ESG – Environmental, Social and Governance

O presente artigo tem por finalidade tratar a respeito de ESG, posto isto o ESG se traduz como Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança)G, entretanto no Brasil também se é utilizado a sigla ASG, possuindo o mesmo significado.

Deste modo, passando a conceituar a sigla supracitada, podemos citar que Environmental ou Ambiental se refere as práticas da empresa ou entidade inerentes ao meio ambiente de um modo geral englobando Assuntos como o aquecimento global; emissão de gases poluentes, como o carbono e metano; poluição do ar e da água; desmatamento; gestão de resíduos; eficiência energética; biodiversidade; entre outros.

Diferentemente de Social, este está diretamente relacionado a responsabilidade social, como o próprio nome já sugere, deste modo se visualiza o impacto que as empresas trazem para sociedade, assim neste quesito se pode identificar assuntos que se deferentes a dignidade da pessoa humana, além da proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes; investimento social; e relacionamento com a comunidade local. E por última a Governance ou Governança está ligado às políticas, processos, estratégias e orientações de administração das empresas e entidades.

Não delimitando a tradução da sigla, insta salientar que o termo vem a ser muito mais. Do que todo o elencando até o momento, vez que a sigla em questão tem se tornado sinônimo de responsabilidade socioambiental, reputação e credibilidade para as empresas.

Deste modo a sigla as empresas que adotam o ESG trazem um bem-estar não só para os colaboradores ali inseridos, mas para toda a sociedade, sendo de suma importância a conscientização e a maior vinculação de informação, a fim de que o tema seja mais adotado e discutido e posteriormente mais adotado em outras empresas.

Posto a conceituação inframencionada acerca do tema em questão, cabe citar como surgiu a questão em tela, assim fora no de 2004 que a sigla passou a ser adotada em um relatório feito pelo Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que possui como finalidade buscar que empresas, bem como outros tipos de organizações insiram nestas princípios inerentes aos direitos humanos englobando neste áreas ligadas ao meio ambiente, buscando-se assim um bem estar coletivo.

Por: COMJOVEM Santos

O Nosso Propósito Comum

Falar em metodologias ágeis pode parecer algo comum na sociedade e no meio empresarial, mas ainda temos muitas dúvidas de como funcionam, se aplicam e geram benefícios. O nome já carrega seu significado, métodos, maneiras, meios para agilizarmos algo, e quando misturamos essas duas palavrinhas fico sempre com a sensação de estarmos falando de sistemas, e não introduza aqui ainda a tecnologia no significado da palavra sistema. Vamos na compreensão de que sistemas são um conjunto funcional, com propósito, elementos, relações, integrações e fluxos. Dando uma pitada de agilidade iremos reconhecer facilmente o papel das ferramentas, ou melhor dizendo, dos métodos ágeis para as nossas organizações.

O segmento do transporte rodoviário de cargas por essência já possui em seu sistema o objetivo de ser ágil, de atender com presteza e no tempo adequado as demandas dos clientes. Relacionando isso com os métodos ágeis é justamente para este papel que eles emergiram, trazer efetividade (eficiência + eficácia), no tempo certo, de maneira assertiva, evitando desperdícios e tendo grande capacidade de se mover, agilidade. Pensadas inicialmente para serem aplicados em gestão de projetos, principalmente de cunho tecnológico, as metodologias ágeis hoje são facilmente aplicadas em qualquer estância da vida humana. Sua amplificação carrega a simples teoria de possibilitar a otimização do caminho a um propósito comum. O “macete” está em fazer pequenas avanços e entregas, ou seja, um passo de cada vez, focando sempre na melhoria de cada passo que for dado permitindo assim que qualquer situação problemática possa ser contornada com menor dispêndio de energia e tempo.

As metodologias ágeis são a base para as equipes de alta performance. Elas possibilitam a criação de redes ao invés de grupos, geram mais interação, distribuição e conectividade. É o sair da criação de estruturas físicas para estruturar sistemas (aqueles da introdução do texto). É uma autoliderança do seu processo, com foco em um propósito comum, transformando assim grupos em efetivas equipes, aquelas que seguem o mesmo caminho, os passos de cada vez. Pequenos líderes gerando maior agilidade nas decisões, nas entregas e no alcance final. O presente e o futuro estão alinhados quando usamos os métodos ágeis e na prática essa é a tendência que continuará norteando nossos caminhos. É impossível falamos em ESG (leia o outro artigo deste que vos escreve), governança corporativa, compliance e gestão de riscos sem perceber a tamanha necessidade em ser cada vez mais ágil.

As empresas do nosso setor evoluíram, tenho certeza de que muitas delas já são detentoras dessas práticas e já absorveram nas suas culturas as metodologias. Esse diferencial competitivo poderia também ser uma marca do nosso setor, tornando as empresas cada vez melhores, elevando o nível do serviço e todos trabalhando com resultados positivos oriundos do claro sistema que fazemos parte. A ideia poderia ser ampliada e trabalharmos em conjunto com as metodologias nas nossas demandas gerais, através das associações, sindicatos, federações, possibilitar um entendimento de todos, com pequenas entregas daquilo que é essencial em busca de um único propósito (a nossa sustentabilidade), sendo capazes de mudarmos, melhorarmos, agirmos de forma ágil. Seriamos uma equipe de alta performance setorial. Já pensou nisso? Estamos sendo ágeis nas transformações do nosso segmento? Sabe aquela demanda que nunca anda no nosso setor? Podemos aplicar métodos ágeis para construí-las, são o nosso projeto comum, podem ser a tão almejada união que queremos e lutamos. É uma estruturação real e tangível.

Para isso acontecer é imprescindível que nossos líderes, e relembre aqui que todos somos pequenos líderes dos nossos processos, abram a mente para as discussões de forma ágil. Ou melhor, com metodologias ágeis. O foco não é o ego, o foco é o propósito final e comum. E se não sabemos qual é, precisamos reestruturar nossos ideais para assim fazermos uso de ferramentas tão relevantes e importantes para nossa sobrevivência, seja ela empresarial ou setorial. Seja resiliente, seja líder, seja ágil. O nosso proposito comum espera por isso!

Por: Luis Felipe Machado – COMJOVEM São Paulo

Metodologias Ágeis na Tesouraria

Metodologias Ágeis na Tesouraria

Resumo

Pagar um frete através de “carta-frete” é coisa do passado. A verdade é que todo o mundo modernizou e não pode ser diferente no mercado de transporte rodoviário de cargas.

Palavras-chave: integração, automação, API, remessa, retorno, tesouraria

Introdução

Toda empresa se constitui para fazer o dinheiro do capital social se movimentar, se possível, na tendência de se gerar lucro, é claro. Outro ponto interessante é quanto tempo esse dinheiro precisará se movimentar para gerar os primeiros lucros. Os investidores preferem que seja no menor prazo possível.

O setor de transporte tem suas particularidades e por isso é importante o movimento desse dinheiro de forma ágil, eficiente e com resultado superavitário.

O Método

Já houve momentos que os transportes eram quitados somente utilizando dinheiro em espécie. Mas outras práticas surgiram, como a “carta-frete” que possibilitava o transportador a trocar aquele “simples” papel assinado em combustível. Recentemente, as transações eletrônicas têm sido utilizadas até mesmo por uma exigência legal.

Hoje, já é possível desenvolver processos completos de tesouraria dentro dos próprios sistemas de gestão chamados de TMS1, com controles precisos e confiáveis.

É incrível pensar que toda as transações financeiras eletrônicas começaram a surgir apenas em 1983, quando o Banco da Escócia se tornou o pioneiro, ou seja, é algo novo e em evolução. É só ver quanto o PIX revolucionou e tem revolucionado especificamente essa questão de pagar e receber um frete, dando ao transportador a possibilidade de execução durante 24h por dia e em 7 dias na semana, ou seja, full time.

O Processo Financeiro

No Transporte, temos um processo simples no desenho, mas que pode ser um grande embaraço caso não esteja bem estruturado ou extremamente trabalhoso se não for todo conectado.

Para aquelas empresas que ainda tem seus processos muito manuais, esse pode ser bem moroso e com margem para falhas nos inputs das informações. Já para as que tem uma integração refinada, cada etapa é muito bem estruturada, ágil e com grande acurácia.

O Pagamento do Frete

As empresas que ainda executam o pagamento do frete de forma muito manual, além das falhas gerenciais, correm grandes riscos de infringir a normativa da ANTT2 descrita na Resolução 3.658, de abril de 2011, cuja multa pode variar entre R$550,00 e R$10.500,00.

Já as que possuem integrações, tem controles gerenciais melhores aliados ao atendimento legal quanto ao pagamento eletrônico do frete ser através das IPEFs3 ou de Bancos.

Essas integrações de pagamento podem ocorrer ao menos de duas formas. Através da troca de arquivos de remessa e de retorno ou de APIs4.

Troca de arquivos de remessa e de retorno: Essa modalidade consiste na geração de um arquivo extraído do sistema gerencial e que possui em seu conteúdo a descrição detalhada de todas as transações financeiras que precisam ser realizadas. Esse arquivo então é enviado (upload) para a instituição responsável por executar a transação financeira, por isso se chama de arquivo remessa. A instituição financeira recebe esse arquivo e realiza o processamento de cada uma das informações contidas nele. Depois de concluído, é gerado um outro arquivo contendo o status de cada uma das transações, ou seja, se elas foram executadas com êxito ou não, por isso se chama de arquivo de retorno. O arquivo de retorno é baixado (download) e processado no sistema gerencial para que cada pagamento solicitado tenha o seu processo concluído.

APIs: Faz com que o sistema gerencial “converse” diretamente com a instituição financeira, ou seja, não há a interface através do upload e download de arquivos gerados por um determinado usuário. Com a utilização de uma API é possível acompanhar a evolução dos pagamentos de forma praticamente instantânea.

Considerações Finais

A techfin5 Accesstage afirma que a integração ou automação financeira é capaz de reduzir entre 30% e 40% os erros no tráfego de documentos, aumentar 61% a rapidez do tempo de resposta da equipe e reduzir ao menos 35% no uso de papel.

É possível afirmar que essa integração elevará a competividade das Transportadoras que a adotarem, transformando-as em potências tecnológicas e financeiras.

Por: Filipe Cortes Teixeira – COMJOVEM Espírito Santo

Gestão de Pneus no Custo da Operação

Gestão de Pneus no Custo da Operação

Resumo O projeto objetiva trazer uma análise de como a gestão de pneus na operação, pode influenciar nos custos.

Palavras-chave: gestão de pneus – custos – operação

Introdução

O segmento do Transporte Rodoviário de Cargas conta com um número variado de insumos que interferem diretamente no preço final de suas operações, avaliar cada item se torna imprescindível. Aplicando uma visão preventiva, é possível minimizar custos, prolongando a vida útil dos pneus. Por exemplo ao fazer a recapagem, que pode ser feita de 2 á 3 vezes no mesmo pneu, custando 21,80% do preço de um novo.

Referencial teórico

Segundo a Abepro (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), os pneus já correspondem a 18,68% dos seus custos, ocupando a segunda colocação entre os itens que necessitam maiores investimentos. […] Se mostrando relevante a sua avaliação ao levar em conta os custos diretos na frota. (DILDA,2017)

Para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os parâmetros mercadológicos que correspondem a 80% do custo com o transporte são o preço do diesel, salário dos motoristas, o preço de pneus e valores de aquisição do veículo-trator.

DILDA, Jonas (2017) “Ter uma gestão de pneus é essencial para as empresas de transporte de carga”.

Metodologia

Esse estudo está dividido em duas frentes: a primeira a inspeção periódica que acontece regularmente para recolher os dados e a segunda é a análise dos dados obtidos na inspeção. A aplicação da inspeção periódica foi através de um aferidor digital e um aferidor de pressão.

O gerenciamento das informações tinha como base a planilha do excel com a marca de fogo (identificação do pneu), a calibragem (pressão do pneu), a altura dos sulcos (função de escoar a água, para evitar aquaplanagem) e a quilometragem percorrida, que após inseridas eram apontados em um painel visual para à tomada de decisão do que seria necessário fazer.

Resultado

O aplicativo com o acompanhamento diário, permitiu que fosse possível realizar viagens apenas com as inspeções periódicas dos pneus, reduzindo custos com paradas em borracharias, realizando as recapagens em períodos maiores, apenas no momento ideal. Assim, resultam em tomadas de decisões de compras ou recapagens mais assertivas, aumentando a vida útil do pneu com segurança e reduzindo de forma considerável os custos. 5

Conclusão

Esse artigo teve como objetivo primário a implantação da inspeção periódica e o segundo objetivo tornar o acesso às informações mais rápido e de fácil compreensão, levando assim a ter escolhas eficientes.

O artigo foi relevante, pois mostrou que é possível reduzir os custos na operação ao se ter uma gestão de informações.

Referências

Para que servem os sulcos dos pneus? Qual o número ideias de canais? UOL – AutoPapo, 2020. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2022.

DILDA, Jonas. A importância da gestão de pneus em empresas de transporte de cargas. Marilsa Dilda. Soluções de negócios, 26 dez. 2017. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

NASCIMENTO, Luciano. A ANTT publica tabela com valores atualizados de fretes rodoviários. Agência Brasil, Brasilia, 2022. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

Transporte rodoviário. Portogente, Rio de Janeiro. 01 jan. 2016. Disponível em: Acesso em: 27 set. 2022.

Por:

José Haroldo Garcia Dos Santos / Julia Sales Brunhara – COMJOVEM Espírito Santo

Metodologias Ágeis aplicadas no TRC

As metodologias ágeis consistem em ciclos de desenvolvimento curtos, transformando grandes projetos em pequenos sprints de produção e controlando melhor o resultado final. Os métodos ágeis, ou “Agile”, surgiram na área de TI no contexto de desenvolvimento de produtos e softwares, substituindo o modelo anterior de modelo “cascata”, também conhecido como modelo pesado.

Os métodos ágeis são uma alternativa à gestão tradicional de projetos, com foco em satisfazer os clientes conforme as necessidades. Nesse modelo, são incentivados o trabalho em equipe, a auto-organização, a comunicação frequente, o foco no cliente e a entrega de valor. A partir da aplicação deste processo, é possível entregar ao cliente a oportunidade de avaliar os resultados do trabalho previamente, aumentando assim a sinergia entre a empresa, o cliente e o projeto.

Em 2001 foi publicado o Manifesto Ágil que trouxe alguns princípios e valores que servem como base para o desenvolvimento ágil de software. Assim, de forma simplificada, estes valores pregam: “Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas; Software funcional acima de documentação compreensiva; Colaboração do cliente acima de negociação do contrato; Responder a mudanças acima de seguir um plano fixo”.

Mais de 20 anos após o surgimento deste conceito nas áreas relacionadas à tecnologia e o Manifesto Ágil ainda é novidade para muitos, não apenas nos conceitos teóricos e seus valores, mas na aplicação prática dentro das organizações. Entretanto, nos últimos anos estes modelos têm ganhado espaço em diversos outros setores, bem como no segmento de transporte rodoviário de cargas.

Os benefícios dos métodos são diversos, como aumento significativo na produtividade, qualidade do produto, maior engajamento dos colaboradores com o projeto, redução de problemas e falhas, e sem contar com aumento na satisfação do cliente.

Dentre os principais métodos ágeis que podem ser implantados nas empresas são: Scrum, Kanban e Lean.

Scrum

O Scrum começa com um Dono de Produto, encarregado de fazer o Backlog: uma lista de tarefas e das exigências do produto final. Em seguida vem o “Sprint”, um período de tempo pré-determinado dentro do qual a equipe completa conjuntos de tarefas do Backlog. Cada Sprint termina com uma revisão, em que a equipe analisa o trabalho e discute formas de melhorar o processo.

Kanban

Modelo adaptado de um sistema de trabalho criado nos anos 60 pela empresa Toyota, que sinalizava as etapas dos processos de fabricação e previa gargalos na produção. A partir de uma representação visual, um quadro branco era dividido em três colunas: “para fazer”, “fazendo” e “feito”. Cada tarefa anotada em um post-it e deve ser movida entre as colunas, conforme o seu andamento.

Lean

O conceito de Lean (enxuto) envolve a identificação e eliminação sistemática de desperdícios, em que apenas os recursos necessários são utilizados para a realização de um processo.

O Transporte Rodoviário de Cargas

O desafio diário no segmento de TRC no Brasil é algo muito debatido. Em uma empresa, problemas e soluções passam por seus corredores e instigam os gestores e equipes a uma solução e entrega eficiente e eficaz aos seus clientes.

Após um período de pandemia, vivido entre 2020 e 2022, as transportadoras representavam um ramo de atividade classificada como essencial, vez que seu trabalho era necessário para abastecer toda cadeia que dependiam dos seus serviços para continuar atendendo, além da própria população.

A tecnologia passou a ser a palavra da vez no TRC. A implementação da cultura digital trouxe o conceito de digitalização de processos, para ampliar a qualidade e entrega ao cliente. Além disso, conceitos entraram no radar de tendências logísticas, como Internet das Coisas, Robotização e Automação, Inteligência Artificial, Big Data Analytics, Veículos Autônomos, Realidade Aumentada, entre outros.

Assim, temos um grande exemplo do conceito de mundo BANI (rittle, Anxious, Nonlinear, and Incomprehensible ou em português FANI, Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível). Esse momento fez acelerar a transformação digital em muitas empresas, além de fazer com que esse acrônimo tenha ainda mais sentido.

Assim, os métodos ágeis servem como uma solução que trará benefícios não apenas para as empresas, como também para seus clientes. Não existe a “melhor metodologia”, mas um modelo mais adequado dentro do contexto do seu negócio ou projeto.

Referências:

BARROS, Leonardo. Conheça 3 metodologias ágeis para aplicar no trabalho remoto. Disponível em: https://tangerino.com.br/blog/metodologias-ageis/. Acesso em: 23 set. 2022.

Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software. Acesso em: 25 set. 2022.

Métodos ágeis: o que são e como impactam o seu negócio? Acesso em: 25 set. 2022.

Mundo BANI: Conheça o conceito e esteja preparo para ele. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2022.

Por: Aline Bublitz Felix – COMJOVEM Joinville

Metodologias Ágeis aplicadas no TRC

Antes de falarmos sobre metodologias ágeis e de definirmos como elas podem ser aplicadas no transporte rodoviário de cargas, precisamos entender o motivo pelo qual foram criadas, quais são seus objetivos e como funcionam.

Metodologias ágeis são formas de desenvolvimento e implementação inteligente de projetos, focando em etapas de produção com entregas rápidas e objetivas, através de comunicação intensa, trabalho em equipe e colaboração entre os envolvidos, deixando pouco espaço e tolerância para erros, focando no cliente e no valor agregado que o projeto deve apresentar. Essas metodologias se baseiam em 4 sentenças (agilidade, entregas dinâmicas, participação do cliente e customização do produto) e 12 princípios (que resumidamente são: frequência, comunicação intensa, adequação a mudanças, união, motivação, funcionalidade, sustentabilidade, revisão, simplicidade, valor gerado, organização na execução, autoavaliação) que fazem parte do manifesto ágil.

Os principais métodos são; Scrun, Lean, Kanban e Smart dentre os quais entendemos que os que mais atendem o cenário do transporte rodoviário de cargas são os métodos Kanban e Smart conforme explicaremos a seguir.

Kanban é uma das metodologias ágeis mais simples de usar e se baseia em comunicação visual para acompanhamento do projeto, bem parecida visualmente com a metodologia de Design Thinking que trabalha muito mais na definição do problema e da solução.

O método Kanban faz a gestão das atividades que precisam ser realizadas, as que estão em andamento e as que já foram realizadas, avaliadas e aprovadas (To Do/Doing/Done). Com ótimos benefícios, esse método proporciona a visão do todo, com simplicidade no fluxo de trabalho, evitando desperdícios, qualidade de comunicação e definição de prioridades. Design Thinking e Kanban podem ser combinadas para maiores ganhos de eficiência. O método Smart segue 5 pilares: especificidade da meta, mensurável para provar sua eficiência, desafiadora, porém alcançável, relevante e com deadline definido para entrega (especifica, mensurável, atingível, relevante e temporal). Esses pilares formam uma boa alternativa para projetos realistas, com números, que trazendo ao cenário do transporte rodoviário de cargas podem ser usados como uma implementação de tecnologia e telemetria para gestão de produção e resultados.

Esperamos que o breve artigo tenha trazido um pouco do conceito de metodologias ágeis para o ambiente do TRC que possui incontáveis oportunidades de crescimento alinhado com inovação e gestão.

Por: COMJOVEM Santos