo sobre inovações destas tecnologia no Brasil
Sem Motorista! Conheça o caminhão autônomo projetado no Brasil, na USP – Via Olhar Digital
Para acelerar o uso dos caminhões autônomos, uma das soluções seria a montagem de estações entre as etapas. Os motoristas poderiam lidar com a primeira etapa, que é muito mais complexa. Já as viagens longas e demoradas podem ser feitas pela inteligência artificial.
“Quando conversamos com motoristas de caminhão, literalmente todos disseram: ‘Sim, essa parte do trabalho pode ser automatizada’’, disse Aniruddh Mohan, que fez um estudo sobre o tema na Universidade de Michigan, nos EUA.
O estudo destaca que se os caminhões autônomos superarem essas barreiras iniciais poderão substituir até 90% da condução humana no mercado de transportes de longas distâncias.
Os sistemas dos caminhões autônomos ainda precisam evoluir bastante. Um dos pontos em destaque é a capacidade dos caminhões darem conta de muita chuva, tempestades, buracos na estrada e acidentes. Outro ponto é conseguir que as autoridades autorizem caminhões sem motorista nas estradas. Para isso acontecer os mecanismos de segurança devem estar em um nível elevadíssimo.
A Petrobras anunciou hoje (10) um reajuste de 24,9% no diesel. Mais uma mudança para uma situação crítica para o transportador, que ainda está negociando com os seus clientes o repasse dos quase 50% de aumento que aconteceram em 2021.
Acreditava-se que, com a previsão de término da pandemia, os preços voltassem a ficar mais estáveis, porém a guerra entre Rússia e Ucrânia vem acarretando elevação do preço do barril de petróleo nunca vista, com graves reflexos no diesel.
Fonte: ANP
O Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado da NTC&Logística (CONET), em sua última reunião de fevereiro deste ano, constatou a necessidade da recomposição do preço do frete em razão dos aumentos dos insumos do transporte. Na ocasião, foram apurados os índices a serem aplicados no serviço de cargas fracionadas (18,58%) e, na carga lotação (27,65%). O aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação.
A NTC&Logística reitera a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos e colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel.
Fonte: DECOPE/NTC&Logística
Esta é a única solução para o problema trazido pelos constantes aumentos no preço do diesel e para os altos índices de reajuste que vem ocorrendo.
Destacamos que o diesel é um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte, chegando a média de 35% para uma transportadora e podendo chegar a 50%.
Brasília, 10 de março de 2022
Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística
Empresas que se preocupam de maneira constante com seus colaboradores, fornecedores e clientes atingem maior destaque no mercado
Um estudo divulgado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) intitulado “Empresas Humanizadas no Brasil” apontou que as companhias que se preocupam com as necessidades de seus colaboradores – e de seus stakeholders em geral – alcançam mais lucro e produtividade nas suas atividades diárias. Para comprovar esse fato, foram avaliadas 1.115 empresas que, juntas, representam 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Ao longo da análise, de 4 a 16 anos, os pesquisadores comprovaram que as instituições humanizadas conseguiram aumentar em 240% a satisfação de seus clientes e elevar para 225% o crescimento do bem-estar de seus colaboradores. Com isso, tornou-se um grande diferencial adotar o conceito de gestão humanizada dentro das organizações, de modo que a atenção seja voltada para o crescimento do profissional e para a eficiência nos serviços.
Isso também se desenvolveu dentro do setor de transporte de cargas, e as transportadoras já começaram a implementar cada vez mais essa administração. Para Antônio Lodi, CEO da Transportadora Andrade, “a essência dessa gestão está relacionada às necessidades de todos aqueles que a suportam, e isso vai das preferências de acionistas até os demais colaboradores, de modo que todos se tornam igualmente importantes e possuem os mesmos interesses no negócio. Isso faz com que a empresa tenha valores que colaboram com o bem-estar das pessoas e, consequentemente, impactam por trazer prosperidade, crescimento e responsabilidade social para todos os envolvidos”.
Ainda mais depois da crise gerada pela covid-19, a gestão humanizada se tornou uma estratégia, uma vez que o modo de enxergar o trabalho, assim como as pessoas, foi fortemente modificado. Os valores se inverteram e o mercado precisou, rapidamente, implementar métodos que atendessem à nova realidade que estava sendo imposta para o mundo. Assim, esse gerenciamento contribui de maneira positiva para toda essa mudança, já que consegue conciliar as transformações trazidas por esse cenário e as alterações psicológicas às quais os indivíduos foram submetidos.
A tecnologia também se mostra presente nesse cenário, dado que oportuniza e otimiza as atividades dentro da organização. Além disso, traz redução de cargas físicas na força de trabalho e viabiliza a necessidade de se exercitar a mente, apresentando soluções mais práticas e eficazes. A tendência é que esse cenário mais potencializado digitalmente se mantenha de uma forma intensificada a cada ano e, com isso, o cuidado com a mente para se adaptar a essas inovações se torne fundamental dentro das empresas combinado ao processo de desenvolvimento de cada colaborador.
“Em relação ao futuro, vejo que o aperfeiçoamento dessa gestão deverá ser constante e intenso para promover ferramentas que proporcionem uma maior valorização dos colaboradores, com aumento de motivação, vontade de criar novas soluções e, principalmente, crescimento da produtividade. Para tal, as principais ações para estimular esse ambiente são investimentos em um local de trabalho híbrido, maiores benefícios para colaboradores, programas que consigam envolver a família, técnicas mais eficientes e soluções tecnológicas”, conclui Antônio.
Atualmente, falar sobre o mercado mundial e não citar a pandemia da Covid-19 não é mais uma realidade. De longe, esse fator foi o grande responsável por modificar a realidade na qual os negócios estão inseridos e por fazer com que todos os profissionais se adaptem a uma nova maneira de desenvolver suas atividades, de revolucionar seus serviços e de inovar seus produtos para se manterem firmes no campo de atuação.
Esse “novo normal” interferiu nos mais diversos segmentos, porém é inegável o quanto transformou o setor de transporte de cargas e logística, sendo um dos mais afetados pelas crises e um dos mais importantes para a progressão do desenvolvimento econômico e social do país. No primeiro ano de pandemia no Brasil, em 2020, houve uma queda de 8% nos fretes nos primeiros seis meses. Contudo, o número de cargas transportadas só nas rodovias aumentou 62% em comparação ao ano anterior.
Entretanto, além do novo coronavírus, outras duas crises chegaram nesse tempo para mostrar como o setor pode ser instável e como as empresas precisam se adaptar rapidamente às mudanças. A escassez de contêineres, elevando o frete marítimo a valores jamais vistos, e o aumento do diesel que, em 2021, subiu 44,6% nos postos de combustíveis do país, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram outras eventualidades que também impactaram a área.
Diante disso, o Luiz Gustavo Nery, diretor comercial do Grupo Rodonery Transportes e coordenador do Instituto COMJOVEM de Desenvolvimento Mercadológico da NTC&Logística, comenta como lidar com essas dificuldades no âmbito profissional. “Superar as crises também faz parte e, por isso, o primeiro passo é não ignorar o problema. É preciso entender qual o verdadeiro cenário e o quanto ele pode afetar o seu negócio. Ter o controle dos custos para reduzi-los ao máximo possível, analisar os recursos alocados de maneira eficiente, renegociar os preços e os prazos com os fornecedores e expandir o portfólio são algumas atividades que podem organizar a empresa e contribuir positivamente nesses momentos de vulnerabilidade”.
O serviço de transporte é um dos mais relevantes para a economia e, com a retomada da indústria e com o reequilíbrio entre oferta e demanda, tende a evoluir gradativamente mais nos próximos anos. Ainda de acordo com Luiz, voltar ao valor adequado do frete marítimo, reabastecer os contêineres nas principais áreas afetadas, aumentar o volume de cargas escoadas e avançar na indústria nacional são apenas alguns dos fatores que ajudarão neste processo.
“As crises sempre poderão estar à espreita do negócio, principalmente para aqueles que não estiverem atentos às constantes transformações, mas ter a sabedoria para administrá-las é o fator crucial para a reinvenção. Acredito que estamos no início de um futuro promissor e inovador do transporte de cargas, principalmente mais tecnológico, e devemos estar prontos para fazer jus a essa posição com, cada vez mais, criatividade, inovação e adaptabilidade”, finaliza o diretor comercial.