E mais uma vez, a Comjovem-ES entrou em ação! Nesta quinta-feira, 6 de novembro, o vice-coordenador da comissão capixaba, Filipe Cortês, da PHT Transportes, e Leonardo Souza dos Santos, da Expresso Sul Capixaba, fizeram chegar ao projeto Mão Estendida doações de materiais recicláveis para serem utilizados na montagem de cestas de legumes, verduras e frutas que serão doadas a pessoas de vulnerabilidade social. A ação integrou o calendário anual de entregas da Comjovem-ES e estava inserida na meta de ESG.
Mão Estendida é uma expressão que se refere a diversas iniciativas sociais voluntárias que ajudam famílias carentes. As ações incluem arrecadação e doação de alimentos, roupas, móveis e outros itens, além de serviços de apoio, como atendimento psicológico, jurídico e saúde.
O projeto é desenvolvido em vários estados do Brasil, além do distrito federal. No Espírito Santo, ele acontece na Serra. Dentre outras ações, o Mão Estendida capixaba distribui semanalmente cestas verdes, com frutas, verduras e legumes, além de ajuda psicológica, atendimentos nutricionais, doação de roupas e oficinas de artes e formação profissional, aulas de informática e suporte jurídico.
“A doação, mesmo que pequena nesse primeiro momento, se somará a outros recursos para proporcionar alimentos saudáveis a cerca de 180 famílias”, destacou o coordenador, Alexandre Denzin, completando em seguida. “Com a ação, encerramos o ciclo anual da Comjovem-ES, mais uma vez com o comprometimento e engajamento de todos, cumprimos todas as metas, com o propósito de integrar, capacitar e trocar experiências entre os empresários e despertar lideranças no TRC”.
A COMJOVEM realizou o Almoço & Ideias sobre Design Thinking com Marcos Breder, professor da FDC e UEMG, e autor do livro Geração IA, na última quinta-feira (23), em Belo Horizonte.
Breder mostrou como a metodologia pode ser uma poderosa aliada para quem busca transformar desafios complexos e encontrar soluções inovadoras no dia a dia corporativo, conectando pessoas e ideias.
O Núcleo COMJOVEM Joinville promoveu um dia especial e repleto de significado, no dia 18 de outubro, realizando uma ação social que levou alegria, descontração e momentos especiais para as crianças da Casa Lar 12 de Outubro. A iniciativa, relativa ao Dia das Crianças, reforçou o compromisso do núcleo com a solidariedade e o impacto social na comunidade.
A tarde de integrantes do Núcleo foi dedicada a 15 crianças da instituição, acompanhados de 3 tutores. A programação começou com uma sessão de cinema no Shopping Mueller, onde todos assistiram ao filme “A Casa Mágica da Gabby”. A leveza do cinema foi seguida de um passeio descontraído pelo shopping, culminando em um lanche animado no McDonald’s.
Mais do que um simples passeio, foi uma experiência de conexão. Para o coordenador do Núcleo, Eduardo da Silva Emílio, a ação reforça o propósito da COMJOVEM de demonstrar empatia e responsabilidade social. “Estar próximo dessas crianças, ouvir suas risadas e ver seus olhos brilharem nos mostrou, na prática, que pequenas atitudes podem transformar dias — e, quem sabe, até vidas. Foi um lembrete poderoso do nosso papel como agentes de mudança”, refletiu ele e demais participantes.
O Núcleo COMJOVEM Joinville expressa sua imensa gratidão à Casa Lar 12 de Outubro pela confiança e acolhida, e a todos os integrantes voluntários que dedicaram seu tempo e carinho para tornar esse dia inesquecível.
Sobre a Casa Lar 12 de Outubro: A Casa Lar 12 de Outubro é uma instituição que acolhe menores afastados de suas famílias por determinação judicial, oferecendo um ambiente seguro, estruturado e repleto de cuidado e afeto. Funciona como moradia provisória até que a criança ou adolescente possa retornar à sua família de origem, seja encaminhado para uma família substituta ou atinja a autonomia para se manter por conta própria. A instituição conta com recursos da Prefeitura de Joinville, mas depende de doações da comunidade para proporcionar itens não essenciais e experiências que tragam alegria e dignidade às vidas que acolhe.
Sobre a COMJOVEM Joinville: A Comissão de Jovens Empresários de Joinville reúne profissionais e empresários do setor do Transporte de Cargas e Logístico. Seu objetivo é fomentar o networking, a capacitação e o desenvolvimento de novas lideranças, sempre com um forte compromisso com a ética e a responsabilidade social.
Segundo dados do levantamento feito pela CNT, a participação feminina no setor em todo o Brasil foi de 18,89% em 2024
O setor de transportes registrou 297.872 vínculos empregatícios ativos em Minas Gerais no ano passado. Dentre eles, 82,6% eram de homens e 17,4%, de mulheres no Estado. Conforme os dados do levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a participação feminina em Minas está abaixo da média nacional (18,89%).
A pesquisa, feita com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, demonstra que o Estado encerrou 2024 com 51.880 mulheres e 297.872 homens atuando no setor de transportes. Já no Brasil, dos 2.821.899 vínculos empregatícios, 2.288.893 eram de homens e 533.006, de mulheres.
A coordenadora do Núcleo de Belo Horizonte e Região da Comissão de Jovens Empresários e Executivos do Transporte Rodoviário de Cargas (Comjovem), Ana Paula de Souza, relata que a participação das mulheres vem evoluindo nos últimos anos. Ela lembra que o cenário, há 20 anos, era diferente do atual, com o transporte sendo considerado como uma atividade exclusivamente masculina.
Além disso, as condições eram menos propícias para a atuação feminina no setor, exigindo muita força física para realizar algumas ações do dia a dia na estrada. Para a dirigente, existiam muitas barreiras técnicas, enquanto, hoje em dia, a dificuldade está relacionada a questões culturais. “Hoje, nós temos direção hidráulica e câmbio automático nos veículos, entre outras tecnologias, e muita infraestrutura de apoio”, diz.
Ela destaca que a diferença de Minas Gerais para as demais regiões não é muito grande. O Estado pode até não ser o grande destaque positivo quanto à equidade de gênero no setor, mas também não está entre os casos mais preocupantes do país. “Existem políticas que estão sendo trabalhadas para mudar essa realidade, e eu acredito que Minas Gerais, em breve, estará dentro da média nacional”, pontua.
O estudo da CNT ainda mostra que 17,47% das mulheres possuem de seis a 11,9 meses de trabalho; logo em seguida aparece o grupo de 12 a 23,9 meses, com 17,13% do total em Minas. No caso dos homens, a maioria (16,17%) já possui 120 meses ou mais, seguido daqueles com 12 a 23,9 meses de emprego (15,51%).
Além disso, das 51.880 mulheres que atuam no setor no Estado, 28,81% possuem entre 30 e 39 anos de idade; outras 22,68% estão na faixa etária entre 40 e 49 anos. Por outro lado, a maioria (27,43%) dos homens no setor tem de 50 a 64 anos, seguido do grupo com 30 a 39 anos, com 24,53% do total.
Ações para ampliar a participação das mulheres no setor de transportes
Ana Paula de Souza avalia que muitos estigmas estão sendo superados, principalmente com a adoção de políticas ESG nas empresas do setor de transportes. Ela afirma que esses esforços estão resultando na atração de mais mulheres para essa atividade ainda dominada pelos homens. Em alguns casos, as empresas têm ampliado de cinco para 80 mulheres em seu quadro de funcionários, em um período de três anos.
“Nós temos visto várias empresas adotando essas políticas ESG e essas mudanças na cultura. Isso tem se transformado em vagas ocupadas por mulheres”, afirma.
O levantamento realizado pela CNT demonstra que o grupo com Ensino Médio completo é superior aos demais, tanto entre as mulheres quanto entre os homens. Dentre as mulheres mineiras que trabalham no setor de transportes, 60,55% possuem esse grau de escolaridade, contra 60,09% entre os homens. No Brasil, o cenário é de 63,85% dos homens com Ensino Médio completo, contra 60,98% das mulheres.
Além de coordenar o Núcleo da Comjovem em Belo Horizonte e Região, Ana Paula de Souza também é gestora de operações da AD Souza Transportes e Logística. Segundo a dirigente, a maioria das mulheres atua na área administrativa das empresas de transporte, com menos participação na área operacional e nos cargos de liderança. “As mulheres ocupam apenas 3% ou 4% dos cargos de liderança. Essa participação é muito menor que os 17,4% observados em termos gerais”, acrescenta.
Ela ressalta que o tema da equidade no setor tem como objetivo proporcionar oportunidades iguais para homens e mulheres, respeitando as diferenças e reconhecendo as dificuldades que ainda existem. Para a especialista, temas como o fim do tabu envolvendo a licença-maternidade e a melhoria na infraestrutura são fundamentais para garantir condições iguais para ambos.
“Nós ainda temos muitas dificuldades em relação à infraestrutura no Brasil, com relação ao ponto de parada de motoristas, por exemplo. Muitas mulheres chegam em determinados embarcadores que não possuem banheiro feminino ou cujo banheiro está inadequado para uso”, relata.
Ana Paula de Souza ressalta que a participação das mulheres vem crescendo, mas ainda necessita de muitas adaptações e de políticas ESG para mudar o ambiente e torná-lo propício para que as mulheres possam assumir ainda mais cargos de lideranças ou na área operacional das empresas.
A expectativa, segundo a dirigente, é que os próximos anos sejam de mudanças, com mais participação de mulheres também nas comissões e demais entidades do setor de transportes. “Nós precisamos de mais representatividade das mulheres”, completa.
O setor de transporte de cargas está em constante evolução, impulsionado por inovações tecnológicas, mudanças nas demandas do mercado e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Analisar as tendências atuais e futuras é essencial para entender como as empresas podem se adaptar e se preparar para enfrentar os desafios e aproveitar ao máximo as oportunidades.
Tendências Atuais
Digitalização e Automação: A digitalização está transformando o setor de transporte de cargas, com o uso de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS), rastreamento em tempo real, roteirizadores inteligentes e plataformas digitais para gerenciamento de frotas. A automação de processos, como a utilização esteiras com leitura de RFID (Radio Frequency Identification), QR Codes (Código QR), Cube Tapes e códigos de barras, já uma realidade e vem conquistando cada vez mais seu espaço. Embora veículos autônomos e drones ainda sejam uma novidade no Brasil, essa tecnologia já está em expansão em outros países, prometendo maior eficiência e redução de custos operacionais.
Sustentabilidade: A preocupação com a sustentabilidade cresce a cada ano, levando empresas a adotar práticas que reduzem a pegada de carbono, como o uso de combustíveis alternativos (biocombustíveis e eletricidade) e a otimização de rotas. No entanto, a sustentabilidade vai além das práticas ambientais. Para ser realmente eficaz, ela precisa garantir também a viabilidade econômica da empresa, equilibrando inovação e rentabilidade. Adotar soluções sustentáveis sem planejamento financeiro pode comprometer a longevidade do negócio.
E-commerce e Logística Last Mile: Com o crescimento do comércio eletrônico, a demanda por soluções de logística last mile (última milha) está em alta. Empresas estão investindo em tecnologias que garantam entregas rápidas e eficientes, com rastreabilidade em tempo real das cargas, atendendo às expectativas dos consumidores por conveniência e agilidade.
Tendências Futuras
Internet das Coisas (IoT) e Big Data: O uso de IoT e Big Data está revolucionando o setor, permitindo monitoramento e análise de dados em tempo real. Sensores e dispositivos conectados fornecem informações valiosas sobre a localização, condição e desempenho das cargas, temperatura e umidade, consumo de combustível, desgaste de pneus, condições dos motoristas, ajudando as empresas a tomar decisões baseadas em dados confiáveis em curto espaço de tempo.
Integração de Blockchain A tecnologia blockchain está ganhando espaço na logística, proporcionando transparência e segurança nas transações. A rastreabilidade e a imutabilidade dos registros blockchain oferecem uma solução confiável para a gestão de cadeias de suprimentos complexas e na logística como um todo.
Inteligência Artificial e Machine Learning A aplicação de inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) no transporte de cargas está abrindo novas possibilidades para otimização de rotas, previsão de demanda e manutenção preditiva. Essas tecnologias permitem que as empresas melhorem a eficiência operacional e reduzam custos.
Logística Colaborativa A colaboração entre empresas do setor está se tornando uma prática comum. Parcerias estratégicas permitem o compartilhamento de recursos e infraestruturas, resultando em economias de escala e maior eficiência. No entanto, para que funcione de maneira sustentável, é essencial formalizar os acordos por meio de propostas, contratos e registros claros, garantindo transparência, benefícios mútuos e sustentáveis.
Conclusão
O setor de transporte de cargas está em plena transformação, impulsionado por inovações tecnológicas e novas expectativas de mercado. Empresas que se adaptam a essas mudanças ganham eficiência, reduzem custos, fortalecem sua reputação, agregam valor à sua marca e se destacam no cenário competitivo.
A capacidade de inovar, adaptar, colaborar e investir em soluções sustentáveis será determinante para enfrentar os desafios do futuro e aproveitar ao máximo as oportunidades que virão.
Já passamos por muitas mudanças, nos adaptamos e tiramos o melhor proveito, mas ainda temos uma longa e rica estrada a percorrer. A jornada está só começando.
Andre Parreiras Coelho, membro da Comjovem BH e Região
Segurança cibernética é o ato de proteção de redes, sistemas, computadores e dados de possibilidades de ataques e de coleta de informações sigilosas e importantes para as empresas. Preservar a segurança da informação nunca foi tão importante como nos tempos atuais. A crescente dependência por sistemas e tecnologias, busca por gestão de frota, rastreamento e telemetria tanto para execução de tarefas administrativas como também de veículos, seja para controle ou segurança fez com que o setor de transporte voltasse o olhar para a necessidade de proteção das informações.
É chamado de ataque cibernético qualquer evento intencional de violação de informações seja para uso próprio ou de outros. Algumas vezes isso está relacionado à troca de informações por dinheiro, quando hackers sequestram as informações das empresas e em contraprestação para devolução pedem dinheiro ou criptomoeda.
Na busca incessante de tecnologia, as empresas de transporte também precisam olhar para o controle e acesso das informações. Hoje veículos vem com tecnologia, a chamada tecnologia embarcada, a qual extrai dados de localização, direção, cuidados e desempenho do veículo. Essas tecnologias são capazes de fazer o veículo parar, bloquear ou permanecer rodando. Ao mesmo tempo que são usadas para fins de seguros buscam agilidade de informações e análises mais precisas, que quando são perdidas por qualquer motivo geram sérios problemas no dia a dia das transportadoras.
Com esse risco batendo à porta do transportador, cada vez mais é preciso analisar se a escolha será evitar ou reduzir o custo de violações e perda das informações. Existem diferentes tipos de segurança cibernética que podem ser checados para a busca da diminuição do risco, dentre elas estão criar programas de desenvolvimento da segurança e instruir todos os colaboradores de como se portar frente as tecnologias. Cita-se como diferentes tipos de segurança a de infraestrutura essencial, a segurança de rede, backup de dados e sistemas em nuvem, segurança de IoT, armazenamento de dados, aplicativos, criar planejamento para recuperação de dados em caso de ataques e muito treinamento com os usuários.
Os sistemas de gestão de frota são o coração das operações de transporte rodoviário de cargas, responsáveis pelo monitoramento e coordenação das atividades. A proteção destes sistemas é crucial para evitar invasões que possam levar a interrupções nas operações ou a roubos de mercadorias. Recomenda-se a utilização de mecanismos de autenticação multifatorial e criptografia de dados, além de atualizações regulares do software para corrigir vulnerabilidades conhecidas. A segurança dos sistemas de gestão de frota é, portanto, um pilar fundamental na prevenção de ataques cibernéticos. Os dispositivos de rastreamento por GPS e os dispositivos IoT embarcados nos veículos são pontos de entrada críticos para potenciais ataques cibernéticos. Estes dispositivos, que frequentemente se comunicam com
servidores remotos, devem ser protegidos com criptografia de ponta a ponta e contar com atualizações de firmware que assegurem a integridade do sistema. A manipulação de dados de rastreamento pode levar a desvios não autorizados de rotas ou a paralisia dos veículos, o que torna a proteção desses dispositivos uma prioridade.
A implementação de sistemas de monitoramento contínuo das redes e dos sistemas associados ao transporte rodoviário é uma estratégia eficaz para a detecção precoce de atividades suspeitas. Ferramentas como Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS) e análise de tráfego de rede permitem identificar e responder rapidamente a tentativas de ataque, minimizando possíveis danos. Além disso, ter um plano de resposta a incidentes bem definido ajuda a mitigar o impacto de eventuais ataques, garantindo a continuidade das operações.
A proteção dos dados, especialmente aqueles relacionados a clientes e detalhes de remessas, é fundamental para preservar a confiança e a reputação das empresas de transporte. A adoção de políticas rigorosas de gestão de acesso e a utilização de criptografia garantem que apenas o pessoal autorizado tenha acesso às informações críticas, protegendo-as contra acessos não autorizados ou vazamentos de dados. Assegurar a privacidade e a integridade dos dados é, portanto, um elemento central na estratégia de segurança cibernética.
A segurança cibernética no transporte rodoviário de cargas não é mais uma opção, mas uma necessidade. As ameaças cibernéticas podem comprometer não só a eficiência operacional, mas também a segurança das mercadorias e a integridade das informações sensíveis. A implementação de proteções contra-ataques cibernéticos é necessária assim como a utilização de mecanismos de tecnologias, ambas precisam evoluir e trabalhar de forma simultânea.